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SEMANA 01 2 Sumário Bem-vindo ................................................................................................3 Introdução ................................................................................................4 O que é Auditoria ......................................................................................4 Para que serve a Auditoria .......................................................................5 Motivos para realizar uma Auditoria .........................................................6 Objetivos de uma Auditoria ......................................................................7 ISO, ABNT e Norma .................................................................................8 Normas ISO sobre Auditoria – Parte 1 .....................................................9 Normas ISO sobre Auditoria – Parte 2 ...................................................10 Normas ISO sobre Auditoria – Parte 3 ................................................... 11 Normas ISO sobre Auditoria – Parte 4 ...................................................12 Normas ISO sobre Auditoria – Parte 5 ...................................................13 3 Bem-vindo Seja bem-vindo ao componente Auditorias de Qualidade. A partir de agora você conhecerá e en- tenderá como funcionam as auditorias sob a visão da qualidade dentro das empresas. Neste componente você aprenderá a promover auditorias de qualidade conforme as normas existentes. Para isto você precisa saber: ● Identificar as finalidades de auditorias de Sistema de Gestão da Quali- dade; ● Compreender os tipos e técnicas de auditoria, bem como perfil e respon- sabilidades do auditor e sua equipe; ● Elaborar o plano de auditoria atendendo as etapas pertinentes a este processo; ● Reconhecer os tipos de não conformidades; Os conhecimentos abordados serão: Finalidades da auditoria de Sistemas de Gestão da Qualidade ● NBR ISO 19011:2002 – Diretrizes para auditorias de sistema de gestão da qualidade e/ou ambiental ● Tipos e técnicas de auditoria. ● Perfil do auditor ● Responsabilidades do auditor e do auditado ● Equipe de auditoria ● Etapas do processo de auditoria ● Planejamento e preparação da auditoria. ● Realização da auditoria ● Relatórios de auditoria ● Auditorias de acompanhamento ● Tipos de não conformidades ● Aspectos comportamentais do processo de auditoria 4 Introdução A Qualidade pode ser definida como a entrega de produtos e serviços de acordo com requisitos especificados – padrões. Ao mesmo tempo, a falta de qualidade em algum processo ou produto pode ter um efeito negativo e gerar problema para a organização. Neste sentido, as Auditorias de qualidade são utilizadas para determinar a extensão do nível de qualidade seja num sistema, num processo ou num produto. As auditorias constituem a base para a auto-avaliação da capacidade da organização em aten- der continuamente aos requisitos das partes interessadas. Os sistemas de gestão proporcionam os meios para garantir essa capacidade, e as auditorias são necessárias para avaliar a devida implementação e eficácia desses sistemas. As auditorias são também a base para a certificação independente dos sistemas de gestão. A confiança depositada nesses certificados por milhões de parceiros empresariais, consumidores e agências governamentais se baseia, em grande parte, na qualidade e na confiabilidade das auditorias de certificação realizadas. A ISO 19011 fornece diretrizes para a realização de auditorias de sistemas de gestão da quali- dade e/ou sistemas de gestão ambiental. Esta norma fornece todos os aspectos pertinentes de auditoria de sistemas de gestão numa seqüência lógica, mostrando as interações entre os dife- rentes elementos do sistema de auditoria: a gestão de um programa de auditoria, a realização de auditorias individuais dentro desse programa e a avaliação de auditores a fim de garantir a competência do auditor, necessária para alcançar os objetivos do programa. Neste componente curricular serão abordados todos os capítulos desta norma, bem como os principais conhecimentos que envolvem o entendimento e a prática do processo de Auditoria. A cada semana vamos abordar estes conhecimentos e praticá-los através de atividades. As aulas presenciais servirão para reforçar os assuntos vistos e exercermos as atividades práti- cas do processo de auditoria. O que é Auditoria Começaremos a entender o termo auditoria através do seu significado. Auditar significa verificar dentro de uma empresa se o processo está de acordo com um padrão estabelecido. Quando se trata de uma auditoria na área da qualidade, o objetivo é levar informações à alta direção sobre a eficácia do Sistema de Gestão da Qualidade. 5 A auditoria de qualidade constitui-se numa ferramenta gerencial do Sistema de Gestão da Qua- lidade, pois ela serve para verificar se o sistema está funcionando conforme o planejado. A au- ditoria tem como objetivo determinar o grau de conformidade do Sistema de Qualidade com as normas de garantia da qualidade, com as normas internas da empresa e legislação vigente aplicada à empresa. A auditoria corresponde a um exame formal de contas por meio de referência às testemunhas e aos comprovantes. Isto significa que o processo de auditoria deve de ser formal para ter credi- bilidade junto à alta direção; deve promover o diálogo entre as pessoas e examinar evidências objetivas. Aqui cabe já esclarecer que evidências objetivas correspondem a informações cuja veracidade pode ser comprovada através de observações. A ISO 9000:2000 define auditoria com “um processo sistemático, documentado e independente para obter a evidência de auditoria e avaliá-la objetivamente para determinar a extensão em que os critérios de auditoria são atendidos”. ● Em relação a esta definição é importante chamar atenção para alguns termos: ● Sistemático: o processo de auditoria deve ser estruturado e direcionado. ● Documentado: o processo de auditoria deve ter registro para ser com- provado, não existe auditoria feita “boca-a-boca”. ● Independente: o auditor que realiza a auditoria não pode se influenciado por qualquer motivo e, no caso de auditorias internas, o auditor não deve ter responsabilidade direta na área auditada. ● Para obter a evidência de auditoria e avaliá-la objetivamente: as evidên- cias coletadas durante a auditoria devem ser avaliadas com a alta dire- ção para tomada de decisão. A auditoria não busca erros nem culpados, mas sim procura avaliar necessidades de melhorias. Para que serve a Auditoria A realização de auditorias é fundamental para promover a melhoria do Sistema de Gestão da Qualidade ou verificar falhas existentes. O que não se pode esquecer é que os sistemas de controle estão sujeitos a diferentes tipos de “erros” que podem afetar todo o sistema. Diariamente podem ocorrer nas empresas pequenas ações que acabam comprometendo o desempenho do sistema. Como exemplos destas ações citam-se: rotatividade dos funcionários que pode resultar na perda de pessoas com conhecimentos fundamentais; mudanças imprevistas na produção, etc. Desta forma, a Auditoria é conhecida como a principal ferramenta para minimizar a ocorrências 6 destes erros e para proteger o sistema de controle de ser deteriorado pela ocorrência periódica destas falhas. No Livro de Juran (2009), o autor destaca que as auditorias de qualidade têm sido aplicadas para prover garantias de que os produtos estão conformidade com as especificações e as operações em conformidade com os procedimentos. Isto significa que o Sistema de Gestão da Qualidade deve estabelecer especificações e procedimentos e durante a auditoria ocorre uma conferência entre aquilo que está sendo observado e aquilo que está escrito em documentos que pertencem aoSistema de Gestão da Qualidade. As informações obtidas durante a auditoria devem ser levadas não só a alta administração, mas também para todos que precisam saber. Juran (2009) também destaca que nos níveis gerencias superiores, o objeto das auditorias de qualidade se expande para fornecer respostas para per- guntas como: ● Nossa qualidade provê a satisfação com o produto aos nossos clientes? ● Nossa qualidade é competitiva com o alvo do mercado? ● Estamos cumprindo nossas responsabilidades para com a sociedade? ● Estamos fazendo progresso na redução do custo da má qualidade? ● Nossas políticas e metas de qualidade são adequadas à missão da nossa em- presa? ● A colaboração entre nossos departamentos funcionais é adequada para asse- gurar a otimização do desempenho da empresa? Motivos para realizar uma Auditoria Mesmo sem ainda conhecer todo o planejamento e execução que envolve a realização de audito- rias periódicas para verificar a conformidade do Sistema de Gestão de Qualidade implementado numa empresa, já se percebe o quanto este trabalho é desgastante tanto para o auditor quanto para a parte auditada. No entanto, motivos muitos importantes existem e justificam a realização de auditorias. O’Honlan (2009) no seu livro destaca alguns motivos para iniciar uma auditoria: Para facilitar o entendimento da colocação do autor, vamos já apresentar um conceito que será trabalhado adiante: A ISO 9001. Esta norma estabelece requisitos para o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) de uma organização. Mas isto não significa que todas as empresas que quei- 7 ram implementar SGQ devem seguir os requisitos da ISO 9001. As empresas possuem total li- berdade para criar o SGQ de sua empresa. No entanto, se a empresa quer buscar certificação ISO 9001, ela deve criar seu SGQ baseado nos requisitos da Norma. Aqui também é importante destacar que embora o autor faça referência à ISO 9001:2000, a úl- tima versão foi elaborada em 2008. Desta forma, o nome atualizado da norma é ISO 9001:2008 que será abordado mais adiante neste curso. 8 Objetivos de uma Auditoria Após entendermos o conceito de auditoria, suas finalidades e os motivos que levam as empresas a auditar seus sistemas de gestão da qualidade, vamos resumir os objetivos de uma auditoria em 5 palavras: Melhoria Conformidade Eficácia Regulamentação Registro Avaliar o processo de tomada de de- cisão da empresa, com relação à qua- lidade; Avaliar as respostas às não- -conformidades ob- servadas; Avaliar a aderência dos métodos com os procedimentos estabelecidos; Ava- liar a conformidade dos procedimentos da qualidade com as normas estabe- lecidas por clien- tes ou pela própria empresa; Avaliar a conformidade das características da qualidade dos pro- dutos/serviços com as especificações; Detectar problemas potenciais da qua- lidade de produtos/ serviços; Verificar e melhorar a eficácia do sistema da qua- lidade; Avaliar se os pro- dutos/serviços aten- dem à legislação vigente. Permitir à adminis- tração uma visão mais profunda da empresa, gerando uma consciência para qualidade. ISO, ABNT e Norma Antes de falarmos especificamente sobre as normas ISO da Auditoria é importante já conhecermos alguns termos como ISO e ABNT. ISO é a sigla da Organização Internacional de Normalização (In- ternational Organization for Standardization). Esta organização foi criada em 1947 e sua sede está em Genebra na Suiça. A ISO é respon- sável pela criação das normas que vigoram no mundo inteiro. Já a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), fundada em 1940, teve participação na criação da ISO e é a representante ofi- cial da ISO no Brasil, sendo responsável pela normalização técnica no país, pela distribuição nacional das normas e publicações da ISO. Mas o que é normalização? É a atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais, prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva, com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem, em um dado contexto. Esta normalização é feita através de Documentos Normativos que estabelecem regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resul- tados. Neste contexto, a Norma é um documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece, para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes 9 ou características para atividades ou seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto. Normas ISO sobre Auditoria – Parte 1 Agora que já sabemos o que é ISO e ABNT, bem como o que significa o termo Norma, vamos retornar ao nosso tema sobre Auditoria. A auditoria faz parte do ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act), no qual se baseiam as famosas nor- mas para Sistemas de Gestão, como a ISO 9001 (Sistema de Gestão da Qualidade) e a ISO 14001 (Sistemas de Gestão Ambiental). As auditorias constituem a base para a auto-avaliação da capacidade da organização em atender continuamente aos requisitos das partes interessadas, relacionados, com a qualidade no caso do Sistema de Gestão da Qualidade ou com o meio ambiente no caso do Sistema de Gestão Ambiental. Desta forma, os sistemas de gestão proporcionam os meios para garantir essa capa- cidade, e as auditorias são necessárias para avaliar a devida implementação e eficácia desses sistemas. As auditorias são também a base para a certificação independente dos sistemas de gestão. A ISO desenvolve normas sobre auditoria por mais de 20 anos. Desta forma, a aplicação de normas de Auditoria (ISO 10011, a se tornar ISO 19011), que são complementares à ISO Série 9000, tem sido importante para a estruturação do processo de auditoria, visto que estas normas estabelecem as metodologias necessárias para a aplicação de auditorias no Sistema de Gestão seja ele da Qualidade ou Ambiental. Atualmente a norma utilizada para auditoria em Sistemas de Gestão da Qualidade e/ou Ambien- tal é a norma ISO19011: 2002. Mas vamos entender como ocorreu esta evolução da ISO 10011 para ISO 19011. A primeira versão da série ISO 9000 foi lançada em 1987. A primeira versão criou uma estrutura de 3 normas sujeitas à certificação, a ISO 9001, 9002 e 9003, além da ISO 9000 que era uma espécie de guia para seleção da norma mais adequada ao tipo de organização. • ISO 9001:1987 - Modelo de garantia da qualidade para projeto, desenvolvimento, produção, montagem e prestadores de serviço. Aplicava-se a organizações volta- das à criação de novos produtos. • ISO 9002:1987 - Modelo de garantia de qualidade para produção, montagem e prestação de serviço. Aplicava-se a organizações que não desenvolviam novos produtos. • ISO 9003:1987 - Modelo de garantia de qualidade para inspeção final e teste. Aplicada apenas na inspeção final do produto e não se preocupava como o produto era feito. 10 Normas ISO sobre Auditoria – Parte 2 No Brasil, estas normas apareceram somente em 1990, quando a ABNT lançou a primeira versão da série com nome de série ISO 19000. As normas apresentadas pela ABNT foram: ● ABNT NBR ISO 19000:1990 - Normas de gestão de qualidade e garan- tia da qualidade - Diretrizes para seleção e uso - Procedimento ● ABNT NBR ISO 19001: 1990 - Sistemas da qualidade - Modelo para garantia da qualidade em projetos / desenvolvimento, produção e insta- lação e assistência técnica – Procedimento. ● ABNT NBR ISO 19002: 1990 - Sistemas da qualidade - Modelo para garantia da qualidade em produção e instalação – Procedimento. ● ABNT NBR ISO 19003: 1990 - Sistemas da qualidade - Modelo para garantia da qualidade em inspeção e ensaios finais – Procedimento. ● ABNT NBR ISO 19004: 1990 - Gestão da qualidade e elementos do sistema da qualidade - Diretrizes – Procedimento Note que no Brasil as normas sempre aparecem com a nomenclatura ABNT NBR identificando a versão brasileirada ISO. Para a parte de auditoria, a ISO criou em 1990 a ISO 10011. As três partes da ISO 10011 que da- vam orientação sobre a auditoria de Sistemas de Gestão da Qualidade eram: ISO 10011-1:1990, ISO 10011-2:1990 e ISO 10011-3:1990. No Brasil a ABNT publicou estas normas em 1993 com as seguintes denominações: ● ABNT NBR ISO 10011-1: 1993 - Diretrizes para auditoria de sistemas da qualidade - Parte 1 – Auditoria. ● ABNT NBR ISO 10011-2: 1993 - Diretrizes para auditoria de sistemas da qualidade - Parte 2 - Critérios para Qualificação de Auditores de Sistema da Qualidade. ● ABNT NBR ISO 10011-3: 1993 - Diretrizes para auditoria de sistemas da qualidade - Parte 3 - Gestão de Programas de Auditoria. 11 Normas ISO sobre Auditoria – Parte 3 Entre os anos de 1993 e 1994 a série ISO 9000 passou pela sua primeira revisão. No entanto a revisão não apresentou grandes modificações, apenas uma ampliação e alguns esclarecimentos em seus requisitos, mantendo a mesma estrutura, ou seja, três normas sujeitas à certificação. No Brasil a antiga série 19000 foi substituída pela série 9000, com as seguintes normas: ● ABNT NBR ISO 9000-1:1994 - Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade Parte 1: Diretrizes para seleção de uso. Cancela e substitui a NBR 19000/1990. ● ABNT NBR ISO 9000-2: 1994 - Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade - Parte 2: Diretrizes gerais para aplicação das NBR ISO 9001, NBR ISO 9002 e NBR ISO 9003. ● ABNT NBR ISO 9000-3:1993 - Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade - Parte 3: Diretrizes para aplicação da NBR ISO 9001 ao de- senvolvimento, fornecimento e manutenção de “software”. (A NBR 9000-3 trata exclusivamente de programa para computador). ● ABNT NBR ISO 9000-4:1993 - Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade - Parte 4: Guia para gestão da dependabilidade. ● ABNT NBR ISO 9001:1994 - Sistemas da qualidade - Modelo para garantia da qualidade em projeto, desenvolvimento, produção, instalação e serviços associados. Cancela e substitui a NBR 19001:1990. ● ABNT NBR ISO 9002: 1994 - Sistemas da qualidade - Modelo para garan- tia da qualidade em produção, instalação e serviços associados. Cancela e substitui a NBR 19002:1990. ● ABNT NBR ISO 9003: 1994 - Sistemas da qualidade - Modelo para garan- tia da qualidade em inspeção e ensaios finais. Cancela e substitui a NBR 19003:1990. ● ABNT NBR ISO 9004-1:1994 - Gestão da qualidade e elementos do siste- ma da qualidade - Parte 1: Diretrizes. Esta norma é equivalente a ISO 9004- 1: 1994. Cancela e substitui a NBR 19004:1990. ● ABNT NBR ISO 9004-2:1994 - Gestão da qualidade e elementos do sistema da qualidade - Parte 2: Diretrizes para serviços. ● ABNT NBR ISO 9004-3:1994 - Gestão da qualidade e elementos do sis- 12 tema da qualidade - Parte 3: Diretrizes para materiais processados. ● ABNT NBR ISO 9004-4:1993 - Gestão da qualidade e elementos do sistema da qualidade - Parte 4: Diretrizes para melhoria da qualidade. Normas ISO sobre Auditoria – Parte 4 Ao mesmo tempo em que as normas de qualidade passavam por uma revisão e uma ampliação, crescia mundialmente a conscientização dos indivíduos em relação à questão ambiental. Desta forma, resolveu-se também, dentro da ISO, criar-se uma norma para a gestão dessas questões e, como resultado, surgiu a série ISO 14000. Entre as normas estavam aquelas para implemen- tação e certificação do Sistema de Gestão Ambiental como: ● ABNT NBR ISO 14001:1996 – Sistemas da gestão ambiental - Especifi- cação e diretrizes para uso ● ABNT NBR ISO 14004: 1996 – Sistemas de gestão ambiental - Diretri- zes gerais sobre princípios, sistemas e técnicas de apoio Já as três diretrizes para a auditoria de Sistemas de Gestão Ambiental foram apresentadas nas seguintes normas: ● ABNT NBR ISO 14010:1996 - Diretrizes para auditoria ambiental - Prin- cípios gerais. ● ABNT NBR ISO 14011: 1996 - Diretrizes para auditoria ambiental - Pro- cedimentos de auditoria - Auditoria de sistemas de gestão ambiental. ● ABNT NBR ISO 14012:1996 - Critérios de Qualificação para Auditores Ambientais. Durante o desenvolvimento da série ISO 14010, deu-se a devida atenção à ISO 10011, não ha- vendo, portanto, diferenças básicas entre os dois conjuntos de normas. Tanto a norma de gestão de sistemas da qualidade, quanto aquela dos sistemas de gestão am- 13 biental, reconhecem a importância das atividades de auditoria, como uma ferramenta de gestão, para verificar a correta implementação das políticas de qualidade e/ou ambiental. Desta forma, com o passar do tempo, sentiu-se que as seis normas de auditoria (três para qualidade e três para meio ambiente) independentes não ofereciam a melhor solução para as necessidades do mercado atual. Desta forma, em 1997, os dois subcomitês envolvidos, estabeleceram um grupo de estudo co- mum para avaliar a viabilidade de uma abordagem unificada de auditoria. O grupo reconheceu que cada vez mais organizações buscam a implementação de sistemas de gestão da qualidade como também sistemas de gestão ambiental, desejando otimizar seus esforços de auditoria. A unificação de auditorias de sistemas de gestão tem vantagens financeiras e práticas e não afeta a confiabilidade e utilidade dos resultados da auditoria. A conclusão do grupo de estudo foi que esses avanços na comunidade de usuários seriam atingido de maneira mais satisfatória com o desenvolvimento de uma única norma sobre auditoria de sistemas de gestão. Normas ISO sobre Auditoria – Parte 5 Essa recomendação foi acompanhada de uma nova proposta de trabalho conjunto para o desen- volvimento de uma norma comum sobre auditoria da qualidade e auditoria ambiental. Essa pro- posta foi aceita pelos dois subcomitês da ISO (qualidade e meio ambiente), estabelecendo-se, assim, um Grupo de Trabalho Conjunto (JWG – Joint Working Group), o qual se encontrou pela primeira vez em novembro de 1998 para desenvolver a norma única de auditoria. Num esforço para compatibilizar, cada vez mais, as duas famílias de normas, a ISO desenvolveu em 2002, para os dois casos, um único documento normativo para a condução das auditorias e determinação da competência dos auditores. Essa norma é a ISO 19011 - Diretrizes para Audito- rias de Sistema de Gestão da Qualidade e/ou Ambiental. É importante salientar que embora tenhamos já conhecido as normas ISO 9000 e ISO 14000 as versões apresentadas até agora apenas explicam a evolução dos fatos para chegarmos até a ABNT NBR ISO 19001:2002. A série ISO 9000 foi atualizada em 2000 e a última atualização foi em 2008. Já a serie ISO 14000 foi atualizada em 2004. Bem-vindo Introdução O que é Auditoria Para que serve a Auditoria Motivos para realizar uma Auditoria Objetivos de uma Auditoria ISO, ABNT e Norma Normas ISO sobre Auditoria – Parte 1 Normas ISO sobre Auditoria – Parte 2 Normas ISO sobre Auditoria – Parte 3 Normas ISO sobre Auditoria – Parte 4 Normas ISO sobre Auditoria – Parte 5
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