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BIODISPONIBILIDADE DA VITAMINA E
A vitamina E está representada por uma família de compostos estruturalmente relacionados, sendo que o a-tocoferol e a-tocotrienol apresentam maior atividade biológica. A absorção dessa vitamina também segue o processo do metabolismo lipídico pela dependência da ação dos sais biliares, formação de micelas, e incorporação aos quilomícrons nos enterócitos para posterior transporte na linfa. A eficiência de absorção da vitamina E parece ser maior quando solubilizada em micelas contendo triglicerídios com ácidos graxos de cadeia média, quando comparada aos de cadeia longa2.
As principais fontes alimentares de vitamina E são grãos de cereais e seus respectivos óleos, carnes, ovos, peixes, e produtos lácteos; sendo o g-tocoferol o vitâmero de maior predominância2.
Poucos estudos reportaram que a vitamina E teria uma absorção incompleta em humanos saudáveis. Evidências indicam que não há biodiscriminação durante a absorção intestinal entre a-tocoferol e g-tocoferol ou entre os estereoisômeros de a-tocoferol32, embora isso possa ocorrer durante a recirculação da vitamina E hepática, devido a diferentes afinidades dos vários homólogos de tocoferol e estereoisômeros com a proteína ligante a-tocoferol (a-TBP)33. Burton34 demonstrou não haver diferença significativa na absorção quando as formas estéreo isômeras (RRR-tocoferol - C29H50O2, mais conhecido como d-a-tocoferol) foram administradas conjuntamente com uma refeição no dia, com uma dosagem de 100mg de vitamina E total.
Alguns fatores dietéticos têm sido apontados como redutores da biodisponibilidade da vitamina E. Tem-se estabelecido que, tanto em animais quanto em humanos, um aumento na ingestão de lipídios insaturados, especialmente os ácidos graxos poliinsaturados (PUFAS), acelera a depleção e aumenta os requerimentos de vitamina E35 devido ao fato de os PUFAS estarem concentrados, preferencialmente, nas membranas celulares, onde eles têm uma capacidade de seqüestrar uma certa quantidade de vitamina E para manter sua estabilidade oxidativa36.
Um alto consumo de vitamina A37, farelo de trigo38 e pectina39 também têm sido apontados como redutores da biodisponibilidade da vitamina E. Contudo, a interferência da fibra ainda é questionada, pois a quantidade normalmente utilizada nos trabalhos é muito superior à sua ingestão diária na alimentação humana.
A concentração sangüínea de vitaminas antioxidantes, em especial a vitamina E, parece estar diminuída nos tecidos arteriais de fumantes, devido, provavelmente, ao aumento dos requerimentos teciduais nesses indivíduos, provavelmente ocasionado pelo elevado estresse oxidativo40.
Funções e metabolismo da vitamina E 
Os tocoferóis são os únicos, dentre as vitaminas, que agem primariamente como antioxidantes, ou seja, eles não servem como cofatores e não estão envolvidos diretamente como fatores específicos na regulação celular. Primariamente, essa vitamina protege os ácidos graxos insaturados da camada fosfolipídica da membrana celular. A fração quinona dos tocoferóis é capaz de desativar radicais livres, como os radicais de hidrogênio (H·), radicais superóxido (O2·), radicais hidroxila (OH·) e outros radicais derivados de lipídeos (LOO·). Membranas celulares contém vitamina E na concentração de 1 mg a cada 5-10 g de lipídeos de membrana, uma concentração suficiente para retardar a oxidação dessas membranas. Lipídeos de membrana estão constantemente envolvidos nos processos de turnover e reparação. A vitamina E permite à célula tempo para regenerar a membrana lipídica de um dano através do processo normal de turnover celular. Os tocoferóis, antes de serem absorvidos, integram micelas no intestino. Seguindo a absorção, a vitamina é transferida para a linfa associada aos quilomícrons e derivados intestinais de VLDV, similar ao que ocorre com outras vitaminas lipossolúveis. A proteína transferidora de fosfolipídeos, que acelera trocas e transferência de vitamina E entre lipoproteínas, mostra alta especificidade pelo α-tocoferol. A proteína transferidora de fosfolipídeos pode, então, determinar os tipos de tocoferóis que são devolvidos ao fígado pelo plasma via lipoproteínas derivadas do HDL e LDL. De uma perspectiva humana, por exemplo, altas concentrações de vitamina E protegem a partícula LDL da oxidação. Sendo que, é proposto que o LDL oxidado é um importante mediador de doenças vasculares. A vitamina E penetra na célula através de receptores de membrana para LDL. Uma vez na célula, a vitamina é incorporada à membrana lipídica. Em torno de 40% da vitamina E é encontrada nas membranas nucleares e 60 % é dividida entre as membranas lisossomais, mitocondriais e outras. A vitamina E está associada com aumento da resposta imune, melhora de qualidade da carne e à cicatrização. Atualmente, vários estudos relacionam a vitamina E ao mineral selênio, e esta associação se mostrou benéfica. Trabalhos mostram que o uso concomitante destes compostos diminuiu a incidência de retenção de membranas fetais em vacas leiteiras, assim como, a ocorrência de mastites. O sinergismo existente deve-se ao fato de ambos atuarem contra peróxidos no organismo animal. A vitamina E age prevenindo-os e o selênio destruindo-os, o selênio PE parte integrante da enzima glutation peroxidase que é um dos meios responsáveis contra a oxidação.
Absorção, Transporte, Armazenamento e Excreção
A vitamina E é absorvida na porção superior do intestino delgado por difusão dependente da ação dos sais biliares, formação de micelas, e incorporação aos quilomícrons nos enterócitos para posterior transporte via sistema linfático. [3] Por meio da ação da lipase lipoproteica (LPL), parte dos tocoferóis transportados nos quilomícrons é captada pelos tecidos extra-hepáticos, e os quilomícrons remanescentes transportam o restante dos tocoferóis ao fígado, onde, pela ação da proteína transportadora de α-tocoferol (α-TTP), a maior parte deste é incorporada nas lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL-c).[4] Alguns fatores dietéticos têm sido apontados como redutores da biodisponibilidade da vitamina E. Tem-se estabelecido que, tanto em animais quanto em humanos, um aumento na ingestão de lipídios insaturados, especialmente os ácidos graxos polinsaturados (AGPI), acelera a depleção e aumenta os requerimentos de vitamina E devido ao fato de os AGPIs estarem concentrados, preferencialmente, nas membranas celulares, onde eles têm uma capacidade de “sequestrar” certa quantidade de vitamina E para manter sua estabilidade oxidativa e armazená-la parte no fígado.[5]
A eficiência de absorção da vitamina E parece ser maior quando solubilizada em micelas contendo triglicerídios com ácidos graxos de cadeia média, quando comparada aos de cadeia longa.[6] O tocoferol é oxidada a tocoferil quinona biologicamente inativa, que pode ser reduzida em tocoferil hidroquinona. Os conjugados do ácido glicurônico são secretados na bile, tornando a excreção nas fezes a principal via de eliminação da vitamina E, uma porção muito pequena é excretada na urina como metabólitos hidrossolúveis de cadeia lateral (ácido tocoferônico e tocoferonolactona).[7]
 
METABOLISMO
O tocoferol administrado oralmente é absorvido pelo trato intestinal por um mecanismo provavelmente semelhante ao das outras vitaminas lipossolúveis no teor de 50% a 85%, sendo a bile essencial à sua absorção. É transportado no plasma como tocoferol livre unido à beta e lipoproteínas, sendo rapidamente distribuído nos tecidos. Armazena-se no tecido adiposo, sendo mobilizado com a gordura administrado em teores elevados é lentamente excretado pela bile e o restante é eliminado pela urina como glicorunídeos do ácido tocoferônico, sendo que outros metabólicos são também eliminados pelas fezes o alfatocoferol é considerado como forma de vitamina E genuína, mas o acetato e o succinado são usados face a grande estabilidade à oxidação, ambos os ésteres sofrem hidrólise no tubo gastrintestinal para liberar a forma ativa, quando dada pela via oral. Após administração de grandes doses de tocoferol,a urina humana elimina diversos metabólitos.
18.4 SINAIS DE DEFICIÊNCIA A deficiência de vitamina E resulta na degeneração das colunas posteriores da medula e de células nervosas das raízes dos gânglios dorsais (degeneração neural seletiva). A vitamina E é a menos tóxica das vitaminas lipossolúveis. Perturbações nos órgão genitais do homem e da mulher (atrofia testicular), reabsorção fetal, anormalidade embrionária. Mau aproveitamento dos alimentos no organismo. Atrasos de crescimento, anemia, lentidão mental, destruição das células vermelhas do sangue, músculos lassos, fragilidade muscular, deposição ceróide no músculo liso, distrofia muscular, creatinúria, hemólise, sintomas de envelhecimento, desordens da probrombina do sangue. Encefalomalácia e necrose hepática. Interrupção da espermatogênese, abortamento.
Anticoncepcionais, óleos minerais, álcool, poluição do ar e água clorada podem causar deficiência de vitamina E no organismo.
18.5 EXCESSO Está em estudo se superdoses de vitamina E podem prevenir doenças do coração, câncer, mal de Parkinson, cataratas e se ajudam na recuperação pós-infarto. Efeito coagulante e prolongamento do tempo de coagulação sangüínea.
18.6 FONTES Verduras de folhas (alface), espinafre, agrião, óleos vegetais (de algodão, milho, azeite de dendê), ovos, germe de trigo, semente de girassol, algodão e soja, óleo de semente de açafrão, óleo de soja, azeite de oliva, banana, couve, manteiga, nozes, carnes, amendoim, óleo de coco, gergelim e linhaça. Óleo de fígado e peja possuem quantidade insignificante de vitamina E. Azeite de oliva, banana, couve, manteiga, nozes, carnes, amendoim. Óleo de coco, amendoim, gergelim e linhaça.
Vitamina E Introdução 
A vitamina "E" pertence ao grupo das vitaminas lipossolúveis, sendo também conhecida como tocoferol ou ainda vitamina antiesterilidade. É um potente antioxidante e protege os glóbulos vermelho do sangue contra a hemólise. Tem papel importante na reprodução de animais. Esta vitamina é lipossolúvel, sendo portanto solúvel em gorduras, onde são absorvidas no intestino humano, com a ajuda de sais biliares segregados pelo fígado. O sistema linfático as transporta a diferentes partes do organismo. O corpo pode armazenar uma quantidade maior de vitaminas lipossolúveis do que de hidrossolúveis, fazendo com que os efeitos da carência delas na alimentação seja imperceptível durante um período longo de tempo. A vitamina "E" é armazenada nos tecidos gordurosos e, em menor escala, nos órgãos reprodutores. Outra característica marcante é que as vitaminas lipossolúveis são formadas de unidades isoprênicas.
Absorção, destino e excreção 
A vitamina “E” é absorvida pelo trato gastro-intestinal, onde a bile, desempenha um papel muito importante e essencial. A vitamina “E” distribui-se por todo tecido, todavia, a concentração plasmática do tocoferol em recém-nascidos corresponde a cerca de um quinto dos níveis de sua mãe , sugerindo uma transferência placentária fraca. As concentrações plasmáticas variam muito de indivíduo para indivíduo. Por isso, a medida da relação entre a vitamina “E” e os lipídeos totais do plasma tem sido usada para estimular o estado da vitamina E.

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