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Evolução do nado costas O nado costas é uma evolução do nado peito invertido, inicialmente foi praticado com braçadas simultâneas para trás. De 1930 a 1960, os nadadores do estilo costas usavam um estilo de braçadas submersas executadas logo abaixo da superfície da agua e para o lado, com o braço reto empurrando a agua em direção aos pés. Atualmente o nado costas assemelha-se ao nado crawl, porém realizado em decúbito dorsal; Nado costas CARACTERISTICAS Nadador em decúbito dorsal Cabeça alinhada ao corpo apoiada na agua com agua passando pela parte mediana das orelhas. O queixo encolhido próximo ao peito para assegurar que as pernas sejam mantidas na água. Olhar voltado para cima( diagonal) Peito numa posição plana e horizontal ao nível da água, Quadril ligeiramente baixo em relação ao nado crawl, devido a mecânica da propulsão de pernas fazendo um ligeiro rolamento. Os ombros realizam um rolamento na direção do braço de tração. ROTAÇÃO DO TRONCO (eixo sagital) PERNADA O movimento das pernas é realizado alternadamente com trajetória ascendente e descendente, este movimento parte da articulação coxo-femoral. Ao contrário do crawl a força é de baixo para cima, fase ascendente realizada com o dorso do pé. Na fase descendente o movimento realizado concentra a força na planta do pé. Pés soltos em flexão plantar e em inversão (voltados para dentro) RESPIRAÇÃO Como o rosto está na maior parte do tempo fora da água, a respiração é mais natural, o ar é inspirado durante a recuperação (fora da agua) de um braço e expirado na recuperação do outro. Inspiração pela boca, no momento em que o braço inicia a fase de recuperação. Expiração pelo nariz evitando possível entrada de agua pelo nariz. BRAÇADA A ação dos braços no nado costas é alternada, iniciando-se a frente da cabeça, na direção do ombro, braço estendido, palma da mão voltada para fora, de modo que o dedo mínimo seja o primeiro a entrar na agua A braçada divide-se em dois momentos: 1. Fase Submersa ou propulsiva 2. Fase Aérea ou recuperação. • Fase submersa ou propulsiva AGARRE 1. braço estendido próximo a orelha á frente da cabeça, palma da mão voltada para fora, entrando primeiro o dedo mínimo. Mão em trajetória para baixo iniciando um rolamento do ombro. Cotovelo estendido na entrada. BRAÇADA TRAÇÃO OU PUXADA 1. O braço realiza um afastamento do corpo, com cotovelo flexionado, elevando o ombro contrário e auxiliando a mão afundar. Empurrada 1. Palma da mão empurra agua para os pés, braços estendidos, e palma da mão voltada para baixo, com total extensão do cotovelo e mão próxima da coxa abaixo do quadril + ou – 10 cm. Fase aérea ou de recuperação 1. Desmanchamento: rotação do braço para dentro, polegar para cima. 2. Rotação medial do braço para fora da agua com o dedo mínimo fazendo a entrada da mão na agua.( imagem escura) Erros comuns no nado costas : cabeça muito alta, cabeça excessivamente para trás movimento de cabeça para os lados, acompanhando a entrada dos braços na água. quadril muito baixo (posição com a intenção de sentar na água) Joelhos a cima da superfície da água, realizando movimento de bicicleta. rigidez na batida de pernas; pouca amplitude no movimento de pernas; batida de pernas muito profunda, dificultando a subida. Nado costas É REGRA DO NADO COSTAS SAÍDA SW 6.1 Antes do sinal de partida, os nadadores deverão alinhar- se dentro da água face aos blocos de partida, com ambas as mãos nas pegas dos mesmos. É proibido curvar os dedos dos pés na borda da piscina (canaletas). SW 6.2 Ao sinal de partida e após as viradas, os nadadores deverão sair da parede e nadar na posição de costas durante toda a prova, exceto ao executar uma virada. SW 6.3 Durante toda a prova, alguma parte do corpo do nadador deve romper a superfície da água, exceto na partida após as viradas e na chegada, em que o corpo poderá estar submerso até uma distância de 15 metros da parede. COSTAS AGARRE TRACK / ATLETISMO SAIDA DO COSTAS 1. Tomada de posição 2. Lançamento do corpo para o alto e para trás 3. Lançamento conjunto dos braços para trás 4. Entrada na agua: mão, braço, cabeça, ombros, tronco, quadril, pernas e pés. 5. Deslize com golfinhada submersa de costas (tolerado até 15 metros) 6. Batimento de pernas 7. Puxada de um dos braços chegada a superfície 8. Inicio do nado completo SAÍDA DE AGARRE POSIÇÃO SOBRE O BLOCO Sobre o bloco de partida Pés podem estar presos com a flexão dos dedos na parte anterior do bloco Tronco flexionado mantendo as pernas ligeiramente flexionadas Quadril alto Mãos entre as pernas ou ao lado dos pés segurando na parte anterior do bloco Cabeça encaixada entre os ombros Visão voltada para os pés SAÍDA TRACK OU ATLETISMO Saída com um dos pés próximo a parte de trás do bloco de partida. Quadril mais para trás que na saída de agarre SAÍDA EM COMPETIÇÃO Do bloco de partida Aos comandos do arbitro 1. Em pé atrás do bloco de partida na raia em que foi destinado a ele nadar. 2. Ao sinal do primeiro apito longo o nadador está autorizado a se posicionar sobre o bloco. 3. Ao comando “as suas marcas” deverão se posicionar com pelo menos um dos pés na parte anterior do bloco de partida permanecendo imóveis. AO APITO DO ARBITRO Tracionar o corpo para frente iniciando um desequilíbrio. Lança a cabeça e os braços para frente iniciando a projeção do corpo para o voo. No ponto mais alto do voo encaixar a cabeça entre os braços Manter as mãos sobrepostas. Braços estendidos pressionando as orelhas. Procurar entrar todo o corpo por onde entrou as mãos. Iniciar uma curta e rápida pernada de golfinho aumentando gradativamente. Iniciar a primeira braçada um pouco antes do corpo atingir a superfície. SAÍDA FALSA Não haverá saída falsa, em Campeonatos Brasileiros, Campeonatos Sul Americano, Campeonatos mundiais ou seja saiu antes, desequilibrou, caiu na agua, está desclassificado. Terá direito a saída falsa apenas as competições não oficiais que fiquem previamente determinadas em seu regulamento. VIRADA NADO COSTAS VIRADA SIMPLES EM CAMBALHOTA VIRADA SIMPLES • O nadador aproxima-se da parede • coloca uma das mãos • realiza um movimento de rotação, com o corpo voltado para o mesmo lado do braço que tocou a parede • toca os pés na parede • realiza um impulso iniciando o deslize • ao termino do deslize realiza golfinhadas (até 15 m) e segue com o nado normal. VIRADA EM CAMBALHOTA • Ao cruzar as bandeirinhas (5m até a borda e 1,80cm a cima do nível da agua) o nadador saberá quantas braçadas restam até a borda (elas servem de orientação para os nadadores na hora da virada) • Apenas no ultimo ciclo é permitido que o nadador vire- se em decúbito ventral terminando a cambalhota na posição de costas • o impulso e a golfinhada acontece como na virada simples. CHEGADA Na chegada da prova o toque deve ser efetuado com as duas mãos, acima, abaixo ou no nível da água. Ao final da prova, o nadador tem que tocar a parede com o corpo na posição do estilo em que esta realizando a prova, no caso do costas, o nadador deve tocar a parede de costas. O corpo não precisa estar submerso no toque de chegada.
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