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ESTÁGIO SUP. I RELATORIOS (postado)

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MARIZILDA POLO MARTINS PARRA – RA 1708163276
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
PROMISSÃO – SÃO PAULO
2017
MARIZILDA POLO MARTINS PARRA – RA 1708163276
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Relatório de Estágio apresentado ao Curso de Serviço Social do Centro de Educação a Distância-CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP como requisito obrigatório para cumprimento da disciplina de Estágio Supervisionado I.
PROMISSÃO – SÃO PAULO
2017
IDENTIFICAÇÃO
Nome do Estagiário: MARIZILDA POLO MARTINS PARRA
Curso: Serviço Social 
Telefone: (14) 99148.8899 3541.2097 e-mail: zilda.parra@hotmail.com
Nível do Estágio Supervisionado I: Observação
Local do Estágio: CREAS – CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Endereço: Rua Francisco Martins Romera nº 6
Supervisor (a) Acadêmico (a): Valéria Cássia Ribeiro Nº CRESS: 26.253 / 9ª Região
Supervisor (a) de Campo: Dânia Hamai Gambeta Interlandi Nº CRESS: 32.778 / 9ª Região
Carga Horária: 150 horas Início: 21/03/2017 Término: 25/05/2017
1. INTRODUÇÃO
	O estágio apresentado foi desenvolvido no período de 21 de março a 25 de maio de 2017, perfazendo um total de 150 horas, no Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS, este aparelho é integrante do “SUAS” Sistema Único de Assistência Social, constituído nesta unidade pública municipal, sendo responsável pela oferta de atendimento especializado de apoio, orientação e acompanhamento a famílias com um ou mais membros, e indivíduos em situação de risco, ameaças ou violação de direitos, mais especificamente a criança e o adolescente. O estágio supervisionado é uma atividade que visa desenvolver competências que serão exigidas na prática da profissão, observando os serviços sócios assistenciais que objetivam a melhoria da qualidade de vida da população, esta é a profissão que o estagiário está prestes a seguir, e talvez por toda vida.
	A experiência adquirida no período de estágio, se deu através da observação, sendo realizado sob a supervisão técnica da assistente social do CREAS, tendo como propósito oferecer conhecimento ao estagiário sobre os problemas apresentados no decorrer do trabalho, ou seja a oportunidade de vivenciar a interação dos três atores no processo aprendizado-estágio, ou seja o aluno, enquanto estagiário; o assistente social do campo sendo o responsável pela supervisão técnica do CREAS, e o docente sendo o professor-tutor em sua atribuição pedagógica.
Justamente pelo estágio ser um momento especial na vida do futuro profissional é que a supervisão de estágio requer tanto do profissional em exercício, quanto ao estagiário o conhecimento de toda a legislação que normatiza e direciona o estágio curricular da área (Código de Ética Profissional, Lei que Regulamenta a Profissão, Lei de Estágio, entre outros).
	Sem dúvida, o estágio é um momento muito importante, onde é possível identificar as deficiências, e as falhas, o estágio torna-se o momento mais oportuno para extrair os benefícios dos erros, tornando-se possível o conhecimento da visão social cotidiana, de acordo com as dificuldades que enfrentamos, por isso é considerado momento importante na atuação de um profissional, é onde a prática do aprender se realiza no fazer.
2. DESENVOLVIMENTO
O estágio foi realizado no CREAS-Centro de Referência Especializado de Assistência Social, situado na Rua Francisco Martins Romera nº 6, seu papel é constituir oferta de trabalho social especializado no SUAS, a famílias e indivíduos em situação de risco. 
O PAEFI- Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos que tiveram seus direitos violados, e os serviços de Proteção Social à adolescentes em cumprimento de Medida Socioeducativas de Liberdade Assistida (LA) e Prestação de Serviços à Comunidade (PSC). As ações que são oferecidas pelo CREAS, são voltadas as famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade social que fazem parte da população mais carente e necessitada, com a finalidade de contribuir para que possam ter qualidade de vida através da conquista dos seus direitos.
O espaço ocupado como estagiária dentro da instituição e tendo como supervisora de estágio a Assistente Social Dânia Hamai Gambeta Interlandi, se deu através do acompanhamento observatório nas ocorrências do dia a dia da instituição, como: atendimento aos usuários, visitas domiciliares, reuniões entrevistas, observação na elaboração e aplicação do questionário, bem como nos relatórios.
O serviço de Proteção Social e Adolescentes em cumprimento da Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida(LA) e Prestação de Serviço à Comunidade(PSC), e tendo como público alvo adolescente entre a faixa etária de 12 a 21 anos, aplicada pela Vara da Infância e Juventude, no qual se destina ao acompanhamento sistemático ao autor do ato infracional, tendo como finalidade sua inserção no ambiente familiar e na comunidade, referindo-se a educação, profissionalização, inserção no mercado de trabalho, saúde, assistência social, atividades culturais, esporte e lazer. E assim dá-se o início do atendimento, verificando qual medida socioeducativa foi estabelecida, a partir desse momento é construído um prontuário que contém todas as instruções e documentações necessárias, e o referido prontuário é elaborado a partir da realização da Interpretação da Medida.
Os atendimentos são realizados através das atividades individuais ou em grupos disponibilizados semanalmente, e com assinatura nos prontuários semanais para que possa ser enviado relatórios.
É por intermédio do estágio que o acadêmico do curso de Serviço Social, tem a oportunidade de fazer a associação entre a prática e a teoria, e a oportunidade de aprender mais sobre a profissão que futuramente irá exercer, conhecendo e se deparando com o surgimento diário das questões sociais como também aprendendo a lidar com as dificuldades e também aprendendo a buscar soluções.
É claro e notório que as atividades mencionadas nas teorias são realmente eficazes através da vivência, devido a interpretação completa, teoria-prática.
Mesmo sendo curto o período de estágio, proporciona ao estagiário um excelente e significativo aprendizado, as observações realizadas com afinco quando na realização das atividades sociais empregadas aos usuários, auxiliam muito na construção do conhecimento acadêmico, e no desenvolvimento de um profissional mais completo e mais capacitado para resolver as diversas questões do cotidiano.
A instituição quando analisada a fundo, proporciona uma forte atração para o futuro profissional de Serviço Social, por ser possível compreender o ambiente que por sua vez é bastante diversificado e complexo, e por esse motivo o torna muito atraente.
A Assistente Social, demais funcionários e usuários do CREAS, prezam e valorizam muito o ambiente de trabalho, mantendo total sigilo a cada atendimento e fazendo prevalecer a harmonia, buscando sempre uma boa relação com os usuários, visando um bom relacionamento e consequentemente um bom trabalho, sendo assim, todos os frequentadores da instituição se sentem satisfeitos.
	
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	A intenção do estágio é proporcionar condições de reflexão sobre o exercício da prática profissional, o estagiário deve ter visão crítica-analítica dos problemas e facilitadores dentro da dinâmica que acontece nas relações sociais existentes no campo de estágio, levando em consideração os desafios a serem enfrentados dentro das instituições, pública ou privada. É de extrema importância um bom relacionamento de aprendizado com a supervisora de campo, de modo que o estagiário alcance os objetivos e as orientações no aspecto formativo.
	A realização da primeira etapa do estágio supervisionado, a análise é feita através da observação, questionamentos e reflexões em campo, possibilitando a aquisição do conhecimento como atividade de formação, componentedo Projeto Político Pedagógico, sendo o estágio elemento de redefinição da relação teoria e prática.
	Através do estágio, tem-se a oportunidade de vivenciar diretamente as situações do dia a dia do profissional no que diz respeito ao trabalho, a relação entre colegas de trabalho, as dificuldades existentes para se alcançar os objetivos, a impessoalidade nas diversas situações, a importância da ética no trabalho, e principalmente a oferta de apoio e o carinho ao ser humano que depende de um bom trabalho para mudar sua vida, já aconteceu muitas vezes do usuário encontrar no profissional algo que faltava para tomar novos rumos ou organizar sua vida. 
	O trabalho da assistente social responsável pelo cumprimento das atividades socioeducativas é árduo, firme e constante, e mesmo assim não há a participação esperada. São oferecidos cursos de interesse deles mesmos, como dança, informática, curso de pintura em tela e jiu-jitsu.
	E quando a ausência é questionada através de contato telefônico ou em visitas domiciliares, não se justificam, ou dizem que “não deu”, isso dificulta muito o desenvolvimento do trabalho, pois nas atividades socioeducativas existe todo um processo de inclusão e exclusão, mediante a falta de interesse o profissional assistente social, faz um trabalho árduo para que não aconteça exclusão, pois não é esse o objetivo da instituição. Então nota-se uma grande dificuldade em trabalhar com o público alvo, é muito grande a dificuldade de mantê-los em acompanhamento, mesmo sabendo que os jovens nos dias de hoje preferem a liberdade e não o compromisso, é preciso empenhar-se para que se sintam livres e ao mesmo tempo possuidores de responsabilidades.
	A família precisa desempenhar o seu papel que é importantíssimo na formação da identidade dos adolescentes, e os projetos sociais juntamente com os seus organizadores deveriam complementar isso.
	É notório também que muitos encontram nos orientadores sociais a figura de transmissão de valores e conhecimentos, que devido a muitas situações a família não pode lhe dar, ou também pela confiança e afinidade que sentem em relação ao profissional.
	Chega-se então a conclusão de que o gratificante trabalho da supervisora de campo com os adolescentes é realizado de forma profissional, ético, responsável, e o mais importante de uma forma humana, considerando todas as problemáticas do assunto.
	E como visto até agora, a prática e a teoria não caminham separadas, sem uma, a outra não existe e o trabalho não acontece. Este conceito é firmado com a realização do estágio, que dá uma visão bastante ampla do Serviço Social.
Observar é muito mais do que ver ou olhar. Observar é estar atento, é direcionar o olhar, é saber para onde se olha (Cruz Neto, 2004). 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL b. CREAS – Institucional: O que é CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) Disponível em: <http://www.mds.gov.br/falemds/perguntas-frequentes/assistencia-social/pse-protecao-social-especial/creas-centro-de-referencia-especializado-de-assistencia-social/creas-institucional>.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativo Brasil. Brasília DF:Senado, 1999.
BRASIL. Estatuto do Idoso. Lei Federal nº 10.741 de 01 de outubro de 2003.
BRASIL. Ministério da Educação. Salto para o futuro: Projetos sociais e práticas educativas. Disponível em: <http://tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/182250Projetos.pdf>. Acesso em: 04 de maio/2013.
BURIOLLA, Marta Alice Feiten. O Estágio Supervisionado – 2.ed. – São Paulo: Cortez, 1999.
Estatuto da Criança e do Adolescente. São Paulo, 2012.
Legislação Brasileira para o Serviço Social CRESS SP – 2007, página 84. Livro Texto, Serviço Social, Módulo Estágio Supervisionado, unidade Didática: Estágio Supervisionado, pagina 03,04,06,08 e 09. <http://www.webartigos.com/artigos/estagio-supervisionado-em-servico-social-bases-para-um-aprendizado-pratico-profissional/7746/>.
LEI ORGÂNICA DA ASSISTENCIA SOCIAL – LOAS. Disponível em: <www.mds.gov.br>. Acesso em 16 maio de 2013.
PLANO DE TRABALHO DO CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social de Promissão.
POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – PNAS/2004. Disponível em: <www.mds.br>. Acesso em: 16 maio de 2013.
PROTOCOLO DE GESTÃO DO CREAS 2/METODOLOGIA DE TRABALHO COM FAMILIAS E INDIVIDUOS NO CREAS.
PROTOCOLO DE GESTÃO DO CREAS/REFERENCIAIS TEÓRICOS E OPERACIONAIS (versão preliminar – Outubro 2011)
RESOLUÇÃO CFESS Nº 533/2008, de 29 de setembro de 2008.
Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais. Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009.
1- DIAGNÓSTICO INSTITUCIONAL
1.1 Identificação do Campo:
- Nome da organização: CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social
- Endereço Completo: Rua Francisco Martins Romera nº 6 - Centro – Promissão/SP
- Telefone :(14) 3541.3216
- E-mail: creas@promissao.sp.gov.br
1.2 Identificação do Supervisor de Campo
- Nome da supervisora: Dânia Hamai Gambeta Interlandi
- Nº do CRESS: 32.778 / 9ª Região
- E-mail: daniahamai@hotmail.com
1.3 Descrição geral do campo:
O CREAS - Centro de Referência Especializado de Assistência Social é um departamento próprio, que iniciou suas atividades no dia 27 de agosto de 2015, encontra-se estabelecido na Rua Francisco Martins Romera nº 6, no centro da cidade de Promissão, estado de São Paulo.
	Visando fornecer atendimento aos usuários que fazem parte da população usuárias do serviço. É de suma importância conhecer os projetos da instituição para que os usuários tenham a garantia dos benefícios.
Procurando sempre oferecer serviços especializados as famílias e indivíduos que estão sofrendo ameaças ou estão sofrendo violação dos seus direitos, como por exemplo, a violência física, abuso sexual, maus tratos de crianças e idosos e até mesmo o tráfico de pessoas. O setor social do município o CREAS, desenvolve uma prática social por meio de deslocamento de profissionais especializados na área, para que seja efetuada uma abordagem social e o acompanhamento de casos, fornecendo a essas famílias e indivíduos, auxílios imediatos e a inclusão nos projetos sociais do setor.
A instituição visa atender os usuários em situação de vulnerabilidade, visa construir vínculo, construir possibilidade de interagir com o sujeito a fim de estabelecer uma relação, para oferecer-lhe uma intervenção ativa, a construção de um conhecimento mais profundo sobre o caso, oportunizar o espaço da escuta, diálogos e as trocas que visam favorecer a qualidade de vida das famílias ou do atendido em qualquer situação social, a sua influência sócio comunitária, analisar o comportamento social sem nenhum tipo de preconceito, respeitando (Código de Ética da Profissão) a realidade de cada um, participação das experiências de violação de direitos, com a finalidade de aumentar as possibilidades de expressão do sujeito, construir novos caminhos de enfrentamento e fortalecimento dos vínculos afetivos, familiares e comunitários, a fim de garantir os direitos do cidadão conforme estabelecido pela Constituição Federal.
O objetivo maior é o atendimento especializado a população do município de Promissão, o fortalecimento das redes sociais de apoio à família; assegurar proteção social as pessoas em situação de violência, juntamente com políticas públicas (Saúde, Educação, Esporte e Cultura, Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres), Sistema de Garantia de Direitos (Ministério Público, Judiciário e Executivo, Conselho Tutelar, Vara da Infância e Juventude, Conselho do Idoso) e o envolvimento de todos na questão social, desenvolvendo e organizando ações que possam promover ao cidadão o resgate a dignidade e a reinserção na sociedade.
A Instituição estabelece suas ações priorizando o atendimento as crianças e mulheres que sofreram violência física, abuso sexual, maus tratos a idosos, negligência, uso de drogas, exploração do trabalho infantil e aos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativasendo Prestação de Serviço à Comunidade (PSC) ou Liberdade Assistida (LA), população de rua, e todos os indivíduos que tiveram seus direitos violados.
A maioria das famílias e indivíduos atendidos no CREAS são pessoas carentes, de baixa renda, a maioria não possui moradia própria, os que possuem remuneração é referente a trabalho temporário sem carteira assinada, usuários com baixa escolarização e sem qualificação profissional.
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS atende das 07:30 às 19:30 horas, de segunda a sexta feira. O quadro de funcionários do departamento é composto pela coordenadora Thais de Mello Grama, Dânia Hamai Gambeta Interlandi(Assistente Social), Haroldo Monteiro Habraão(Escriturário), Antonia dos Santos(Serviços Gerais).
Prédio construído em alvenaria especialmente para o funcionamento da Instituição, salas amplas, arejadas, localizado na área central do município, bem próximo ao prédio da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social.
 O recurso financeiro é repassado pelo município, através da parceria Governo Federal, Estadual e Municipal, onde são realizadas reuniões de avaliação para destinar as necessidades da Instituição.
1.4 Serviço Social na Instituição:
A origem do serviço social na instituição ocorreu com foco na família e na situação vivenciada. O CREAS atua dando à família o acesso a direitos socioassistenciais. Além disso, busca a construção de um espaço de acolhida e escuta qualificada, fortalecendo vínculos familiares e comunitários.
	O trabalho realizado no CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social é fornecer atendimento e apoio as famílias e indivíduos portadores de necessidades sociais, atendimento com base nas diretrizes da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS). A articulação dos projetos tem objetivos específicos para cada segmento, mas com a mesma finalidade, a contribuição que visa amenizar a problemática de cada família ou indivíduo que na instituição é acompanhado.
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS atende das 07:30 às 19:30 horas, de segunda a sexta feira. O Departamento conta com o seguinte quadro de funcionários: uma assistente social, uma coordenadora, um secretário, uma ajudante de serviços gerais.
Estrutura física disponível: uma sala de recepção, três salas de atendimento individual e familiar, um espaço aberto para espera do atendimento, uma sala de coordenação, uma sala para arquivos, uma sala onde são ministradas as aulas de arte (pintura em tela), uma sala lúdica, uma sala de interrogação, um almoxarifado, uma cozinha, um banheiro administrativo feminino, um banheiro administrativo masculino, um banheiro social feminino e um banheiro social masculino e amplo espaço para estacionamento de veículos.
Mulheres, crianças, adolescentes, idosos e população de rua itinerante, que sofrem situações de violência doméstica, abuso sexual, maus tratos, conflitos com a Lei etc., mensalmente são atendidos uma média 200 pessoas.
O objetivo principal é desenvolver atividades voltadas as necessidades de cada família ou indivíduo que tiveram seus direitos violados, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida.
De modo especial o profissional da área de assistência social, pode utilizar materiais teóricos, legislações e leis que norteia a prática e dará suporte para o desenvolvimento das atividades, destacando O Código de Ética Profissional, o Projeto Ético Político da Profissão, a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), bem como a Política Nacional de Assistência Social (PNAS), que oferecem suporte para que o profissional da área atue a favor da necessidade social apresentada, ou seja a favor das famílias e ou indivíduos que tiveram os seus direitos violados..
Os repasses ocorrem por meio de transferências, realizadas pelo Fundo Nacional de Assistência Social - FNAS ou pelo fundo estadual de assistência aos fundos municipais, de forma regular e automática, proporcionado aos gestores a disposição desses recursos previamente estipulados nas comissões intergestoras (CIB e CIT) e deliberados nos conselhos de assistência social, para o cumprimento de suas metas e objetivos definidos.
O CREAS conta com quatro computadores, três impressoras, quatro mesas para computadores, cinco mesas, quatro armários, três arquivos, uma estante, treze cadeiras, um bebedouro, três jogos de mesas infantil com quatro cadeiras, uma geladeira, um fogão, um armário de cozinha c/3 portas, cinco aparelhos telefônicos, livros de literatura, material pedagógico, material gráfico e material de escritório em geral.
Visitas domiciliares, reuniões, entrevistas, fichas cadastrais, plano de trabalho (um para cada projeto), relatório das atividades desenvolvidas, relatório mensal, plano de ação (federal), articulação com a rede sócio assistencial e demais Políticas Públicas (Saúde, Educação, Esporte e Cultura, Ministério Público, Judiciário, Conselho Tutelar, Vara da Infância e Juventude, Conselho do Idoso).
Efetua atendimento à população através de uma política pública, com participação da sociedade civil na questão social, articulando ações que possam realmente promover o cidadão, resgatando sua dignidade humana, atendendo a assistência Social como direito do cidadão e dever do Estado.
1.5 Considerações Parciais sobre o Diagnóstico Institucional:
	Apesar de ser uma instituição com aproximadamente dois anos de atividade funcional, o CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social, e embora a PNAS - Política Nacional de Assistência Social por ser única, o município tem suas prioridades, isso influencia muito no trabalho diário.
A Instituição é responsável pelo Serviço Social apresentado, que por sua vez prioriza a todo momento a garantia dos direitos dos usuários, oferecendo-lhes atendimento de qualidade, analisando as questões práticas e também as questões pessoais, proporcionando ao usuário esclarecimentos da situação no qual se encontra e acompanhamento especializado. 	
	A Prefeitura Municipal oferece apoio através de resoluções de problemas, aquisição de equipamentos, funcionários, como também com os repasses financeiros oriundos do Estado e União.
O CREAS é uma instituição bem estruturada e que tem um longo caminho pela frente a ser percorrido, conta com funcionários atenciosos, capacitados e que buscam constantemente novos aprendizados para lidar com as novas demandas que a cada dia surgem e que precisam ser superadas para que os usuários possam ser sujeitos de sua própria vida. Essa obrigação não é só do governo é obrigação também dos profissionais e principalmente pelo amor ao trabalho e a profissão que registra uma grande diferença para um bom trabalho.
DIAGNÓSTICO SOCIAL
1. INTRODUÇÃO
Do 5º ao 7º semestre do curso de Serviço Social, o estágio supervisionado faz parte da grade curricular do curso, onde o acadêmico terá que cumprir 150 horas de estágio nas instituições sociais.
Essa é uma etapa importante, o acadêmico vivencia o dia a dia na prática profissional que é de extrema necessidade para a realização da intervenção social. Adquire conhecimentos relativos à legislação, a execução de levantamentos das necessidades sociais e a identificação de como essa prática acontece dentro da instituição.
Durante o período de estágio pode ser identificada diversas manifestações das questões sociais que surgem a todo o momento na instituição e na realização das atividades, possibilitando a natureza prática x teórica aprendida durante as aulas, e possibilitando também o contato com a realidade organizacional vivenciada, podendo identificar as demandas dos usuários, o instrumental técnico operativo usado pelos profissionais do Serviço Social no dia a dia nos processos de trabalho que desenvolvem, e a maneira como é atendida ou não as necessidades dos usuários pela instituição.
O propósito maior do diagnóstico é oferecer bases para um bom planejamento, para que se possa ocorrer mudanças depois de detectado um problema,e a realização de um projeto futuro para que se consiga alcançar o objetivo desejado.
Segundo Américo (2011), o diagnóstico vai permitir que as ações sejam planejadas a partir do conhecimento mais profundo da realidade estudada.
Ele é elaborado através de pesquisas, estudos e análises dos problemas sociais, permitindo a compreensão da realidade no determinado local, identificando as demandas da população usuária atendida pela instituição.
A realização do estágio em campo no CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social e a efetiva observação nos diversos projetos socioeducativos direcionados para os adolescentes, como serviços prestados de Medidas Socioeducativas de Liberdade Assistida e Prestação de Serviços à Comunidade, permitindo a inclusão deste público específico nas atividades ofertadas, onde são acolhidos, auxiliados e inseridos a comunidade e a sua família, elo primordial na vida desses adolescentes, fortalecendo seus vínculos e consequentemente sanar tal situação vulnerável em que se encontram.
O referido questionário abaixo foi realizado no bairro Jardim São João, com 10 adolescentes que responderam 18 perguntas, sendo 6 adolescentes do sexo masculino e 4 do sexo feminino, é o bairro mais carente e com maior índice de demanda social, e a finalidade do diagnóstico é obter maiores informações sobre a participação desses adolescentes nos programas, na vida familiar, os motivos pelo qual frequentam os programas, informações sobre o ambiente onde convivem e como convivem.
2. QUESTIONÁRIO:
1- Sexo:
a.( ) feminino b. ( ) masculino
2- Escolaridade:
a. ( ) Analfabeto
b. ( ) Ensino Fundamental I – até o 5º Ano
c. ( ) Ensino Fundamental II – até o 9º Ano
d. ( ) Ensino Médio Incompleto
e. ( ) Ensino Médio Completo
3- Quantas pessoas residem na mesma casa?
a. ( ) 1 pessoa b. ( ) 2 pessoas
c. ( ) de 3 a 6 pessoas	 d. ( ) outros
4- Condições de propriedade da casa:
a. ( ) própria 	b. ( ) alugada
c. ( ) cedida/emprestada 	d. ( ) outros
5- Possui água encanada?
a. ( ) sim b. ( ) não
6- Possui energia elétrica?
a. ( ) sim b. ( ) não
7- Renda Familiar:
a. ( ) 1 salário mínimo
b. ( ) de 2 a 4 salários mínimos
c. ( ) acima de 4 salários mínimos
8- Quantas pessoas estão aptas a trabalhar na família?
a. ( ) 1 pessoa
b. ( ) 2 pessoas
c. ( ) mais de 3 pessoas
9- Atualmente quantas pessoas estão trabalhando na família?
a. ( ) 1 pessoa 	b. ( ) 2 pessoas
c. ( ) mais de 3 pessoas 	d. ( ) todos trabalham
10- Tem algum membro da família desempregado?
a. ( ) sim b. ( ) não
11- A família recebe algum tipo de benefício do governo:
a. ( ) Cartão do Bolsa Família ou antigos do Bolsa Família
b. ( ) Bolsa Alimentação
c. ( ) Cartão Alimentação
d. ( ) Cartão Cidadão
e. ( ) Outros. Qual? _______________________________
f. ( ) Não utiliza nenhum benefício
12- A renda familiar é suficiente para o sustento da família?
a. ( ) sim b. ( ) não
13- Como é utilizado o valor do benefício?
a. ( ) vestuário b. ( ) alimentação
c. ( ) estudos d. ( ) não recebe benefício
14- Você gosta do que faz no programa?
a. ( ) sim b. ( ) não c. ( ) as vezes
15- Como é o seu relacionamento com a sua família (pai, mãe, irmãos)?
a. ( ) ótimo 	b. ( ) bom
c. ( ) ruim 	d. ( ) mais ou menos
16- Como é o seu relacionamento com os amigos?
a. ( ) ótimo 	b. ( ) bom
c. ( ) ruim 	d. ( ) mais ou menos
17- Quando criança, como era o seu comportamento na escola?
a. ( ) ótimo 	b. ( ) bom
c. ( ) ruim 	d. ( ) mais ou menos
18- Pretende continuar participando das atividades socioeducativas após o cancelamento do benefício?
a. ( ) sim 	b. ( ) não
3. TABULAÇÃO DE DADOS OBTIDOS
	Pergunta 1
	Pergunta 2
	Pergunta 3
	Pergunta 4
	Pergunta 5
	Pergunta 6
	a. 4
b. 6
	a.
b. 3
c. 4
d. 3
e.
	a.
b. 1
c. 9
d.
	a. 4
b. 6
c.
d.
	a. 10
b.
	a. 10
b.
	Pergunta 7
	Pergunta 8
	Pergunta 9
	Pergunta 10
	Pergunta 11
	Pergunta 12
	a. 4
b. 6
c.
	a. 1
b. 4
c. 5
	a. 2
b. 8
c.
d.
	a. 5
b. 5
	a. 9
b.
c.
d.
e.
f. 1
	a. 
b. 10
	Pergunta 13
	Pergunta 14
	Pergunta 15
	Pergunta 16
	Pergunta 17
	Pergunta 18
	a. 1
b. 8
c.
d. 1
	a. 5
b. 2
c. 3
	a.
b. 1
c. 3
d. 6
	a. 2
b. 6
c.
d. 2
	a.
b. 3
c. 2
d. 5
	a. 8
b. 2
4. CONCLUSÃO
	Após vários dias observando o trabalho que é realizado com os usuários do CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social, e principalmente após conhecer o processo de elaboração e o sistema de informação que auxilia no conhecimento e compreensão de problemas e necessidades dentro de um determinado contexto, visando estabelecer prioridades e estratégias de intervenção, e através do ver e observar, pode-se entender a complexidade e a importância desta fase no trabalho do Assistente Social da instituição, usando o Diagnóstico Social definido como o primeiro instrumento de um bom plano de intervenção.
	Concluído o levantamento, analisado e interpretado as causas do problema, percebe-se claramente que há necessidade de melhoria na qualidade de vida desses usuários, a buscar por mais cursos de capacitação, estímulo a práticas esportivas (capoeira, futsal, voleibol, jiu-jitsu masculino e feminino, etc.), oficina de artesanato (pintura, crochê, corte e costura, culinária, etc.), oficinas de intervenção do Programa de Serviço à Comunidade (PSC), não esquecendo é claro da obrigação escolar, tais práticas bem elaboradas poderão transformar a realidade diagnosticada, e para os pais a oferta de acompanhamentos psicológicos para que possam lidar melhor com a situação imposta. 
	Fica bem claro que os adolescentes precisam de muito apoio, eles gostam de frequentar os programas oferecidos, mas os programas precisa capacitá-los, precisa ser constantemente inovados, para cativar os usuários e torná-los frequentadores mais assíduos dos mesmos, podendo usar o aprendizado adquirido e consequentemente manter seu próprio sustento, e assim obter uma qualidade de vida melhor, já que possuem baixa renda familiar e baixo nível de escolarização.

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