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Aula 3 Profa Susan Michelz Beitel Ciclo de krebs (ou Ciclo do Ácido cítrico) e cadeia transportadora de elétrons Respiração celular Respiração celular 3 estágios principais Segundo: os grupos acetil entram no ciclo do ácido cítrico, e são oxidados a CO2; a energia liberada é conservada nos transportadores de elétrons reduzidos NADH e FADH2. Terceiro: NADH e FADH2 são oxidadas, doando prótons (H+) e elétrons. Os elétrons são transferidos ao O2 por meio de uma cadeia transportadoras de elétrons. Grande quantidade de energia liberada é conservada na forma de ATP, por um processo chamado de fosforilação oxidativa. Primeiro: moléculas combustíveis orgânicas (glicose, ácidos graxos e aminoácidos) são oxidadas para produzirem acetil- CoA. Respiração celular 3 estágios principais Ciclo de Krebs Rendimento de ATP= 2 (um por Piruvato) Oxidação de matéria orgânicas: corpos cetônicos, carboidratos, aminoácidos, ácidos graxos Retira elétrons desses compostos orgânicos e passa pro NAD+ e pro FAD+, que se convertem em NADH e FADH2 NADH e FADH2 vão levar esses elétrons para a cadeia respiratória, com a energia desses elétrons serão produzidos ATPs Levando em consideração a relação indireta do ciclo de Krebs (geração de NADH e FADH2) é responsável por gerar 95% da energia em uma célula. Ciclo de Krebs De Piruvato a Acetil-CoA ainda não é ciclo de Krebs De Piruvato a Acetil-coA Descarboxilação oxidativa: a saída do CO2 gera energia para a entrada da Coenzima. Os Hs provém de compostos intermediários formados nesta reação (3 etapas). Reações do ciclo do ácido cítrico A energia proveniente da saída da CoA é utilizada para unir as moléculas de Acetil (2C) e Oxalacetato (4C), formando o Citrato (6C). Formação do Isocitrato No início, o CO2 saiu para permitir a entrada da CoA. A saída da CoA libera energia para que o Acetil e Citrato se juntem formando uma molécula mais energética, com maior número de carbonos. Citrato é convertido em Aconitato que por sua vez será convertido em Isocitrato. Formação de Isocitrato e saída de CO2 Objetivo: retirar o CO2 do Citrato (porque nesta reação é formado um NADH) • OH não permite que o CO2 saia • OH é retirado na forma de H2O formando Aconitato • H2O retorna em outra posição formando Isocitrato • Com a mudança de posição do OH, o CO2 poderá sair da molécula (próxima reação) Formação do α-cetoglutarato Objetivo: saída do CO2 e produção de NADH. Formação do α-cetoglutarato Descarboxilação: saída do CO2 Hidrogênios são liberados formando NADH NADH futuramente irá transportar esses elétrons para movimentar a cadeia transportadora e elétrons geração de ATPs Formação de Succinil CoA Saída de um CO2 e entrada de uma CoA Formação de Succinil CoA A saída do grupo CO2 torna possível a entrada da Conzima A Formação de NADH (que vai para cadeia transportadora de elétrons) O H retirado do α-cetoglutarato (aasinalado em azul) é reposto pela CoA Formação do Succinato Formação do Succinato A célula investe na inserção de uma CoA na molécula a fim de construir uma molécula carregada de energia. Quando o CoA sai libera energia necessária para ligar um Pi que estava solto no meio em um GDP, transformando-o em GTP. GTP doa um P para um ADP formando ATP. Recapitulando... Formação do Fumarato Formação do Fumarato 2 H do Succinato são doados para o FAD formando FADH2. FADH2 também leva elétrons para a cadeia transportadora de elétrons. O NADH carrega um par de elétrons mais rico em energia do que o par de elétrons carregado pelo FADH2. Porque não é formado NADH? Esta reação não gera energia suficiente para gerar NADH. Formação do Malato As próximas duas reações vão acontecer para regenerar o Oxalacetato, fechando o ciclo. Formação do Malato Entrada de uma molécula de água transformando o Fumarato em Malato. Restauração do Oxalacetato Restauração do Oxalacetato Saída de dois Hs transformando o Malato em Oxalacetato Formação de NADH e H+. Saldo do Ciclo do Ácido Cítrico Do Piruvato até o fim do ciclo houve a produção de: 4 NADH, 1 FADH2 e 1 ATP. Tudo aconteceu em dobro, pois a glicólise gerou 2 moléculas de Piruvato, então: 8 NADH, 2 FADH2 e 2 ATP. Ciclo do Ácido Cítrico e Cadeia transportadora de elétrons Função do NADH e FADH2 é levar elétrons para a cadeia respiratória. A cadeia respiratória vai produzir ATP usando esses elétrons. Cadeia transportadora de elétrons Cadeia Transportadora de Elétrons ou Cadeia Respiratória - Geração de ATP a partir do NADH Onde isso acontece? Membrana interna da mitocôndria (cristas mitocondriais) CoQ10 Cadeia Transportadora de Elétrons ou Cadeia Respiratória - Geração de ATP a partir do NADH NADH transfere seus elétrons para o complexo I; Complexo 1 bombeia 4 H+ para dentro da mitocôndria; Elétrons são atraídos pelo O2 (proveniente da respiração) passando por todos os complexos. Cadeia Transportadora de Elétrons ou Cadeia Respiratória - Geração de ATP a partir do NADH Elétrons são atraídos pelo O2 passando pelos complexos; No complexo III gera energia para bombear mais 4H+; No complexo IV já existe menos energia e são bombeados apenas 2H+. Cadeia Transportadora de Elétrons ou Cadeia Respiratória - Geração de ATP a partir do NADH Os elétrons finalmente encontram o O2 e formam H2O, que é utilizada pela célula; O O2 foi o último a receber elétrons, por isso se diz que o O2 é o aceptor final de elétrons. Cadeia Transportadora de Elétrons ou Cadeia Respiratória - Geração de ATP a partir do NADH H+ bombeados para fora fazem com que o interior fique negativo; A energia gerada por esses gradientes é suficiente para impulsionar os prótons de volta à matriz mitocondrial; Quando um H+ passa pelo carreador fosfato um Pi passa junto 3 H+ passam pela ATP sintase fazendo ela girar e juntar ADP +Pi= ATP Membrana externa Membrana interna Mitocôndria Geração de energia Hidrelétrica água faz girar uma turbina e produz energia elétrica O movimento dos H+ fazem a ATP sintase girar e produzir energia química na forma de ATP Fosforilação oxidativa Entenda: Quando você come seu corpo transforma os alimentos em NADH e FADH2 ricos em elétrons Que vão para mitocôndria Na mitocôndria esses elétrons são utilizados para gerar ATP Que é a energia necessária para o funcionamento do organismo Cadeia Transportadora de Elétrons ou Cadeia Respiratória - Geração de ATP a partir do NADH Para cada NADH serão produzidos 2,5 ATPs Cadeia Transportadora de Elétrons ou Cadeia Respiratória - Geração de ATP a partir do FADH2 Complexo II participa da reação Cadeia Transportadora de Elétrons ou Cadeia Respiratória - Geração de ATP a partir do FADH2 Elétrons são atraídos pelo O2 bombeando H+ para o lado da membrana externa da mitocôndria Cadeia Transportadora de Elétrons ou Cadeia Respiratória - Geração de ATP a partir do FADH2 H+ são atraídos novamente para o dentro trazendo Pi e girando a ATPsintase = formação de ATP Cadeia Transportadora de Elétrons ou Cadeia Respiratória - Geração de ATP a partir do FADH2 Rendimento: Para cada FADH2 serão produzidos 1,5 ATPs Cadeia Respiratória Cadeia Respiratória Contabilizando A partir de uma glicose são gerados 32 ATPs Custos a serem considerados Entrada do Pi no Ciclo do ácido cítrico Na etapa de formação de ATP para que um Pi entre na mitocôndria um H+ é utilizado Menos um H+ que poderia ser utilizado na síntese de ATP na cadeia respiratória (2Hs, um de cada Piruvato) Custos a serem considerados Ciclo do ácido cítrico Cada NADH bombeia 10H+ = 100H+ Cada FDH2 bombeia 6H+ = 12 -2 H+ desviados para trazer Pi no ciclo de Krebs = 110 H+ disponíveis para produzir ATP Custos a serem considerados Entrada de 2 NADH produzidos pela Glicólise no citosol NADH não é capaz de entrar sozinho na mitocôndria Custos a serem considerados Entrada de 2 NADH produzidos pela Glicólise no citosol Circuito Malato Aspartato NADH produzido na glicólise não é capaz de entrar na mitocôndria Os Hs são transferidos para o Malato e ele entra na mitocôndria Custos a serem considerados Entrada de 2 NADH produzidos pela Glicólise no citosol Malato carrega os elétrons do NADH pra dentro da mitocôndria Na mitocôndria o NADH é regenerado na conversão de Malato para Oxalacetato Para o Aspartato sair da célula é necessário a entrada de 1H+ Isso acontece duas vezes porque a glicólise gera 2 NADH Menos dois H+ que poderia fazer parte da síntese de ATP Saldo líquido de ATP São necessários 4 H+ para gerar um ATP Cadeia respiratória produzirá 27 ATPs (descontando-se os custos) A partir de uma glicose, descontando-se os custos apresentados, o saldo liquido de ATP é de 31. Custo e Saldo Custos a serem considerados 4H+ Questões para estudo Por que as coenzimas NADH e FADH2 precisam liberar seus elétrons na cadeia respiratória? Na respiração celular, qual a etapa onde há a maior produção de energia? Em que organela ocorre a maior parte da produção de ATP na célula? Quem é o aceptor final de elétrons na última etapa da respiração celular? Como ocorre a síntese de ATP pela ATP sintase na etapa final da cadeia respiratória? Descreva o que acontece com o piruvato após a glicólise até a produção de ATP na fosforilação oxidativa da cadeia respiratória. Quantos prótons são bombeados a partir de um NADH e um FADH2?
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