Buscar

Coaching e liderança Brasil Foods (1)

Prévia do material em texto

�
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
Fichamento de Estudo de Caso: Brasil Foods
Danyeli dos Santos Gomes 
Trabalho da disciplina Princípios de Finanças,
 Tutor: Prof. James Dantas de Souza 
Campos dos Goytacazes
2017
Estudo de Caso :
Brasil Foods
REFERÊNCIA: BELL E. David; KINDRED Natalie. Brasil Foods. Harvard Business School, 
2012. 
O estudo foi baseado na fusão entre as empresas Sadia e Perdigão.
Em 14 de julho de 2011, José Antonio do Prado Fat, CEO da Brasil Foods, anuncia aos colaboradores sobre a fusão da Sadia e Perdigão, o que impactaria nos produtos e número de pessoas.
Ambas são empresas de grande porte, e isso monopolizaria o mercado de produtos do ramo, que são utilizados pela maioria da população brasileira, e só depois de dois anos conseguiram a aprovação do CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica. A fusão das mesmas tornaria uma empresa multinacional.
Com a ideia inicial de dar continuidade a linha de produtos conhecida nacionalmente, e conquistar novos produtos para o mercado internacional.
Fay reconhecia que a empresa teria que investir em integrantes que proporcionassem a continuação do projeto para o mercado multinacional, além disso outra preocupação era como realizar a integração dos colaboradores da Sadia e Perdigão, que durante anos figuravam como rivais no cenário nacional. Não só fusão de empresa, mas também fusão de funcionários, talvez seria o ponto mais difícil de ser resolvido pois tornar dois grupos apenas um homogêneo era a nova proposta.
Além da preocupação com pessoal, a fusão deveria ser bem-sucedida e essa imagem seria percebida pelo mercado e clientes.
Ao mesmo tempo que o CADE é aprovado, o Brasil passava por uma expansão mercadológica econômica, que representava o maior ritmo em 24 anos.
Período de crescimento urbano e rural direcionado a importação e exportação, que representava uma ascensão significativa para o Brasil.
A Perdigão surgiu em 1934, fundada por italianos no estado de Santa Catarina, no Sul do país. A empresa em toda sua história, já passou por altos e baixos, e conquistava cada dia mais produtos que agradavam o gosto popular.
Em 2008 chegou a 59 mil funcionários com uma vasta experiência no mercado, com faturamento de R$ 13,2 bilhões. Cotado na BOVESPA, a empresa tinha valor de mercado de US$ 3,9 bilhões.
A Sadia por sua vez também fundada em Santa Catarina, surgiu na década de 40, como processadora e vendedora de produtos de grãos e suínos. A trajetória se assemelha a da perdigão, em 2008 as receitas da Sadia atingiram R$ 12,2 bilhões e com cerca de 47.750 empregados a empresa se destacava pela sua perícia em branding e marketing.
Em 2001 as empresas que eram rivais criaram o joint venture, uma evento voltado a exportar para África, Caribe e Rússia, porém apesar do sucesso no ano seguinte o evento foi encerrado com a Perdigão que comprou a parte cabível da Sadia, devido a divergência a respeito de como operar no mercado russo.
Quatro anos depois, volta o clima de tensão, quando a Sadia tenta a aquisição da Perdigão sem sucesso.
O primeiro negócio mal sucedido da Sadia, desde sua criação foi quando o setor financeiro fez um negócio equivocado que resultou mais de R$ 3 bilhões de despesas relacionadas a derivado.
Sendo assim em 2009, foram anunciadas as negociações de fusão que só concluíram em junho, como parte de um processo que permitiria grandes linhas de crédito com o BNDES.
Dos desafios, um era o CADE, pois seria necessário analisar a fusão, que poderia não muito aceita pelo público principal das empresas, apesar do próprio governo ter auxiliado na fusão, em questão de garantir ao país a competição internacional, e isto spo pderia ser feito através de fusões de grandes marcas de acordo com o governo de Lula da Silva e de sua sucessora no cargo.
Nos próximos dois anos, a BRF precisou trabalhar as linhas em paralelo, pois os funcionários ainda se viam como concorrentes, e eram separados apesar de conviverem no mesmo prédio, era difícil entender que todos trabalhavam para BRF.
Em julho de 2011, boa parte dos membros venderam sua parte devido ao voto contrário a junção de graduado do CADE, o que provou adiamento por mais uma vez da aprovação do mesmo.
Em 13 de julho, o CADE aprova a fusão, mas exigiu que as marcas Sadia e Perdigão não retirassem os produtos do mercado para não haver alto impacto na sociedade.
Com a junção das empresas, a BRF se tornou o segundo maior empregador do Brasil e o terceiro maior exportador, ficando atrás apenas de empresas de petróleo e mineração, com um faturamento de R$ 2207 bilhões em 2010.
A BRF criou um plano estratégico, com uma visão entre 2011 e 2015, realizando pesquisas mais direcionadas aos consumidores, que proporcionaria a continuidade do crescimento da empresa.
A Nestlé, Danone e ConAgra no ramo alimentício e a Hyundai e LG por serem marcas globais, serviam como inspiração para BRF, levando em consideração que a empresa era movida a ampliação do mercado global, se concentrando exclusivamente em alimentos.
Para atingir sua meta, seria necessário concentrar na geografia internacional, e construir uma equipe capaz de executar a visão. Em paralelo é necessário cuidar do mercado interno, sintonizar as tendências do consumo, reforçar a fidelidade à marca.
 
�

Continue navegando