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Caso Concreto Aula 12

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Acadêmico: Adriano Carneiro dos Santos 
R.A: 2013.07.389.85-6 
Disciplina: Direito Civil I 
Período Noturno: 
Faculdade Estácio de Sá 
Caso Concreto 12 
O Banco X renegociou com João uma dívida no valor de quase R$ 100.000,00 (Cem 
Mil Reais), representada por três notas promissórias. Um pouco antes de finalizar a 
negociação da confissão de dívida João transferiu (por meio de um contrato de 
compra e venda, sem testemunhas) um caminhão, única parte de seu patrimônio 
ainda disponível. A compradora do caminhão foi sua mãe que, segundo o instrumento 
particular de compra e venda, teria pago o valor de mercado pelo veículo. João não 
pagou a dívida negociada com o banco. Durante o processo de cobrança da dívida, 
após quebra do sigilo bancário autorizada pelo juiz, verificou-se que João não recebeu 
um único centavo pela venda do caminhão. Pergunta-se: pode o banco pleitear, em 
ação própria, a declaração de nulidade do negócio realizado entre João e sua mãe? 
Em caso afirmativo, qual seria o fundamento e o prazo para a propositura da ação? 
RESPOSTA: O banco pode pleitear em ação própria a nulidade do negócio, visto 
que houve “SIMULAÇÃO”, que é o artifício ou fingimento na prática ou na 
execução de um ato, com a intenção de mostrar o irreal como verdadeiro, ou lhe 
dando aparência que não possui. O ato simulatório não é causa de 
“ANULABILIDADE”, mas de “NULIDADE”, sendo assim, o ato nunca 
prescreverá, nunca terá um prazo de decadência, podendo o banco propor ação 
a qualquer tempo. 
Questão objetiva 1 
(TRF 4a. região – 2010) É nulo o ato jurídico: 
a) Que tiver por objetivo fraudar lei imperativa. 
b) Se resultante de erro. 
c) Se resultante de coação. 
d) Praticado para fraudar terceiros. 
e) Todas as alternativas anteriores estão incorretas. 
RESPOSTA: Letra”A” 
 
 
Questão objetiva 2 
(TJRS 2013) Sobre a simulação: 
I) Haverá simulação nos negócios jurídicos, quando os instrumentos particulares 
firmados entre as partes forem antedatados, ou pós- datados. 
II) Haverá simulação nos negócios jurídicos, quando aparentarem conferir ou transmitir 
direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem. 
III) Na simulação relativa, o negócio simulado é nulo, mas o dissimulado será válido e 
aproveitável, se não ofender a lei nem causar prejuízos a terceiros e preencher os 
requisitos substanciais e formais de validade daquele. 
IV) O efeito da declaração de nulidade do negócio jurídico simulado é ex tunc, 
ressalvando-se os direitos de terceiros de boa-fé, em face dos contratantes. 
Aponte as afirmativas corretas: 
a) II e IV, somente. 
b) II, III e IV, apenas. 
c) I, II, III e IV. 
d) I e II, somente. 
RESPOSTA: Letra ”C”

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