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DIREITO DO TRABALHO

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DIREITO DO TRABALHO
Primeira Fase da OAB 					Prof. Juliana Monteiro
1ª Aula
ATUALIDADES:
- Súmula 445 TST  editada/aprovada em 2013; indenização por frutos percebidos pela posse de má fé; Art. 1216 CC/02; direitos reais; é INCOMPATÍVEL com o direito do trabalho; 
APLICAÇÃO DA LEI TRABALHISTA:
- Quem tem competência para Legislar sobre o direito material do trabalho é da UNIÃO; 
- A legislação trabalhista é FEDERAL; 
Aplicação da lei trabalhista no tempo: 
- A regra é que a lei vai valer a partir do momento de sua publicação; 
- Respeitando a vacatio legis se a lei trouxer esse período; 
- Em regra NÃO há efeitos retroativos; 
- Aplicação imediata; 
Aplicação da lei trabalhista no espaço: 
- Conflito de leis no espaço  uma pessoa que trabalhava no Brasil e foi transferida para fora do País  a lei que será aplicada será a lei MAIS benéfica para o empregado; 
- No território nacional, aplica-se a CLT; 
- Súmula 207 TST  CANCELADA!!!! 
- Art. 3º da Lei 7064/82;
FONTES DO DIREITO DO TRABALHO:
1. Fontes Materiais: 
- São as fontes que estão ligadas aos FATOS SOCIAIS; 
- Ex: greve que chamou atenção; 
2. Fontes Formais: 
- São as fontes que possuem CONTEÚDOS OBRIGATÓRIOS; 
2.1. Fontes Formais Autônomas: 
- As partes é que pactuaram; 
- Decorre da autonomia das partes; 
- As próprias partes pactuaram as suas obrigações; 
- Ex: contrato de trabalho; 
- Acordos e Convenções, que são pactuados pelos sindicatos;
	Acordos Coletivos 
	Convenções Coletivas 
	São fontes formais autônomas; 
	São fontes formais autônomas; 
	São instrumentos de negociação coletiva; 
	São instrumentos de negociação coletiva; 
	Art. 611 da CLT; 
	Art. 611 da CLT; 
	Sindicato da categoria profissional = defende os empregados; os trabalhadores; 
	Sindicato da categoria profissional = defende os empregados; os trabalhadores; 
	Sindicato da categoria profissional X 1 ou + empresas; 
	Sindicato da categoria econômica = defende os empregadores; as empresas; 
	Sindicato da categoria profissional X Sindicato da categoria econômica; 
	
- Art. 614 da CLT (serve para acordo e convenções); o prazo de vigência dos acordos ou convenções é de no máximo 02 (dois) anos; 
- Súmula 277 TST; sofreu alteração em 2012; Teoria da Aderência; somente pode ser suprimida se vier uma nova legislação; 
- Art. 114 da CF/88, em seu §2º diz que, se as partes não chegarem a um consenso, elas podem levar a discussão, de comum acordo, para a Justiça do Trabalho; nasce assim um DISSÍDIO COLETIVO DE NATUREZA ECONOMICA; esse dissídio é através de uma sentença, chamada de Sentença Normativa; 
Poder Normativo da Justiça do Trabalho = quando as partes estão negociando para criarem acordos e convenções, só que as partes não chegam a um consenso; a justiça do trabalho é procurada pelas partes, de comum acordo, para solucionar, criando normas e julgando um dissídio; esse poder normativo foi recepcionado pela CF/88;
2.2. Fontes Formais Heterônomas: 
- Hetero = diferente; 
- As partes NÃO participam; 
- As normas são impostas por um terceiro; 
- Normalmente o terceiro é o Estado; 
- Ex: “Leis”; sentenças normativas e tratados internacionais; 
RELAÇÃO DE EMPREGO:
- Empregado típico = aquele regido pela CLT; empregado Urbano; 
- Empregado Urbano = é aquele regido pela CLT; Art. 3º da CLT; 
H abitualidade 
O nerosidade 
P essoa física 
P essoalidade 
S ubordinação 
Art. 3º Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob dependência deste e mediante salário. 
Parágrafo único. Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. 
- § único do Art. 3º da CLT; pode ser qualquer tipo de trabalho; 
- Art.6º da CLT; subordinação no estabelecimento = é a subordinação clássica; subordinação de empregado que trabalha externamente = são os empregados em domicílio (Art. 83 CLT); o controle da subordinação é feita pela produção; também pode-se ter a subordinação através dos meios telemáticos e informatizados;
Art. 6º Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego. (Alterado pela L-012.551-2011) 
Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio. (Acrescentado pela L-012.551-2011) 
Art. 83. É devido o salário mínimo ao trabalhador em domicílio, considerado este como o executado na habitação do empregado ou em oficina de família, por conta de empregador que o remunere.
RELAÇÃO DE TRABALHO:
- Art. 7º da CF/88; rol dos direitos sociais; 
- FALTA de subordinação = Trabalho Autônomo; 
- FALTA de onerosidade = Trabalho Voluntário; Lei 9608/98; há mero ressarcimento de despesas; 
- FALTA de habitualidade, pode gerar dois tipos de trabalhadores; Trabalhador Eventual ou Trabalhador Avulso; 
- Trabalhador Avulso = quando há 03 (três) pessoas envolvidas; na contratação tem que ter OBRIGATORIAMENTE uma intermediação; essa intermediação pode ser através do Sindicato ou OGMO; Art. 7º, XXXIV da CF/88 (igualdade de direitos entre o trabalhador urbano e o avulso); 
- Trabalhador Eventual = quando há 02 (duas) pessoas envolvidas; 
- Estagiários = tem lei própria; Lei 11.788/08; Art.1º da lei, estágio é complementação do ensino; estagiário NÃO é empregado; estágio é a parte prática do ensino; os requisitos do estágio são os mesmos do empregado urbano, MAS ainda assim não é empregado, porque TEM que está vinculado a algum tipo de ensino; 
- Menor Aprendiz = Art. 428 até 433 CLT e Art. 7º, XXXIII da CF/88; é um empregado com contrato especial; o contrato do aprendiz TEM que ser escrito; prazo determinado; no máximo 02 anos como aprendiz; o menor aprendiz tem que ser maior de 14 anos E menor de 24 anos;
OBS: para os deficientes (mentais ou físicos) o prazo não se aplica, e nem se aplica o requisito da idade; 
- Cooperativados = Art. 442, § único da CLT; NÃO forma vínculo de emprego entre cooperativado e cooperativa; Lei 12.690/12; Art. 1º da lei = excluiu algumas cooperativas; Art. 7º da lei = fala dos direitos; 
EMPREGADO RURAL:
- Lei 5889/73; 
- Art. 2º da lei; conceito de empregado rural; os mesmos requisitos HOPPS + tem que trabalhar para o empregador rural (Art. 3º da lei); 
- Empregador Rural é aquele que exerce uma atividade agro-economica = aquele que trabalha com agricultura ou pecuária com intuito de lucro; 
- OJ 315; 
- OJ 419; 
- Art. 7º, caput da CF/88; igualdade de direitos; 
INTERVALOS:
1. Intervalo RURAL: 
a) Intrajornada: descanso será de no mínimo 01 (uma) hora; e de acordo com os usos e costumes da região; 
b) Interjornada: entre jornadas; descanso será de no mínimo 11 (onze) horas consecutivas;
2. Intervalo URBANO: 
- Súmulas 437 e 438 TST; 
a) Intrajornada: Art. 71 CLT; 
- quem trabalha até 04 (quatro) horas = NÃO tem intervalo; 
- quem trabalha + de 04 horas e até 06 horas = o intervalo é de 15 minutos; 
- quem trabalha +06 horas = intervalo mínimo de 01 hora e no máximo de 02 horas; 
OBS: PRECISA de Acordo ou Convenção quando o intervalo é MAIOR que duas horas de intervalo; Intervalo MENOR de 01 horas, SOMENTE pode ser através de autorização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE / Art. 71, §3º CLT); MTE irá ver se tem refeitório próprio e não há horas extras; 
b) Interjornada: o intervalo tem que ser de no mínimo 11 horas consecutivas; Art. 66 CLT; 
- §5º do Art. 71 CLT  os intervalos em regra NÃO podem ser fracionados, PORÉM para o motorista há possibilidade de ter fracionamento; esse fracionamento terá que ser pactuado atravésde convenção ou acordo coletivo; o fracionamento NÃO pode ser na primeira hora trabalhada e nem na última hora trabalhada; somente no “miolo” da jornada é que se permite o fracionamento do intervalo; 
OBS: Rural e Urbano  QUANDO for concedido MENOS tempo do intervalo ou NÃO conceder o intervalo conforme a lei manda, o empregador TERÁ que pagar horas extras acrescida de 50%; §4º do Art. 71 CLT;
TRABALHO NOTURNO:
a) Urbano: Art. 73 da CLT; trabalho noturno = 22 horas até as 05 horas; tem o direito de receber um Adicional Noturno de 20% sobre a hora diurna; a cada 52 minutos e 30 segundos = redução da hora noturna; 
	b) Rural: Art. 7º da Lei 5889/73; 
Pecuarista 
	
Agricultor 
	Hora noturna: 20 horas até as 04 horas; 
	Hora noturna: 21 horas até as 05 horas; 
	Adicional noturno é de 25% sobre a hora diurna; 
	Hora reduzida = 60 minutos; 
AVISO PRÉVIO:
- Pode ser trabalhado e não trabalhado; 
a) Urbano: aviso prévio trabalhado; Art. 488 CLT; o empregado tem o direito de escolher, MENOS duas horas trabalhadas por dia ou MENOS 07 dias corridos sem trabalhar;
b) Rural: Art. 15 da Lei 5889/73; aviso prévio trabalhado; o empregado tem o direito de trabalhar MENOS 01 dia por semana; 
Empregado Rural: 
- Contrato de prazo determinado; Art. 14 e 14-A da Lei 5889/73; 
- Contrato de Safra; o contrato dura enquanto dura a safra na agricultura;
EMPREGADO DOMÉSTICO:
- Lei 5859/72; 
- Art. 1º da lei; o empregado doméstico tem que ser contratado para trabalhar para uma PESSOA FÍSICA ou uma FAMÍLIA; 
- Essa pessoa física ou família NÃO pode ter intuito de lucro; 
- Ex: pensionato, tem intuito de lucro, NÃO pode contratar como empregado doméstico; 
- Art.7º da CF/88; § único e Lei 5859/72 e o transporte está em leis específicas  Direitos; 
EMPREGADOR:
- Art. 2º da CLT; 
- Empresa é aquela que exerce uma atividade econômica; 
- Empregador = dirige = pode dar ordens, fiscalizar e punir (poder disciplinar) = poder diretivo; 
- Punições que o empregador pode dar aos empregados: 
a) Advertência, que pode ser verbal ou por escrito; 
b) Suspensão Disciplinar; Art. 474 da CLT; punição é suspensão = não trabalha = não recebe = a suspensão só pode durar no máximo 30 dias; 
c) Justa Causa; Art. 482 da CLT; 
- Art. 2º, §1º da CLT; São os equiparados aos empregadores; tecnicamente não são empresa;
- Art. 2º, §2º da CLT; grupo econômico; também chamado de grupo de empresas; são varias empresas reunidas sob o comando de apenas uma empresa; cada empresa tem personalidade jurídica própria; a responsabilidade é solidária quanto aos direitos trabalhistas; 
- Todas as empresas (A, B, C, D) têm responsabilidade solidária; todos devem a dívida por inteiro e ao mesmo tempo; 
- Súmula 129 TST; Tese do Empregador Único; TST Enunciado nº 129 - RA 26/1982, DJ 04.05.1982 - Mantida - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 Prestação de Serviços - Empresas do Mesmo Grupo Econômico - Contrato de Trabalho A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário. 
Art. 2º Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. 
§ 1º Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. 
§ 2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo embora, cada uma delas, personalidade jurídica, própria estiverem sob a direção, controle ou administração de outra constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.
Sucessão Trabalhista:
- Art. 10 e Art. 448 da CLT; 
- Sucessão = “A”, empresa que explora uma determinada atividade econômica, resolve transferir a sua atividade econômica para “B”; Transferência da Titularidade; 
- OJ 261; sucessão em Bancos; 
- Quem transfere a atividade econômica = Sucedido;
- Quem passa a explorar a atividade econômica = Sucessor; 
- Em regra, a responsabilidade, com a transferência de titularidade, passa a ser do Sucessor; 
- Em regra, o Sucessor responde NÃO apenas aos débitos trabalhistas atuais, como TAMBÉM aos débitos ANTERIORES;
OBS: Alterações na estrutura jurídica da empresa NÃO afeta os contratos de trabalho em curso; os contratos permanecem inalterados; 
Art. 10 Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados. 
Art. 448. A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalhos dos respectivos empregados. 
CONTRATO DE EMPREITADA:
- É um contrato de natureza CIVIL; 
- Esse contrato serve para a construção civil; 
- O “dono da obra” tem como objetivo a construção; o “dono da obra” contrata um empreiteiro; contrato de empreitada; 
- O empreiteiro tem que contratar empregados para a realização da obra; 
- OJ 191; O “dono da obra”, em regra, NÃO tem responsabilidade em relação aos empregados contratados pelo empreiteiro; não há responsabilidade do dono da obra nem solidária e nem subsidiária;
- SALVO, se o “dono da obra” for um construtor ou incorporador; intuito de lucro; o dono da obra quer construir e vender; 
- A doutrina e a jurisprudência entendem que a responsabilidade entre o dono da obra e o empreiteiro é solidaria; mas esse entendimento é controvertido;
TERCEIRIZAÇÃO:
- Súmula 331 TST; 
- Terceirização = ideia de três (03) pessoas envolvidas; 
- Requisitos da Terceirização: 
a) A atividade terceirizada é a atividade MEIO; a atividade MEIO é que é delegada para um terceiro; a pessoalidade não é importante, como também a subordinação não importa; 
b) NÃO pode existir pessoalidade (não importa quem vai realizar a atividade) + subordinação com o TOMADOR do serviço; tomador = quem está contratando; 
TST Enunciado nº 331 - Revisão da Súmula nº 256 - Res. 23/1993, DJ 21, 28.12.1993 e 04.01.1994 - Alterada (Inciso IV) - Res. 96/2000, DJ 18, 19 e 20.09.2000 - Mantida - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 Contrato de Prestação de Serviços - Legalidade 
I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974). 
II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988). (Revisão do Enunciado nº 256 - TST) 
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20-06-1983), de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta. 
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial (art. 71 da Lei nº 8.666, de 21.06.1993). (Alterado pela Res. 96/2000, DJ 18.09.2000)
Terceirização Regular/Lícita no âmbito Privado: 
- Responsabilidade é Subsidiária do Tomador; 
- Tomador não dá ordens, não há subordinação e nem pessoalidade; 
- Tomador não pode dar ordens, não pode fiscalizar e nem punir; 
- Súmula 331, IV do TST; 
- A terceirização é daatividade meio; 
- A responsabilidade trabalhista é do intermediador; há vínculo de emprego; 
Terceirização Irregular/Ilícita no âmbito Privado: 
- Essa terceirização causa a NULIDADE do vínculo de emprego com o Intermediador; 
- O vínculo de emprego + a responsabilidade trabalhista será do TOMADOR; 
Terceirização Regular/Lícita no âmbito da Administração Pública (AP): 
- Tem que ter LICITAÇÃO; 
- Art. 71, §1º da Lei 8666/93; se a AP quando escolheu a empresa terceirizada, utilizou em todo o processo a lei de licitação, a AP estará ISENTA da responsabilidade trabalhista;
Art. 71. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato. 
§ 1o A inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995) 
OBS: Se há provas na relação processual que a AP agiu com CULPA, ou seja, negligência (não fiscalizou), a responsabilidade da AP será SUBSIDIÁRIA, conforme a Súmula 331, V TST; 
Terceirização Irregular/Ilícita no âmbito da Administração Pública (AP): 
- Art. 37, II, §2º da CF/88; prévia aprovação em concurso público para ingressar na AP; 
Art. 37 da CF - A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Alterado pela EC-000.019-1998)
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Alterado pela EC-000.019-1998) 
§ 2º - A não-observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei.
CONTRATO DE TRABALHO:
- Art. 442 e seguintes da CLT; 
- É o ajuste pode ser TÁCITO ou EXPRESSO; Art. 442 CLT; 
- Art. 442-A CLT; O máximo de experiência prévia que se pode exigir do candidato é de no máximo seis (06) meses; 
- Art. 443 CLT; o contrato pode ser tácito ou expresso; pode ser pactuado de forma verbal ou escrito, pode ainda ser por tempo determinado ou indeterminado; em regra o contrato de trabalho não tem forma especial; 
- Princípio da Continuidade da Relação de Emprego  isso que dizer que a relação de emprego deve perdurar no tempo;
Art. 442. Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego. 
Parágrafo único. Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe vínculo empregatício entre ela e seus associados, nem entre eles e os tomadores de serviços daquela. 
Art. 442-A. Para fins de contratação, o empregador não exigirá do candidato a emprego comprovação de experiência prévia por tempo superior a 6 (seis) meses no mesmo tipo de atividade. (Acrescentado pela L-011.644-2008) 
Art. 443. O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado. 
§ 1º Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada. 
§ 2º O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando: 
a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo; 
b) de atividades empresariais de caráter transitório; 
c) de contrato de experiência.
Contrato de Prazo Determinado: 
- Art. 443, §1º CLT; 
- É aquele em que se sabe quando começa e quando termina a relação de trabalho; 
- Há uma previsão; 
- Contrato A Termo; 
- Art. 443, §2º CLT = são as hipóteses legais de contratação;
- Acréscimo extraordinário de serviço ou substituição de pessoal = são necessidades transitórias; ex: época de Natal as lojas de shopping contratam por aquele período (tempo determinado); há uma necessidade extraordinária do serviço; ex: licença maternidade, pode o empregador contratar apenas para tirar a licença maternidade de uma funcionária; 
- Em regra o prazo máximo de duração desse contrato é de 02 (dois) anos; Art. 445 CLT; esse contrato pode ser prorrogado uma única vez, por no máximo 02 anos; 
- § único do Art. 445 CLT; contrato de experiência; o prazo só pode ser de no máximo 90 (noventa) dias; o prazo do contrato de experiência pode ser prorrogado APENAS UMA VEZ, Art. 451 CLT, mas não pode ser extrapolado o prazo de 90 dias; Súmula 188 TST; 
- Contrato determinado é bilateral; 
- Atividade empresarial transitória  aqui a transitoriedade é da atividade; 
- Contrato de experiência, quem é contratado por experiência JÁ é empregado; 
- Art. 452 CLT, entre o fim de um contrato e o começo de outro contrato, o empregador deve esperar 06 (seis) meses; há uma exceção de 06 (seis) meses; 
OBS: Contrato Determinado ≠ Contrato Temporário;
Contrato Temporário: 
- Lei 6.019/74; 
- Em regra o contrato de trabalho dura 03 (três) meses; 
- O MTE autoriza prorrogar o contrato temporário por mais 03 (três) meses; 
- No contrato temporário a relação é trilateral; 
- Súmula 331 TST; 
- No contrato temporário, a responsabilidade do dono da empresa (tomador) que contrata ao temporário é SUBSIDIÁRIA, quanto ao pagamento dos direitos trabalhista; 
- Se houver falência da empresa de serviço, a responsabilidade do tomador passa a ser SOLIDÁRIA;
Requisitos do Contrato de Trabalho: 
- Art. 104 CC/02; 
- Havendo problema em um dos requisitos (agente, objeto ou forma), o contrato é NULO; 
- Em regra, quando o contrato é considerado NULO, o profissional SOMENTE recebe oque ele trabalhou; evitar o enriquecimento ilícito; 
- Se há uma pessoa que trabalha para a AP, Art. 37, II e §2º CF, exige-se concurso público; na AUSÊNCIA de concurso público, o contrato é NULO, e o profissional recebe além do que ele trabalhou + FGTS; 
- Súmula 363 TST;
Alteração do Contrato de Trabalho: 
- Art. 468 até 470 CLT; 
- Em regra, a alteração do contrato tem que ser por MÚTUO CONSENTIMENTO, ou seja, o empregador faz a alteração com a concordância do empregado; alteração é bilateral; Art. 468 CLT; 
- A alteração do contrato NÃO pode gerar prejuízos ao empregado, nem de forma direta e nem de forma indireta; Exceções:
a) Art. 468,§ único CLT; quem ocupa cargo de confiança, a qualquer momento pode ser destituído e voltar ao cargo efetivo; independente de mutuo consentimento e de prejuízos diretos e indiretos ao trabalhador; perde a gratificação; 
- Súmula 372 TST – em regra perdeu o cargo, perde a gratificação, MAS se o empregado ficou no cargo de confiança por 10 (dez) ou mais anos E não cometeu nenhuma falta, ela perde o cargo, MAS NÃO perde a gratificação; 
b) Transferência; a princípio o empregado tem que concordar e não ter prejuízos, Art. 469, §1º CLT; MAS se o empregado ocupa cargo de confiança, e há uma necessidade de transferência, essa transferência pode acontecer, mesmo sem a anuência do empregado; 
c) Se há uma clausula contratual de transferência, implícita ou explicita, quanto a possibilidade de transferência, mesmo que o cargo não seja de confiança, o empregador comprovando a necessidade da transferência, pode transferir o empregado; 
- Tem que ter a prova da necessidade do serviço, para efetivar a transferência; Súmula 43 TST;
d) Art. 469, §2º CLT; se tiver extinção do estabelecimento em que o empregado trabalho, esse pode ser transferido, mesmo que não concorde e quecause prejuízo;
INTERRUPÇÃO E SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO:
- Nós dois casos não está havendo trabalho; 
- Nesses períodos o empregador NÃO pode mandar o empregado embora de forma imotivada; se isso acontecer, o empregado tem direito à sua REINTEGRAÇÃO; 
- Suspensão é TUDO NÃO!!!!!!! 
- Férias é sempre acrescida de 1/3 do salário; 
- Art. 7º, XV da CF/88; repouso semanal remunerado; preferencialmente aos domingos; esse repouso DEVE ocorrer na semana, se o empregador deixar passar a semana, terá que pagar em dobro; OJ 410;
	INTERRUPÇÃO 
	SUSPENSÃO 
	Não há trabalho 
	NÃO há trabalho 
	HÁ pagamento de salário 
	NÃO há pagamento de salário 
	Contrato de trabalho produz efeitos 
	Contrato de trabalho NÃO produz efeitos 
	A regra é continuar normalmente contando no tempo de serviço 
	A regra é NÃO contar como tempo de serviço 
	Ex: férias; feriado; repouso semanal remunerado; 
	Ex: doença e acidente  afastamento a partir do 16º dia; 
	Art. 473 CLT = todos os incisos são hipóteses de interrupção; 
	Art. 474 CLT; suspensão disciplinar; 
	Doença ou acidente  se for um afastamento de até 15 dias; 
	Art. 475 CLT; aposentadoria por invalidez; 
- Art. 473, III CLT; licença paternidade; fazer remissão CF/88; HOJE são 05 (cinco) dias de licença paternidade; 
Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos têrmos da lei respectiva. (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar). (Incluído pelo Decreto-lei nº 757, de 12.8.1969) 
VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior. (Inciso incluído pela Lei nº 9.471, de 14.7.1997) 
VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo. (Inciso incluído pela Lei nº 9.853, de 27.10.1999) 
IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro. (Incluído pela Lei nº 11.304, de 2006) 
- Art. 473, I e II CLT; Art. 320, §3º da CLT = o professor tem direito a 09 dias de licença no caso de falecimento ou de casamento, sem prejuízo de salário; 
- Art. 474 CLT; suspensão de no máximo 30 dias; suspensão disciplinar; 
- Art. 475 CLT; aposentadoria por invalidez; o contrato fica suspenso; tendo alta médica o contrato deixa de ficar suspenso; o empregado tem que voltar a trabalhar;
Art. 474 - A suspensão do empregado por mais de 30 (trinta) dias consecutivos importa na rescisão injusta do contrato de trabalho. 
Art. 475 - O empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis de previdência social para a efetivação do benefício. 
§ 1º - Recuperando o empregado a capacidade de trabalho e sendo a aposentadoria cancelada, ser-lhe-á assegurado o direito à função que ocupava ao tempo da aposentadoria, facultado, porém, ao empregador, o direito de indenizá-lo por rescisão do contrato de trabalho, nos termos dos arts. 477 e 478, salvo na hipótese de ser ele portador de estabilidade, quando a indenização deverá ser paga na forma do art. 497. (Redação dada pela Lei nº 4.824, de 5.11.1965) 
§ 2º - Se o empregador houver admitido substituto para o aposentado, poderá rescindir, com este, o respectivo contrato de trabalho sem indenização, desde que tenha havido ciência inequívoca da interinidade ao ser celebrado o contrato.
- Art. 476-A CLT; pode ser pactuado entre empregado e empregador que o contrato fique suspenso; no caso de o empregador pagar curso de aperfeiçoamento para o empregado; 
- Súmula 269 TST; empregado eleito DIRETOR da S.A. em que trabalha; enquanto ele estiver no mandato o contrato fica suspenso; 
Art. 476-A. O contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um período de dois a cinco meses, para participação do empregado em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, com duração equivalente à suspensão contratual, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado, observado o disposto no art. 471 desta Consolidação. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001) 
§ 1o Após a autorização concedida por intermédio de convenção ou acordo coletivo, o empregador deverá notificar o respectivo sindicato, com antecedência mínima de quinze dias da suspensão contratual. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001) 
§ 2o O contrato de trabalho não poderá ser suspenso em conformidade com o disposto no caput deste artigo mais de uma vez no período de dezesseis meses. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001) 
§ 3o O empregador poderá conceder ao empregado ajuda compensatória mensal, sem natureza salarial, durante o período de suspensão contratual nos termos do caput deste artigo, com valor a ser definido em convenção ou acordo coletivo. 
§ 4o Durante o período de suspensão contratual para participação em curso ou programa de qualificação profissional, o empregado fará jus aos benefícios voluntariamente concedidos pelo empregador. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001) 
§ 5o Se ocorrer a dispensa do empregado no transcurso do período de suspensão contratual ou nos três meses subseqüentes ao seu retorno ao trabalho, o empregador pagará ao empregado, além das parcelas indenizatórias previstas na legislação em vigor, multa a ser estabelecida em convenção ou acordo coletivo, sendo de, no mínimo, cem por cento sobre o valor da última remuneração mensal anterior à suspensão do contrato. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001) 
§ 6o Se durante a suspensão do contrato não for ministrado o curso ou programa de qualificação profissional, ou o empregado permanecer trabalhando para o empregador, ficará descaracterizada a suspensão, sujeitando o empregador ao pagamento imediato dos salários e dos encargos sociais referentes ao período, às penalidades cabíveis previstas na legislação em vigor, bem como às sanções previstas em convenção ou acordo coletivo. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001) 
§ 7o O prazo limite fixado no caput poderá ser prorrogado mediante convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado, desde que o empregador arque com o ônus correspondente ao valor da bolsa de qualificação profissional, no respectivo período. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
TST Enunciado nº 269 - Res. 2/1988, DJ 01.03.1988 - Mantida - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Empregado Eleito para Ocupar Cargo de Diretor - Contrato de Trabalho - Relação de Emprego - Tempo de Serviço 
O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respectivo contrato de trabalho suspenso, não se computando o tempo de serviço deste período, salvo se permanecer a subordinação jurídica inerente à relação de emprego.- Ex. de suspensão: greve; Lei 7.783/89; Art. 9º da CF; durante a greve o contrato de trabalho fica suspensão;
OBS: se na questão disser que mandou pagar salário (acordo das partes ou judicário) = greve virou interrupção; 
Casos Controvertidos: 
Licença Maternidade: ainda não houve questão na FGV; a tendência hoje majoritária é considerar como interrupção; 
Serviço Militar Obrigatório: para FGV, faz menção sobre suspensão; 
Acidente do Trabalho: para FGV, 16º dia é suspensão; 
- Súmula 440 TST; editada em 2012; assegura-se o direito à manutenção do plano de saúde oferecido ao empregado, mesmo que o seu contrato esteja suspenso, por acidente de trabalho ou aposentadoria por invalidez; 
SÚM-440. AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO. APOSENTADORIA POR IN-VALIDEZ. SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. RECONHECIMENTO DO DIREITO À MANUTENÇÃO DE PLANO DE SAÚDE OU DE ASSISTÊNCIA MÉDICA - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 
Assegura-se o direito à manutenção de plano de saúde ou de assistência médica oferecido pela empresa ao empregado, não obstante suspenso o contrato de trabalho em virtude de auxílio-doença acidentário ou de aposentadoria por invalidez.
SALÁRIO e REMUNERAÇÃO:
- Art. 457 CLT até 467 CLT; 
- Art. 457 CLT, conceito de remuneração; não apenas a quantia paga diretamente ao empregado + também as gorjetas; remuneração = salário + gorjetas; 
- §3º do Art. 457 CLT; gorjetas são pagas ao empregado por um terceiro; tanto faz no direito do trabalho se a gorjeta é espontânea ou não; gorjeta faz parte da remuneração; 
- Súmula 354 TST; as gorjetas NÃO entram na base de calculo dos seguintes direitos: 
a) horas extras; 
b) adicional noturno; 
c) repouso semanal remunerado; 
d) aviso prévio;
- §1º Art. 457 CLT; parcelas que integram o salário; comissões, percentagens, abonos, diárias de viagens, etc; 
- §2º Art. 457 CLT; parcelas que NÃO integram o salário; ajudas de custo;
- Diárias de viagens: se ela NÃO exceder de 50% do salário percebido pelo empregado = NÃO tem natureza salarial; se ela excede de 50% do salário = TEM natureza salarial; Súmula 101 TST; 
TST Enunciado nº 101 - RA 65/1980, DJ 18.06.1980 - Incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 292 da SBDI-1 - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
Efeitos Indenizatórios - Diárias de Viagem - Salário 
Integram o salário, pelo seu valor total e para efeitos indenizatórios, as diárias de viagem que excedam a 50% (cinqüenta por cento) do salário do empregado, enquanto perdurarem as viagens.(primeira parte - ex-Súmula nº 101 - RA 65/1980, DJ 18.06.1980; segunda parte - ex-OJ nº 292 da SBDI-1 - inserida em 11.08.2003)
- Art.458 CLT; salário utilidade ou In Natura; a lei diz que o empregador tem que pagar 30% pelo menos em dinheiro; se não for pago em dinheiro = é utilidade; pode ser que a utilidade NÃO tenha natureza salarial ou tenha natureza salarial; bebida alcoólica e droga nociva NÃO pode ser utilidade e nem tem natureza salarial; 
- §2º do Art. 458 CLT; rol de utilidades; NÃO tem natureza salarial;
Alimentação: PAT; se a empresa é filiada ao PAT, NÃO tem natureza de salário, OJ 133; se a empresa fornece alimentação (refeitório ou ticket), sem ser filiado ao PAT ou é silente, TEM natureza salarial; Súmula 241 TST; OJ 413; Súmula 51 TST (direito adquirido para os antigos empregados); 
- Art. 459 CLT; forma de pagar o salário; quem recebe por mês, o empregador pode pagar até o 5º dia útil do mês seguinte; SALVO as comissões, percentagens ou gratificações; Art. 466 CLT; OJ 159;
- Substituição temporária; Salário Substituição; ganha o que a pessoa ganhava; ganha o salário do substituído; Art. Art. 450 CLT; 
- Cargo vago em definitivo; NÃO tem direito ao salário do antecessor; Súmula 159 TST;
Equiparação Salarial:
- Art. 461 CLT; 
- Súmula 6 TST; 
- Paradigma = pessoa que vc aponta para ter o seu salário equiparado; essa pessoa faz as mesmas coisas que vc; 
- §4º Art. 461 CLT; readaptado NÃO serve como paradigma; 
- Se na empresa tiver quadro de carreira NÃO precisa de paradigma, pede apenas para a empresa cumprir o quadro de carreira; NÃO há equiparação salarial; esse quadro de carreira para ser válido, ele precisa ter sido homologado no MTE; esse quadro de carreira tem que ter critérios de promoção, alternados; alternados por antiguidade e por merecimento; 
- OJ 418;
Descontos no salário:
- Art. 462 CLT; 
- Em regra é vedado o desconto;
- Princípio da Intangibilidade salarial; 
- SALVO, se o desconto está previsto na lei; ex: IR, adiantamento, acordos e convenções coletivas; 
- Se o dano for fruto de dolo ou culpa; dano causado por dolo do empregado = pode descontar; se o dano é culposo = pode descontar SE tiver uma clausula expressa prevendo o desconto (contrato de trabalho, convenção ou acordo coletivo); 
ADICIONAIS:
Adicional de Transferência: 
- Art. 469 CLT; 
- São dois tipos de transferência; definitiva e provisória; 
- Provisória = com previsão de retorno; 
- Definitiva = sem previsão de retorno; 
- Adicional de transferência SOMENTE se a transferência for PROVISÓRIA; Adicional de 25% salário; §3º do Art. 469 CLT;
Adicional de Insalubridade e de Periculosidade: 
- NÃO podem ser cumulados; ou recebe um ou outro; 
- Insalubridade, Art. 192 CLT; 
	- Periculosidade, Art. 193 CLT; 
INSALUBRIDADE 
	
PERICULOSIDADE 
	A substância tem que constar na NR 15; 
	Art. 193 da CLI; 
	NR 15 + perícia = 10%, 20% ou 40% do salário mínimo; 
	Substancias inflamáveis, explosivas ou eletricidade + perícia; 
	SEMPRE será 30% do salário BASE do empregado; 
Adicional de Hora Extra: 
- Art.7º, XVI da CF; 
- Percentual de no MÍNIMO 50%; 
- Será o tempo além do seu horário + 50% do salário mínimo; essa regra é para as pessoas que ganham salário fixo; 
- Salário variável  ganham por comissão ou por produção; o que a pessoa produzir depois do horário, tem direito a 50% em cima das horas extras; só falta receber o adicional de 50% dos que eles produziram ou venderam depois do horário; 
- OJ 235; 
- Súmula 340 TST; 
JORNADA DE TRABALHO:
- Art. 7º, XIII da CF; 
- A jornada tem como regra geral a duração de 08 horas por dia, e 44 horas na semana; 
- Algumas categorias possuem jornadas especiais: Art. 224 CLT e seguintes; 
Jornada do Bancário: Art. 224 CLT; 
Jornada dos Motoristas: Art. 235-A até 235-H CLT; 
Jornada do Frigorífico: Art. 253 CLT; Súmula 438 TST; 
NÃO TEM HORA EXTRA: ART. 62 CLT; são excluídos do capítulo da duração: 
- aqueles que exercem uma atividade externa, e que é incompatível com a fixação de horário; 
- gerentes, diretores, chefes de departamento, chefe de filial...cargo de confiança + gratificação que corresponde a pelo menos 40% de seu salário;
Compensação de Jornada:
- Art.7º, XIII da CF; 
- Art. 59, §§2º e 3º CLT; 
- Essa compensação tem que ser através de um acordo escrito; por que não haverá hora extra e sim folgas; 
- Esse acordo tem que observar que a hora trabalhada no dia é maior que 08 horas, e que será compensada com folgas; 
- No máximo só pode ser de até 10 horas trabalhadas por dia; 
- Pode ser através de Acordo Individual (entre empregado x empregador); 
- Pode ser também através de Acordo ou Convenção Coletiva; 
- BANCO DE HORAS = SÓ pode ser pactuado através de Acordo ou Convenção Coletiva; Súmula 85 TST;
- Súmula 444 TST; compensação de jornada; trabalha 12 horas e folga 36 horas; excepcionalmente essa hora trabalhada é válida, esse é o entendimento do TST; 
SÚM-444. JORNADA DE TRABALHO. NORMA COLETIVA. LEI. ESCALA DE 12 POR 36. VALIDADE - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 
É valida, em caráter excepcional, a jornada de doze horas de trabalho por trinta e seis de descanso, prevista em lei ou ajustada exclusivamente mediante acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho, assegurada a remuneração em dobro dos feriados trabalhados. O empregado não tem direitoao pagamento de adicional referente ao labor prestado na décima primeira e décima segunda horas. 
- Semana Espanhola; 48 – 40 – 48 horas; 
- Semana Inglesa; aumenta uma hora em cada dia da semana, e não trabalha no sábado; trabalha 9 hs por dia;

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