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resumo plantas toxicas e doenças carenciais

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Plantas que afetam o sistema nervoso
Nome cientifico: Prosopis juliflora
Características da planta: espécie invasora de cultivos e áreas úmidas, árvore espinhosa ou raras vezes inerme (sem espinhos), apresenta altura de 6 a 15 m. folhas bipinadas, comumente com poucos pares de pinas opostas; folíolos pequenos e oblongos. Os frutos são indeiscentes lomentos drupáceos, lineares, falcados; mesocarpo carnudo; endocarpo dividido em compartimentos contendo uma semente em cada; sementes ovoides, achatadas, com linha fissural nas faces duras, amarronzadas. As flores são pequenas actinomorfas de coloração branco-esverdeada, tornando-se amarela com a idade.
Nome popular: Algaroba, algarobeira.
Principio toxico: Alcalóides piperidínicos ( é incerto que essas substancias são as responsáveis pela vacuolização neuronal, que é a lesão primária da intoxicação)
Parte toxica: Vagens
DL: Bovinos dietas com 50 e 57% por 47 a 75 dias, caprinos de 60-90% em 210 dias para aparecimento de sinais clínicos. Ovinos são naturalmente resistentes.(70-100% por 1 ano)
Sinais clínicos: emagrecimento, desidratação, escore corporal baixo, mucosa pálida, atrofia moderada dos músculos masseteres, dificuldade durante a mastigação e salivação intensa durante a mastigação, protrusão de linga, dificuldade em apreensão do alimento, atonia ruminal, anemia. Decúbito 
Macroscopia: atrofia de músculos da mastigação, principalmente masseter. Mucosas pálidas, caquexia.
Microscopia: núcleo do nervo trigêmeo com discreta degeneração de neurônios, degeneração walleriana, atrofia de fibras musculares principalmente em masseter, com atrofia hialina. Proliferação de tecido fibroso e inflamatório mononuclear.
Condição de intoxicação: consumo indiscriminado por longos períodos,
Espécies susceptíveis: bovinos e caprinos, não afeta ovinos.
Prevenção: Uso racional das vagens nas propriedades, fornecimento com doses controladas, derrubar as arvores com mais de 5 anos.
Tratamento: Retirada das vagens da alimentação, remoção dos animais para áreas onde não tenha a planta.
Nome Cientifico: Sida carpinifolia.
Características da planta: subarbusto de folhas simples em formato de losango, com bordos serrilhados e caules com fina pubescência esbranquiçada, flores com 5 pétalas (pentâmera) propaga-se apenas por semente. Aproximadamente 70cm de altura.
Nome Popular: guanxuma, vassourinha.
Principio toxico: swainsonina (Alcaloide indolizidínico 1,2,8-triol)
Parte toxica: folhas
DL: em Bovinos 10g/kg
Sinais clínicos: emagrecimento progressivo, incoordenação motora, tremores de intenção da cabeça, nistagmo, déficits proprioceptivos e episódios de queda espontânea.
Macroscopia: não são observadas lesões significativas na necropsia.
Microscopia: principalmente vacuolização e tumefação e necrose das células de Purkinje (em hepatócitos, epitélios tubular e corpuscular parietal renal, epitélio acinar e células das ilhotas pancreáticas.
Condição de intoxicação: Facilitação social (caprinos), pastos super lotados da planta.
Espécies susceptíveis: Bovinos, ovinos e caprinos
Prevenção: Remoção dos animais de áreas onde existe grande quantidade da planta
Tratamento: tratamento suporte e o não fornecimento da planta aos animais
 
Nome Cientifico: Solanum paniculatum
Características da planta: Um arbusto invasor de até 2,5m, folhas solitárias, apresentando tricomas estreolados. Inflorescência cimosa com muitas flores e pelo fruto glaboso, globoso, de coloração amarela (maduro)
Nome Popular: Jurubeba
Principio toxico: ainda não foi isolado o principio toxico
Parte toxica: Folhas, flores e fruto
DL: quantidades significativas da planta por longos periodos
Sinais clínicos: crises periódicas de incoordenação, extensão da cabeça e pescoço, ataxia, hipermetria, tremores de intenção, nistagmo e quedas, perda progressiva de peso
Macroscopia: sem lesões macroscopicas
Microscopia: Vacuolização e destruição das células de purkinge
Condição de intoxicação: os animais ingerem a planta quando estão sem outra opção de alimento, criam um vicio e depois mesmo com oferta de forragem continuam a se alimentar da S. paniculatum.
Espécies susceptíveis: naturalmente relatada em bovinos, experimentalmente em ovinos (poucos sinais clinicos)
prevenção: fornecimento de volumoso de boa qualidade, manter os animais sempre alimentados
Tratamento: retirar os animais dos pastos que tenham a planta ou remover as plantas do pasto, fornecer alimento de qualidade aos animais.
 
Nome Cientifico: Ricinus communis
Características da planta: arbóreo, ciclo anual ou semiperene, com folhas e caule verde, vermelho ou rosa, com presença ou ausência de cera no caule, com frutos com ou sem espinhos, deiscentes ou indeiscentes, com sementes de diversos tamanhos e colorações e diferentes teores de óleo. Podendo ser toxica para o sistema digestório se ingerido as sementes, e toxica para o sistema nervoso se ingerido as folhas.
Nome Popular: mamona, carrapateira.
Principio toxico: Ricinina (folha) Ricina (Semente)
Parte toxica: folhas e sementes
DL: folhas 20 g/kg
Sementes 30 mg/kg
Sinais clínicos: causados pela ingestão das folhas; de ordem neuromuscular, desequilíbrio ao andar, necessidade deitar logo após curta marcha, dificuldades ao deitar, tremores musculares, sialorréia, movimentos vazios de mastigação, eructação excessiva, recuperação ou morte rápida.
Causado pela ingestão das sementes; ocorrem algumas horas após a ingestão das sementes. Inicialmente, ocorre irritação gastrointestinal com a presença de vômitos, diarreia e dor abdominal. Esta diarreia, frequentemente, progride para uma diarreia sanguinolenta. Pode ainda ter efeito toxico no fígado e rim, causando aumento das enzimas hepáticas e falência renal.
Macroscopia: folhas; se achado de necropsia
Sementes; lesões gastrointestinais com hemorragia, congestão pulmonar e leve edema, petequias no pericárdio, fígado aumentado de tamanho e congesto, e congestão renal.
Microscopia: Folhas; degeneração hidrópico-vacuolar das células hepáticas centrolobulares.
Sementes; hemorragia e necrose multi-focal em órgãos linfoides, coração com áreas de hemorragia e necróticas, podendo haver áreas de depósito de material indeterminado, degeneração de hepatócitos e diluição dos sinusoides hepáticos, baço com diminuição da polpa vermelha e acumulo de hemossiderina, rins com degeneração tubular necrótica e glomerulonefrite membranosa.
Condição de intoxicação: Por folhas; fornecimento das folhas aos animais, e a ingestão pelos animais em momento de fome.
Por sementes; condição mais comum é a ingestão acidental ou intencional da sementes ou da torta não detoxificada. A ingestão da torta pode ser mais perigosa que a da semente, com a quebra da semente para a confecção da torta a ricina fica disponível pra absorção.
Espécies susceptíveis: Ovinos e bovinos
prevenção: não fornecer a mamona aos animais como alimento, estudos mostram que tanto as folhas quanto as sementes são toxicas para as diferentes espécies.
Tratamento: tratamento suporte, prognostico desfavorável, alimento de boa qualidade.
Plantas que afetam o sistema reprodutor
Nome Cientifico: Aspidosperma pyrifolium
Características da planta: Arvore podendo atingir até 5m, tronco ereto e fino de 15 a 20 cm de diâmetro. O tronco tem a casaca lisa e acinzentada, com lenticelas brancas enquanto jovem, e rugosa quando mais idosa. As folhas são ovais, simples, amargosa, glabras ou pilosas, suas flores são pequenininhas, de cor clara. O fruto é em forma de gota achatada (popularmente conhecido como “galinha”), de cor castanho-claro, com pequenas verrugas de cor cinza, que comporta cerca de 5 sementes, aladas e planas. A floração ocorre geralmente no inicio das chuvas, com a folhagem ainda não desenvolvida ou em inicio de desenvolvimento.
Nome Popular: Pereiro
Principio toxico: ainda não foi isolado o principio toxico.
Parte toxica: Folhas
DL: 4 g/kg
Sinais clínicos: Aborto ou nascimento de animais débeis. Já foi relatado em bovinos intoxicaçõescom sinais nervosos caracterizados por rigidez dos membros posteriores, com dificuldade de locomoção envolvendo bovinos.
Macroscopia:
Microscopia:
Condição de intoxicação: Planta verde no período de seca, período de fome para os animais por falta de alimento.
Espécies susceptíveis: Bovinos, caprinos e ovinos
prevenção: Desenvolvimento da aversão alimentar, os ruminantes são treinados para evitar a ingestão de plantas toxicas mediante um processo de aversão alimentar. A aversão pode ser mantida por até 2 anos.
Tratamento: não tem tratamento
Nome Cientifico: Poincianella pyramidalis
Características da planta: Arvore com cerca de 4 a 8 m de altura, podendo chegar a 10 m e um diâmetro de ate 50 cm. O caule e de espessura delgada, cinza-claro. Suas folhas são bipinadas, sésseis, bijulgadas, e mais uma pina terminal com 5 a 11 folíolos, alternos, obtusos, oblongos, coriáceos, com pelos escuros estrelados. Há pelos glandulosos castanho-escuros e negros no pecíolo e raque foliar. Possui flores amarelas, dispostas em racemos, pediceladas, com pelos entrelados, escuros. Cálice amarelo, leve pilosidade castanho. Pétalas amarelas apresentando pontos glandulosos no dorso. Fruto do tipo legume, oblongo-elítico, assimétrico, acuminado, castanho claro, com pilosidade mínima, alvas, e esparsos tricomas glandulosos, amarelos.
Nome Popular: catingueira, catinga-de-porco, pau-de-rato
Principio toxico: Desconhecido
Parte toxica: folhas
DL:
Sinais clínicos: malformações e perdas embrionarias
Macroscopia: má formação e aborto
Microscopia:
Condição de intoxicação: fome
Espécies susceptíveis: bovinos, caprinos e ovinos.
prevenção:
Tratamento:
Nome Cientifico: Enterolobium contortisiliquum
Características da planta: arvore que pode chegar de 20 a 35 m, com tronco de 80 a 160 cm de diâmetro.
Nome Popular: Orelha de macaco, timbaúva, tamboril.
Principio toxico: Saponina
Parte toxica: as favas
DL:
Sinais clínicos: enterite acentuada e diminuição do apetite. Eritema que evolui para edema podendo necrosas e formar as áreas de lesões de desprendimento pele, principalmente em locais mais despigmentados. Podendo levar o animal a óbito. Fotossensibilizaçao do tipo secundaria.
Macroscopia:
Microscopia: fígado com aumento de tamanho e difusamente alaranjado e os rins estavam aumentados de volume e apresentavam estriações esbranquiçadas irregulares entremeadas por áreas escuras na superfície subcapsular.
Condição de intoxicação: favas palataveis
Espécies susceptíveis: Relatado em bovinos
prevenção: não permitir que os animais se alimentem das vagens
Tratamento: protetor hepático nos animais com lesões mais graves, retirada das vagens

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