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educacão e formação

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A escola encontra-se em um momento de consciência de que ela deve preparar o aluno para a cidadania. Porém, não tem explícita uma concepção da própria cidadania; não tem clareza de como conduzir a educação nessa direção nem como fazê-lo, deste modo, entre o discurso e a prática há uma grande distância.
Diante disso, surge o interesse em pesquisar e analisar as práticas ocorridas na escola que favoreçam a formação dos alunos para o mundo que se encontra em rápidas e constantes mudanças, assim como as dificuldades encontradas para uma eficaz gestão democrática. 
Diante disso, o presente Plano de Intervenção se justifica e encontra relevância na necessidade de se propor uma reflexão sobre a gestão escolar a partir de uma perspectiva de participação de todos os protagonistas da unidade educativa, pois “a participação abre espaço para a tomada democrática de decisões, bem como a captação e incorporação de recursos da comunidade: direção, alunos, professores, pais [...] e outras pessoas genuinamente interessadas no bom desempenho da escola”. (VALERIEN; DIAS, 1993, p. 9).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VALERIEN, Jean.; DIAS, José Augusto. Gestão da escola fundamental: subsídios para análise e sugestões de aperfeiçoamento. Versão brasileira adaptada. 3. ed. São Paulo: Cortez; [Paris]: UNESCO: [Brasília]: Ministério da Educação e Cultura, 1993.
PESQUISA E PRÁTICA PROFISSIONAL – RELAÇÃO ESCOLA-COMUNIDADE
Todos os processos desenvolvidos na sociedade, estão sujeitos a mudanças, avanços e aperfeiçoamentos. A trajetória da didática também percorreu um grande caminho desde os tempos dos jesuítas até os nossos dias, sempre se adaptando a realidade e aos anseios da sociedade, com vista a construir uma sociedade melhor através da educação.
Educar sempre foi e continua a ser hoje uma tarefa eminentemente social. A formação da personalidade madura resulta tanto do fortalecimento da autonomia pessoal como da construção de uma alteridade solidária, ou seja, de uma inter-relação entre a comunidade escolar. 
A humanização como crescimento interior do individuo encontra seu pleno desenvolvimento no ponto onde se encontram de modo permanente os caminhos da liberdade e da responsabilidade que é estabelecida através da troca de informações e de saberes assistemáticos, que podem vir também do educador através da sua vivência e experiências em outras realidades.
Sabe-se que a família é o primeiro grupo social que influi na educação do indivíduo, devendo a escola “ser o ambiente em que os pais e professores promovam conjuntamente a educação. Aliás, toda a comunidade deve participar, criando condições e buscando recursos, para que os pais e educadores possam desempenhar sua missão”. (PILETTI, 1995, p. 17).
Na realidade, cada família transmite a seus filhos, mais por vias indiretas que diretas, um certo capital cultural e um certo ethos sistema de valores implícitos e profundamente interiorizado, que contribui para definir, entre outras coisas, as atitudes face ao capital cultural e à instituição cultural. (BOURDIEU apud MELO, 2011, p. 97).
Desta forma, é imperativo que a escola tenha, dentre suas prioridades, uma maior integração com a família e toda comunidade escolar, incutindo-lhe a cultura da efetiva participação no processo educacional de seus filhos e propiciando-lhe os meios e condições para tal. 
A família é um grupo fundamental na formação humana para o convívio social e tem um papel especial que só a ela cabe: introduzir as primeiras lições de cidadania e de respeito ao próximo, além de exemplos de condutas adequadas. 
Outra característica a ser levada em conta no comportamento das famílias em relação ao investimento educacional diz respeito à trajetória social da família: ascendente ou descendente. No primeiro caso, o investimento em educação tende a ser mais efetivo; no segundo caso, o investimento ficaria comprometido, ou, pelo menos, elas teriam menos esperanças na escolarização dos filhos. Isso, para alguns autores, pode aproximar a relação com a educação de famílias de posições diferentes na sociedade. (MELO, 2011b, p. 97).
Esses valores éticos adquiridos na família, antes da etapa de escolarização permitirão que a criança torne-se capaz de conviver harmonicamente com outras pessoas, acatando os princípios da responsabilidade, solidariedade, reconhecimento dos direitos dos outros e compreensão das regras comuns na escola.
Se a família não desenvolver esses valores, ficará a cargo da escola, assumir a responsabilidade de desenvolvê-los. Desta forma, entende-se que deve haver um bom relacionamento entre toda a comunidade escolar para que de fato aconteça uma educação participativa e de qualidade. Para que isto se torne realidade, o precisa-se efetivamente incorporar os princípios de eficiência e democracia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MELO, A. Relações entre escola e comunidade. Curitiba: IBPEX, 2011b. (Série Pesquisa e Prática Profissional em Psicologia). 
PILETTI, Claudino. Didática geral. São Paulo: Ática, 1995.
Qual é a função do diretor na implementação da gestão democrática, e o que é uma gestão democrática?
O diretor (gestor) escolar é o responsável pela administração e política realizadas dentro de uma instituição de ensino. Direciona-se para a articulação das diversas variáveis que se apresentam na escola, como as relações entre professores, alunos e funcionários. Procura garantir o bem estar da comunidade. 
Na democracia, entende-se que o trabalho do gestor em uma escola deve se basear em um plano de ação elaborado por toda a comunidade da escola (pais, professores, alunos e servidores), que estabeleça metas de forma coletiva; sempre direcionadas ao desenvolvimento do aluno. 
O plano escolar confeccionado dessa forma é um grande passo para que se estabeleça uma gestão democrática, assegurando que todos participem das decisões, inclusive a comunidade, deixando bem claro os direitos e deveres; onde decisões e tarefas são compartilhadas. 
A gestão participativa (democrática) pode ser capaz de despertar a população para a importância do processo educativo e da responsabilidade que os pais também têm com a formação de seus filhos. 
Existem algumas estratégias interessantes para aproximar a comunidade da escola, uma delas seria a realização de encontros ou palestras de interesse de todos em horários onde a maioria possa participar fazendo com que os pais frequentem o ambiente escolar em outras ocasiões e não somente na reunião de pais e mestres. 
Na implementação da gestão democrática, o diretor pode e deve ainda adotar algumas medidas como o respeito aos órgãos de representação da escola e comprometer-se com um projeto coletivo. Além disso, ter em mente que um projeto coletivo envolve todos e não somente aqueles que lhe são partidários. Neste processo, cabe ter voz ativa todos aqueles que são representados, ou seja, pais, professores, pedagogos, servidores e alunos.
Segundo a administração moderna, o bom gestor, entre outras coisas, conhece seu potencial e as necessidades do seu entorno, gerencia de forma participativa envolvendo no processo o maior número de pessoas e valoriza a criatividade de todos, elementos fundamentais para uma administração participativa e democrática.

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