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projeto estagio supervisionado e obrigatório II História

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SUMÁRIO
1 TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO	1
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 	1
2.1 TRABALHANDO HISTÓRIA EM SALA DE AULA...................................3
3- OBJETIVOS........................................................................................................4
4 METODOLOGIA.................................................................................................4
5 CRONOGRAMA DA PRÁTICA	6
 REFERÊNCIAS.......................................................................................................6
 ANEXOS...................................................................................................................7
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1- ÁREA DE CONCENTRAÇÃO
A área de concentração quanto à natureza será básica quanto à abordagem do problema será qualitativa, a realização dos projetos exploratória e os procedimentos técnicos será bibliográfica, cujo tema é A História de Camaquã na Guerra dos Farrapos despertando a criticidade e a curiosidade dos alunos na busca do passado. Também dentro desse mesmo tema será abordado o assunto das aulas de história, e como despertar o Interesse do aluno pela disciplina. A área de concentração bem como o tema tem como propósito mostrar a importância de se conhecer a História do lugar onde vivemos, bem como o passado histórico, onde aqui se insere a Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos. Trabalhar questões relativas ao ensino de História no ensino fundamental quanto no médio, está relacionado historicamente à seleção de conteúdos para ensinar História. Entre os principais fundamentos desse olhar historiográfico para o ensino de História está a importância do pensamento histórico para este processo. Autores como Rusen (1998, 2001) Lee (2001, 2006) e Schmidt (2009) argumentam que para se investigar a aprendizagem histórica é preciso ter como referência teórica e metodológica a ciência da História. Pretende-se discutir como os conteúdos escolares pressupõem uma determinada concepção de história, além das demandas relacionadas aos poderes constituídos, nesse sentido definir o que se ensina na disciplina de história caracteriza-se por disputas em torno da memória, constituição da nação e de seus sujeitos.
Sendo assim, além dos assuntos principais desenvolvidos nesse II estágio relacionados com Revolução Farroupilha, a História de Camaquã e sua participação na Revolução, será feito o relatório, os modelos de aula que foram aplicados no ensino fundamental e médio. No ensino fundamental o assunto trabalhado foi o mesmo do tema proposto que é a Revolução Farroupilha, onde a cidade de Camaquã teve participação, mostrando aos alunos a importância de se conhecer os fatos Históricos e principalmente aqueles que estão inseridos na História regional. No ensino médio o tema trabalhado foi sobre uma das principais Grandes Civilizações da antiguidade, a Civilização da Mesopotâmia. 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A Revolução Farroupilha foi um movimento organizado pelas classes dominantes pecuaristas, latifundiárias e escravocratas em que se nota uma grande demonstração de força e tamanha capacidade de resistência, uma vez que o conflito é considerado pelos estudiosos do assunto, um dos mais bem planejados. 
Baseada numa economia estancieira de produção de charque, exportado principalmente para a região sudeste onde era utilizado na alimentação das massas escravas, o charque gaúcho sofria com a concorrência do charque platino em virtude do preço do produto estrangeiro que era escoado diretamente pelos portos de Montevidéu e Buenos Aires, tornando-o mais barato e isento de impostos para entrada no porto do Rio de Janeiro. 
Os portos nacionais mais próximos das estâncias do oeste da Província (principal foco da Revolução), Laguna e Rio Grande, não tinham ligações diretas com a região e tornavam o produto mais caro, sendo mais viável escoar a produção pelo porto de Montevidéu. 
O Rio Grande do Sul por almejar mais autonomia tornou-se palco de guerras entre os revoltosos e as tropas imperiais. A maioria dos criadores e charqueadores gaúchos engajou-se diretamente na luta ou colaborou financeiramente para manter as tropas ativas. As camadas mais pobres da população serviam como massa de manobra e os negros escravos na época lutavam na revolução em troca da sua liberdade o que acabou não acontecendo, pois na verdade não existiu entre as lideranças gaúchas o desejo de libertar as camadas mais pobres da escravidão social que predominava na época. 
As batalhas se estenderam por um longo período que devido ao clima de violência alterou a rotina de paz e tranquilidade dos pampas gaúchos e da população rio-grandense, onde as mulheres, prendas de fibra, tocavam as lidas do campo e cuidavam dos à fazeres domésticos e dos filhos enquanto os maridos lutavam na causa revolucionária. 
No Rio Grande do Sul na época predominava a agricultura de subsistência, onde as famílias sobreviviam daquilo que cultivavam, no geral criavam galinhas, porcos, gado e alguns poucos animais para consumo próprio, os pampas costumavam ser lugar calmo e tranquilo, onde tropeiros levavam as tropas de gado de um lugar ao outro pousavam ao relento e se aqueciam a beira do fogo nas noites frias do rigoroso inverno gaúcho, onde as temperaturas costumam ficar abaixo de zero grau, mas esse cenário de tranquilidade mudou quando foi declarada a Revolução Farroupilha. 
CAMAQUÃ
Os primeiros dados históricos encontrados foram dos primórdios de 1714, que conforme nos diz a revista Camaquã que: “no início este território compreendia uma vasta área, entre o rio Jacuí, ao norte; rio Camaquã, ao sul; Lagoa dos Patos, a leste; e Serra do Herval, a oeste. Toda esta região pertencia à antiga freguesia de Nosso Senhor Bom Jesus do Triumpho.
Originária de três sesmarias, sendo uma delas a propriedade de Joaquim Gonçalves da Silva, pai do General Bento Gonçalves (líder da Revolução Farroupilha), Camaquã foi uma importante base dos farrapos. Mesmo não tenho ocorrido batalhas por lá uma vez que abrigava estâncias de vários líderes da revolução, foi cenário para várias reuniões e reduto de suas tropas.
Uma das estâncias, a Fazenda Estância da Figueira foi propriedade da família de Bento e primeira casa onde viveu caetana, esposa do líder da revolução.
2.1 TRABALHANDO A HISTÓRIA EM SALA DE AULA
Trabalhar assuntos da disciplina de História nem sempre é fácil, há um histórico por trás dessas disciplinas, e vêm de longa data. Os alunos não costumam tratar com seriedade disciplinas como História, Geografia, Sociologia etc. Muitos professores não sabem como despertar o prazer da investigação, da leitura. Alguns desses problemas, enfrentados por professores do nível médio, são 
 Também conhecidos dos pesquisadores da área: a falta de material pedagógico adequado, assim como as dificuldades de leitura e interpretação de texto por parte dos alunos
Para Saviani (2008, p.36) a Escola pode agir sobre a sociedade, no sentido de transformá-la, é incompatível com o determinismo histórico, para o referido autor: “Se a escola pode fazer uma diferença acerca de como uma sociedade pode ser, ela afeta o futuro e o futuro, portanto, não pode estar determinado”.
A pergunta que insiste em ser repetida à exaustão é: afinal, por que estudar História? Por que se prender no passado quando o que nos importa é o presente e o futuro? Essas perguntas expressam, por parte dos alunos, a falta de sentido naquilo que lhes é ensinado. Uma das respostas a estes questionamentos é afirmar ser essa disciplina a ciência humana básica na formação dos alunos, pela possibilidade de fazê-los compreender a realidade que os cerca e a partir de aí dotá-los de espírito crítico, que os capacitará a interpretá-la e compreendê-la em sua plenitude, visto que não se critica algo do qual não se tem conhecimento. No entanto, por mais que alguns professores se esforcem, são poucos os alunos que compreendem esta resposta.
O pensamento crítico se constrói no movimento dialético das capacidadesmentais ao reorganizar as ações iniciais, transformando-as em novas estratégias para resolver as situações-problema (GASPARIN, 2005, p.20).  “Os alunos não aprendem o conteúdo como o professor quer; às vezes, aprendem muito pouco, outras, não aprendem. Desse modo, é preciso dar gosto ao conteúdo e isso cabe ao professor”.
O papel da Escola tem sido muito discutido e questionado: um lugar para se doutrinar, se adestrar, se disciplinar para ser o mais eficiente possível ou um lugar para formar ideologias, cidadãos críticos, com uma visão do homem e do mundo, conscientes da realidade e de como ela foi construída?
Para muitos, a segunda opção é a verdadeira, mas para outros a escola tem sido um espaço de doutrinação, utilizada pelo Estado para impor a sua ideologia e subordinar a todos que por ela passa. Segundo Saviani, “Nessa condição, a escola tornou-se o instrumento mais acabado de reprodução das relações de produção capitalista” (2008, p.394).
Na atualidade, quando o mundo passa por profundas transformações e rápidos avanços no sentido econômico, social, político e tecnológico, a escola precisa agilizar sua caminhada para que a educação acompanhe esse permanente processo de mutação.
Não se constitui educação pela unicidade. O processo de educar é coletivo e participativo, exige interação de saberes, criação e desconstrução de conceitos, descoberta de novas imagens e fixação de outras e possibilita no ato integrador singularidades/coletivas, o enraizamento de conceitos primários necessários para a preservação das relações sociais: “Educação é encontro de singularidades”. (GALLO, 2008).
3 OBJETIVOS
Explicar a importância da leitura e dos conhecimentos do passado;
Destacar a cidade de Camaquã na Revolução Farroupilha;
Descrever a História de Camaquã, assim como localização e dados gerais;
Argumentar os diferentes modos de ensinar a disciplina de História.
4 METODOLOGIAS
 Para melhor compreensão das atividades do II estágio, as mesmas foram organizadas em 5 etapas. A primeira etapa corresponde à preparação do estágio, na qual foras escolhida as duas instituições de ensino concedentes, como a Escola Municipal de Ensino Fundamental Catulino Pereira da Rosa localizada na cidade de Dom Feliciano na qual foram observadas aulas ministradas pelo professor de História da Instituição e escolhida uma turma de regência das aulas de Estágio sendo essa de Ensino fundamental, séries finais , turma 71, e a Escola Estadual de Ensino Médio Dom Feliciano, localizada na cidade de Dom Feliciano na qual foram observadas aulas ministradas pelo professor de História da Instituição e escolhida uma turma de regência das aulas de Estágio sendo essa de Ensino Médio , turma 114.. Ainda nessa etapa seguindo o roteiro de observação coletara-se dados das instituições de ensino e das turmas de estágio. Trata-se de uma turma do ensino fundamental, séries finais, e outra turma do ensino médio (71 e 114), ambas do turno da manhã, uma turma é formada por alunos entre 12 e 14 anos de idade em sua maioria residentes na cidade, e outra turma com alunos entre 15 e 17 anos residentes em sua maioria no interior da cidade e que dependem de transporte escolar para chegar até a Escola. Na etapa de planejamento fez-se um levantamento de bibliografias para a fundamentação teórica, tais como: Rusen (1998-2001) Saviani (2008), GASPARIM (2005), GALLO (2008), além de artigos científicos retirados de alguns sites confiáveis, bem como a elaboração de 6 planos de aula (ANEXOS). 
 A etapa de desenvolvimento e conclusão estão em andamento e compreenderão as 6 regências de classe com 1 h aula dada sobre conceitos da revolução farroupilha, dando ênfase à Camaquã ( sua participação na Revolução e dados da cidade ) explicação do conteúdo utilizando-se também de apresentação de slides com fotos , aqui falando das 3 regências para a turma do Ensino Fundamental, também estão em andamento e preparação as aulas para a turma 114 do Ensino Médio, onde o tema tratado será a Civilização da Mesopotâmia, onde será dado um resumo do conteúdo, explicações e slides com fotos para melhor compreensão dos mesmos e , das duas turmas será cobrada uma avaliação que segue ( ANEXOS ).Os dois temas que serão trabalhados são de grande importância, sendo que o tema Revolução Farroupilha segue a mesma temática do paper. Também serão questionados alguns pontos em relação a disciplina de História, onde muitos alunos não mostram interesse, esse também é um dos temas do paper.
 Finalizando a etapa de conclusão será feita a entrega do paper do curso de Licenciatura em História onde ocorrerá a socialização e finalização dos trabalhos acadêmicos.
5 CRONOGRAMA DO ESTÁGIO
 
	Data
	Turno e horário
	Atividade
	05/03/2018
	Manhã 7h45/10h45min
	Observação
	06/03/2018
	Manhã 7h45/9h45min 
	Observação
	12/03/2018 
	Manhã 7h45/9h45mim
	Observação
	13/03/2018
	Manhã 7h45/9h45mim
	Observação
	20/03/2018
	Manhã 7h45/10h45min
	Observação
REFERÊNCIAS
CAMAQUÃ, A TERRA FARROUPILHA- 200 ANOS DE FUNDAÇÃO (1815/2015). Camaquã, RS: Criarte Marketing & Eventos, 2015.
GALLO, Sílvio. Deleuze & a Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 4. Ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2005.
LEE, P. Progressão da compreensão dos alunos em História. In: Barca, I.
(Org.). Perspectivas em Educação Histórica. Atas das Primeiras Jornadas
Internacionais de Educação Histórica. Universidade do Minho, p. 13-29,
2001.
RUSEN, J. Razão Histórica: teoria da História: fundamentos da ciência
Histórica. Editora Universidade de Brasília, 2001.
SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histórico-crítica: primeiras aproximações. 6. ed. Campinas-SP: Autores Associados, 1997.
SCHMIDT, M. A. (Org.). Aprender História: perspectivas da educação
Histórica. Ijuí: Unijuí, 2009, p. 175-196.
ANEXOS
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br
PRIMEIRO PLANO DE AULA
Escola Municipal de Ensino Fundamental Catulino Pereira da Rosa – Escola onde foi realizado o II Estágio Supervisionado –Ensino Fundamental- Séries Finais.
Diretora- Zena Nievirowski Macedo Turma – 71 Turno- Manhã
Coordenadora- Juliana Topachewsky
Professor Regente- Andrè Luis Beckel
Estagiária- Maria Helena Corrêa Leal Cardoso.
Coordenadora do Estágio- Alexandra.
Conteúdo: Revolução Farroupilha: 
Objetivos: * Compreender O que foi a Revolução Farroupilha, causas e principais acontecimentos.
Despertar o interesse dos alunos através de slides.
Identificar os principais acontecimentos durante os 10 anos da revolta através da linha do tempo.
Recursos: Computador, projetor, quadro branco e caneta.
Sequência didática: Inicialmente será passado slides para os alunos com os principais fatos sobre a revolução Farroupilha, início e fim, causas, revoltas e acordos de paz.
No segundo momento os alunos identificaram através da linha do tempo, os fatos mais importantes
Após os alunos terem compreendido o conteúdo através de explicações dadas pela estagiária, será dado um texto para que façam através de algumas questões a devida interpretação.
O texto foi dado para que os mesmos, em casa realizassem a leitura.
 
 TEXTO – Revolução Farroupilha: O QUE FOI?
 
Também conhecida como Revolução Farroupilha, A Guerra dos Farrapos foi um conflito regional contrário ao governo imperial brasileiro e com caráter republicano. Ocorreu na província de São Pedro do Rio Grande do Sul, entre 20 de setembro de 1835 a 1 de março de 1845. 
 
Causas principais:
 
- Descontentamento político com o governo imperial brasileiro;
 
- Buscapor parte dos liberais por maior autonomia para as províncias;
 
- Revolta com os altos impostos cobrados no comércio de couro e charque, importantes produtos da economia do Rio Grande do Sul naquela época;
 
- Os farroupilhas eram contrários a entrada (concorrência) do charque e couro de outros países, com preços baratos, que dificultada o comércio destes produtos por parte dos comerciantes sulistas.
 
Os desdobramentos do conflito
 
- Em setembro de 1835, os revolucionários, comandados por Bento Gonçalves, tomaram a cidade de Porto Alegre, forçando a retirada das tropas imperiais da região.
 
- Prisão do líder Bento Gonçalves em 1835. A liderança do movimento passa para as mãos de Antônio de Souza Neto.
 
- Em 1836, o farroupilha obtém várias vitórias diante das forças imperiais.
 
- Em 11 de setembro de 1836 é proclamada, pelos revoltosos, a República Rio-Grandense. Mesmo na prisão, os farroupilhas declaram Bento Gonçalves presidente.
 
- No ano de 1837, após fugir da prisão, Bento Gonçalves assume de fato a presidência da recém-criada República Rio-Grandense.
 
- Em 24 de julho de 1839, os farroupilhas proclamam a República Juliana, na região do atual estado de Santa Catarina.
 
O fim do movimento
 
- Em 1842, o governo imperial nomeou Duque de Caxias (Luiz Alves de Lima e Silva) para comandar uma ação com objetivo de finalizar o conflito separatista no sul do Brasil.
 
- Em 1845, após vários conflitos militares, enfraquecidos, os farroupilhas aceitaram o acordo proposto por Duque de Caxias e a Guerra dos Farrapos terminou.  A República Rio-Grandense foi reintegrada ao Império brasileiro.
Avaliação: Os alunos serão avaliados pelo interesse mostrado em sala de aula.
E terão que ler o texto em casa.
REFERÊNCIAS	
SILVA, José Carlos Lázaro da. Povoamento do Município de São João Batista de Camaquã-RS. 2. ed. Porto Alegre, RS: Evangraf, 2011.
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-00 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br
SEGUNDO PLANO DE AULA
Escola Municipal de Ensino Fundamental Catulino Pereira da Rosa – Escola onde foi realizado o II Estágio Supervisionado –Ensino Fundamental- Séries Finais.
Diretora- Zena Nievirowski Macedo Turma – 71 Turno- Manhã
Coordenadora- Juliana Topachewsky
Professor Regente- Andrè Luis Beckel
Estagiária- Maria Helena Corrêa Leal Cardoso.
Coordenadora do Estágio- Alexandra Cichowski Flores
Conteúdo: Revolução Farroupilha: 
OBJETIVOS
- Reconhecer a origem da Semana farroupilha;
- Ler e realizar uma apresentação sobre os principais nomes da Revolução farroupilha.
RECURSOS
Conteúdo que será dado aos alunos em folhas de xerox sobre os principais nomes da Revolução Farroupilha;
Quadro branco e caneta.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA:
Inicialmente a estagiária irá contar a História desde o início, como tudo começou, a origem da Semana Farroupilha, e o porquê desta data.
No segundo momento, cada aluno deverá escrever um texto sobre o assunto, que será explicado pela estagiária, e após, entregar para ser avaliado.
AVALIAÇÃO
A estagiária dividirá a turma em grupo, e cada grupo deverá ler sobre um revolucionário de destaque, questionar, e após apresentar em forma de teatro aos demais colegas.
ANEXOS
QUEM FORAM OS HERÓIS DA REVOLUÇÃO FARROUPILHA?
Bento Gonçalves da Silva (1788 – 1847)
Foto: Reprodução
Militar e revolucionário brasileiro, foi eleito Presidente da República Rio-Grandense, pela maioria das câmaras municipais da província. Nascido em Bom Jesus do Triunfo, Rio Grande do Sul, no dia 23 de setembro de 1788, ele era o décimo filho do casal Joaquim Gonçalves da Silva e Perpétua Meireles.
Em 1811, participa da primeira invasão na Província Cisplatina. Em 1814, casa-se com a uruguaia Caetana Garcia, com quem teve oito filhos. Em 1816, participa da tropa enviada para combater os homens de Artigas que violaram a fronteira do Brasil. Bento é designado capitão de guerrilha.
Pelos serviços prestados nas guerrilhas, recebe de D.Pedro I o posto de coronel das milícias e é nomeado comandante da fronteira sul do país. Sua destituição desse cargo foi o estopim da Revolução Farroupilha, em 1835. Bento entra em Porto Alegre e derruba o presidente da província, Antônio Fernandes Braga. No mês seguinte enfrenta as tropas regenciais, é derrotado e preso. Mandado para a Bahia, é encarcerado no Forte do Mar.
No ano seguinte, com a ajuda de liberais baianos, Bento Gonçalves foge do cárcere e volta para o Rio Grande do Sul. É aclamado presidente da República Rio-Grandense, mantendo-se até fevereiro de 1845. Bento morre em Pedras Brancas, Rio Grande do Sul, no dia 18 de julho de 1847.
David Canabarro (1796 – 1867)
Foto: Reprodução
Militar brasileiro, nascido em Taquari, David Canabarro foi soldado em prol da anexação da Banda Oriental, início do século XIX, quando recebeu o batismo de fogo. Suas atitudes fizeram com que fosse promovido ao posto de alferes, cargo que na época era de grande distinção.
Durante 17 anos, Canabarro passou a viver em guerras, onde sempre demonstrou coragem e bravura ímpar. Tomou parte da batalha de Ituazinho, onde lutou contra os cavaleiros de Lavaleja, pela independência do Uruguai.
Em seguida, voltou às atividades agrárias até a data de 11 de setembro de 1835, quando Antônio Netto estendeu a proclamação da liberdade à província de São Pedro do Sul.
Foi um dos chefes assumindo o comando do exército revoltoso até 1845, na guerra que formou a República Rio-Grandense. Novamente perseguido, Canabarro empunhava armas, saindo para o campo de combate, onde em Herval desbarata as forças de Silva Tavares, combatendo depois ao lado de Garibaldi, enfrentando as batalhas de Ponche Verde e Porongos. Derrotado, conseguiu permanecer em seus postos, todos os oficiais revolucionários.
Canabarro faleceu em Santana do Livramento em 12 de outubro de 1867.
Giuseppe Garibaldi (1807 – 1882)
Foto: Reprodução
Guerrilheiro e militar italiano, participou do movimento nacionalista “Jovem Itália” que pretendia a unificação de toda a península sob a forma de república.
Em 1834, lidera uma conspiração em Gênova, com o apoio de Mazzini. Derrotado, é obrigado a exilar-se em Marselha, condenado à morte foge para o exílio no Brasil. Em 1835 desembarca no Rio de Janeiro, onde já se encontravam outros exilados. Em 1836, segue para o Rio Grande do Sul, onde luta ao lado dos farroupilhas na Revolta dos Farrapos e se torna mestre em guerrilha.
Três anos depois, Giuseppe vai para Santa Catarina auxiliar os farroupilhas a conquistar Laguna. Lá, conhece Ana Maria Ribeiro da Silva, que também lutava na revolução. Voltou para a Itália, em 1847, e integrou-se às tropas do papa e do rei Carlos Alberto da Sardenha, que pretendia expulsar os austríacos e libertar a Itália dos estrangeiros. Derrotado, voltou para Nice, ao encontro de Anita e de seus três filhos. Em 1849, Garibaldi e Anita seguem para os combates em Roma, mas são perseguidos durante longa fuga, próximo de Ravenna, a caminho de Veneza.
Em sua última campanha, lutou ao lado dos franceses em 1870 e 1871, na guerra franco-prussiana. Volta para cáprea, onde morre no dia 2 de junho de 1882.
Foto: Reprodução
Antônio de Souza Netto (1801 – 1866)
General que prestou serviços à Integridade e a Soberania do Brasil nas guerras da Cisplatina, contra Aguirre e da Tríplice Aliança contra o Paraguai.
Na Revolução Farroupilha, foi a segunda figura militar, depois de seu grande amigo, o general Bento Gonçalves. Iniciou na Guerra dos Farrapos, em 1835, como capitão da Guarda Nacional, passando ao posto de general da República.
Foi cavaleiro e tornou-se o maior líder de combate da Cavalaria da República Rio-grandense. Comandou a Brigada Liberal no combate de Seival, de 10 de setembro de 1836, o maior feito dasarmas dos republicanos, que criou condições para ele proclamar a República Rio-grandense.
No Seival recebeu o reforço do Corpo de Lanceiros Negros, recém-criado. Netto desempenhou por largo tempo, até a fuga de Bento Gonçalves da Bahia, as funções de Comandante-Chefe do Exército interino. Netto faleceu na cidade de Corrientes em 10 de julho de 1866.
Foto: Reprodução
Domingos José de Almeida (1797 – 1871)
Charqueador, intelectual e homem de negócios, foi o principal ideólogo do movimento revolucionário. Após a proclamação da República Rio-grandense foi ministro da Fazenda. Nascido em Diamantina, Minas Gerais, em nove de julho de 1797, veio ao Rio grande do Sul em 1819 para reunir tropas de mulas e levá-las até Sorocaba, mas acabou se estabelecendo em Pelotas. Empresário bem-sucedido, além de dono de uma companhia de navegação com veleiros que transportavam produtos para as províncias do Norte, tornou-se o mais próspero entre os charqueadores.
Foi um dos que convenceu Antônio de Souza Netto a proclamar a República, em 11 de setembro de 1836. Junto com Gomes Jardim, assinou um decreto que criou a bandeira oficial Farroupilha. Em 1838 se empenha na compra de uma tipografia, colocando o jornalista italiano, Luigi Rosseti, como editor de “O Povo”. Da riqueza de Domingos José de Almeida e da sua senzala, onde moravam centenas de escravos, nasceu um dos corpos de combatentes mais destacados da Revolução Farroupilha, os “Lanceiros Negros”, que foram liderados pelo coronel Teixeira Nunes.
Domingos José de Almeida faleceu no dia seis de maio de 1871, em Pelotas.
Foto: Reprodução
José Mariano de Mattos (1801 – 1866)
Carioca e republicano, formado pela Escola Militar, foi soldado voluntário no 1º corpo de artilharia de posição, em 2 de agosto de 1822. Foi nomeado cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro, em 17 de outubro de 1830, pelos serviços prestados à independência do Brasil.
Foi transferido para o Rio Grande do Sul, em 1830. Em 1833, major comandante do corpo de artilharia a cavalo, liderou, junto com João Manuel de Lima e Silva, os protestos populares, contra a Sociedade Militar, cuja filial tinha sido recém-criada em Porto Alegre. A sociedade era suspeita de simpatizar com a restauração de D. Pedro I e não era vista com bons olhos pelos estancieiros. Abafada a rebelião, foi afastado do comando pelo governador José Mariani. Seguiu então para a corte, onde expôs aos regentes, entre eles seu irmão mais velho Francisco Mariani, a situação de conflito da província, o que levou, entre outras coisas, à renúncia do presidente da província.
Foi deputado provincial eleito na primeira Legislatura da Assembleia Provincial. Esteve presente na sessão de 18 de setembro de 1835 da Loja Maçônica, que decidiu iniciar a Revolução Farroupilha.
Na República Rio-grandense, para cuja adoção influiu decisivamente, depois da vitória da Batalha do Seival, em 10 de setembro de 1836, pela Brigada Liberal de Antônio de Sousa Netto, foi ministro da Guerra e da Marinha, vice-presidente da República e presidente da república interino, em substituição a Bento Gonçalves, de 23 de novembro de 1840 a 14 de março de 1841. Autor do brasão que foi adotado para o Rio Grande do Sul pelos constituintes de 1891.
Próximo do final da revolução foi preso em Piratini, junto com o coronel Joaquim Pedro, por Chico Pedro, o Moringue, e encarcerado em Canguçu, na cadeia que Moringue mandara construir como “quarto de hóspedes para os farrapos”, como ironicamente divulgava.
Finda a revolução, foi ajudante-geral do Duque de Caxias durante a guerra contra Oribe e Rosas entre 1851 e 1852 e, ao retornar ao Rio de Janeiro, retomou sua carreira. Foi Ministro da Guerra do Império em 1864. Foi o farrapo que chegou mais alto na hierarquia militar do Império, como general, sendo ministro do Conselho Supremo Militar ao falecer.
Foto: Reprodução
Afonso Corte Real (1805 – 1840)
Foi um militar e revolucionário brasileiro. Combateu na Guerra Cisplatina como cadete, participando da Batalha do Passo do Rosário, que resultou na independência do Uruguai. Participou na Revolução Farroupilha, como um dos mais ativos combatentes e quando Bento Manuel Ribeiro aderiu pela primeira vez ao Império, foi feito coronel da Guarda Nacional e saiu em seu encalço com o cunhado major João Manuel de Lima e Silva.
Participou de diversas ações como a Batalha do Seival. Foi preso da Batalha do Fanfa e levado ao Rio de Janeiro como prisioneiro. Recluso no forte de Santa Cruz fugiu um ano depois em companhia do Coronel Onofre Pires.
Foi morto aos 34 anos numa emboscada no arroio Velhaco, na casa da fazenda de Marcos Alves Pereira Salgado, por uma força imperial, comandada por João Patrício de Azambuja. Corte Real teria reagido e sido morto com um tiro na testa. Outra versão menciona que confundiu a partida como sendo amiga e foi morto com um tiro de flanco que lhe atravessou os pulmões.
Foto: Reprodução
José Gomes Vasconcelos Jardim (1773 – 1854)
Fazendeiro, maçom, médico-prático e militar brasileiro. Foi presidente da república Rio-grandense durante a Revolução. Era casado com Isabel Leonor Ferreira Leitão.
Participou da Revolução Farroupilha desde o início. Foi na Estância das Pedras Brancas que foi planejado o ataque à Porto Alegre, dando início à guerra.
Depois da prisão de Bento Gonçalves na ilha do Fanfa, Gomes Jardim assumiu a presidência da República Rio-Grandense interinamente. Foi em sua casa em Guaíba (que na época pertencia a Triunfo) que faleceu o general Bento Gonçalves, em 1847.
 
Onofre Pires (1799 – 1844)
Combateu com o Regimento de Cavalaria de Milícias de Porto Alegre pela integridade do Rio Grande do Sul, nas guerras contra Artigas e pela do Brasil, na Guerra Cisplatina. Na Revolução Farroupilha foi dos mais ativos e atuantes coronéis.
Coube a ele comandar as forças que deram início à Revolução Farroupilha na noite de 19 de setembro de 1835 que criou condições para a conquista de Porto Alegre em 20 de setembro de 1835, com a entrada nela do líder político-militar da revolução, e seu primo, o coronel Bento Gonçalves.
Em 22 de abril de 1836, num dos episódios mais negros de sua biografia, Onofre Pires derrota em Mostradas, os legalistas comandados pelo capitão Francisco Pinto Bandeira, porém ordena o fuzilamento de todos prisioneiros.
Em outubro de 1836, Onofre Pires foi preso na batalha do Fanfa, junto com Bento Gonçalves. Foi levado como prisioneiro ao Rio de Janeiro, preso no forte de Santa Cruz, fugiu um ano depois em companhia do capitão José de Almeida Corte Real. Em 1844, desgastados por tanto tempo de guerra, Bento e Onofre entraram em linha de colisão. A partir daí, Onofre Pires falava abertamente no seio da tropa tudo o que sentia em relação ao primo.
Bento, em carta, pediu que Onofre confirmasse ou não, por escrito, as acusações ofensivas à sua honra feitas em presença de terceiros. Onofre logo respondeu confirmando, abrindo mão de suas imunidades parlamentares e colocando-se à disposição de Bento para um duelo, hipótese desejada por Onofre Pires, que levava grande vantagem por seu porte atlético e por ter dez anos de idade a menos do que Bento (44 contra 54 anos). Bento Gonçalves procurou Onofre Pires e o desafiou para o duelo, que aconteceu no dia 27 de fevereiro de 1844, nas margens do rio Sarandi, em Santana do Livramento. Onofre foi atingido no antebraço direito, fato que interrompeu o duelo.
Onofre Pires morreu quatro dias depois, em consequência de gangrena, e um ano antes do término da Revolução.
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Joaquim Teixeira Nunes
Republicano, participou da Revolução Farroupilha, tendo combatido em Rio Pardo em 1838 e em seguida, participou da expedição à Laguna, em 1839, que culminaria com a formação da República Juliana. Ali, conheceu o revolucionário italiano Giuseppe Garibaldi.
Em companhia de Garibaldi, Luigi Rossetti e Anita Garibaldi, ao retornar da malograda expedição à Laguna, derrotou em Bom Jesus a Divisão Paulista – ou da Serra – ao comandodo brigadeiro Francisco Xavier da Cunha, enviada de São Paulo para lutar contra os farroupilhas. Tomou parte do indeciso combate de Taquari, no qual comandou uma brigada ligeira de cavalaria. Depois, sob o comando de Bento Gonçalves, se destacou no ataque a São José do Norte.
Foi o segundo comandante do Corpo de Lanceiros Negros, constituído de escravos libertos. Era considerando o maior lanceiro de sua época. Era também reconhecido como líder abolicionista e defensor dos direitos dos negros.
No Massacre dos Porongos, seus lanceiros negros teriam sido traídos e mortos. Foi derrotado e ferido no Arroio Chasqueiro, na Batalha de Arroio Grande, em 26 de novembro de 1844 – último combate farroupilha em território Rio-grandense. Impossibilitado de defender-se após ter sido seu cavalo boleado (derrubado com boleadeiras), foi lancetado pelo alferes Manduca Rodrigues, que lutava pelos imperiais comandados pelo Moringue.
Ao fim foi degolado por Eliseu de Freitas. Seu cavalo encilhado foi vendido ao cabo Mariano e o relógio, com uma grossa corrente de ouro, ao Capitão Carneiro. A vida de Teixeira Nunes chegou ao fim na Batalha do Chasqueiro, em Arroio Grande, a cerca de 90 quilômetros de Pelotas.
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Antônio Vicente da Fontoura
Negociante ligado aos interesses agropecuários do Rio Grande do Sul, Fontoura estava entre os maiores críticos da política econômica do então governo central brasileiro, que favorecia as zonas exportadoras de commodities tropicais em detrimento do modelo gaúcho de produção, voltado quase que exclusivamente às necessidades do mercado doméstico. Além disso, na condição de maçom e de admirador de Jean-Jacques Rousseau e Voltaire, nutria forte antipatia pelo regime monárquico brasileiro.
Com a deflagração da Guerra dos Farrapos, em 20 de setembro de 1835, aderiu imediatamente às forças farroupilhas, e assumiu o comando das milícias revolucionárias de Cachoeira do Sul. Em 29 de setembro de 1835, à frente de 200 homens da Guarda Nacional, participou do cerco de Rio Pardo, forçando a capitulação do comandante legalista José Joaquim de Andrade Neves. Em 3 de novembro de 1835, tornou-se correspondente do recém-criado jornal farroupilha “O Mensageiro”.
Proclamada a República Rio-Grandense em 11 de setembro de 1836, Fontoura continuou a participar da campanha militar, incluindo ações nos municípios de Piratini, Caçapava do Sul e São Gabriel. Em 1838, foi nomeado chefe de polícia da comarca de Rio Pardo e coletor-geral de impostos. Em 1839, assumiu o comando-geral da região das Missões, com sede em Cruz Alta.
No início de 1841, Fontoura chefiou a missão diplomática da República Rio-Grandense a Montevidéu, ocasião em que selou aliança entre os farroupilhas e o líder uruguaio Fructuoso Rivera, de quem se tornaria amigo pessoal. Nomeado Ministro da Fazenda em setembro de 1841, promoveu o saneamento das contas da República e concentrou verbas no esforço de guerra — em contraste com a política orçamentária menos pragmática de seu antecessor, Domingos José de Almeida.
Em 1842, Fontoura foi eleito deputado à Assembleia Constituinte do Alegrete com 2.474 votos. No parlamento rio-grandense, tornou-se líder do bloco de oposição ao núcleo militar da revolução, encabeçado por Bento Gonçalves e Antônio de Souza Netto. Apesar de suas convicções republicanas, Fontoura não era defensor da manutenção da guerra e da independência do Rio Grande do Sul a qualquer custo. Convenceu-se de que esforço diplomático seria preferível à escalada militar do conflito, o que poderia agravar ainda mais o frágil quadro econômico gaúcho.
Em fins de 1844, Fontoura foi escolhido pelo governo rio-grandense para conduzir as negociações de um tratado de paz com o governo central brasileiro. Enviado ao Rio de Janeiro, conseguiu negociar as cláusulas que permitiriam a reintegração pacífica e honrosa do Rio Grande do Sul ao Brasil. Durante sua permanência na então capital imperial, de 12 a 20 de dezembro de 1844, Fontoura — não obstante os objetivos conciliadores da missão que chefiava — fez questão de recusar participação em cerimônia de beija-mão ao Imperador Pedro II. Em seu diário, Fontoura observa que “ele [Pedro II] veio hoje [15 de dezembro de 1844] à corte para dar-me beija-mão; recusei e continuarei a recusar enquanto não for brasileiro”.
De regresso ao Rio Grande, Fontoura buscou convencer as lideranças locais e militares a aceitar os termos da paz. Concluída em 1º de março de 1845, a Paz de Ponche Verde proibiu punições ou retaliações aos líderes republicanos, concedeu compensações financeiras para o Rio Grande do Sul e garantiu a emancipação de todos os escravos que serviram no Exército Rio-Grandense. Fontoura presidiu a comissão responsável pelo pagamento das reparações aos farroupilhas entre 1845 e 1847.
Terminada a revolução, Fontoura voltou a dedicar-se ao comércio e à política em Cachoeira do Sul. Chefe local do Partido Liberal, foi reeleito vereador e presidiu a Câmara Municipal entre 1853 e 1856. Nesse período, foi condecorado pelo governo imperial com a ordem de Cristo no grau de comendador. Embora não tenha recusado a condecoração, jamais a utilizou. Durante as eleições municipais de 8 de setembro de 1860, foi vítima de atentado, em plena Igreja, hoje Catedral, de Nossa Senhora da Conceição, falecendo algumas semanas mais tarde em decorrência dos ferimentos sofridos.
Foto: Reprodução
Bento Manuel Ribeiro (1783 – 1855)
Em 1 de dezembro de 1800 alistou-se no regimento de milícias de Rio Pardo. Fez a campanha de 1801 como soldado, acompanhado de seu irmão capitão Gabriel Ribeiro de Almeida. Comandado pelo coronel Patrício Correia da Câmara, participou da expulsão dos espanhóis de Batovi e da fortaleza de Santa Tecla.
Participou nas campanhas da Primeira campanha cisplatina (1811-1812), como furriel, sendo promovido a tenente em 1813. Na Guerra contra Artigas iniciou servindo sob o comando do general Joaquim Xavier Curado.
Durante a Guerra dos Farrapos trocou de lado duas vezes, terminando ao lado dos imperiais. Foi descrito como fiel da balança do conflito. Durante a Revolução Farroupilha, na Guerra Grande, dirigiu os Farroupilhas à disposição de Fructuoso Rivera.
Casou-se em Caçapava do Sul a 15 de setembro de 1807 com Maria Manso da Conceição, filha de Antônio Monteiro Manso e de Ana Maria Martins. Era avô de Bento Manuel Ribeiro Carneiro Monteiro, prefeito do Distrito Federal e comandante militar.
Bento Manuel Ribeiro faleceu em Porto Alegre, em 1855, rico estancieiro. Seu túmulo se encontra na entrada do Cemitério de Uruguaiana.
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Anita Garibaldi
Considerada a “Heroína dos Dois Mundos”. Recebeu esse título por ter participado no Brasil e na Itália, ao lado de seu marido Giuseppe Garibaldi, de diversas batalhas. Lutou na Revolução Farroupilha (Guerra dos Farrapos), na Batalha dos Curitibanos e na Batalha de Gianicolo, na Itália.
Nascida em Laguna, Santa Catarina, no dia 30 de agosto de 1821e de família portuguesa, veio dos Açores para Santa Catarina. Filha de Maria Antônia de Jesus e Bento da Silva, modesto comerciante da cidade de Lages.
Com a morte de seu pai, Anita foi obrigada a casar com o sapateiro Manuel Duarte de Aguiar. No dia 30 de agosto de 1835, com apenas 14 anos, casa-se na Igreja Matriz de Santo Antônio dos Anjos. O casamento durou apenas três anos, o marido se alistou no exército imperial e Anita voltou para casa de sua mãe.
Em 1835, desembarca no Rio de Janeiro, o guerrilheiro italiano Giuseppe Garibaldi. Nesse mesmo ano participa da Revolução Farroupilha (Guerra dos Farrapos), onde conheceu Anita Ribeiro da Silva, que também lutava na revolução. Anita, já unida a Garibaldi, participou ativamente do combate em Imbituba, Santa Catarina e da batalha de Laguna onde carregou e disparou um canhão.
Durante a Batalha de Curitibanos, Anita foi capturada pelas tropas do Império. Grávida de seu primeiro filho, foi informada que seu marido havia morrido. Inconformada, conseguiu fugir a cavalo e saiu asua procura, localizando o marido na cidade de Vacaria. O casal teve mais dois filhos. Em 1842 casam-se na paróquia de San Bernardino. No mesmo ano eclodiu a guerra contra a Argentina, onde Garibaldi comandou a frota uruguaia.
Em 1847, Anita acompanha o marido, que volta para Itália, levando seus três filhos. Giuseppe permanece em Roma onde se realizavam as primeiras manifestações públicas que resultariam nas lutas pela unidade e independência da Itália. Anita e seus filhos seguem para Nice, na França. Depois de vários combates, Garibaldi viaja para Nice, onde se encontra com Anita, seus filhos e sua mãe.
Em 1849, Garibaldi e Anita seguem para os combates em Roma, mas são perseguidos e durante a fuga, próximo a província de Ravenna, Anita é acometida por febre tifoide e não resiste. Anita Maria de Jesus Ribeiro morre no dia 04 de agosto de 1849.
 
REFERÊNCIAS
CARRION, Raul. Os Lanceiros Negros na Revolução Farroupilha/ Porto Alegre. Pag. 8. 
LESSA, Barbosa. Garibaldi Farroupilha/ A História ilustrada do Herói de Dois Mundos. Porto Alegre, 2005, pag. 106. 
LOPES, João Máximo. Revolução Farroupilha em Camaquã. Porto Alegre. 2013- 2ª Ed. Pag. 10,17 e 19. 
SILVA, Marô. Anita Garibaldi/ A paixão. O ciúme. As angustias de uma guerrilheira. Única mulher a entrar na história farroupilha. Tchê! Comunicações Ltda. 1985, pag.37. 
TERCEIRO PLANO DE AULA 
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br
Escola Municipal de Ensino Fundamental Catulino Pereira da Rosa – Escola onde foi realizado o II Estágio Supervisionado –Ensino Fundamental- Séries Finais.
Diretora- Zena Nievirowski Macedo Turma – 71 Turno- Manhã
Coordenadora- Juliana Topachewsky
Professor Regente- Andrè Luis Beckel
Estagiária- Maria Helena Corrêa Leal Cardoso.
Coordenadora do Estágio- Alexandra Cichowski Flores
Conteúdo: Revolução Farroupilha: 
OBJETIVOS: Analisar através de um trabalho individual se o aluno obteve êxito durante as aulas, se conseguir entender o conteúdo, e a partir dessa avaliação que será dada, possa fazer uma interpretação do que foi explicado nas regências.
Por isso a importância da leitura, pois juntamente com as explicações em sala de aula e o aluno praticando a leitura do conteúdo proposto certamente obterá êxito.
RECURSOS: Livro didático, avaliação que será dada a todos em folhas de xerox, material do aluno (caderno, anotações, etc.)
METODOLOGIA: Inicialmente será feita uma breve revisão do conteúdo, para que os alunos esclareçam dúvidas, após será distribuída uma avaliação em forma de questões objetivas, onde terão que ler com muita atenção para resolver o trabalho.
ANEXO TRABALHO DE AVALIAÇÃO DAS REGÊNCIAS.
Escola Municipal de Ensino Fundamental Catulino Pereira da Rosa
Avaliação Primeiro Trimestre de HISTÓRIA Data---------------
Nome----------------------------------------------------- Turma----------
GUERRA DOS FARRAPOS
Assinale a alternativa correta:
01-A organização do Império brasileiro, no século XIX, foi marcada por uma série de tensões sociais, políticas e militares. Um dos episódios mais relevantes desse período foi a chamada Guerra dos Farrapos (1835-1845).
Sobre o conflito, considere as seguintes afirmações.
I. A promulgação da Lei Feijó (1831), que tinha por objetivo fomentar o tráfico de africanos para o Brasil, contrariando assim os interesses republicanos das elites políticas da Província de São Pedro, foi um dos fatos desencadeadores da Guerra.
II. A Guerra dos Farrapos também pode ser inserida dentro de uma conjuntura platina na qual têm importância as relações mantidas entre lideranças sul-rio-grandenses e elites político-econômicas uruguaias.
III. O Corpo de cavalaria dos Lanceiros Negros, formado por parte da população escrava habitante da Província, foi dizimado pelas tropas imperiais, na chamada "surpresa de Porongos".
Quais estão corretas?
a) Apenas I.   
b) Apenas II.   
c) Apenas I e II.   
d) Apenas lI e III.   
e) I, lI e III. 
02- ... desligado o povo rio-grandense da comunhão brasileira, reassume todos os direitos da primitiva liberdade; usa destes direitos imprescritíveis constituindo-se República Independente; toma na extensa escala dos Estados Soberanos o lugar que lhe compete ..."
Na evolução histórica brasileira, pode-se associar as ideias do texto à:
a) Sabinada
b) Balaiada
c) Farroupilha
d) Guerra dos Emboabas
e) Confederação do Equador
03-Leia atentamente as afirmações abaixo sobre a Guerra dos Farrapos e assinale a alternativa correta.
I. Foi a mais longa Guerra Civil do Brasil.
II. Constituiram-se, em meio à luta, duas efêmeras Repúblicas:
a Juliana, em Santa Catarina, e a Piratini, no Rio Grande do Sul.
III Entre os participantes desse movimento estava a "heroina de dois mundos", a republicana revolucionària Ana Maria de Jesus Ribeiro - Anita Garibaldi.
IV Trata-se de uma revolução de caràter popular em que as elites foram postas à margem durante todo o processo.
V O desfecho da revolução foi sangrento. Não houve concessões nem anistia aos Farrapos. Todos foram executados.
a) Apenas I, II e III estão corretas;
b) Apenas II, III e IV estão corretas;
c) Apenas II e IV e V estão corretas;
d) Apenas III, IV e V estão corretas;
e) Todas as afirmações estão corretas.
04-“O mais duradouro movimento rebelde do Império foi a Revolução Farroupilha, ocorrida no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, entre 1835-1845. [...] Em 1836, após importantes vitórias sobre as tropas legalistas, os farroupilhas proclamaram a República Rio Grandense”.
(BOULOS JR, 2011)
Em 1842, Luís Alves de Lima e Silva, então Barão de Caxias, é enviado pelo Império para comandar as forças legalistas. A atuação de Caxias pacificou a região já no ano de 1845.
Abaixo são listadas algumas medidas que poderiam ser utilizadas para solução do conflito:
I. Repressão violenta com prisão e fuzilamento de todos os líderes do movimento farroupilha.
II. Aumento de taxas de importação do charque platino para tornar o similar rio-grandense-do-sul mais competitivo no mercado nacional.
III. Cerco impiedoso sobre as maiores cidades rebeladas, provocando a morte de milhares de civis, minando a moral do inimigo e levando os insurretos à rendição.
IV. Incorporação ao Exército Brasileiro de comandantes farroupilhas com os mesmos postos que ocupavam nas tropas rebeldes.
V. Reconhecimento, pelo governo imperial, da liberdade dos escravos que lutaram na revolução como soldados.
Na ocasião, Caxias propôs 
a) todas as medidas acima listadas.   
b) apenas as medidas I, II e III.   
c) apenas as medidas I, III e IV.   
d) apenas as medidas II, III e V.   
e) apenas as medidas II, IV e V.
05-A Guerra dos Farrapos (1835-1845), também conhecida como Revolução Farroupilha, foi a mais longa revolta de todo o período Regencial e Imperial brasileiro. Sobre este movimento revolucionário NÂO é correto afirmar que:
a) foi iniciativa das populações mais pobres, os farrapos, que desejavam acabar com as injustiças sociais e a miséria em que se encontrava a maioria da população gaúcha.
b) expressou o descontentamento dos pecuaristas gaúchos com as medidas do governo central, que impunham pesada carga tributária à economia rio-grandense.
c) há controvérsias entre os historiadores sobre se os farrapos desejavam ou não separar-se do Brasil, formando um novo país com o Uruguai e as Províncias do Prata.
d) um ponto comum entre os rebeldes era o de fazer do Rio Grande do Sul, pelo menos, uma província autônoma, com rendas próprias, livre de centralização do poder imposta pelo Rio de Janeiro.
e) a posição do governo central foi entremeada de combates e concessões aos rebeldes, uma vez que a região onde lutavam tinha grande importância estratégica para o império.
06.  A frase “Mui leale valorosa”, existente na bandeira da capital do Rio Grande do Sul, foi uma homenagem ao fato de que a administração de Porto Alegre:
a) representou a corte do Rio de Janeiro durante a maior parte do movimento dos farrapos.
b) ocupou terras no extremo sul do Brasil, em nome do rei de Portugal.
c) comandou as tropas nas lutas com os vizinhos platinos, nas guerras de demarcações de fronteiras.
d) conquistou, para a cidade, a condição de ponto mais importante da política externa do Império do Brasil.
e) planejou a operação militar que culminou na destruição dos Sete Povos das Missões.
07-Um projeto alternativo ao Estado Nacional Brasileiro estabelecido pela Carta Constitucional de 1824 e defendido na Guerra dos Farrapos apresentou a:
a) concentração do poder no Imperador e no Conselho de Estado.
b) instalação de uma República.
c) instauração de uma Monarquia Constitucional.
d) criação de uma Assembléia Nacional Popular.
e) organização de Comitês Revolucionários para sustentar o governo.
08-  A Guerra dos Farrapos, também conhecida como Revolução Farroupilha, foi a expressão:
a) dos revolucionários gaúchos empenhados em reestruturar a sociedade escravocrata.
b) do radicalismo das camadas mais baixas da população, desejosas de obter espaço político.
c) do sentimento de ódio dos portugueses e espanhóis, que não aceitavam a independência da República Rio-grandense.
d) do descontentamento dos pecuaristas com as medidas do governo, que impunham pesada carga tributária à economia riograndense.
e) dos imigrantes que protestavam contra o recrutamento forçado para lutar na guerra da Cisplatina.
09-A propósito da Guerra dos Farrapos, analise as afirmações:
I – “A Guerra dos Farrapos – cujo marco inicial simbólico foi a deposição de Fernandes Braga em 20 de setembro de 1835 – teve de imediato, o significado de uma reação dos „liberais‟ contra os „restauradores
II – “Se o apoio do 20 de setembro foi muito abrangente na Província, o desdobramento da “revolução” com a proclamação da República Rio-Grandense em 11 de setembro de 1836, tirou do movimento muitas das adesões iniciais
III – O Convênio de Ponche Verde, assinado em 28 de fevereiro de 1845, significou não só a deposição das armas por parte dos farroupilhas mas também a sua pouca força política para impor ao Brasil os seus princípios autonomistas.
IV – “Se nem todos os sul-rio-grandenses foram farroupilhas, nem todos os farroupilhas foram convictamente republicanos”
Das afirmações:
a) apenas I, II e III estão corretas.
b) apenas I e IV estão corretas.
c) apenas II, III e IV estão corretas.
d) apenas I e II estão corretas.
e) I, II, III e IV estão corretas.
10-Um dos episódios mais controvertidos da Guerra dos Farrapos ocorreu em 1838 na região rio-grandense então denominada pelas forças rebeldes ao governo central, mais exatamente na cidade de Piratini. Ali foi proclamada a República do Piratini, cuja presidência foi confiada a:
a) Davi Canabarro.
b) Bento Gonçalves.
c) Giuseppe Garibaldi.
d) Cipriano Barata.
e) João Manuel de Lima e Silva
11-Sobre o Período Regencial (1831 - 1840), é incorreto afirmar que:
a) foi um período de intensa agitação social, com a Cabanagem no Rio Grande do Sul e a guerra dos Farrapos no Rio de Janeiro;
b) passou por três etapas: regência trina provisória, regência trina e regência una;
c) foi criada a Guarda Nacional, formada por tropas controladas pelos grandes fazendeiros;
d) através do Ato Adicional as províncias ganharam mais autonomia;
e) cai a participação do açúcar entre os produtos exportados pelo Brasil e cresce a participação do café.
12-A Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha (1835-1845) eclodiu como uma reação ao(s):
a) pesados impostos cobrados pela Coroa, que diminuíam a capacidade de concorrência dos produtos gaúchos, especialmente do charque.
b) regime de propriedade das terras gaúchas, que favorecia a concentração da posse de latifúndios nas mãos dos nobres ligados à Corte.
c) intensos movimentos do exército imperial no Rio Grande do Sul, que limitavam a atuação política dos estancieiros gaúchos.
d) sistema de representação eleitoral, que excluía a possibilidade de participação política das camadas populares da sociedade gaúcha.
Boa Prova
As revoluções são a locomotiva da história.
Karl Marx
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
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QUARTO PLANO DE AULA
Escola Estadual de Ensino Médio Dom Feliciano- onde foi realizada as três observações e serão realizadas as regências – Ensino Médio
Diretora- Lisane Beckekamp
Professor Regente- André Luís Beckel
Coordenadora do Estágio- Alexandra Cichowski Flores
Estagiária- Maria Helena Corrêa leal Cardoso
Turma-Ensino Médio primeiro ano -114 Turno- Manhã
CONTEÚDO- Mesopotâmia
OBJETIVOS
- Localizar no mapa a Mesopotâmia e os rios que fazem parte da região.
- Conhecer a Importância dessa região na História da humanidade;
-Conhecer os variados povos, que ocuparam a Mesopotâmia e suas características.
RECURSOS: Livro Didático, computadores, mapas, cartazes.
METODOLOGIA: Inicialmente através de um mapa histórico, localizar com os alunos a Mesopotâmia e os rios, Tigre e Eufrates. Mostrar através do mapa que atualmente a maior parte dessa região que era a mesopotâmia, hoje é ocupada pelo Iraque.
Explicar a origem do nome Mesopotâmia: “ Terra entre rios, mostrando os rios através da cartografia.
TEXTO DADO AOS ALUNOS
Civilização Mesopotâmica
As civilizações mesopotâmicas floresceram na região do Oriente Médio (atual Iraque) e estão entre as primeiras que se desenvolveram na história da humanidade.
As civilizações mesopotâmicas, como o próprio nome indica, desenvolveram-se na região conhecida como Mesopotâmia, que compreende o atual Iraque no Oriente Médio. O nome mesopotâmio significa “região entrerios”, ou “terra entre rios”, isso porque se trata de uma região situada entre os rios Tigre e Eufrates. Essa região está inserida no que se convencionou denominar “crescente fértil”, isto é, uma área de terras férteis que vai da Mesopotâmia ao vale do rio Nilo no Egito.
A região da Mesopotâmia é esquematicamente dividida em Alta Mesopotâmia (uma parte montanhosa e não muito fértil) e Baixa Mesopotâmia (região do centro e do sul do vale que fica entre os rios Tigre e Eufrates). As primeiras formas de organização humana nessa região datam de cerca de 7000 a.C. e ocorriam no padrão de aldeias sedentárias. Só por volta de 4.000 anos depois que apareceram os primeiros centros urbanos complexos.
As primeiras civilizações mesopotâmicas foram aquelas criadas pelos povos sumérios e acádios por volta do final do quarto milênio antes de Cristo. Esses povos eram oriundos das regiões do planalto iraniano. Os sumérios foram responsáveis pelo desenvolvimento do sistema de drenagem dos pântanos e pela fundação de cidades como Eridu, Ur e Uruk, os primeiros núcleos urbanos da Mesopotâmia.
A forma de organização social na Mesopotâmia começou com núcleos familiares formados por camponeses, artesãos e pastores. O sistema de drenagem de pântanos, associado à irrigação dos rios e à prevenção contra as enchentes, possibilitou aos povos mesopotâmicos a criação de animais como ovelhas, porcos, cabras e gado. Esse último também era útil ao transporte de mercadorias e à agricultura nos vales férteis.
As construções urbanas e a produção artesanal demandavam grande quantidade de matérias-primas, que eram escassas na Mesopotâmia. A escassez de matérias-primas impeliu, por exemplo, os povos sumerianos a estabelecerem troca de produtos manufaturados com povos de outras regiões, que forneciam, entre outras coisas, madeira, estanho, pedras para construção e artigos de luxo, como lápis-lazúli (um tipo de pedra preciosa), ouro e prata.
As outras civilizaçõesque se desenvolveram na Mesopotâmia foram os amoritas ou babilônios, os assírios e os caldeus. Cada uma dessas civilizações destacou-se por constituir impérios de grandes proporções na Mesopotâmia, tendo cada império organizado sua administração de uma forma peculiar. Os babilônios notabilizaram-se, por exemplo, pelo desenvolvimento de um sistema de código jurídico elaborado pelo rei Hamurabi, conhecido como Código de Hamurabi.
De forma geral, as cidades-estados da Mesopotâmia possuíam um rei que era também chefe militar e sacerdote religioso. O nome dado a quem possuía essas funções era Patesi. Na base social das cidades da Mesopotâmia estavam os agricultores, os pastores e os escravos; seguiam-se a esses os artesãos e comerciantes, e, por fim, estavam aqueles que armazenavam, registravam e distribuíam as mercadorias. Associados ao rei, estavam, no alto da hierarquia social, os escribas, que dominavam a técnica da escrita cuneiforme (escrita em forma de cunha) – outra característica fundamental das civilizações mesopotâmicas –, que era gravada em tabuletas de argila e utilizada para melhor organizar a administração dos impérios.
Ademais, as civilizações da Mesopotâmia também desenvolveram grandes obras de arquitetura e arte, como os templos conhecidos como Zigurates, esculturas de arte em relevo. Os jardins suspensos da Babilônia são considerados uma das sete maravilhas do mundo antigo e uma das obras arquitetônicas mais complexas da história.
Os Povos da Mesopotâmia
Será feito um quadro com os povos da Mesopotâmia, onde os alunos deverão pesquisar e completar o que se pede.
	Civilizações
	Sumérios
	Acádios
	Amoritas
	Assírios
	Caldeus
	Localização
	
	
	
	
	
	Política
	
	
	
	
	
	Economia
	
	
	
	
	
	Religião
	
	
	
	
	
	Criações
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Após essa atividade, os alunos devem confeccionar um cartaz com a linha do tempo em ordem cronológica, com o período do predomínio de cada povo da Mesopotâmia, contendo as informações abaixo:
 Título da linha do tempo;
Período de domínio;
Localização;
Principais realizações.
Todos deverão socializar sua linha do tempo com os colegas da turma.
AVALIAÇÃO: Serão avaliados conforme a participação e o interesse demonstrado em aula, nas realizações das atividades, pesquisas, apresentações, interpretações e assiduidade.
REFERÊNCIAS
Texto da civilização Mesopotâmica disponível em: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/civilizacao-mesopotamica.htm
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br
QUINTO PLANO DE AULA
Escola Estadual de Ensino Médio Dom Feliciano- onde foi realizada as três observações e serão realizadas as regências – Ensino Médio
Diretora- Lisane Beckekamp
Professor Regente- André Luís Beckel
Coordenadora do Estágio- Alexandra Cichowski Flores 
Estagiária- Maria Helena Corrêa leal Cardoso
Turma-Ensino Médio primeiro ano -114 Turno- Manhã
CONTEÚDO – Mesopotâmia
OBJETIVOS:
- Reconhecer como viviam os mesopotâmicos, a sociedade, a organização, economia, política e religião;
-Desenvolver e valorizar habilidades tais como: oralidade, desenho, capacidade de interagir e trabalhar em grupo etc.
RECURSOS
Quadro, pincel, cartolina, lápis de cor, giz de cera. Texto dado aos alunos em folhas de xerox.
METODOLOGIA
Inicialmente será lido um texto e o mesmo será discutido com a turma, sobre a organização da sociedade mesopotâmica.
A MESOPOTÂMIA
- A Mesopotâmia era uma região (e não um país, um império) que abrigou várias.
- Também foi palco de diversas invasões estrangeiras ao longo de sua história (persas, indo-europeus...)
- O coração da Mesopotâmia eram as cidades. Lá ficavam os templos, os palácios, o comércio etc., mas uma das atividades mais importantes da Mesopotâmia era realizada fora da cidade: a agricultura.
- No começo, cada cidade tinhas suas próprias leis, costumes e governantes. Por isso, elas eram chamadas de cidades-Estado (como se cada uma delas fosse um país).
O rei de cada cidade-Estado era considerado o representante de um deus local.
- Os reis eram responsáveis por preservar as grandes obras, administrar a justiça e a burocracia.
- Por volta de 1800 a.C. surgiram dois grandes impérios: o Babilônico (sul) e o Assírio (norte). Dessa forma, dois reis que conquistaram várias cidades passaram a governar um grande território.
- Cada cidade passou, então, a ter um governador que estava ligado ao rei.
- A principal atividade era a agricultura.
- Nas cidades o artesanato era um ofício bastante realizado. Os artesãos, no geral, tinham suas habilidades valorizadas. Por isso, na ocasião de invasões a outras cidades, esses profissionais eram poupados e incorporados às novas estruturas sociais e governamentais.
- A Babilônia foi um dos impérios comercialmente mais importantes da antiguidade.
- O exército Assírio era muito desenvolvido tecnicamente e, por isso, tão temido.
 Pirâmide social: Rei; Sacerdotes e nobreza; Burocratas e militares; comerciantes e artesãos; camponeses; escravos.
Religião:
- Eles acreditavam em várias deusas e deuses como: Marduk (deus do comércio), Tamus (deus da vegetação), Nabu (deus da sabedoria), Ishtar (deusa da felicidade e da guerra).
- Os mesopotâmicos, no geral, não pensavam na vida após a morte. Eles viam a religião como necessária para se conseguir recompensas terrenas.
TRABALHO EM GRUPO
Na segunda parte da aula, a turma será dividida em 4 e 5 alunos que irão formar grupos, será distribuído o material, (cartolina, lápis de cor, giz de cera), cada grupo ficará responsável por uma das sete partes da história e fará um cartaz, ilustrando essa parte, ou escrevendo. O interessante é que no cartaz, diferentes linguagens sejam utilizadas, (texto, poema, desenho.etc). Feito os cartazes, cada grupo vai explicar para os colegas o que demonstra o seu cartaz. E com todos os cartazes junto, faremos um mural na escola.
DISRTIBUIÇÃO DE TEXTOS
AVALIAÇÃO
Serão avaliados todos os momentos das aulas, tais como: participação, interesse, integração durante o trabalho, organização do trabalho, apresentação para a turma, a forma de se expressar com clareza, e a assiduidade.
REFERÊNCIAS
Disponível em: Uma História no Ensino Básico: Mesopotâmia. http://historiadoranoensinobasico.blogspot.com.br/2014/09/mesopotamia-1108-2208.html
ANEXO TEXTO DISTRIBUÍDO AO ALUNOS 
AS AVENTURAS DE GILGAMESH
1- Gilgamesh e Enkidu – Nasce uma grande amizade
Gilgamesh, o Rei de extraordinária fortaleza e beleza, exerce seu poder às vezes com sabedoria, às vezes despoticamente: oprime os homens jovens e as mulheres de Uruk, sem que ninguém possa se lhe opor. Os deuses resolvem, então, criar um homem que seja o seu similar: Enkidu, o homem primitivo, nascido e criado nos campos entre as bestas selvagens, o mais forte dos homens. A partir desse momento deve-se produzir o encontro de Gilgamesh e Enkidu, isto é, da civilização com a barbárie. Enkidu vai enfrentar Gilgamesh que já o espera prevenido pelos seus sonhos, interpretados por sua mãe, a deusa Rimat-Nimsum. Depois de uma luta de titãs prevalece Gilgamesh, sendo reconhecido por Enkidu como seu superior. Tornam-se então amigos inseparáveis, transformando o mútuo respeito em verdadeira amizade que nunca haviam experimentado antes.
Gilgamesh convence Enkidu a viajar até a Floresta dos Cedros (no Líbano atual), com o intuito de matar o Guardião dos Cedros, Humbaba, o Terrível, cortar o Cedro Sagrado e obter glória e fama eternas. Apesar da oposição dos conselheiros, os amigos partem, confiantes na proteção do Deus-Sol, Shamash. Ao chegar à Floresta dos Cedros, Enkidu lembra o formidável poder de Humbaba e tenta convencer Gilgamesh a abandonar uma luta impossível e retornar. Mas Shamash os protegee, num trecho do Cantar de difícil compreensão, enfrentam Humbaba. Este é finalmente dominado pelos amigos, após uma luta de gigantes. Enkidu, temeroso das conseqüências de um revide, se deixarem Humbaba com vida, insiste que ele deve ser morto. O monstro amaldiçoa Enkidu condenando-o a ter curta vida e Enkidu, com seus braços formidáveis e sua enorme espada, corta a cabeça de Humbaba, despertando a ira do poderoso deus Enlil. Para aplacar o deus, Enkidu corta o maior dos cedros para com ele construir a Grande Porta do Templo de Enlil, em Nippur. Após terem cortado os cedros, iniciam o retorno e, à beira do Eufrates, constroem balsas que os levam de volta a Uruk. Enquanto Enkidu governa a balsa, Gilgamesh carrega triunfalmente a cabeça cortada de Humbaba.
De volta a Uruk, a bela Ishtar, deusa do amor, propõe casamento a Gilgamesh, mas ele recusa, após lembrar os trágicos destinos dos anteriores amantes da deusa. Ishtar, desprezada, é um inimigo temível; na sua ira ela pede ao seu pai, o deus Enlil, para enviar o Touro dos Céus e destruir Gilgamesh, sua gente e sua cidade. Contra toda expectativa, os dois amigos conseguem matar a besta. Ishtar apela à justiça dos deuses que, afrontados pela morte de Humbaba e agora pela do Touro, decidem que um dos amigos deve morrer e esse será Enkidu, já amaldiçoado pelo Guardião dos Cedros.
2 – A busca pela vida eterna
Enkidu fica sabendo de sua morte iminente por um sonho. Na sua comovente revolta frente à injustiça, apela ao deus Shamash que, em sábia resposta, o faz lembrar que deve agradecer pelas coisas boas que viveu e pelo profundo sentimento de perda que deixará atrás de si. Enkidu adoece e, apesar do cuidado constante e devotado de Gilgamesh, que é o mais sábio, morre após doze dias. Gilgamesh, arrasado pela perda do amigo, rende-lhe honras, constrói uma estátua em sua memória, rebela-se contra o destino e percebe que alcançar a fama entre os homens pouco ou nada significa frente ao horror do decaimento físico e da morte.
Gilgamesh rebela-se contra a Morte e dedica-se a procurar o segredo da vida eterna. Para tanto, decide procurar o único homem que a conseguiu – Utnapishtim, o Longínquo – o Noé sumério, a quem, após sobreviver ao Dilúvio, os deuses concederam vida eterna.
Numa viagem cheia de perigos, Gilgamesh encontra criaturas fabulosas e estranhas que o advertem da impossibilidade de sua procura, mas, com férrea vontade, continua e acha o barqueiro de Utnapishtim, que o levará ao encontro deste através das Águas da Morte. Quando, finalmente, o encontra, após jornadas agonizantes, é surpreendido, pois em vez de encontrar um ser extraordinário, cujo segredo de imortalidade estava disposto a tomar pela força, encontra um homem comum. Perplexo, diz:
Estava decidido a lutar com você, mas agora meu braço pende inútil perante você.
Diga-me, como é que você, na Assembléia dos Deuses, achou a vida eterna?
E Utnapishtim responde:
Eu te revelarei, Gilgamesh, o que é secreto, dir-te-ei um segredo dos deuses!
Utnapishtim revela então o que aconteceu no Dilúvio e como ele com a sua família, parentes, amigos e animais foram salvos pela sua piedade e obediência ao deus Ea (nome sumério do deus Enki, deus das águas doces e criador do homem e da sabedoria). O deus Ea, após a terminação do Dilúvio, intercede a favor de Utnapishtim perante o poderoso deus Enlil, o guerreiro. Este, que ordenou o Dilúvio, fica irritado pela sobrevivência dos humanos e suspeita da lealdade de Ea que, argumentando eloqüentemente, convence-o de que não revelou o segredo. Enlil perdoa Utnapishtim e ainda o converte, bem como a sua mulher, em seres imortais.
Terminado o relato do Dilúvio e, frente à determinação de Gilgamesh, Utnapishtim lhe diz:
Então, quem convocará agora (a Assembléia) dos deuses para ti,
para que possas achar a vida que procuras?
Mas, já que o desejas, submete-te à prova:
deves resistir ao sono durante seis dias e sete noites.
Gilgamesh, esgotado fisicamente pela penosa viagem, cai no sono logo e dorme sete dias seguidos. Ele falha no teste, sem dúvida devido à terça parte humana de sua natureza, e deve retornar.
Antes de voltar, a esposa de Utnapishtim intercede frente a este para dar a Gilgamesh uma recompensa pelos seus esforços, dizendo:
Gilgamesh chegou aqui cansado e com as forças esgotadas.
O que você lhe dará para que retorne à sua terra com honra?
E Utnapishtim, dirigindo-se a Gilgamesh, já no barco:
Eu te revelarei um segredo dos deuses, uma coisa secreta.
Embaixo da água existe uma planta, ela tem espinhos como uma sarça, como uma roseira ela te ferirá as mãos
Se conseguires apanhá-la, terás nas mãos a planta que rejuvenesce.
3– A descida ao inferno
O episódio começa de forma desconexa, com imagens e visões que pareceriam extraídas de um sonho. Depois de uma sucessão de imagens, quase incompreensíveis para a nossa sensibilidade moderna, temos:
A flauta e a harpa caíram na Grande Mansão (o inferno)
Gilgamesh enfiou nela sua mão, mas não pôde alcançá-las.
Enfiou o pé, mas não pôde alcançá-las.
Então Gilgamesh sentou-se frente ao palácio dos deuses do mundo subterrâneo,
derramou lágrimas e ficou com o rosto pálido.
Ó minha flauta, ó minha harpa!
Minha flauta cujo poder era irresistível!
Minha flauta, minha harpa, quem as trará dos infernos?
Enkidu se prontifica a ir aos infernos procurá-las. Gilgamesh dá-lhe então conselhos para facilitar o seu retorno, como o de não usar ungüentos perfumados, nem vestir roupas limpas, nem deixar o seu arco na terra etc., para que os espíritos não o prendam. Mas, confiando nas suas forças, Enkidu faz tudo errado e a terra “o pega”:
O destino não o possuiu, nenhum espectro o possuiu, a terra o possuiu,
Não caiu sobre o campo de batalha, a terra o possuiu.
Gilgamesh tenta de todas as formas conseguir, através dos deuses, a libertação de Enkidu. Mas Enlil nem o escuta. Finalmente o deus Ea, criador e protetor dos homens, comanda ao deus dos infernos, Nergal:
Abre o fosso que comunica com os infernos,
Que o espírito de Enkidu volte dos infernos
e possa falar com seu irmão!
Aberto o fosso por Nergal:
O espírito de Enkidu, como um sopro, saiu dos infernos
E Gilgamesh e Enkidu falaram:
– Ó meu amigo, meu caro Enkidu,
diga-me a lei do mundo subterrâneo, você a conhece.
– Não, não te direi a lei que conheço.
Não te direi a lei para que não te sentes a chorar!
– Seja assim. Quero sentar-me e chorar!
Então, seguem-se as revelações que Gilgamesh mais teme:
Aqueles que quiseste, os que eram gratos a teu coração,
todos os que acariciaste,
estão agora roídos pelos vermes,
estão cobertos de pó.
Seus espíritos não têm descanso nos infernos.
Os detalhes deveriam ser muito atemorizadores para o espírito sumério da época e nos lembram passagens do “Inferno” da Divina Comédia de Dante.
Não há retorno real de Enkidu, que, vítima de sua fidelidade e por não ter respeitado a sabedoria dos conselhos de Gilgamesh, que representa o Saber e a Ciência, deverá ficar para sempre nos infernos.
 
4 – A morte de Gilgamesh
O destino de Gilgamesh, decretado pelo pai dos deuses, Enlil, está cumprido:
Na Terra inferior, na casa das trevas, uma luz o iluminará,
Nenhum homem famoso uma lembrança como a dele deixará,
As gerações futuras não terão uma lembrança que se compare à dele.
[…] sem Gilgamesh não haverá luz.
Ó Gilgamesh, foi-te dada a realeza segundo o teu destino.
A vida eterna não era teu destino.
Humildes e poderosos da cidade choram a morte de seu herói e protetor. Esposa e filho, concubinas, músicos, bufos, todos os que comeram de sua mesa, servos, mordomos e os que viveram no seu palácio pesam as suas oferendas para Gilgamesh e para Ereshkigal, a Rainha da Morte e para os deuses dos mortos.
O destino falou. Qual um peixe preso no anzol,
Gilgamesh está deitado em seu leito,
Como gazela presa no laço
[… ]
Gilgamesh, filho de Ninsun, está em seu túmulo
No altar das oferendas ele pesou o pão,
No altar das libações ele verteu o vinho.Nesses dias partiu Gilgamesh, filho de Ninsun
o rei, nosso senhor, sem igual entre os homens,
Aquele que não faltou a Enlil, seu deus.
Ó Gilgamesh, senhor de Kullab, grande é a tua glória!
Termina assim a Épica mais antiga da humanidade. Não só com a morte física do herói, mas com o seu fracasso na procura pela vida eterna.
Gilgamesh morre junto com os seus sonhos, mostrando assim que é humano. A partir dessa verificação, só lhe resta voltar à sua amada Uruk, para deixar a marca perene de sua existência.
Morta a esperança, Gilgamesh alenta nas suas façanhas, e por isso é que faz sua retrospectiva vital ao barqueiro Ur-shanabi, único a testemunhar sua luta impossível contra o destino efêmero dos humanos.
Por isso é que escreve na pedra o que viveu na vida:
Ó Gilgamesh, foi-te dada a realeza segundo o teu destino.
A vida eterna não era teu destino.
Quando os deuses criaram o homem
deram-lhe como atributo a Morte,
mas a Vida, a Vida Eterna, essa, só ficou para eles.
Este poderia ser o epitáfio na lápide de Gilgamesh, a gigantesca figura que, através dos séculos, marca a despedida definitiva da Humanidade da escuridão impenetrável da Pré-História, que ainda se entrevê nos detalhes do relato do sábio Utnapishtim do mundo antes do Dilúvio Sumério.
Gilgamesh não atinge a imortalidade fútil dos deuses sempiternos que, na sua imobilidade, mais semelham a morte do que a vida. Ele atinge a imortalidade dos arquétipos humanos na memória dos seus iguais, os homens. Obras materiais, como a muralha de Uruk, persistem após 47 séculos de história de uma das regiões mais conturbadas do mundo. Mas ele perdura pela sua constante procura da essência da eternidade, pela consciência insigne de seu conhecimento, pelo que gravou na pedra e impregnou na mente das gerações que o seguiram, cumprindo assim as proféticas linhas finais do poema.
Ele perdura porque a história de sua ciência, de sua força de vontade e de sua coragem nos foram transmitidas – talvez por ele mesmo – e porque elas encarnam o ideal humano de uma vida onde cada obstáculo dá origem a um novo esforço que o leva à contínua superação.
Como Modelo Literário, o Cantar teve as maiores conseqüências imagináveis. Conhecido de toda a antigüidade, ele foi imitado e inspirou obras-primas que conhecemos muito antes, como o Gênese do Velho Testamento hebraico e a Odisséia.
O Cantar, conhecido até poucos séculos depois de Cristo, perde-se com a decadência e desaparecimento da Babilônia. Ele é reencontrado nas escavações feitas por volta de 1860, por arqueólogos ingleses em Nippur e alemães em Uruk (atual Warka) e depois na própria Babilônia. Assistimos, aos poucos, ao renascimento de Gilgamesh… E, talvez, essa seja a chance que a história, reencarnando a “planta do rejuvenescimento” de Utnapishtim, dá a Gilgamesh: viver sua segunda vida na memória e na imaginação do homem moderno.
Ele conquistou a imortalidade da espécie, devido à terça parte humana de sua constituição, a mesma que, paradoxalmente, lhe impediu de atingir o eterno absoluto dos deuses.
Mas, não é isso mesmo o que o poeta lhe promete no início do Cantar?
Mas, eterno é o poeta ou a personagem?
Poeta e personagem identificam-se e, enquanto nos contemplam, com a perspectiva de 47 séculos e a condescendência que dá a longa intimidade com o transcurso milenar do tempo, cada um eterniza-se no outro e na mente e na imaginação dos demais homens.
BIBLIOGRAFIA
Disponível em: https://www.google.com.br/search?biw=1511&bih=735&ei=nMzHWt7mL8GowgSspbeACQ&q=gilgamesh+e+enkidu%2C+nasce+uma+grande+amizade&oq=gilgamesh+&gs_l=psy-
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
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SEXTO PLANO DE AULA
Escola Estadual de Ensino Médio Dom Feliciano- onde foi realizada as três observações e serão realizadas as regências – Ensino Médio
Diretora- Lisane Beckekamp
Professor Regente- André Luís Beckel
Coordenadora do Estágio- Alexandra Cichowski Flores
Estagiária- Maria Helena Corrêa leal Cardoso
Turma-Ensino Médio primeiro ano -114 Turno- Manhã
CONTEÚDO- Mesopotâmia
OBJETIVOS
Verificar através de um trabalho de interpretação com questões objetivas o quanto os alunos absorveram das aulas;
Testar a capacidade que cada um tem em interpretar questões relativas ao conteúdo
RECURSOS
Atividade dada aos alunos através de folha em xerox, caderno do aluno, livro didático.
METODOLOGIA
Inicialmente, será feita uma breve retomada do conteúdo, para verificar dúvidas, também discutir sobre as aulas, o que tiraram de positivo, se querem algum tipo de mudança nas aulas de história, dinâmicas, etc. Será discutido a importância da disciplina, e ficou a seguinte frase para eles pensarem:
Como poderemos viver o presente e o futuro se não sabemos nada de nosso passado?
ANEXO SEGUE A AVALIAÇÃO DADA AOS ALUNOS PARA VERIFICAR A CAPACIDADE DE INTERPRETAÇÃO ATRAVÉS DE QUESTÕES OBJETIVAS
Escola Estadual de Ensino Médio Dom Feliciano
Avaliação primeiro trimestre HISTÓRIA Turma- 114
Nome-...........................................................Data---------
Assinale a alternativa correta
1. Quais os principais povos da Antiguidade habitaram a região da Mesopotâmia?
A - Egípcios, gregos, romanos e hunos.
B - Babilônicos, assírios, sumérios, caldeus, Amoritas e acádios.
C - Visigodos, burgúndios, ostrogodos e vândalos.
D - Hebreus, hititas e egípcios.
2. Qual a característica geográfica positiva que a região apresentava aos povos que ali viveram?
A - Presença de um vasto deserto com milhares de oásis.
B - Presença de florestas com grande quantidade de animais e árvores frutíferas.
C - Muitas montanhas com presença de vales férteis.
D - Presença de dois rios (Tigre e Eufrates) que garantia margens férteis (na época das cheias) para a agricultura, água para beber e peixes.
3- Os sumérios, povo antigo que habitou a Mesopotâmia, destacou-se na construção de zigurates. O que eram estes zigurates?
A - Palácios onde viviam os reis e toda nobreza do povo sumério.
B - Canais de irrigação construídos nas margens dos rios Tigre e Eufrates.
C - Construções em formato de pirâmides, que eram usadas como locais de armazenagem de gêneros agrícolas e também como templos religiosos.
D - Torres de pedra construídas para proteger as cidades sumérias.
 
4. O que era o Código de Hamurabi, criado na Babilônia?
A - Conjunto de leis que organizava o comércio na região da Mesopotâmia.
B - Conjunto de leis e regras sociais criadas pelos assírios, cujo objetivo era educar a população mesopotâmica.
C - Conjunto de leis criado pelo rei Hamurabi que definia punições severas a quem cometesse crimes. Tinha como base a lei de talião: “olho por olho, dente por dente”.  
D - Conjunto de leis criado por Nabucodonosor II, que tinha como objetivo principal cobrar impostos da população e punir os sonegadores.
5. Um dos povos que habitaram a Mesopotâmia na Antiguidade foram os assírios. Qual das alternativas abaixo aponta características deste povo?
A - Tinham na guerra sua principal atividade. Agiam de forma extremamente cruel nas guerras e impunham castigos severos aos derrotados.
B - Gostavam muito de arte e, portanto, destacaram-se pela construção de escolas de arte por toda Mesopotâmia.
C - Eram excelentes comerciantes, mantendo relações mercantis com gregos, egípcios e hebreus.
D - Buscavam de forma pacífica unir todos os povos da Mesopotâmia em prol de melhores condições de vida para todos.
6- Assinale a afirmação que se refere ao código de Hamurábi:
a) A função da pena é sujeitar o condenado a um castigo equivalente ao dano por ele praticado. 
b) A pena dada não era prisão, mas as quantidades de chibatadas dadas conforme a gravidade do crime.
c) O condenado era preso em um calabouço até o fim de sua vida comendo pão e água

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