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50 Provas de Português da VUNESP (2015 2017).docx

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Prévia do material em texto

Q766357	Português	Interpretação de Textos
50 Provas de Português – VUNESP (2015/2017)
Ano: 2017	Banca: VUNESP
BETÓArgão: TJM­SPProva: Escrevente Técnico Judiciário
Leia o texto para responder a questão a seguir.
Muito antes de haver história, já havia seres humanos. Animais bastante similares aos humanos modernos surgiram por volta de 2,5 milhões de anos atrás. Mas, por incontáveis gerações, eles não se destacaram da miríade de outros organismos com os quais partilhavam seu habitat.
Em um passeio pela África Oriental de 2 milhões de anos atrás, você poderia muito bem observar certas características humanas familiares: mães ansiosas acariciando seus bebês e bandos de crianças despreocupadas brincando na lama; jovens temperamentais rebelando­se contra as regras da sociedade e idosos cansados que só queriam ficar em paz; machos orgulhosos tentando impressionar as beldades locais e velhas matriarcas sábias que já tinham visto de tudo. Esses humanos arcaicos amavam, brincavam, formavam laços fortes de amizade e
competiam por	e poder – mas os chimpanzés, os babuínos e os elefantes também. Não havia nada de especial nos humanos. Ninguém,
les prómuito menos estatus prios, tinha qualquer suspeita de que seus descendentes um dia viajariam à Lua, dividiriam o átomo, mapeariam o
código genético e escreveriam livros de história. A coisa mais importante a saber acerca dos humanos pré­históricos é que eles eram animais insignificantes, cujo impacto sobre o ambiente não era maior que o de gorilas, vaga­lumes ou águas­vivas.
(Yuval Noah Harari. Sapiens: uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio, Porto Alegre, L&PM, 2015, p. 08­09)
A ideia central do texto é:
os humanos vêm evoluindo tão lentamente quanto os demais animais com que conviveram no passado.
os humanos pré­históricos conviviam pacificamente entre si, e isso lhes permitia dominar os outros animais.
os seres humanos distinguiam­se dos demais animais na pré­história no modo como interagiam entre si.
os humanos arcaicos não possuíam habilidades que permitissem prever as conquistas futuras de nossa espécie.
os humanos modernos diferenciaram­se de seus ancestrais assim que começaram a lutar por poder.
Q766358	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2017	Banca: VUNESP	Órgão: TJM­SPProva: Escrevente Técnico
Judiciário
O termo miríade, em destaque no primeiro parágrafo do texto, está empregado com o sentido de
acentuada uniformidade.
frequência irregular
grande quantidade.
tamanho diminuto.
característica excepcional.
Q766359	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2017	Banca: VUNESP	Órgão: TJM­SPProva: Escrevente Técnico
Judiciário
Um termo que expressa sentido de “posse” está destacado em:
Mas, por incontáveis gerações, eles não se destacaram...(1⁰ parágrafo)
... da miríade de outros organismos com os quais partilhavam... (1⁰ parágrafo)
.. você poderia muito bem observar certas características...(2⁰ parágrafo)
... idosos cansados que só queriam ficar em paz...(2⁰ parágrafo)
... eles eram animais insignificantes, cujo impactosobre o ambiente... (2⁰ parágrafo)
Q766360	Português	Pontuação
Ano: 2017	Banca: VUNESP	Órgão: TJM­SPProva: Escrevente Técnico
Judiciário
Acerca da pontuação, de acordo com a norma­padrão da língua, está correto o que se afirma em:
o trecho – Animais bastante similares aos humanos modernos surgiram por volta de 2,5 milhões de anos atrás. – permanecerá correto se uma vírgula for acrescida após a palavra “humanos”.
o trecho – Em um passeio pela África Oriental de 2 milhões de anos atrás, você poderia muito bem observar certas características humanas familiares... – permanecerá correto após a substituição da vírgula por ponto final.
a mensagem do trecho – ... mães ansiosas acariciando seus bebês e bandos de crianças despreocupadas brincando na lama... – permanecerá inalterada caso seja acrescida uma vírgula após “ansiosas” e outra após “despreocupadas”.
o trecho – Ninguém, muito menos eles próprios, tinha qualquer suspeita de que seus descendentes um dia viajariam à Lua... – permanecerá correto caso as vírgulas sejam substituídas por travessões.
a mensagem do trecho – A coisa mais importante a saber acerca dos humanos pré­históricos é que eles eram animais insignificantes... – permanecerá inalterada se a expressão “a saber” ficar entre parênteses.
Q766361	Português	Sintaxe
Ano: 2017	Banca: VUNESP	Órgão: TJM­SPProva: Escrevente Técnico
Judiciário
A concordância está de acordo com a norma­padrão da língua na frase:
Muito antes de haver história, já existia seres humanos.
Animais bastante similares aos humanos modernos podiam ser encontrado por volta de 2,5 milhões de anos atrás.
Na África Oriental de 2 milhões de anos atrás, certas características humanas familiares poderiam ser muito bem observadas.
Esses humanos arcaicos competiam por status e poder, assim como ocorriam com os chimpanzés, os babuínos e os elefantes.
Eles próprios não havia de suspeitar que seus descendentes um dia viajariam à Lua.
Q766362	Português	Sintaxe
Ano: 2017	Banca: VUNESP	Órgão: TJM­SPProva: Escrevente Técnico
Judiciário
Leia a tirinha.
No primeiro quadrinho, os comentários “Já que sua mãe está doente” e “hoje eu farei o jantar” estabelecem entre si relação de
causa e consequência.
condição e conformidade.
finalidade e modo.
conclusão e concessão.
proporção e explicação.
Q766363	Português	Sintaxe
Ano: 2017	Banca: VUNESP	Órgão: TJM­SPProva: Escrevente Técnico
Judiciário
Uma frase escrita em conformidade com a norma­padrão da língua é:
O pai alegou em que tinha sobrevivido dois anos com sua própria comida.
O pai tentou persuadir o filho de que era capaz de cozinhar.
O pai não conseguiu convencer o filho que estava apto com cozinhar.
O pai acabou revelando de que não estava preparado de cozinhar.
O pai aludiu da época que tinha sobrevivido com sua própria comida.
Q766364	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2017	Banca: VUNESP	Órgão: TJM­SPProva: Escrevente Técnico
Judiciário
Leia o texto para responder a questão a seguir.
Entreouvida na rua: “O que isso tem a ver com o meu café com leite?” Não sei se é uma frase feita comum que só eu não conhecia ou se estava sendo inventada na hora, mas gostei. Tudo, no fim, se resume no que tem e não tem a ver com o nosso café com leite, no que afeta ou não afeta diretamente nossas vidas e nossos hábitos. É uma questão que envolve mais do que a vizinhança próxima. Outro dia ficamos sabendo que o Stephen Hawking voltou atrás na sua teoria sobre os buracos negros, aqueles furos no Universo em que a matéria desaparece. Nem eu nem você entendíamos a teoria, e agora somos obrigados a rever nossa ignorância: os buracos negros não eram nada daquilo que a gente não sabia que eram, são outra coisa que a gente nunca vai entender. Nosso consolo é que nada disto tem a ver com nosso café com leite. Os buracos negros e o nosso café com leite são, mesmo, extremos opostos, a extrema angústia do desconhecido e o extremo conforto do familiar. Não cabem na mesma mesa ou no mesmo cérebro.
(Luis Fernando Verissimo. O mundo é bárbaro e o que nós temos a ver com isso. Rio de Janeiro, Objetiva, 2008, p. 09)
O sentido atribuído pelo autor à frase – “O que isso tem a ver com o meu café com leite?” – está expresso, em outras palavras, na alternativa:
Será que somos capazes de compreender isso?
Até que ponto isso desperta o interesse dos cientistas?
De que modo nós poderíamos contribuir para isso?
Por que eu deveria crer na veracidade disso?
Como isso pode impactar o meu cotidiano?
Q766365	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2017	Banca: VUNESP	Órgão: TJM­SPProva: Escrevente Técnico
Judiciário
Com a afirmação – ... os buracos negros não eram nada daquilo que a gente não sabia que eram, são outra coisa que a gente nunca vai entender. –, o autor sustenta que, para os leigos, os buracos negrossão
insondáveis.
instáveis
periculosos.
excitantes.
inteligíveis.
Q766366	Português	Crase
Ano: 2017	Banca: VUNESP	Órgão: TJM­SPProva: Escrevente Técnico
Judiciário
Assinale a alternativa que preenche, respectivamente, as lacunas da frase, conforme a norma­padrão da língua.
_______________anos, estudiosos________ acerca da contribuição que o conhecimento dos buracos negros pode trazer_____________ nossas vidas.
Há ... têm questionado­se ... a
Há ... têm se questionado ... a
Há ... têm se questionado ... à
A ... têm questionado­se ... a
A ... têm se questionado ... à
Respostas 01:	02:	03:	04:	05:	06:	07:	08:	09:	10:
Q770735	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2017	Banca: VUNESP
BETÓArgão: Câmara de Mogi das Cruzes ­ SPProva: Procurador Jurídico
Leia o texto “Chega de desculpas”, do jornalista português João Pereira Coutinho, para responder à questão.
A herança ibérica é causa dos problemas do Brasil? A pergunta é recorrente. A convite de uma associação de estudantes, estive em São Paulo para uma conversa sobre o assunto.
Não foi fácil: entrei no auditório, e estavam ali talvez umas 300 pessoas para escutar e, quem sabe, pedir a minha pele. No fim, saí ileso e ninguém comprou a ideia de que os portugueses são responsáveis pela situação do Brasil. É verdade. O país pode estar em crise, mas as novas gerações enchem o meu coração de otimismo. Mas vamos ao que interessa: a colonização foi coisa boa ou coisa má? A pergunta, pelo seu maniqueísmo, já é falha. Nenhuma colonização é totalmente boa ou totalmente má. Existiram bons legados e maus legados.
Começo pelos bons: a ausência de uma “superioridade de raça”. Sérgio Buarque de Holanda sabia do que falava. Gilberto Freyre também. Como dizem ambos, os portugueses que chegaram em 1500 já eram um povo “mestiço” – uma salada de latinos, africanos, árabes, etc. Isso é importante?
É. Porque não foram apenas os portugueses a colonizar o Brasil. Os nativos também colonizaram os portugueses – e essa “plasticidade”, para usar um termo caro a esses estudiosos, impediu a rigidez cultural, social e até sexual, que outros povos colonizadores espalharam por seus domínios.
Sim, sei: você gostaria de ter sido colonizado por holandeses, ingleses, quem sabe franceses. Coisa chique, mas foram eles que colonizaram a África do Sul, a Índia e a Argélia…
Está no seu direito. Mas, como diz um amigo, você consegue imaginar a “Garota de Ipanema” cantada em holandês? A musicalidade dos brasileiros precisou de semente mestiça para florescer.
Pena que nem tudo tenha florescido – e aqui mergulho no lado lunar. Os portugueses não foram exemplares na educação da colônia. No século 18, afirma Sérgio Buarque, milhares de livros eram publicados no México. Ao mesmo tempo, a Coroa portuguesa fechava as tipografias dos trópicos porque temia que ideias subversivas pudessem corromper a estabilidade do Brasil.
E quem fala em livros fala em educação: Sérgio relembra que, entre os anos de 1775 e 1821, 7850 bacharéis e
473 doutores e licenciados saíram com diploma da Universidade do México. Em igual período, só 720 brasileiros conseguiram a proeza (pela Universidade de Coimbra, claro).
Finalmente, existe uma herança pesada da colonização portuguesa: esse patrimonialismo que atribui ao Estado o papel de “baby­sitter” do cidadão. Isso significa que um homem assume a mentalidade de uma criança que tudo espera do Estado, desde o berço até a sepultura.
Os portugueses deixaram o Brasil há quase 200 anos, e qualquer pessoa adulta sabe que o presente do Brasil é um produto das escolhas dos brasileiros, portanto chega de desculpas.
(Folha de S.Paulo, 20.10.2015. Adaptado)
Assinale a alternativa correta de acordo com as informações do texto.
O termo plasticidade refere­se à característica de povo mestiço que os portugueses adquiriram depois do contato com os nativos no Brasil.
O talento dos músicos brasileiros, fruto de nossa origem mestiça, é reconhecido mundialmente como superior à grande maioria dos artistas estrangeiros.
A dependência que os brasileiros têm em relação ao Estado, que desejam paternalista, é um dos aspectos negativos da colonização portuguesa.
O Brasil estaria em situação bastante favorável, como a da África do Sul e da Argélia, se tivesse sido colonizado pela Holanda ou pela França.
Os estudos de Sérgio Buarque asseguram que os 720 brasileiros formados em Coimbra deixaram o Brasil por se oporem à privação de liberdade imposta pela Coroa portuguesa.
Q770736	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2017	Banca: VUNESP	Órgão: Câmara de Mogi das Cruzes ­ SPProva: Procurador Jurídico
Com relação ao encontro com os estudantes que o esperavam para uma conversa sobre o nosso país, é correto afirmar que o autor
se sentiu hostilizado, já que os estudantes se mostraram refratários ao seu ponto de vista sobre a colonização do Brasil.
notou que os jovens sabiam pouco a respeito do tema em debate, portanto conseguiu persuadi­los prontamente.
não teve receios antes de dialogar com os estudantes, pois considera que os jovens são menos preconceituosos que os adultos.
d)
baseou seu discurso nas ideias de Sérgio B. de Holanda e Gilberto Freyre, dois estudiosos do Brasil que os jovens presentes desconheciam.
e)	imaginava um provável confronto com o público, porém terminou o evento sentindo­se confiante na nova geração de brasileiros.
Q770737	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2017	Banca: VUNESP	Órgão: Câmara de Mogi das Cruzes ­ SPProva: Procurador Jurídico
A frase do terceiro parágrafo “A pergunta, pelo seu maniqueísmo, já é falha.” pode ser reescrita, sem alteração do sentido do texto, como indicado em:
A interrogação, por expressar visão do mundo em que bem e mal permanentemente se complementam, já é capciosa.
A reiteração, por compreender por uma perspectiva pluralista a relação entre as forças do bem e do mal, já é tendenciosa.
O questionamento, por expor visão do mundo em que bem e mal neutralizam mutuamente suas forças, já é falacioso.
A indagação, por conceber o mundo dividido entre os poderes opostos e incompatíveis do bem e do mal, já é imperfeita.
A ratificação, por apresentar o bem e o mal definidos como poderes absolutos e distintos que dominam o mundo, já é ofensiva.
Q770738	Português	Morfologia
Ano: 2017	Banca: VUNESP	Órgão: Câmara de Mogi das Cruzes ­ SPProva: Procurador Jurídico
Releia os trechos selecionados do texto.
•  Ao mesmo tempo, a Coroa portuguesa fechava as tipografias dos trópicos porque temia que ideias subversivas pudessem corromper a estabilidade do Brasil. (8o parágrafo)
•  … e qualquer pessoa adulta sabe que o presente do Brasil é um produto das escolhas dos brasileiros, portanto chega de desculpas. (último parágrafo)
Assinale a alternativa em que as duas expressões destacadas apresentam, respectivamente, as mesmas relações entre ideias estabelecidas pelas expressões porque e portanto.
Cancelaram a reserva no hotel visto que a filha não pôde tirar férias. / Os funcionários do hotel trabalharam incansavelmente, logo mereceram a gratificação recebida.
Todos aplaudiram o ator assim que ele entrou no palco. / O ator representou o papel magnificamente, por isso foi ovacionado pela plateia.
Os veículos foram estacionados conforme as vagas disponíveis nos andares do prédio. / O carro quebrou no meio da estrada, e não pudemos chegar ao nosso destino.
Iniciaram a entrega dos diplomas já que todos os formandos haviam chegado. / Caso os documentos sejam autênticos, o diploma lhe será concedido.
Para que vivam em melhores condições, os refugiados foram transferidos para outro local. / Ainda que muitas pessoas se oponham, há países que não se recusam a receber refugiados.
Q770739	Português	Problemas da língua culta
Ano: 2017	Banca: VUNESP	Órgão: Câmara de Mogi das Cruzes ­ SPProva: Procurador Jurídico
Considere os trechos selecionados do texto.
•  Não foi fácil: entrei no auditório, e estavam ali talvez umas 300 pessoas paraescutar… (2o
parágrafo)
•  Existiram bons legados e maus legados. (3o parágrafo)
•  Os portugueses deixaram o Brasil há quase 200 anos… (último parágrafo)
De acordo com a norma­padrão da língua portuguesa, as formas verbais destacadas podem ser substituídas, correta e respectivamente, por:
reunia­se; Houve; faz.
reunia­se; Houveram; fazem.
reuniam­se; Houve; faz.
reuniam­se; Houveram; fazem.
reuniam­se; Houveram; faz.
Q770740	Português	Crase
Ano: 2017	Banca: VUNESP	Órgão: Câmara de Mogi das Cruzes ­ SPProva: Procurador Jurídico
Assinale a alternativa que completa corretamente a seguinte frase:
O leitor tem direito
à restrições com relação ao ponto de vista exposto pelo autor.
à defesa da ideia de que outros colonizadores seriam preferíveis aos portugueses.
à acreditar que o Brasil deveria ter sido colonizado por outros povos.
à uma opinião diversa da veiculada por esse texto jornalístico.
à argumentos que tornem discutível o parecer do autor.
Q770741	Português	Morfologia
Ano: 2017	Banca: VUNESP	Órgão: Câmara de Mogi das Cruzes ­ SPProva: Procurador Jurídico
Leia o texto “Star Trek” para responder à questão.
Quando estreou, em 1966, a série “Jornada nas Estrelas” exibia um futuro que parecia realmente improvável e distante. A série era ambientada no século 23 e acompanhava as aventuras dos tripulantes da nave espacial Enterprise, com a missão de explorar o espaço e ir “aonde nenhum homem jamais esteve”.
O teletransporte ainda não virou realidade, mas muitos gadgets* da série passaram a integrar o cotidiano. Sempre que o capitão Kirk estava em apuros, abria seu comunicador e entrava em contato com a equipe. Trinta anos depois, a Motorola lançou o StarTAC, popularizando o uso da telefonia móvel. Os acertos não pararam por aí: da impressora 3D à televisão de tela plana, dos disquetes aos dispositivos USB, a série previu com surpreendente exatidão a relação do homem com a tecnologia.
“Jornada nas Estrelas” era transgressora em sua diversidade: a equipe tinha homens e mulheres de diferentes etnias trabalhando em igualdade. Hoje, ainda não existem habitantes de Vulcano morando entre nós, mas a ideia de que pessoas de gêneros e etnias diferentes possam cumprir as mesmas funções não é mais algo utópico.
*gadgets: dispositivos, aparelhos
(Aventuras na História, outubro de 2014. Adaptado)
Assinale a alternativa que apresenta a afirmação correta a respeito dos trechos selecionados do texto.
Em “a série ‘Jornada nas Estrelas’ exibia um futuro que parecia realmente improvável e distante”, a expressão destacada apresenta circunstância de meio, indicando que o futuro imaginado pela série era inconcebível.
Em “com a missão de explorar o espaço e ir ‘aonde nenhum homem jamais esteve’”, a expressão destacada apresenta circunstância de lugar, indicando que o objetivo da missão era colonizar e dominar planetas desconhecidos.
Em “Sempre que o capitão Kirk estava em apuros, abria seu comunicador”, a expressão destacada apresenta circunstância de modo, indicando que a personagem muitas vezes se via em perigo.
Em “a série previu com surpreendente exatidão a relação do homem com a tecnologia”, a expressão destacada apresenta circunstância de causa, indicando que a série previu acertadamente o uso dos atuais recursos tecnológicos.
Em “a equipe tinha homens e mulheres de diferentes etnias trabalhando em igualdade”, a expressão destacada apresenta circunstância de afirmação, indicando que a divisão de trabalho era realizada democraticamente.
Q770742	Português	Sintaxe
Ano: 2017	Banca: VUNESP	Órgão: Câmara de Mogi das Cruzes ­ SPProva: Procurador Jurídico
Leia a frase reescrita a partir das ideias do texto.
_________________em promover a igualdade de gênero e etnias, os episódios de “Jornada nas
Estrelas” retratavam o empenho e a coragem _________________ da tripulação que,
conjuntamente, agia para superar todas as adversidades.
De acordo com a norma­padrão da língua portuguesa, as lacunas da frase devem ser preenchidas, correta e respectivamente, por:
Interessada … contínuas
Interessada … contínuos
Interessado … contínuos
Interessados … contínuos
Interessados … contínuas
Q770743	Português	Morfologia ­ Pronomes
Ano: 2017	Banca: VUNESP	Órgão: Câmara de Mogi das Cruzes ­ SPProva: Procurador Jurídico
Observe as expressões destacadas nas frases reescritas do texto.
•  Ambientada no século 23, a série sempre retratava as aventuras dos tripulantes da Enterprise, e a missão era explorar o espaço enfrentando o desconhecido.
•  Trinta anos depois, a Motorola lançou o StarTAC, que popularizou o uso da telefonia móvel.
Assinale a alternativa em que os pronomes substituem, corretamente, as expressões destacadas e estão colocados adequadamente nas frases de acordo com a norma­padrão da língua portuguesa.
… sempre retratava­as… / … era explorá­lo… / … que lhe popularizou…
… sempre retratava­as… / … era o explorar… / … que o popularizou…
… sempre lhes retratava… / … era explorá­lo… / … que popularizou­lhe…
… sempre as retratava… / … era o explorar… / … que popularizou­o…
… sempre as retratava… / … era explorá­lo… / … que o popularizou…
Q770744	Português	Morfologia
Ano: 2017	Banca: VUNESP	Órgão: Câmara de Mogi das Cruzes ­ SPProva: Procurador Jurídico
Considere o texto baseado na tirinha a seguir.
Zlitz adverte o companheiro _____________ que estão perdidos no espaço. Zlotz, mostrando­se
_________________ , mas _____________ , afirma que tem um mapa ______________ qual poderão se orientar. Porém o mapa ___________ que ele faz menção é astrológico, o que é inútil para que possam encontrar a rota desejada.
Para que o texto esteja correto de acordo com a norma­padrão da língua portuguesa e mantenha­se fiel ao sentido da tirinha, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, por:
de … proativo … inexperiente … com o … a
de … temeroso … inconsequente … do … com
de … diligente … estabanado … do … a
a … voluntarioso … inábil … com o … em
a … intrépido … ingênuo … no … em
Respostas 
 
01:
02:
03:
04:
05:
06:
07:
08:
09:
10:
Q758787	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP
BETÓArgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
Não sentimos nem o extremo quente, nem o extremo frio. As qualidades excessivas nos são inimigas e não sensíveis: não as sentimos, toleramo­las. Demasiada juventude e demasiada velhice impedem o espírito; instrução demais e pouca demais. Enfim, as coisas extremas são para nós como se não existissem, e nós não existimos em relação a elas: elas nos escapam, ou nós a elas.
(Blaise Pascal.	. Trad. Pietro Nassetti. São Paulo, Martin Claret, 2003)
Pensamentos
O autor apresenta a juventude e a velhice demasiadas como condições que
devem ser sentidas, mas não memorizadas.
escapam à razão, embora sejam inspiradoras.
acometem especialmente os mais sensíveis.
são limitadoras do espírito por razões opostas.
podem ser entendidas por mentes muito instruídas.
Q758788	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
O trecho – ... nós não existimos em relação a elas... – permanecerá redigido corretamente, conforme a norma­ padrão da língua, e com o sentido preservado, se a expressão destacada for substituída por:
no que concerne.
no que preconiza.
no que tem vínculo.
no que demanda.
no que faz conexão.
Q758789	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
O fato de a beleza aplicar­se a certas coisas e não a outras, o fato de ser um princípio de discriminação constituiu, no passado, a sua força e a sua atração. A beleza pertencia à família de ideias que estabelecem escalas e casava bem com uma ordem social sem remorsos quanto à posição, classe, hierarquia e ao direito de excluir.O que antes havia sido uma virtude do conceito passou a ser o seu defeito. A discriminação, antes uma faculdade positiva (significava julgamento refinado, padrões elevados, esmero), tornou­se negativa: significava preconceito, intolerância, cegueira para as virtudes daquilo que não era idêntico a quem julgava.
O movimento mais forte e mais bem­sucedido contra a beleza ocorreu nas artes: beleza — e dar importância à beleza — era restritivo; como reza a expressão corrente, elitista. Nossas apreciações, assim sentiam, poderiam ser muito mais inclusivas se disséssemos que algo, em vez de ser belo, era “interessante”.
Claro, quando as pessoas diziam que uma obra de arte era interessante, isso não significava que necessariamente tivessem gostado — muito menos que a achassem bela. Em geral significava apenas que achavam que deviam gostar. Ou que gostavam, mais ou menos, embora não fosse bela. Ou podiam definir algo como interessante a fim de evitar a banalidade de chamá­lo de belo. A fotografia foi a arte em que “o interessante” triunfou primeiro, e bem cedo: a nova maneira fotográfica de ver propunha que tudo era um tema potencial para a câmera. O belo não poderia consentir numa gama tão vasta de temas.
O amplo emprego do “interessante” como critério de valor acabou, inevitavelmente, enfraquecendo o seu gume transgressivo. O que resta da antiga insolência repousa sobretudo no seu desdém pelas consequências das ações e dos julgamentos. O interessante é, agora, sobretudo uma ideia consumista, vergada sob o peso da ampliação do seu domínio: quanto mais coisas se tornam interessantes, mais o mercado se expande.
(Susan Sontag. “Uma discussão sobre a beleza”. In Adaptado)
De acordo com o texto, é correto afirmar que
Ao mesmo tempo
. Trad. Rubens Figueiredo. São Paulo, Companhia das Letras, 2008.
a caracterização do “interessante” como uma ideia consumista evidencia o quanto essa proposta era elitista em sua origem.
o conceito de “interessante” nasceu para substituir a ideia de beleza, mas atualmente já não é mais empregado.
o “interessante”, como critério de valoração, não se distingue do conceito de beleza, pois ambos excluem a literatura.
o termo “interessante” permitiu que as pessoas dissessem com maior precisão se haviam gostado ou não de uma obra.
a noção de beleza perdeu espaço para o conceito de “interessante” conforme a discriminação se tornou um defeito.
Q758790	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
Segundo as informações do texto, é correto afirmar que o fato de o “interessante” ter vigorado primeiro na fotografia justifica­se
pelo desprezo que essa arte tem relegado ao belo.
pela pluralidade de olhares que essa arte passou a abarcar.
pelo vínculo entre essa arte e os ideais consumistas.
pela insistência dessa arte em fugir das excentricidades.
pelas limitações técnicas características dessa arte.
Q758791	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
No texto, são empregadas como sinônimas as palavras
ordem e direito (1° parágrafo).
família e posição (1° parágrafo).
restritivo e elitista (3° parágrafo).
critério e valor (5° parágrafo).
gume e peso (5° parágrafo).
Q758792	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
Considere o segundo parágrafo:
O que antes havia sido uma virtude do conceito passou a ser o seu defeito. A discriminação, antes uma faculdade positiva (significava julgamento refinado, padrões elevados, esmero), tornou­se negativa: significava preconceito, intolerância, cegueira para as virtudes daquilo que não era idêntico a quem julgava.
Um vocábulo empregado com sentido exclusivamente figurado, nesse contexto, é:
virtude.
discriminação.
faculdade.
esmero.
cegueira.
Q758793	Português	Sintaxe
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
No trecho – ... quanto mais coisas se tornam interessantes, mais o mercado se expande. –, a relação de sentido estabelecida pelas expressões destacadas é de
proporção
finalidade.
concessão.
modo.
dúvida.
Q758794	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
dizer­se deOlhar­se ao espelho e A surpresaslumbrada: Como sou misteriosa. Sou tão delicada e forte. E a curva dos lábios manteve a inocência. Não há homem ou mulher que por acaso não se tenha olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio. Por uma fração de segundo a gente se vê como a um objeto a ser olhado. A isto se chamaria talvez de narcisismo, mas eu chamaria de: alegria de ser. Alegria de encontrar na figura exterior os ecos da figura interna: ah, então é verdade que eu não me imaginei, eu existo.
(Clarice Lispector.	. São Paulo, Rocco, 2004)
Aprendendo a viver
“A surpresa”, expressa no título do texto, caracteriza
a sensação da pessoa que se olha ao espelho pela primeira vez e vê no reflexo um sujeito com quem não se identifica.
a satisfação em perceber que se tem o direito de ser um pouco narcisista para resgatar a autoestima perdida.
o estado daquele que percebe que seu narcisismo não é fruto de um comportamento doentio, mas sim de amor próprio.
o contentamento de quem se dá conta da realidade de sua própria existência ao se contemplar diante do espelho.
o instante exato em que nos olhamos ao espelho e percebemos o quanto somos diferentes do que pretendíamos.
Q758795	Português	Pontuação
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
O período do texto – A isto se chamaria talvez de narcisismo, mas eu chamaria de: alegria de ser. – está corretamente reescrito, de acordo com a norma­padrão de pontuação, em:
A isto se chamaria talvez, de narcisismo, mas eu chamaria de “alegria de ser”.
A isto se chamaria, talvez, de narcisismo; mas eu chamaria de alegria de ser.
A isto, se chamaria, talvez de narcisismo, mas eu chamaria de – alegria de ser.
A isto se chamaria, talvez de narcisismo. Mas, eu chamaria de... alegria de ser.
A isto, se chamaria talvez, de narcisismo, mas, eu chamaria de alegria de ser.
Q758796	Português	Sintaxe
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
O trecho – Não há homem ou mulher que por acaso não se tenha olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio. – está reescrito com as expressões em destaque flexionadas no plural e as formas verbais flexionadas no pretérito, de acordo com a norma­padrão da língua e sem prejuízo de sentido, em:
Não houve homens ou mulheres que por acaso não se tiveram olhado ao espelho e se surpreendido consigos próprios.
Não houveram homens ou mulheres que por acaso não se tiveram olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprios.
Não houve homens ou mulheres que por acaso não se tivessem olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprios.
Não houveram homens ou mulheres que por acaso não se tivessem olhado ao espelho e se surpreendido consigos próprios.
Não houveram homens ou mulheres que por acaso não se teriam olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio.
Respostas 
 
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Q758787	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP
BETÓArgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
Não sentimos nem o extremo quente, nem o extremo frio. As qualidades excessivas nos são inimigas e não sensíveis: não as sentimos, toleramo­las. Demasiada juventude e demasiada velhice impedem o espírito; instrução demais e pouca demais. Enfim, as coisas extremas são para nós como se não existissem, e nós não existimos em relação a elas: elas nos escapam, ou nós a elas.
(Blaise Pascal.	. Trad. PietroNassetti. São Paulo, Martin Claret, 2003)
Pensamentos
O autor apresenta a juventude e a velhice demasiadas como condições que
devem ser sentidas, mas não memorizadas.
escapam à razão, embora sejam inspiradoras.
acometem especialmente os mais sensíveis.
são limitadoras do espírito por razões opostas.
podem ser entendidas por mentes muito instruídas.
Q758788	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
O trecho – ... nós não existimos em relação a elas... – permanecerá redigido corretamente, conforme a norma­ padrão da língua, e com o sentido preservado, se a expressão destacada for substituída por:
no que concerne.
no que preconiza.
no que tem vínculo.
no que demanda.
no que faz conexão.
Q758789	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
O fato de a beleza aplicar­se a certas coisas e não a outras, o fato de ser um princípio de discriminação constituiu, no passado, a sua força e a sua atração. A beleza pertencia à família de ideias que estabelecem escalas e casava bem com uma ordem social sem remorsos quanto à posição, classe, hierarquia e ao direito de excluir.
O que antes havia sido uma virtude do conceito passou a ser o seu defeito. A discriminação, antes uma faculdade positiva (significava julgamento refinado, padrões elevados, esmero), tornou­se negativa: significava preconceito, intolerância, cegueira para as virtudes daquilo que não era idêntico a quem julgava.
O movimento mais forte e mais bem­sucedido contra a beleza ocorreu nas artes: beleza — e dar importância à beleza — era restritivo; como reza a expressão corrente, elitista. Nossas apreciações, assim sentiam, poderiam ser muito mais inclusivas se disséssemos que algo, em vez de ser belo, era “interessante”.
Claro, quando as pessoas diziam que uma obra de arte era interessante, isso não significava que necessariamente tivessem gostado — muito menos que a achassem bela. Em geral significava apenas que achavam que deviam gostar. Ou que gostavam, mais ou menos, embora não fosse bela. Ou podiam definir algo como interessante a fim de evitar a banalidade de chamá­lo de belo. A fotografia foi a arte em que “o interessante” triunfou primeiro, e bem cedo: a nova maneira fotográfica de ver propunha que tudo era um tema potencial para a câmera. O belo não poderia consentir numa gama tão vasta de temas.
O amplo emprego do “interessante” como critério de valor acabou, inevitavelmente, enfraquecendo o seu gume transgressivo. O que resta da antiga insolência repousa sobretudo no seu desdém pelas consequências das ações e dos julgamentos. O interessante é, agora, sobretudo uma ideia consumista, vergada sob o peso da ampliação do seu domínio: quanto mais coisas se tornam interessantes, mais o mercado se expande.
(Susan Sontag. “Uma discussão sobre a beleza”. In Adaptado)
De acordo com o texto, é correto afirmar que
Ao mesmo tempo
. Trad. Rubens Figueiredo. São Paulo, Companhia das Letras, 2008.
a caracterização do “interessante” como uma ideia consumista evidencia o quanto essa proposta era elitista em sua origem.
o conceito de “interessante” nasceu para substituir a ideia de beleza, mas atualmente já não é mais empregado.
o “interessante”, como critério de valoração, não se distingue do conceito de beleza, pois ambos excluem a literatura.
o termo “interessante” permitiu que as pessoas dissessem com maior precisão se haviam gostado ou não de uma obra.
a noção de beleza perdeu espaço para o conceito de “interessante” conforme a discriminação se tornou um defeito.
Q758790	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
Segundo as informações do texto, é correto afirmar que o fato de o “interessante” ter vigorado primeiro na fotografia justifica­se
pelo desprezo que essa arte tem relegado ao belo.
pela pluralidade de olhares que essa arte passou a abarcar.
pelo vínculo entre essa arte e os ideais consumistas.
pela insistência dessa arte em fugir das excentricidades.
pelas limitações técnicas características dessa arte.
Q758791	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
No texto, são empregadas como sinônimas as palavras
ordem e direito (1° parágrafo).
família e posição (1° parágrafo).
restritivo e elitista (3° parágrafo).
critério e valor (5° parágrafo).
gume e peso (5° parágrafo).
Q758792	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
Considere o segundo parágrafo:
O que antes havia sido uma virtude do conceito passou a ser o seu defeito. A discriminação, antes uma faculdade positiva (significava julgamento refinado, padrões elevados, esmero), tornou­se negativa: significava preconceito, intolerância, cegueira para as virtudes daquilo que não era idêntico a quem julgava.
Um vocábulo empregado com sentido exclusivamente figurado, nesse contexto, é:
virtude.
discriminação.
faculdade.
esmero.
cegueira.
Q758793	Português	Sintaxe
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
No trecho – ... quanto mais coisas se tornam interessantes, mais o mercado se expande. –, a relação de sentido estabelecida pelas expressões destacadas é de
proporção
finalidade.
concessão.
modo.
dúvida.
Q758794	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
dizer­se deOlhar­se ao espelho e A surpresaslumbrada: Como sou misteriosa. Sou tão delicada e forte. E a curva dos lábios manteve a inocência. Não há homem ou mulher que por acaso não se tenha olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio. Por uma fração de segundo a gente se vê como a um objeto a ser olhado. A isto se chamaria talvez de narcisismo, mas eu chamaria de: alegria de ser. Alegria de encontrar na figura exterior os ecos da figura interna: ah, então é verdade que eu não me imaginei, eu existo.
(Clarice Lispector.	. São Paulo, Rocco, 2004)
Aprendendo a viver
“A surpresa”, expressa no título do texto, caracteriza
a sensação da pessoa que se olha ao espelho pela primeira vez e vê no reflexo um sujeito com quem não se identifica.
a satisfação em perceber que se tem o direito de ser um pouco narcisista para resgatar a autoestima perdida.
o estado daquele que percebe que seu narcisismo não é fruto de um comportamento doentio, mas sim de amor próprio.
o contentamento de quem se dá conta da realidade de sua própria existência ao se contemplar diante do espelho.
o instante exato em que nos olhamos ao espelho e percebemos o quanto somos diferentes do que pretendíamos.
Q758795	Português	Pontuação
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
O período do texto – A isto se chamaria talvez de narcisismo, mas eu chamaria de: alegria de ser. – está corretamente reescrito, de acordo com a norma­padrão de pontuação, em:
A isto se chamaria talvez, de narcisismo, mas eu chamaria de “alegria de ser”.
A isto se chamaria, talvez, de narcisismo; mas eu chamaria de alegria de ser.
A isto, se chamaria, talvez de narcisismo, mas eu chamaria de – alegria de ser.
A isto se chamaria, talvez de narcisismo. Mas, eu chamaria de... alegria de ser.
A isto, se chamaria talvez, de narcisismo, mas, eu chamaria de alegria de ser.
Q758796	Português	Sintaxe
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
O trecho – Não há homem ou mulher que por acaso não se tenha olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio. – está reescrito com as expressões em destaque flexionadas no plural e as formas verbais flexionadas no pretérito,de acordo com a norma­padrão da língua e sem prejuízo de sentido, em:
Não houve homens ou mulheres que por acaso não se tiveram olhado ao espelho e se surpreendido consigos próprios.
Não houveram homens ou mulheres que por acaso não se tiveram olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprios.
Não houve homens ou mulheres que por acaso não se tivessem olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprios.
Não houveram homens ou mulheres que por acaso não se tivessem olhado ao espelho e se surpreendido consigos próprios.
Não houveram homens ou mulheres que por acaso não se teriam olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio.
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Q758787	Português	Interpretação de Textos
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www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=&org
anizadora=&cargo=&disciplina=1&escolaridade=&mod
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Ano: 2016	Banca: VUNESP
BETÓArgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
Não sentimos nem o extremo quente, nem o extremo frio. As qualidades excessivas nos são inimigas e não sensíveis: não as sentimos, toleramo­las. Demasiada juventude e demasiada velhice impedem o espírito; instrução demais e pouca demais. Enfim, as coisas extremas são para nós como se não existissem, e nós não existimos em relação a elas: elas nos escapam, ou nós a elas.
(Blaise Pascal.	. Trad. Pietro Nassetti. São Paulo, Martin Claret, 2003)
Pensamentos
O autor apresenta a juventude e a velhice demasiadas como condições que
devem ser sentidas, mas não memorizadas.
escapam à razão, embora sejam inspiradoras.
acometem especialmente os mais sensíveis.
são limitadoras do espírito por razões opostas.
podem ser entendidas por mentes muito instruídas.
Q758788	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
O trecho – ... nós não existimos em relação a elas... – permanecerá redigido corretamente, conforme a norma­ padrão da língua, e com o sentido preservado, se a expressão destacada for substituída por:
no que concerne.
no que preconiza.
no que tem vínculo.
no que demanda.
no que faz conexão.
Q758789	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
O fato de a beleza aplicar­se a certas coisas e não a outras, o fato de ser um princípio de discriminação constituiu, no passado, a sua força e a sua atração. A beleza pertencia à família de ideias que estabelecem escalas e casava bem com uma ordem social sem remorsos quanto à posição, classe, hierarquia e ao direito de excluir.
O que antes havia sido uma virtude do conceito passou a ser o seu defeito. A discriminação, antes uma faculdade positiva (significava julgamento refinado, padrões elevados, esmero), tornou­se negativa: significava preconceito, intolerância, cegueira para as virtudes daquilo que não era idêntico a quem julgava.
O movimento mais forte e mais bem­sucedido contra a beleza ocorreu nas artes: beleza — e dar importância à beleza — era restritivo; como reza a expressão corrente, elitista. Nossas apreciações, assim sentiam, poderiam ser muito mais inclusivas se disséssemos que algo, em vez de ser belo, era “interessante”.
Claro, quando as pessoas diziam que uma obra de arte era interessante, isso não significava que necessariamente tivessem gostado — muito menos que a achassem bela. Em geral significava apenas que achavam que deviam gostar. Ou que gostavam, mais ou menos, embora não fosse bela. Ou podiam definir algo como interessante a fim de evitar a banalidade de chamá­lo de belo. A fotografia foi a arte em que “o interessante” triunfou primeiro, e bem cedo: a nova maneira fotográfica de ver propunha que tudo era um tema potencial para a câmera. O belo não poderia consentir numa gama tão vasta de temas.
O amplo emprego do “interessante” como critério de valor acabou, inevitavelmente, enfraquecendo o seu gume transgressivo. O que resta da antiga insolência repousa sobretudo no seu desdém pelas consequências das ações e dos julgamentos. O interessante é, agora, sobretudo uma ideia consumista, vergada sob o peso da ampliação do seu domínio: quanto mais coisas se tornam interessantes, mais o mercado se expande.
(Susan Sontag. “Uma discussão sobre a beleza”. In Adaptado)
De acordo com o texto, é correto afirmar que
Ao mesmo tempo
. Trad. Rubens Figueiredo. São Paulo, Companhia das Letras, 2008.
a caracterização do “interessante” como uma ideia consumista evidencia o quanto essa proposta era elitista em sua origem.
o conceito de “interessante” nasceu para substituir a ideia de beleza, mas atualmente já não é mais empregado.
o “interessante”, como critério de valoração, não se distingue do conceito de beleza, pois ambos excluem a literatura.
o termo “interessante” permitiu que as pessoas dissessem com maior precisão se haviam gostado ou não de uma obra.
a noção de beleza perdeu espaço para o conceito de “interessante” conforme a discriminação se tornou um defeito.
Q758790	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
Segundo as informações do texto, é correto afirmar que o fato de o “interessante” ter vigorado primeiro na fotografia justifica­se
pelo desprezo que essa arte tem relegado ao belo.
pela pluralidade de olhares que essa arte passou a abarcar.
pelo vínculo entre essa arte e os ideais consumistas.
pela insistência dessa arte em fugir das excentricidades.
pelas limitações técnicas características dessa arte.
Q758791	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
No texto, são empregadas como sinônimas as palavras
ordem e direito (1° parágrafo).
família e posição (1° parágrafo).
restritivo e elitista (3° parágrafo).
critério e valor (5° parágrafo).
gume e peso (5° parágrafo).
Q758792	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
Considere o segundo parágrafo:
O que antes havia sido uma virtude do conceito passou a ser o seu defeito. A discriminação, antes uma faculdade positiva (significava julgamento refinado, padrões elevados, esmero), tornou­se negativa: significava preconceito, intolerância, cegueira para as virtudes daquilo que não era idêntico a quem julgava.
Um vocábulo empregado com sentido exclusivamente figurado, nesse contexto, é:
virtude.
discriminação.
faculdade.
esmero.
cegueira.
Q758793	Português	Sintaxe
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
No trecho – ... quanto mais coisas se tornam interessantes, mais o mercado se expande. –, a relação de sentido estabelecida pelas expressões destacadas é de
proporção
finalidade.
concessão.
modo.
dúvida.
Q758794	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
dizer­se deOlhar­se ao espelho e A surpresaslumbrada: Como sou misteriosa. Sou tão delicada e forte. E a curva dos lábios manteve a inocência. Não há homem ou mulher que por acaso não se tenha olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio. Por uma fração de segundo a gente se vê como a um objeto a ser olhado. A isto se chamaria talvez de narcisismo, mas eu chamaria de: alegria de ser. Alegria de encontrar na figura exterior os ecos da figura interna: ah, então é verdade que eu não me imaginei, eu existo.
(Clarice Lispector.	. São Paulo, Rocco, 2004)
Aprendendo a viver
“A surpresa”, expressa no título do texto, caracteriza
a sensação da pessoa que se olha ao espelho pela primeira vez e vê no reflexo um sujeito com quem não se identifica.
a satisfação em perceber que se tem o direito de ser um pouco narcisista pararesgatar a autoestima perdida.
o estado daquele que percebe que seu narcisismo não é fruto de um comportamento doentio, mas sim de amor próprio.
o contentamento de quem se dá conta da realidade de sua própria existência ao se contemplar diante do espelho.
o instante exato em que nos olhamos ao espelho e percebemos o quanto somos diferentes do que pretendíamos.
Q758795	Português	Pontuação
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
O período do texto – A isto se chamaria talvez de narcisismo, mas eu chamaria de: alegria de ser. – está corretamente reescrito, de acordo com a norma­padrão de pontuação, em:
A isto se chamaria talvez, de narcisismo, mas eu chamaria de “alegria de ser”.
A isto se chamaria, talvez, de narcisismo; mas eu chamaria de alegria de ser.
A isto, se chamaria, talvez de narcisismo, mas eu chamaria de – alegria de ser.
A isto se chamaria, talvez de narcisismo. Mas, eu chamaria de... alegria de ser.
A isto, se chamaria talvez, de narcisismo, mas, eu chamaria de alegria de ser.
Q758796	Português	Sintaxe
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista ­ SPProva: Procurador Jurídico
O trecho – Não há homem ou mulher que por acaso não se tenha olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio. – está reescrito com as expressões em destaque flexionadas no plural e as formas verbais flexionadas no pretérito, de acordo com a norma­padrão da língua e sem prejuízo de sentido, em:
Não houve homens ou mulheres que por acaso não se tiveram olhado ao espelho e se surpreendido consigos próprios.
Não houveram homens ou mulheres que por acaso não se tiveram olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprios.
Não houve homens ou mulheres que por acaso não se tivessem olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprios.
Não houveram homens ou mulheres que por acaso não se tivessem olhado ao espelho e se surpreendido consigos próprios.
Não houveram homens ou mulheres que por acaso não se teriam olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio.
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14/04/2017 
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www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=&organizador
a=&cargo=&disciplina=1&escolaridade
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Q717465	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP BETÓArgão: Prefeitura de Guarulhos ­ SPProva: Assistente Escolar
Considere o cartum.
O cartum propõe uma reflexão sobre
as dificuldades de relacionamento entre os alunos.
os malefícios das redes sociais para o convívio social.
o aprendizado da leitura no contexto da cultura digital.
os desafios da alfabetização de alunos sem a ajuda dos pais.
a contribuição do ensino em período integral para o aprendizado.
Q717466	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Guarulhos ­ SPProva: Assistente Escolar
Alunos dizem mais praticar do que sofrer bullying*,
esquisa de 2012 do InstituAssim como na p mostra pesquisa do IBGE to Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais entrevistados relataram em 2015 terem
praticado do que sofrido	, não apenas na escola, mas em qualquer ambiente que frequentam.
https://
www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=&
organizadora=&cargo=&disciplina=1&escolaridade=&mod
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s provocMeninas são meno bullying adoras do que meninos: 15,6% das alunas disseram já ter praticado
, enquanto entre os alunos a
revistad
a aparêproporção sobe para 24,2%. A prática é um pouco mais frequente nas escolas privadas (21,2% dos ent bullying os disseram fazer
) do
que na rede pública (19,5%). Sofreram do corpo ou do rosto.
bullying
com frequência 7,4% (194,6 mil) dos alunos do 9° ano, principalmente por causa dbullyingncia
*	: situação que envolve agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou
bullying
mais colegas.
(http://educacao.uol.com.br, 26.08.2016. Adaptado)
De acordo com o texto,
cresceu o número de vítimas de bullying na escola entre 2012 e 2015.
parece haver mais alunos provocadores do que vítimas de bullying.
os meninos preferem direcionar suas provocações às meninas.
os alunos da rede pública são mais agressivos que os da escola privada.
as meninas sofrem mais com as práticas de bullying que os meninos.
Q717467	Português	Morfologia
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Guarulhos ­ SPProva: Assistente Escolar
Considere as seguintes construções do 2° parágrafo:
♦  Meninas são menos provocadoras do que meninos…
♦  A prática é um pouco mais frequente nas escolas privadas […] do que na rede pública… Nos contextos em que são empregadas, as palavras destacadas estabelecem relação de
comparação.
negação.
correção.
dúvida.
aprovação.
Q717468	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Guarulhos ­ SPProva: Assistente Escolar
Uma frase condizente com a mensagem expressa neste trecho do 2° parágrafo – Sofreram	com frequência
ou do ro7,4% (194,6 mil) dos alunos do 9° ano, principalmente por causa da aparência do corpo bullying sto. – é:
É natural que os alunos do 9° ano pratiquem bullying em razão da aparência do corpo ou do rosto.
Os alunos do 9° ano são os que mais sofrem bullying, apesar da aparência do corpo ou do rosto.
Foi constatado que apenas a aparência do corpo ou do rosto se torna alvo de bullying no 9° ano.
Os alunos do 9° ano têm má aparência, do corpo ou do rosto, e por isso sempre sofrem bullying.
A aparência do corpo ou do rosto foi o principal motivo de bullying sofrido por alunos do 9° ano.
Q717469	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Guarulhos ­ SPProva: Assistente Escolar
ico dia 
em que váriosNão há um ún Preconceito na escola preconceitos, dos mais diversos tipos, não se expressem em ambiente escolar. Aliás, é no mínimo
estranho que tenhamos tantas preocupações e campanhas contra o chamado	na escola e pouco ou quase nada contra o
reconcepreconceito. Afinal, a maior parte dos comportamentos de assédio moral* nasce de pbullying itos!
Recentemente tivemos notícia de dois episódios de preconceito na escola: o da mãe que recebeu um bilhete da professora pedindo para aparar ou prender os cabelos dos filhos (ambos negros) – fato ocorrido em nosso país – e o da garota negra lanchando sozinha ao lado de uma mesa com vários colegas brancos juntos – este, ocorrido na África do Sul.
Muita gente se indignou, mas muita gente também não viu nada de mais em ambos os casos. Choveram justificativas e até acusações para explicar as situações, o que sinaliza como é difícil reconhecer nossos preconceitos e, acima de tudo, conter suas manifestações e colaborar para que a convivência social seja mais digna.
Por que enviamos nossos filhos para a escola? Hoje, não dá mais para aceitar como uma boa razão apenas o ensino das disciplinas do conhecimento. Essa razão é pobre em demasia para motivar o aluno a aprender. Para que nossos filhos garantam um futuro de sucesso? O estudo escolar não oferece mais essa garantia.
Deveríamos ter como forte razão para enviar nossos filhos à escola o preparo para a cidadania, ou seja, o ensino dos valores sociais que vão colaborar para a formação de um cidadão de bem. Ensinar a reconhecer os principais preconceitos de nossa sociedade, suas várias formas de manifestação e como combatê­los é função das mais importantes da escola.
*assédio moral: exposição de alguém a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas, durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções.
(Rosely Sayão. www.folha.uol.com.br, 28.06.2016. Adaptado)
Na opinião da autora, os alunos devem frequentar a escola, principalmente, para
evitar tomar ciência do preconceito ainda existente no país.
desenvolver habilidades quelhes garantirão bons empregos.
adquirir domínio das diferentes disciplinas do conhecimento.
aprender a conviver em sociedade com respeito ao próximo.
obter o conhecimento necessário para justificar os preconceitos.
Q717470	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Guarulhos ­ SPProva: Assistente Escolar
Os dois episódios mencionados no 2° parágrafo são exemplos de
desigualdade de renda.
preconceito de gênero.
disputa entre classes.
conflito de gerações.
discriminação racial.
Q717471	Português	Sintaxe
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Guarulhos ­ SPProva: Assistente Escolar
Considerando as regras de regência verbal, a forma destacada no trecho do 3° parágrafo – Muita gente se indignou, mas muita gente também não viu nada de mais em ambos os casos. – pode vir seguida de:
contra isso.
a isso.
nisso.
para isso.
sob isso.
Q717472	Português	Morfologia ­ Verbos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Guarulhos ­ SPProva: Assistente Escolar
A forma verbal destacada neste trecho do 3° parágrafo – Choveram justificativas e até acusações para explicar as situações… – pode ser substituída, conforme a norma­ ­padrão da língua, por:
Houve.
Surgiu.
Apareceu.
Foi apontado.
Foram citado.
Q717473	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Guarulhos ­ SPProva: Assistente Escolar
Uma palavra que substitui a forma verbal conter, em destaque no 3° parágrafo, por ser sua sinônima, é:
aderir.
reprimir.
prezar.
incitar
instigar.
Q717474	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Guarulhos ­ SPProva: Assistente Escolar
No 4° parágrafo, a interrogação em – Para que nossos filhos garantam um futuro de sucesso? O estudo escolar não oferece mais essa garantia. – explicita uma
dificuldade da autora em compreender a linguagem dos jovens.
dúvida que a autora tem acerca do futuro das escolas brasileiras.
hipótese sobre o modo autoritário como os pais educam os filhos.
questão para a qual a autora sugere uma resposta negativa.
pergunta que a autora faz questão de deixar sem resposta.
Q717475	Português	Morfologia ­ Verbos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Guarulhos ­ SPProva: Assistente Escolar
A forma verbal Deveríamos, no início do último parágrafo, expressa uma
dúvida.
ordem.
sugestão.
constatação.
hesitação.
Q717476	Português	Morfologia ­ Pronomes
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Guarulhos ­ SPProva: Assistente Escolar
No contexto do último parágrafo, a forma pronominal ­los, em destaque no texto, faz referência a:
filhos.
ensino.
valores.
preconceitos.
sociedade.
Q717477	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Guarulhos ­ SPProva: Assistente Escolar
É correto afirmar que a insatisfação da garota está associada ao fato de que
o irmão recriminou a atitude dela.
ela se sentiu diferente dos colegas.
a escola proibia o uso de lancheiras.
seu lanche não cabia na lancheira.
os colegas não notaram seu lanche.
Q717478	Português	Sintaxe
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Guarulhos ­ SPProva: Assistente Escolar
As frases na fala da personagem no 3° quadrinho – Todo mundo levou o lanche em um saco de papel!!! – e – Eu me senti uma boba! – estabelecem entre si relação de
condição e conformidade e podem ser ligadas por conforme.
tempo e modo e podem ser ligadas por quando.
causa e consequência e podem ser ligadas por então.
finalidade e proporção e podem ser ligadas por até.
oposição e contraste e podem ser ligadas por porém.
Q717479	Português	Crase
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: Prefeitura de Guarulhos ­ SPProva: Assistente Escolar
Leia a frase a seguir:
O garoto aconselhou _________ irmã __________ levar o lanche __________ escola numa lancheira. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase.
a … à … a
a … à … à
à … a … à
à … à … a
a … a … à
Respostas 01:	02:	03:	04:	05:	06:	07:	08:	09:	10:	11:	12:	13:	14:	15:
Q796947	Português	Interpretação de Textos
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Ano: 2016	Banca: VUNESP
BETÓArgão: ODACProva: Agente Administrativo
Por que achamos que ser magro é bonito?
Dieta da sopa, da lua, do pepino, da batata doce, para secar a barriga. Em um passeio rápido pela internet, não é nada difícil pinçar alguns exemplos de uma obsessão pela magreza. Mas por que queremos tanto emagrecer? Por que achamos que “magreza = beleza”?
A preocupação com o ponteiro da balança está longe de ser apenas uma preocupação com a saúde. Essa neura com o peso não vem dos tempos mais remotos. Basta espiar as obras de arte dos séculos passados e ver que a figura feminina idealizada ali concentrava mais gordura do que as modelos de hoje. O quadril largo, as coxas generosas, o rosto mais cheinho eram traços valorizados nas musas. Ainda que o padrão em si tenha mudado, a lógica permanece. “Os padrões de beleza que aparecem ao longo da história são, como regra, acessíveis a poucos”, aponta a psicóloga Joana de Vilhena Novaes.
Quando fazer as três refeições básicas diariamente era um luxo e morrer de fome era um destino comum para as pessoas, a gordura era um privilégio. Agora, já que temos mais comida à disposição, mais jeitos de conservá­la, comer é fácil. Portanto, não é de estranhar que as modelos extremamente magras sejam colocadas em um pedestal. É mais difícil ser muito magra com tantas calorias à disposição. O corpo magro e jovem também exige cada vez mais procedimentos estéticos e cirurgias para atingir a dita “perfeição” — exige dinheiro, mais um obstáculo.
Só no Brasil, um terço das meninas que estão no 9° ano do Ensino Fundamental já se preocupam com o peso, de acordo com uma pesquisa de 2013 do IBGE. Em âmbito global, a probabilidade de que uma moça com idade entre 15 e 24 anos morra em decorrência de anorexia é 12 vezes maior que por qualquer outra causa. E não é à toa que as vítimas mais comuns sejam as mulheres. A nutricionista Paola Altheia explica a tendência: “Enquanto a moeda de valor masculina na sociedade é dinheiro, poder e influência, a das mulheres é a aparência”. (Ana Luísa Fernandes, Priscila Bellini. http://super.abril.com.br. 08.07.2015. Adaptado)
De acordo com o texto, a preocupação com o corpo magro é
histórica, pois nos séculos passados as musas cuidavam de suas curvas com especial atenção.
recente, já que o padrão de beleza dos séculos passados valorizava os corpos mais gordos.
fictícia, uma vez que esse padrão de beleza se circunscreve às idealizações feitas por artistas.
elitista, porque a magreza é uma característica exclusiva dos ricos e inacessível aos muito pobres.
recomendável, na medida em que tem resultado no cultivo de hábitos nutricionais mais saudáveis.
Q796948	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: ODACProva: Agente Administrativo
Conforme o texto, a lógica que dita os padrões de beleza leva em conta
a dificuldade em se conquistar determinada forma física.
a opinião exclusiva de homens dedicados à criação artística.
as agências publicitárias, que sempre fizeram parte da história.
o fato de que os indivíduos querem copiar os corpos da maioria.
a importância conferida à relação entre aparência e personalidade.
Q796949	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: ODACProva: Agente Administrativo
Segundo o texto, a supervalorização do corpo magro tem como consequência
a distribuição de alimentos menos gordurosos e, portanto, mais saudáveis à população.
a aderência a dietas capazes de queimar calorias de maneira equilibrada e gradual.
o gasto de verba pública em campanhas de esclarecimento para combater aobesidade.
o consumo desmedido de alimentos industrializados, cada vez mais acessíveis ao consumidor.
a grande probabilidade de moças entre 15 e 24 anos morrerem de anorexia.
Q796950	Português	Morfologia ­ Verbos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: ODACProva: Agente Administrativo
Ao reescrever­se o trecho do terceiro parágrafo – Quando fazer as três refeições básicas diariamente era um luxo e morrer de fome era um destino comum para as pessoas, a gordura era um privilégio. – com o verbo ser flexionado no tempo futuro, a forma verbal era, em suas três ocorrências, deve ser substituída, respectivamente, por:
ser… ser… seria
será… será… seja
for… for… será
fosse… fosse… será
seja… seja… seria
Q796951	Português	Pontuação
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: ODACProva: Agente Administrativo
No contexto do terceiro parágrafo, o uso das aspas em – “perfeição” – sinaliza que esse ideal
se vincula ao corpo que não passou por procedimentos cirúrgicos.
pode ser conquistado por todos aqueles que fizerem uma dieta.
está na mente dos artistas, não deve ser ligado à vida comum.
é relativo, ou seja, varia conforme a época ou os indivíduos.
representa uma preocupação restrita a modelos profissionais.
Q796952	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: ODACProva: Agente Administrativo
No trecho – Só no Brasil, um terço das meninas que estão no 9° ano do Ensino Fundamental já se preocupam com o peso, de acordo com uma pesquisa de 2013 do IBGE. (4° parágrafo) – o termo já sugere que a preocupação com o peso entre as estudantes brasileiras é
tranquilizadora.
contornável.
insignificante.
superficial.
precoce.
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Q796953	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: ODACProva: Agente Administrativo
O sinal de igual (=) em – Por que achamos que “magreza = beleza”? (1° parágrafo) – pode ser substituído, sem prejuízo de sentido e com a regência de acordo com a norma­padrão da língua portuguesa, por:
é associada pela
é o mesmo em que
é equivalente a
é compatível de
é igual em
Q796954	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: ODACProva: Agente Administrativo
Leia os quadrinhos para responder à questão.
No segundo quadrinho, o personagem
aponta a causa das falhas de seu aparelho de celular.
conta quando foi que seu aparelho de celular quebrou.
diz qual será o destino de seu aparelho de celular.
explica por que adquiriu seu aparelho de celular.
menciona os defeitos de seu aparelho de celular.
Q796955	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: ODACProva: Agente Administrativo
Ao afirmar no terceiro quadrinho – Pensando bem, eu também sou assim… –, o personagem atribui sentido figurado à expressão “fica esquentando à toa” (2°quadrinho), sugerindo que ele (o personagem)
tem hábitos saudáveis.
é uma pessoa calma.
não gosta de rotina.
se preocupa facilmente.
sabe como se distrair.
Q796956	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: ODACProva: Agente Administrativo
A frase – Essa porcaria já não serve pra nada depois de dois anos de uso… – permanece pontuada corretamente, após o deslocamento do segmento destacado, em:
Essa porcaria: depois de dois anos de uso; já não serve pra nada…
Essa porcaria, depois de dois anos de uso, já não serve pra nada…
Essa porcaria depois de dois anos de uso. Já não serve pra nada…
Depois de dois anos de uso (essa porcaria já não serve pra nada)…
Depois de dois anos de uso. Essa porcaria já não serve pra nada…
Q796957	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: ODACProva: Agente Administrativo
no restaurante quanJá entrávamos O resgate do casaco do minha amiga deu um grito. Tinha esquecido seu casaco no táxi. Vi no seu olho o tamanho da
perda. Mulher sabe.
Não era um casaco qualquer. Era daqueles que jamais poderão ser substituídos, roupas energéticas que serão lembradas para todo o sempre. Nem pestanejei. Corri para a rua. O táxi ainda estava parado no semáforo da esquina. Me concentrei na atleta que poderia existir oculta dentro de mim e fiz minha melhor performance nos cem metros rasos.
Quando estava bem perto, o sinal abriu e o táxi acelerou. Tive vontade de chorar. Eu estava quase.
Por muito pouco não o alcancei. Desisti por um momento, ofegante, mas um pequeno engarrafamento parou o carro novamente. Inflei mais uma vez minha esperança atlética e dei o melhor de mim.
Não reconhecia minhas pernas se alternando em tamanha velocidade e agora eu já pensava muito mais na minha capacidade de atingir o que me parecia impossível do que no casaco da minha amiga.
Inacreditavelmente, o carro se pôs de novo em movimento a apenas alguns passos de minhas potentes pernas. Não parei. Não sei o que me deu. Não sei como, mas continuei a correr. Não pude engolir dois fracassos. Fui além. Corri no limite do impossível.
O resgate do casaco virou uma questão de honra, de exercício da esperança duas vezes desafiada. Agora eu corria gritando a plenos pulmões:
— Pare este táxi! Pare este táxi!
Deu certo. Pararam o táxi e eu, quase morrendo, recuperei o precioso casaco de minha amiga.
Quando o coloquei em suas mãos, ela me abraçou e caiu numa crise de choro. Não parava de chorar. Entendi que o casaco não era o que mais importava também para ela, e juntas choramos abraçadas sob os olhares curiosos de nossos maridos.
Tínhamos ambas nos transformado pelo que tinha acontecido. Tão banal e tão revelador.
Minha amiga sempre me fala da história do casaco. Diz que sempre se lembra dela e que já chegou a vesti­lo quando estava prestes a desistir de uma empreitada sem ao menos ter tentado.
Quanto a mim, sei o quanto foi especial aquele momento. Minha esperança em vaivém, tornando­se elástica quando tudo parecia perdido.
Uma heroína desconhecida se fazendo valer à minha revelia, desafiada pela frustração de sucessivos quases. (Denise Fraga. www.folha.uol.com.br. 08.05.2016. Adaptado)
Da leitura do trecho – Vi no seu olho o tamanho da perda. Mulher sabe. (1°parágrafo) – conclui­se que a autora
ficou espantada com o quanto sua amiga valorizava um simples casaco.
tinha passado uma experiência idêntica àquela vivida pela amiga.
sentiu pena da amiga, embora não entendesse a razão de seu sofrimento.
compreendeu o sentimento da amiga diante do casaco deixado no táxi.
desconfiou que sua amiga não sabia exatamente o que havia deixado no táxi.
Q796958	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: ODACProva: Agente Administrativo
Com base no segundo parágrafo, é correto concluir que a autora
passou a correr após ser desafiada pela amiga.
hesitou para iniciar a perseguição ao táxi.
decidiu correr atrás do táxi com prontidão.
começou a correr por ser ignorada pelo táxi.
foi até o táxi pensando que não o alcançaria.
Q796959	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: ODACProva: Agente Administrativo
De acordo com a autora, o resgate do casaco
despertou nela a vontade de ter uma vida mais ativa.
deu início a sua carreira como atleta profissional.
fez com que ela reavaliasse o valor de suas roupas.
levou­a a ser mais cuidadosa com seus pertences.
correspondeu à superação de aparentes limitações
Q796960	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: ODACProva: Agente Administrativo
Após ter sido resgatado, o casaco passou a ser, para a amiga da autora, símbolo de
perseverança.
autenticidade.
ansiedade.
consumismo.
distração.
Q796961	Português	Morfologia
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: ODACProva: Agente Administrativo
A alternativa que preenche corretamente a lacuna da frase – Já entrávamos no restaurante quando minha amiga deu um grito, _________tinha esquecido seu casaco no táxi. –, preservando a relação de sentido estabelecida no primeiro parágrafo, é:
pois
porém
contudo
embora
entretanto
Q796962	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: ODACProva: Agente Administrativo
A expressão destacada em – Inacreditavelmente, o carro se pôs de novo em movimento a apenas alguns passos de minhas potentes pernas. (6° parágrafo) – pode ser corretamente substituída por:
reatou ante o movimento
retornou sob o movimento
recuperou ao movimento
retomou o movimento
reiniciou no movimento
Q796963	Português	Sintaxe
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: ODACProva: Agente Administrativo
Quanto à concordância, respeitando­se a norma­padrão da língua portuguesa, está correta a frase:
Existe roupas que tem significados importantes para os seus donos.
Houve instantes em que o táxi e o casaco foram quase alcançados.
As amigas, depois de recuperado o casaco, se abraçou com emoção.
Os maridos das amigas as olhava muito surpresos diante do ocorrido.
A história do casaco permanecem nas lembranças das duas amigas.
Q796964	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: ODACProva: Agente Administrativo
Leia o texto de uma canção para responder à questão.
Passarinho
Como um brotinho de feijão, foi que um dia eu nasci, Despertei, caí no chão e com as flores cresci.
E decidi que a vida logo me daria tudo,
Se eu não deixasse que o medo me apagasse no escuro.
Quando mamãe olhou pra mim, ela foi e pensou Que um nome de passarinho me encheria de amor. Mas passarinho, se não bate a asa, logo pia.
Eu, que tinha um nome diferente, já quis ser Maria.
Ah, e como é bom voar…
(Tiê. www.letras.com.br. Adaptado)
Uma interpretação adequada para o texto é:
o nascimento da autora é associado a um evento não natural.
o medo, na vida da autora, é uma constante que a paralisa.
a autora já ficou insatisfeita com seu nome incomum.
a possibilidade de sentir medo não foi considerada pela autora.
o ato de voar é representado como um risco amedrontador.
Q796965	Português	Morfologia
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: ODACProva: Agente Administrativo
O termo destacado em – E decidi que a vida logo me daria tudo, / Se eu não deixasse que o medo me apagasse no escuro. – tem sentido equivalente ao da expressão:
Ainda que
Desde que
Mesmo que
Assim que
Depois que
Q796966	Português	Crase
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: ODACProva: Agente Administrativo
Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase está empregado corretamente.
A autora diz ter crescido junto às flores.
A garota imaginou que dariam tudo à ela.
A mãe deu à seu bebê um nome de pássaro.
Se o passarinho não voa, é levado à piar.
Ela comparou­se à um brotinho de feijão.
16:
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20:Respostas 01:	02:	03:	04:	05:	06:	07:	08:	09:	10:	11:	12:	13:	14:	15:
Q657953	Português	Interpretação de Textos
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Ano: 2016	Banca: VUNESP
BETÓArgão: MPE­SPProva: Biólogo
McLuhan já alertava que a aldeia global resultante das mídias eletrônicas não implica necessariamente harmonia, implica, sim, que cada participante das novas mídias terá um envolvimento gigantesco na vida dos demais membros, que terá a chance de meter o bedelho onde bem quiser e fazer o uso que quiser das informações que conseguir. A aclamada transparência da coisa pública carrega consigo o risco de fim da privacidade e a superexposição de nossas pequenas ou grandes fraquezas morais ao julgamento da comunidade de que escolhemos participar.
Não faz sentido falar de dia e noite das redes sociais, apenas em número de atualizações nas páginas e na capacidade dos usuários de distinguir essas variações como relevantes no conjunto virtualmente infinito das possibilidades das redes. Para achar o fio de Ariadne no labirinto das redes sociais, os usuários precisam ter a habilidade de identificar e estimar parâmetros, aprender a extrair informações relevantes de um conjunto finito de observações e reconhecer a organização geral da rede de que participam.
O fluxo de informação que percorre as artérias das redes sociais é um poderoso fármaco viciante. Um dos neologismos recentes vinculados à dependência cada vez maior dos jovens a esses dispositivos é a “nomobofobia” (ou “pavor de ficar sem conexão no telefone celular”), descrito como a ansiedade e o sentimento de pânico experimentados por um número crescente de pessoas quando acaba a bateria do dispositivo móvel ou quando ficam sem conexão com a Internet. Essa informação, como toda nova droga, ao embotar a razão e abrir os poros da sensibilidade, pode tanto ser um remédio quanto um veneno para o espírito.
(Vinicius Romanini, Tudo azul no universo das redes. Revista USP, no 92. Adaptado)
Do ponto de vista do autor, as redes sociais
são um universo ao qual os usuários resistem porque são afeitos à discrição nos relacionamentos.
preservam identidades e opiniões, sendo, portanto, ponto de referência para a busca de informações qualificadas.
garantem julgamentos justos, pela comunidade, dos usuários que nelas expõem seus hábitos e ideologias.
disponibilizam abundantes informações, o que exige que seus usuários filtrem o que de fato interessa.
condensam a infinidade de dados nelas circulantes, caracterizando­se como um meio confiável de exposição pessoal.
Q657954	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: MPE­SPProva: Biólogo
Entre os aspectos negativos que se apontam para usuá­ rios das mídias eletrônicas estão
a possibilidade de exibição da intimidade e a ansiedade devida à falta de conexão em rede.
a superposição de virtudes a grandes fraquezas morais e a ênfase ao cultivo da individualidade.
a possibilidade de imiscuir­se na vida alheia e o consumo de remédios viciantes.
o convívio ilimitado com os demais usuários da rede e o uso regulado de informações.
o envenenamento do espírito e a harmonia entre os membros do grupo de usuários.
Q657955	Português	Sintaxe
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: MPE­SPProva: Biólogo
A substituição do trecho destacado por aquele colocado entre parênteses está de acordo com a norma­padrão de regência verbal em:
… e fazer o uso que quiser das informações que conseguir. (a que achar conveniente)
… superexposição [...] ao julgamento da comunidade de que escolhemos participar. (com a qual escolhemos conviver)
… terá a chance de meter o bedelho onde bem quiser… (intrometer­se aonde desejar)
McLuhan já alertava que a aldeia global… (prenunciava de que)
O fluxo de informação que percorre as artérias das redes sociais… (ao qual atravessa)
Q657956	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: MPE­SPProva: Biólogo
Assinale a alternativa em que se caracteriza o emprego de palavras em sentido figurado.
Um dos neologismos recentes vinculados à dependência cada vez maior dos jovens a esses dispositivos é a “nomobofobia”…
... a superexposição de nossas pequenas ou grandes fraquezas morais ao julgamento da comunidade…
... a ansiedade e o sentimento de pânico experimentados por um número crescente de pessoas quando acaba a bateria do dispositivo móvel…
... os usuários precisam ter a habilidade de identificar e estimar parâmetros, aprender a extrair informações relevantes…
O fluxo de informação que percorre as artérias das redes sociais é um poderoso fármaco viciante.
Q657957	Português	Interpretação de Textos
Ano: 2016	Banca: VUNESP	Órgão: MPE­SPProva: Biólogo
As expressões destacadas nos trechos – meter o bedelho / estimar parâmetros / embotar a razão – têm sinônimos adequados respectivamente em:
procurar / gostar de / ilustrar
imiscuir­se / avaliar / enfraquecer
interferir / propor / embrutecer
intrometer­se / prezar / esclarecer
contrapor­se /

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