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Revisão de Morfologia da Língua Portuguesa

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AULA DE REVISÃO PARA AV2
CURSO DE LETRAS – PROF. FÁBIO SIMAS
MORFOLOGIA PORTUGUESA
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AULA 1 – LÍNGUA, LINGUAGEM, SINCRONIA E DICACRONIA
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1) Assinale a alternativa que corresponde ao elemento organizado a partir de um elenco infinito de conteúdos, compostos de unidades de som e significado que se articulam segundo regras e organizações próprias.
(A) linguagem
(B) língua
(C) criatividade
(D) variação
(E) sistema
 
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2) Considere as afirmações abaixo:
a) A linguagem se materializa em palavras e símbolos.
b) A língua é um sistema e possui uma estrutura que a diferencia umas das outras.
c) A faculdade da linguagem é construída entre os homens para viabilizar as relações de comunicação.
d) As palavras faladas são o único componente da linguagem verbal.
 A única sequência correta é:
(A) F – V – V – F
(B) F – F – V – V
(C) V – V – V – V
(D) V – V – V – F
(E) V – V – F – V
 
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3) O signo linguístico é definido como:
(A) elemento constitutivo da linguagem humana
(B) classificação entre palavras verbais e não-verbais
(C) símbolo da existência de uma língua sem som
(D) a materialização única de gestos e caricaturas
(E) ideia e emoção do falante da língua
 
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4) Um exemplo de análise diacrônica da língua está presente em:
(A) Não desespere-se! – o pronome átono deve estar proclítico
(B) O plural de mãe e mães
(C) Ali se encontrava Andréia e sua amiga – o verbo concorda com o núcleo mais próximo do sujeito composto
(D) O adjetivo arenoso é formado a partir do radical latino aren-(a)
(E) Aspiramos a uma vida boa! O verbo destacado significa desejar
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AULA 2 – Morfologia e a dupla articulação da linguagem
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1) Um dos critérios estabelecidos sobre a relação das palavras no cotidiano, no que tange à estruturação do vocábulo e suas combinações chama-se:
(A) semântico
(B) mórfico
(C) evidente
(D) elementar
(E) fonológico
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2) Para a dupla articulação da linguagem, estabelecida por Martinet, a função das unidades de articulação são respectivamente:
 
(A) diferenciar (1ª articulação) e organizar (2ª articulação)
(B) diferenciar (1ª articulação) e distinguir (2ª articulação)
(C) significar (1ª articulação) e organizar (2ª articulação)
(D) significar (1ª articulação) e distinguir (2ª articulação)
(E) distinguir (1ª articulação) e sistematizar (2ª articulação)
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3) Assinale a alternativa que possua análise correta da palavra retirada da manchete:
Dez doleiros giraram U$ 2,4 bi em 42 contas nos EUA.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u63454.shtml em 21/08/2004
 a) Doleiro: criação recente de jornais, que alia a palavra dólar mais o sufixo –eiro, que significa indivíduo que exerce alguma atividade em relação ao objeto que serve de base para a formação da palavra base, no caso dólar.
b) Bi: significa dois
c) EUA: redução que remete aos Estados Unidos da América.
d) Giraram: palavra formada por vocábulos perfeitos.
e) CONTAS: verbo na segunda pessoa do singular.
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AULAS 3 E 4 – MORFEMAS I E II
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A noção de morfema.
Cada uma das partes que compõem uma palavra é chamada de morfema: “[...] as menores unidades formais dotadas de significado.” (Monteiro: 2002,13)
Quais são os morfemas?
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ATENÇÃO! Também nos nomes pode aparecer a vogal temática, como em:
Flor + E + s
A vogal temática E liga o radical flor- à desinência de número –s.
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Como se comportam os morfemas?
Formas livres. São morfemas que podem aparecer sozinhos em um enunciado.
 
Exemplo. _ Quem chegou mais cedo?
 _ Ele. 
 
Formas presas. São morfemas que não aparecem isoladamente como, por exemplo, os sufixos, as desinências etc.
Exemplo. Caseiro.
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Entretanto, Matoso Câmara Jr. (1970), nos apresenta uma outra noção, a de formas dependentes. Segundo o autor, não são formas livres porque não constituem enunciados e não são formas presas porque existem como vocábulos. Segundo Carone (1995:32), são exemplos dessas formas dependentes artigos, preposições, algumas conjunções e pronomes oblíquos átonos.
Exemplo. Café com leite.
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O morfe é a concretização de um morfema, ou seja, uma sequência fonêmica mínima a que se pode atribuir um significado. 
morfema :: fonema
morfe :: fone
MORFES e MORFEMAS
 Monteiro (2002:14)
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Assim, o que seria alomorfia? A palavra alomorfe vem do grego (állos = outro + morphé = forma) e indica a realização de um morfema por dois ou mais morfes diferentes, quer dizer, é a concretização em morfes diferentes de dois segmentos com os mesmos valores significativos. 
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ATENÇÃO!
A alomorfia constitui, portanto, uma diferença de significantes, não de significado: o morfe é outro, o morfema é o mesmo.
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Exemplos:
No verbo levas, o morfema –s caracteriza a 2ª pessoa do singular, que também pode ser caracterizado por –ste em levaste ou –es em levares.
 
O segmento / - s / marca plural, mas / -es / tem a mesma função: casas x mares.
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Quando ocorre a alomorfia, a forma de mais alta frequência deve ser considerada a forma-base; a outra é uma variante, seu alomorfe. 
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O morfema zero ou morfe zero caracteriza-se pela ausência de segmento fônico que representaria determinada noção.
Exemplo: bar – bares (o morfema –s)
	 professor – professora ( o morfema –a)	
MORFEMA ZERO (ø)
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A flexão de gênero em português acontece pelo acréscimo do morfema flexional [a] à forma masculina: o feminino é a forma marcada pela presença do morfema / a /. Sua ausência é significativa como característica de masculino – morfema zero para o masculino em português.
Marca de gênero 
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Mar – mares. A ausência da marca de plural / -es / no morfema lexical mar indica singular.
2. Ourives, lápis, pires. O / -s / não é marca de plural: o plural dessas palavras é marcado sintaticamente.
Marca de número 
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Em muitas formas verbais, encontramos o morfema zero em oposição a outros morfemas.
(tu) estud + a + va + s
(ele) estud + a + va + ø
(ele) estud + a + ø + ø
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Segundo Mattoso Câmara (1970), a constituição da forma verbal portuguesa é :
Morfe zero (Ø) para a conjugação verbal
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1) Podemos considerar, de forma ampla, o morfema como:
(A) elemento essencial para o critério funcional da palavra
(B) parte de um enunciado em construção na língua
(C) unidade de maior forma em uma palavra
(D) unidade de significação de um vocábulo
(E) elemento variável de significado amplo
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2) Na palavra infeliz, o elemento grifado é conhecido por:
(A) morfema derivacional
(B) morfema categórico
(C) morfema relacional
(D) morfema zero
(E) morfema classificatório
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3) Em uma análise morfológica da palavra abaixo, consideramos respectivamente os elementos separados como:
 
and + á + va +mos
(A) raiz, morfe, desinência modo temporal, desinência pessoal
(B) tema, vogal temática, desinência modo temporal, desinência de gênero
(C) radical, vogal temática, desinência modo temporal, desinência número pessoal
(D) raiz, vogal temática, desinência modo temporal, sufixo
(E) prefixo, raiz, desinência modo temporal, sufixo
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4) Em qual dos exemplos a seguir temos exemplo de morfe redundante?
 
Bondoso/bondosa.
Casa/ casas.
Andava/andei.
Caseiro/casinha.
Autor/autora.
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5) Qual das alternativas a seguir está correta? 
 
Exército/exercito é um exemplo de alternância acentual.
O morfema [s] em casas é um exemplo de morfema classificatório. 
Pude/pôde é um exemplo de alternância consonantal.
O morfema [mos] em viajamos é um exemplo de morfema classificatório.
O morfema [a] em bela é um exemplo de morfema derivacional.
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1. Qual das alternativas a seguir, explica INCORRETAMENTE o processo de
formação do feminino?
 
bisavô / bisavó – alternância vocália /ô/ ~/ó/
mau / má- morfema alternativo
duque / duquesa – alomorfia no radical e acréscimo de desinência (sufixo derivacional)
poeta / poetisa - alomorfia no radical e acréscimo de desinência (SUFIXO DERIVACIONAL)
solteirão / solteirona – desenvolvimento de uma consoante nasal /n/ ates do acréscimo da desinência quando [ ão ] for sufixo aumentativo.
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2. Qual das afirmativas a seguir está INCORRETA no que se refere à noção de morfema zero?
 
O morfema zero ou morfe zero caracteriza-se pela ausência de segmento fônico que representaria determinada noção.
O plural da palavra lápis é marcado pelo morfema zero.
Em canto, temos a presença do morfema zero para a desinência modo-temporal.
O contraste singular/plural em bar – bares dá-se pela existência do contraste presença/ausência da marcação. 
No par boi/vaca temos a flexão de gênero por ocorrência do morfema zero.
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3. Qual das alternativas a seguir, está INCORRETA no que se refere à alomorfia?
 
A alomorfia não-condicionada implica variações livres que independem de causas fonéticas. 
As alternâncias vocálicas em faz, fez, fiz são exemplos de alomorfia não-condicionada.
A alomorfia condicionada implica aglutinação de fonemas nas partes finais e iniciais de constituintes, acarretando mudança fonética.
A alomorfia condicionada é uma mudança morfofonêmica que opera entre fonemas e altera o plano mórfico da língua.
A redução de / in- / a / i- / diante de consoante nasal ( incapaz, imutável.) é um exemplo de alomorfia não-condicionada.
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4. Qual das alternativas a seguir está correta no que se refere à flexão de gênero?
 Em o estudante/a estudante a marcação de gênero é morfológica.
Do ponto de vista morfológico, o substantivo mulher é considerado feminino do substantivo homem.
Em jacaré macho e cobra fêmea teremos variação de gênero devido à presença das palavras macho e fêmea.
Dependendo do referente, ‘a testemunha’ poderá ser do gênero masculino ou do gênero feminino.
Em dentista, o [a] final não deve ser considerado desinência de feminino, já que no masculino ele também está presente.
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5. Em qual das palavras abaixo, o morfema [s] é desinência de número?
Lápis
Andávamos 
Sabias
Casas 
Pires
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AULA 5 – Morfologia e a dupla articulação da linguagem
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Derivatio voluntaria - cria novas palavras; caráter fortuito e desconexo do processo.
Derivatio naturalis - para indicar modalidades específicas de uma dada palavra. A flexão indica que um dado vocábulo se dobra a novos empregos, havendo obrigatoriedade e sistematização coerente.
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FLEXÃO NOMINAL E VERBAL
O processo de flexão apresenta duas características essenciais: regularidade e obrigatoriedade. Consiste na associação regular à base de afixos que manifestam valores obrigatórios para determinadas classes de palavras da língua. A associação dos afixos à base é prevista por regras e os valores expressos por esses afixos são obrigatórios para determinadas classes de palavras da língua.
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Masculino – forma não marcada;
professor x professora;
Fator de economia linguística – inerente à mairoria das línguas;
O masculino só é verificado pela ausência do feminino.
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A FLEXÃO DE NÚMERO
Segundo Henriques (2007:76), “constata-se com facilidade que o reconhecimento do plural será feito através do acréscimo de um morfema. A partir disso, podemos afirmar que a marca de singular em nossa língua é a ausência (morfema zero) e que só no plural haverá a representação gráfica propriamente dita.”
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A partir do que vimos em aula, assinale um exemplo de palavra que se adapta à nomenclatura derivatio voluntaria, de Mattoso Câmara Jr.(1972):
 
Cantarolar
Fechei
Abriu-se
Cantarolou
Cantar 
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A partir do que vimos em aula, assinale um exemplo de palavra que se adapta à nomenclatura derivatio naturalis, de Mattoso Câmara Jr.(1972):
 
amigas
Irreal
Inapto
Desacordado
Infeliz
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Assinale a alternativa que possua vogal temática e não desinência de gênero:
 
Aluno
Criança
Menina
Professora
Deputado
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4) A análise morfológica da palavra se preocupa com o estudo:
(A) do significado das palavras
(B) da forma das palavras
(C) da funcionalidade das palavras
(D) do som das palavras
(E) da gramática das palavras
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5) Se os morfemas –s (casas) ou –es (cores) correspondem ambos ao plural, então os morfemas –a (pata) e –ó (avó) para o feminino, correspondem a exemplo de:
(A) alomorfia
(B) lexema
(C) morfema zero
(D) tema
(E) morfe
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AULA 6 – Processos de Formação de palavras II
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Composição – justaposição x aglutinação.
Derivação.
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Em termos de estrutura das palavras, ocorre que algumas possuem estrutura mais complexa, conforme exemplifica Kehdi (2007):
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Identifique o processo de formação das seguintes palavras:
a) paIidez
b) empalidecer
c)boquiaberto
d) pára-quedas
e) invulnerável
f) pontiagudo
g) audiovisual
h) o recuo
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(Univ. Alfenas-MG) Assinale a alternativa que contém, pela ordem, o nome do processo de formação das seguintes palavras: ataque, tributária e expatriar.
a)	prefixação, sufixação, derivação imprópria
b)	derivação imprópria, sufixação, parassíntese
c)	prefixação, derivação imprópria, parassíntese
d)	derivação regressiva, sufixação, prefixação e sufixação
e)	derivação regressiva, sufixação, parassintese
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(VUNFSP) As palavras (perda), (corredor) e (saca-rolhas) são formadas, respectivamente, por:
a) derivação regressiva, derivação sufixal, composição por justaposição.
b) derivação regressiva, derivação sufixal, derivação parassintética.
c) composição por aglutinação, derivação parassintética, derivação regressiva
d) derivação parassintética, composição por justaposição, composição por 
aglutinação.
e) composição por justaposição, composição por aglutinação, derivação prefixal.
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AULA 7 - Classes de palavras I
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SUBSTANTIVOS
Os substantivos, juntamente com os adjetivos, os verbos e os advérbios, representam uma classe aberta em nossa língua, ou seja, novos substantivos, novos adjetivos, novos verbos e novos advérbios são criados constantemente na língua pelos mecanismos de que a língua dispõe para formar novas palavras. 
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Os substantivos podem ser definidos a partir de critérios diferentes.
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Critério semântico ou nocional. Baseia-se no modo de significação, extralinguístico e intralinguístico, do vocábulo. Cunha e Cintra (2008:192), assim como muitos outros gramáticos, definem substantivo a partir de um critério semântico como “a palavra com que designamos os serem em geral”. 
Esses autores colocam que são substantivos “[...] nomes de noções, ações, estados e qualidades tomados como seres” (p. 191).
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José Lemos Monteiro, em Morfologia Portuguesa (2002:226), considera que há problemas nessa definição:
O que um ‘ser’?
Justiça, fé, doença, ideia são substantivos e não são seres.
Qualquer vocábulo assume a função de substantivo quando antecedido por um determinante: o sim, o viver, o aqui-e-agora.
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Critério formal ou mórfico. Esse critério se refere às características da estrutura do vocábulo. Assim, por esse critério, substantivo é o vocábulo formado por base lexical mais morfemas gramaticais: vogal temática nominal; desinências (gênero e número) e sufixo (nominal). 
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O critério mórfico ou de natureza formal que se baseia em propriedades de forma gramatical que podem apresentar. Segundo Margarida Basílio, em Teoria Lexical afirma que “[...] substantivo é definido como uma palavra que apresenta as categorias de gênero é número com as flexões correspondentes.” (1991)
Problemas. Segundo Basílio, substantivos e adjetivos possuem as mesmas flexões.
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Critério funcional. Esse critério baseia-se
na função ou papel que o vocábulo desempenha na oração. Desse modo, substantivo é o vocábulo que funciona como núcleo de uma expressão ou como termo determinado. Em termos funcionais, o substantivo pode ser, segundo Basílio (1991) núcleo do sujeito, do objeto ou do agente da passiva. 
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A QUESTÃO ADJETIVO X SUBSTANTIVO
Se procurarmos o significado da palavra adjetivo em um dicionário, veremos que, originariamente, ela significa ‘colocado ao lado de’. Isso nos mostra como o adjetivo funciona: para sabermos o que é um adjetivo, precisamos relacioná-lo ao substantivo ao qual se refere. Como substantivos e adjetivos compartilham características, frequentemente, a distinção entre eles depende de elementos fornecidos pelo contexto.
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Exemplos. 
O idoso brasileiro conseguiu muitos benefícios.
O brasileiro idoso conseguiu muitos benefícios. 
Na primeira frase, idoso é substantivo e brasileiro é adjetivo; na segunda, os papéis se invertem. 
Vejamos agora os exemplos a seguir:
Meu amigo velho continua frequentando minha casa. Meu velho amigo continua frequentando minha casa.
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Os artigo.
Os pronomes.
O Sintagma Nominal.
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Vários homens assustados e trêmulos invadiram, naquela noite fria, a fazenda abandonada.
A frase apresenta:
a) 3 substantivos e 4 adjetivos
b) 3 substantivos e 5 adjetivos
c) 2 substantivos, 4 adjetivos e 1 advérbio
d) 3 substantivos, 4 adjetivos e 2 pronomes
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Marque o erro na classificação da palavra A.
a) Vamos a Porto Alegre. (preposição)
b) Entreguei-a em casa. (pronome pessoal oblíquo átono)
c) Veja a que eu fiz. (artigo definido)
d) Quero a de cima. (pronome substantivo demonstrativo)
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1) Paguei a terceira parcela ( ) advérbio.
2) Era uma pessoa sem medo. ( ) pronome interrogativo
3) Não chegaremos tarde. ( ) numeral
4) Não sei quem gritou. ( ) substantivo
5) Dê-me o controle. ( ) artigo definido
 ( ) preposição
a) 3, 4, 1, −, 5, 2
b) 3, 5, 1, −, 4, 2
c) 3, 2, 4, −, 5, 1
d) 3, 1, 4, −, 5, 2
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AULA 8 - CLASSES DE PALAVRAS II
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A FUNÇÃO DOS MODOS E TEMPOS VERBAIS
Modo indicativo. Marca a realidade do fato expresso: há certeza na afirmação. Esse tempo é usado quando consideramos como certo, real ou verdadeiro o conteúdo daquilo que é dito ou está escrito. 
Exemplo: Caminho pela manhã para emagrecer.
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Modo subjuntivo. Marca a incerteza do fato expresso: não se sabe se o fato expresso pelo verbo ocorre, ocorreu ou ocorrerá. Esse modo é usado quando se dá como possível, duvidoso ou hipotético o conteúdo daquilo que está escrito ou é dito. 
Exemplo: Se eu caminhasse pela manhã, talvez emagrecesse.
Modo imperativo. Marca pedido, ordem, súplica, conselho. 
Exemplo: Caminhe pela manhã e emagrecerá.
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Gerúndio X gerundismo
Particípios abundantes.
Pago ou pagado? Salvo ou salvado?
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Advérbios.
Preposições.
Conjunções.
Interjeições.
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Assinale o erro na classificação do advérbio.
a) Eles entraram depressa. (advérbio de modo)
b) Possivelmente eu participarei. (advérbio de dúvida)
c) Jamais vi algo igual. (advérbio de negação)
d) Estava bem nervoso. (advérbio de intensidade)
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Assinale a única forma verbal correta.
a) Tudo que ele contradizer deve ser analisado.
b) Se o guarda retesse o trânsito, haveria enorme engarrafamento.
c) Carlos preveu uma desgraça.
d) Eu não intervinha no seu trabalho.
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Sei que você trouxe o material. Portanto,..........-me lá fora e não...........mais.
a) aguarda, chores
b) aguarde, chores
c) aguarde, chore
d) aguarda, chore
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AULA 9 – OUTROS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS
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Além da composição e da derivação, existem outros processos de formação de palavras em nossa língua, são eles: neologismo, onomatopéia, hibridismo, reduplicação e sigla/abreviação.
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NEOLOGIA é o processo de formação de novas unidades lexicais, ou seja, as palavras podem ser oriundas ou não de outras já existentes ou ainda, serem atribuídas de um novo significado que não o dicionarizado, obtendo como produto o NEOLOGISMO.
O neologismo pode originar-se de outra língua e pode se adaptar ao nosso sistema morfofonêmico, como exemplificado em:
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1) O fato de as pessoas, usualmente, atribuírem a determinadas palavras outros significados, diferentes do convencional, sem que para isso haja nenhum processo formal, chama-se:
(A) derivação
(B) morfologia
(C) neologia
(D) composição
(E) parassíntese
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 É exemplo de neologismo semântico:
(A) Esse zum-zum me atrapalha muito...
(B) Quanta coisa! Pobre-coitado!
(C) Por azar a festa estava cheia de puxasaquetes.
(D) Que beleza! Arrasou na passarela!
(E) O cara é zureta de tudo!!!
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AULA 10 – A morfologia e o novo acordo ortográfico.
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Assinale a alternativa que contenha uma palavra que era acentuada antes do novo acordo ortográfico:
Heroico.
Heroi
Ceu
Pincel
Chapeu
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Assinale a alternativa em que a palavra está grafada inadequadamente, a partir das mudanças propostas pelo novo acordo ortográfico:
Idéia.
Micro-ondas
Assembleia
Onomatopia
Pré-vestibular
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Assinale a alternativa que possua palavra grafada corretamente:
Semiaberto
Microondas
Auto-ajuda
Vôo
Lêem
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