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Derivadas – Funções Inversas Anteriormente, calculamos a inversa da função f (x) dada por: como sendo: 1 Derivando estas funções, tem-se que: 22)(1 xxf 1 2 )( x xf 2 1 1 2 )( x dx d xf dx d 222)(1 x dx d xf dx d recíprocas Na verdade, ao refletir qualquer reta não horizontal ou não vertical em torno da reta y = x, a reta obtida terá coeficiente angular inverso ao coeficiente angular da reta original. OBS: Deve-se tomar cuidado para comparar os coeficientes angulares em pontos correspondentes. Derivadas – Funções Inversas 2 Se b = f (a), tem-se que: OBS: Se y = f (x) apresenta uma tangente horizontal no ponto (a, f (a)), então sua inversa apresentará tangente vertical em (f (a), a)), o que significa que a função inversa não é derivável em (f (a), a). Se o coeficiente angular de y = f (x) no ponto (a, f (a)) é : então o coeficiente angular da inversa y = f -1(x) no ponto (f (a), a)) é o recíproco . 0)(e)( afaf )(/1 af ))(( 1 )( 1 )()( 1 1 bffaf bf Derivadas – Funções Inversas 3 Teorema: Regra da Derivada para Funções Inversas f 1f Se f apresenta um intervalo I como domínio e existe e nunca é nula em I, então a inversa é derivável em qualquer ponto de seu domínio. O valor de no ponto b do domínio de é a recíproca do valor de no ponto : )(xf )(1 xf )( 1 f )(1 bfa )( 1 1 1 bfx bx dx dfdx df ))(( 1 )()( 1 1 bff bf ou 1f f Derivadas – Funções Inversas 4 Exemplo 1: Sendo f (x) = x3 – 2, determine a derivada da sua função inversa em x = 6 = f (2) sem obter a expressão da função inversa. )(tfytx Parametrizando funções inversas Como foi visto anteriormente, pode-se representar parametricamente o gráfico de qualquer função y = f (x) fazendo: Para obter as equações paramétricas para a função inversa, troca-se o parâmetro t por f (t) e vice-versa. Assim: tytfx )( Derivada – Função Logaritmo 5 Sabe-se que a função f (x) = ex é derivável em qualquer ponto. Desta forma, o teorema apresentado anteriormente (Slide 3) pode ser aplicado para a derivada de sua função inversa: logaritmo natural. Aplicando o teorema, tem-se que: ))(( 1 )()( 1 1 xff xf )(1 1 )(ln xfe x dx d xe x dx d ln 1 )(ln x x dx d 1 )(ln Pode-se chegar ao mesmo resultado usando derivação implícita: Se y = lnx, pode-se dizer que ey = x. Assim: )()( x dx d e dx d y y y edx dy dx dy e 1 1 x x dx d 1 )(ln Função Logaritmo Natural Derivada – Função Logaritmo 6 Exemplo 2: a. Sendo y = ln(3x), encontre dy/dx. b. Sendo y = ln(5x), encontre dy/dx. É importante ressaltar que se u é uma função derivável de x, com u > 0: dx du u u dx d 1 )(ln Sol item a.: xxdx dy 1 )3( 3 1 Sol item b.: xxdx dy 1 )5( 5 1 Isto ocorre para y = ln(bx), desde bx > 0. Assim: x b bx bx dx d 1 )( 1 )(ln No caso especial em que b = -1 e x < 0 (bx > 0), tem-se que: x x dx d 1 )(ln Como: 0para 0para xx xx x x x dx d 1 ln Derivada – Função Logaritmo 7 Função Logaritmo em uma base qualquer )(ln ln 1 ln ln log x aa x xa Lembrando a expressão para mudança de base: tem-se que: ax x dx d a x dx d a ln 1 )(ln ln 1 log Exemplo 3: Calcule dy/dx, sabendo que: x x y 1 1 ln 2 1 Generalizando a partir da Regra da Cadeia, pode-se dizer que se u é uma função derivável de x, e u > 0, tem-se que: dx du au u dx d a ln 1 log a. b. 5ln 5 23 7 log x x y Função Exponencial 8 Sendo , qual a derivada de da função a x? a > 0 Função Exponencial ax axax eea x lnln dx axd e dx ed dx da ax axx )ln()( ln ln aa dx da x x ln Se a = e: , pois ln e = 1. x x e dx de Generalizando a partir da Regra da Cadeia, pode-se dizer que se u é uma função derivável de x, e a > 0, tem-se que au é uma função derivável de x: dx du aa dx da u u ln Derivada – Função Exponencial 9 Agora é possível calcular o valor deste limite L: 1L aLaaL x x lnln 0 OBS: Quando as derivadas de funções exponenciais foram mencionadas anteriormente, foi dito que o “Limite L” era igual à derivada da função exponencial f (x) = a x em x = 0: L h a f h h )1( lim)0( 0 Quando a = e Exemplo 4: Calcule dy/dx, sabendo que: )3(sen2 xy Derivadas – Funções Inversas 10 Exercício 1: Calcule as derivadas a seguir: a. b. c. e e y 1 ln ))cos(ln)(lnsen( y )8(log 2ln2 ty Derivação Logarítmica 11 É uma técnica que consiste em aplicar o logaritmo natural dos dois lados antes de derivar. As regras dos logaritmos são utilizadas para simplificar as expressões antes da derivação. Exemplo 5: Calcule dy/dx, sabendo que: 1; 1 )3()1( 2/12 x x xx y Voltando para a regra da potência: 1 n n xn dx dx tem-se que, a partir do que foi estudado até o momento, a regra pode ser definida para qualquer número real n e qualquer valor de x > 0. xnexex xnnxnn ln)ln()ln( lnln Derivação Logarítmica 12 Utilizando a regra e derivando a definição em relação a x: xnn ex lnyx y x a a a 1lnln ln 11)ln()( nnxxn xnn xn x nx x ne dx xnd e dx ed dx dx n Generalizando, tem-se, a partir da Regra da Cadeia, que se u é uma função derivável de x e n é qualquer número real, então un é uma função derivável de x: dx du un dx du n n 1 Exemplo 6: Calcule dy/dx, sabendo que y = f (x) = xx, x > 0. Número e 13 Anteriormente, foi dito que a função exponencial natural apresenta coeficiente angular unitário ao cruzar o eixo y. Assim, o número e é a constante que satisfaz a relação: 1ln )1( lim 0 e h eh h O número e pode ser calculado como o limite: x x xe /1 0 )1(lim Prova: 1)1(e 1 )(ln)(Se f x xfxxf Usando a definição de derivada: x fxf h fhf f xh )1()1( lim )1()1( lim)1( 00 Número e 14 Continuando o desenvolvimento: x x x fxf f xx )1ln()1ln( lim )1()1( lim)1( 00 0 x xx xx x f /1 00 )1ln(lim)1ln( 1 lim)1( Como a função ln é contínua: 1)1(limln)1( /1 0 x x xf Aplicando a exponenciação,tem-se que: ex x x /1 0 )1(lim O valor de e é determinado aproximando o limite com valores muito pequenos de x. 7182818284,2e Funções Trigonométricas Inversas 15 Sabe-se que a função x = sen y é derivável no intervalo - /2 < y < /2 e sua derivada, a função cosseno, é positiva neste intervalo. Desta forma, o Teorema da Regra da Derivada para Funções Inversas nos garante que a função inversa y = arcsen x é derivável no intervalo - 1 < x < 1. )()sen( x dx d y dx d ydx dy dx dy y cos 1 1)(cos Derivada da função y = arcsen u Fazendo e usando derivação implícita, tem-se que: xy sen Por outro lado, sabe-se que: 2222 1sen1cos1cossen xyyyy Finalmente, chega-se a: 21 1 xdx dy Funções Trigonométricas Inversas 16 Derivada da função y = arctg u Generalizando, tem-se, a partir da Regra da Cadeia, que se u é uma função derivável de x com | u | < 1, tem-se: dx du u u dx d 21 1 )arcsen( O arco tangente de x é o ângulo cuja tangente é x. O gráfico dessa função é simétrico em relação à origem, o que significa que: )(arctg)(arctg xx xy arctg Pode-se ainda dizer que é o número em (- /2, /2 ) para o qual . xy tg Funções Trigonométricas Inversas 17 Como a derivada da função f (x) = tg x é positiva em (- /2 < x < /2 ), tem-se pelo Teorema da Regra da Derivada para Funções Inversas que: ))(( 1 )()( 1 1 xff xf )arctg( 1 ))(( 1 )arctg( 1 xfxff x dx d xx dx d 2sec)tg( Lembrando que tem-se: )arctg(sec 1 )arctg( 2 x x dx d Como , tem-se: xxxx )arctg(tgetg1sec 22 )arctg(tg1 1 )arctg( 2 x x dx d 21 1 )arctg( x x dx d Sendo u uma função derivável de x, tem-se: dx du u u dx d 21 1 )arctg( Funções Trigonométricas Inversas 18 Derivada da função y = arcsec u Sendo a derivada da função secante positiva para 0 < x < /2 e /2 < x < , o Teorema da Regra da Derivada para Funções Inversas nos garante que a função inversa y = arcsec x é derivável. Fazendo e utilizando derivação implícita, tem-se que: xy sec )()sec( x dx d y dx d )tg)((sec 1 1)tg)((sec yydx dy dx dy yy Sabe-se que: 11sectgtg1sec 2222 xyyyy 1 1 2 xxdx dyAssim: Funções Trigonométricas Inversas 19 A partir do gráfico da curva y = arcsec x, percebe-se que o coeficiente angular é sempre positivo. 1se 1 1 1se 1 1 )arcsec( 2 2 x xx x xx x dx d Assim: Pode-se resumir como: 1 1 )arcsec( 2 xx x dx d Generalizando, tem-se, a partir da Regra da Cadeia, que se u é uma função derivável de x com | u | > 1, tem-se: dx du uu u dx d 1 1 )arcsec( 2 Funções Trigonométricas Inversas 20 Derivadas das demais funções trigonométricas inversas Essas derivadas são obtidas a partir de relações de identidade e das derivadas estudadas anteriormente. Relações de identidade xx xx xx secarc 2 cosecarc.3 tgarc 2 cotgarc.2 senarc 2 cosarc 1. Assim, tem-se que: 1; 1 1 )cosecarc( 1 1 )cotgarc( 1; 1 1 )cos(arc 2 2 2 u dx du uu u dx d dx du u u dx d u dx du u u dx d Funções Trigonométricas Inversas 21 21)senarc(.3 )(cosarc.2)tgarcln( 1. xxxy eyxy x Exemplo 7: Calcule dy/dx para as funções abaixo: Exercício1: Calcule as derivadas a seguir: a. b. )(cosarc1 2 sssy 2 tgarc)4ln( 2 x xxy Exercício2: Use derivação logarítmica para determinar dy/dx da função: )1( xxy Resp: 2 2 1 2 . 2 arctg. s s ds dy b x dx dy a Resp: )1(2 12 xx x dx dy
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