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AD2-Filosofia e Ética

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Curso: Administração Pública 
Polo: Volta Redonda 
Matrícula 17113110247 
Nome: Juliana Cristina Ribeiro 
 
Estude o capítulo 2 de Rezende, Antônio. Curso de Filosofia para professores 
e alunos dos cursos de segundo grau e de graduação, págs. 51 a 67, e 
responda às questões 1, 2, 4 e 5 da pág. 67. 
 
1. Que pretendia Sócrates com o diálogo? 
De acordo com o texto “Platão e as Ideias”, do autor Antônio Rezende, 
Atenas estava chegando ao seu auge em todos os setores, destacando-se pelo 
regime democrático. Embora estivesse vivendo a democracia “governo do povo”, 
nem todos em Atenas eram considerados cidadãos, apenas uma pequena parcela 
da população tinha o direito de participar das Assembleias, destacando-se aqueles 
que tinham o poder da retórica. Os cidadãos buscavam aprender a retórica com os 
sofistas, porém esses, não se preocupavam com a busca da verdade, e buscar a 
verdade para Sócrates é o fundamento da filosofia. 
Antônio Rezende apresenta Sócrates, como o conversador insaciável, o 
perguntador implacável, espécie de vagabundo loquaz. Sócrates pretendia assim, 
fazer com que o homem questionasse o mundo a sua volta e a si mesmo. 
Sócrates iniciou uma nova tradição filosófica, baseada em aspectos mais 
humanos, compreendendo as problemáticas humanas no mundo, trabalhando as 
questões existenciais, tais como: De onde viemos? Quem somos nós? O que é o 
conhecimento? O que é a verdade? O que é a sabedoria? 
No texto, Sócrates afirmava “Só sei que nada sei” para ele sabedoria, 
diferentemente do acumulo de conhecimento, era ser humilde perante o 
conhecimento e as formas de conhecimento, buscando a verdade, mas sempre 
pensando que o ser humano nunca conseguiria alcançar a verdade absoluta. 
Diferentemente dos sofistas, Sócrates como mestre da retórica, não a usava 
para convencer as pessoas do que ele queria sem um propósito, ele buscava 
sempre uma verdade maior. 
Em “Diálogos” aborda o convite de Sócrates aos seus discípulos à exortação, 
a discussão de um tema, aprofundando o conhecimento, indagando o senso comum, 
as opiniões, e com ironia Sócrates destruía as opiniões mostrando que assim 
ninguém entendia afundo um assunto, sendo assim, destruindo o argumento é que 
surge a maiêutica (do grego parir), o nascer de um novo conhecimento. Assim 
Sócrates “começava por demolir as opiniões frágeis e enganosas, as noções 
equivocadas e sem base, as ideias aceitas e repetidas, mas desprovidas de 
consistência”... “ajudava as pessoas a se libertarem de opiniões sem fundamento e a 
reconhecerem que pensavam”... “auxiliava aqueles que se dispunham ao esforço de 
conhecer, após admitirem a própria ignorância, esforço para darem à luz opiniões 
mais sólidas e fundamentais”. 
 
2. Em que a dialética platônica é diferente do diálogo socrático? 
Segundo o autor Antônio Rezende, Sócrates foi muito importante para Atenas, 
influenciando seus discípulos, o principal deles Platão, que seguia a linha de seu 
mestre, porém indo além. Platão quando mais novo se envolveu na política de uma 
forma impensada e com o tempo amadureceu a ideia de politica ideal. Após a morte 
de Sócrates, Platão percebe que a democracia ateniense não é uma forma de 
governo ideal e busca alternativas para desenvolver uma democracia que busca o 
bem comum, a justiça e a verdade. 
No texto, o objetivo de Sócrates em seu diálogo é inicialmente despertar 
consciências, mostrar ao interlocutor que ele não sabe o que pensava saber. Uma 
vez liberto dessa ilusão, o interlocutor disposto a ir além, prossegue no 
conhecimento de si mesmo, dando à luz ideias próprias e mais fundamentadas. Já 
para Platão, o diálogo vai além do nível psicológico do embate de consciências para 
tornar-se um confronto de teses. Uma hipótese que será melhorada e aperfeiçoada 
ao longo da discussão e logo em seguida levanta uma antítese se opondo a tese 
inicial. A partir desse confronto de ideias que surge a dialética platônica numa 
conciliação de ideias opostas e complementares. 
Sendo assim, dialética platônica, é um método de como construir um 
conhecimento mais seguro, sendo uma interdependência de novas teses, que 
aparentemente se negam, mas no fim se completam. 
 
4. Que Platão entendia por “ideia”? 
Segundo o autor, Platão propõe que se afirme hipoteticamente a existência de 
“formas” ou “essências” ou “ideias”, que seriam os modelos eternos das coisas 
sensíveis. Essas essências seriam incorpóreas e imutáveis, existindo em si mesmas. 
Embora Platão as chame também de “ideias”, elas não existem na mente humana, 
como conceitos ou representações mentais: ao contrário, existem em si, nem nos 
objetos (de que são os modelos), nem nos sujeitos (que conhecem esses objetos). 
Cada coisa corpórea e mutável seria o que ela é (uma cadeira, por exemplo) porque 
participa da essência que lhe serve de modelo (a cadeira-em-si, a essência ou 
“ideia” de cadeira). Uma cadeira que vemos ou tocamos pode ser de madeira ou 
metal, desta ou daquela cor, deste ou daquele formato; ela muda, envelhece, é 
destruída com o tempo. Já a essência de cadeira permanece sempre a mesma, fora 
do tempo e do espaço. E é sempre única. Pois é o que qualquer cadeira, em 
qualquer época ou lugar, tem de ser para ser cadeira. É o modelo perene de todas 
as cadeiras. E é aquilo a que se refere à palavra “cadeira” em qualquer língua, em 
qualquer tempo. Não podemos apreender com os sentidos essa essência ou “ideia” 
incorpórea e intemporal, pois nossos sentidos só captam o material, o dotado de 
alguma concretude, o que está no espaço e no tempo. Mas podemos alcançá-la com 
o intelecto: ela é inteligível. 
As ideias são muito diferentes, elas dão forma, são modelos para construir 
coisas materiais. Sendo assim, ideia seria um mundo perfeito onde tudo existiria de 
fato, é como se o mundo real fosse um retrato do mundo das ideias, só que com 
algumas falhas, e com isso as sombras das ideais seriam destruídas com o tempo. 
 
5. Quais as etapas do conhecimento segundo Platão? 
De acordo com o texto de Antônio Rezende, “o conhecimento das essências 
não é feito de forma direta e imediata, é necessário percorrer várias etapas”. 
Através do Mito da Caverna mostrasse que o caminho para se chegar ao 
conhecimento não é tão fácil. A primeira etapa a ser alcançada é a opinião, pois ao 
sair da caverna o homem se depara com o mundo exterior, não conseguindo vê-lo 
em sua totalidade, somente vê algo impressionante ao seu redor. A segunda etapa é 
ver as coisas como realmente são, e assim atingir o conhecimento. E por fim, esta 
busca não está condicionada a descoberta da verdade dos objetos, mas a algo bem 
maior que é chegar à contemplação das ideias morais que regem a sociedade, o 
bem, o belo e a justiça. 
Na República, aquele que se liberta da caverna das ilusões e eleva os olhos 
progressivamente até o Sol que ilumina a realidade; já que realizou a escalada do 
conhecimento até o final, tem a obrigação de assumir as tarefas políticas e o 
encargo de governar.

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