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Resumo Embriologia do Sistema Digestório

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O intestino primitivo forma-se durante a 4ª semana, quando as pregas cefálica, caudal e laterais incorporam a porção dorsal do saco vitelino no embrião.
O tubo digestivo esta fechado na sua extremidade cranial pela membrana bucofaríngea e na sua extremidade caudal pela membrana cloacal no início da quarta semana. Posteriormente, as membranas bucofaríngea e cloacal se rompem e estabelecem a comunicação do tubo digestivo com o exterior do embrião.
O tubo digestivo é revestido na sua maior porção pelo endoderma, exceto nas suas extremidades – a cavidade bucal primitiva e a cavidade anal – que são revestidas por ectoderma. O epitélio das extremidades cranial e caudal é derivado do ectoderma do estomodeu e do proctodeu, respectivamente. O endoderma do intestino primitivo origina a maior parte do epitélio e das glândulas do trato digestório. O endoderma especifica informações temporais e posicionais essenciais para o desenvolvimento do intestino. Os tecidos muscular, conjuntivo e as outras camadas da parede do trato digestivo são derivados do mesênquima esplâcnico que circunda o intestino primitivo.
Ele divide-se em: intestino anterior, intestino médio e intestino posterior.
16 COMENTÁRIOS
INTESTINO ANTERIOR
16/06/2009, 22:37 
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Os derivados do intestino anterior são:
Faringe primitiva e seus derivados;
Sistema respiratório inferior;
Esôfago e estômago;
Duodeno, proximal à abertura do ducto biliar;
Fígado, aparelho biliar e pâncreas
Suprimento sanguíneo:
Todos esses derivados do intestino anterior, exceto a faringe, o trato respiratório inferior e maior parte do estômago, são vascularizados pelo tronco celíaco formado por ramos da artéria celíaca.
2 COMENTÁRIOS
DESENVOLVIMENTO DO ESÔFAGO
16/06/2009, 22:35 
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O esôfago se desenvolve a partir do intestino anterior imediatamente caudal à faringe.A separação da traquéia do esôfago se dá pela septo traqueoesofágico.
Inicialmente o esôfago é curto, mas ele se alonga rapidamente, graças principalmente, ao crescimento e à descida do coração e dos pulmões. O esôfago alcança seu comprimento final relativo durante a sétima semana. Seu epitélio e sua suas glândulas são derivados do endoderma. O epitélio prolifera e oblitera, parcial ou completamente, a luz; entretanto a recanalização do esôfago normalmente ocorre no final do período embrionário.
O terço superior do esôfago é circundado por músculo estriado derivado do mesênquima dos arcos faríngeos caudais. O terço inferior é circundado por músculo liso que se desenvolve a partir do mesênquima esplâncnico circunjacente. Ambos os tipos de músculos são inervados por ramos do nervo vago que suprem os arcos faríngeos caudais.
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DESENVOLVIMENTO DO ESTÔMAGO
16/06/2009, 22:33 
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   A porção final do intestino anterior é inicialmente uma estrutura tubular em torno da metade da quarta semana. Iinicialmente aparece como um alargamento fusiforme da porção caudal do intestino anterior e está orientado no plano mediano. Esse primórdio logo se expande e se amplia dorsoventralmente. Durante as próximas duas semanas, a face dorsal do estômago cresce mais rapidamente do que a sua face ventral, isso leva à formação da curvatura do estômago.
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ROTAÇÃO DO ESTÔMAGO
16/06/2009, 22:31 
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   À medida que o estômago se desenvolve, ele roda, vagarosamente, 90º graus no sentido horário, em torno do seu eixo longitudinal.
   Os efeitos da rotação:
A face ventral (pequena curvatura) se desloca para a direita, e a dorsal (grande curvatura), para a esquerda.
O lado esquerdo original se torna a superfície ventral, e o direito se torna a superfície dorsal.
Antes da rotação as extremidades cranial e caudal do estômago estão no plano médio. Com a rotação, a região cranial se move para a esquerda e ligeiramente para baixo, enquanto que a região caudal se move para a direita e para cima.
Após a rotação, o estômago assume a posição final, com seu eixo maior quase transversal ao eixo maior do corpo. A rotação do estômago explica porque o nervo vago esquerdo inerva a sua parede anterior e o nervo vago direito inerva a sua parede posterior.
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DESENVOLVIMENTO DO DUODENO
16/06/2009, 22:29 
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Desenvolve-se a partir da porção caudal do intestino anterior, da porção cranial do intestino médio e do mesênquima esplâncnico associado ao endoderma dessas porções do intestino primitivo. A junção das duas porções do duodeno se dá após a origem do ducto biliar.
Vascularização: ramos das artérias céliaca e mesentérica superior.
Durante a quinta e a sexta semanas a luz do duodeno se torna progressivamente menor e é, temporariamente, obliterada pela proliferação de células epiteliais. Volta a se recanalizar no final do período embrionário.
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DESENVOLVIMENTO DO FÍGADO E DO APARELHO BILIAR
16/06/2009, 22:26 
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O fígado, a vesícula biliar e as vias biliares originam-se do divertículo hepático da porção caudal do intestino anterior no início da quarta semana.
O divertículo hepático expande-se para o septo transverso, cresce rapidamente e forma duas porções:
A porção maior, cranial, dá origem ao primórdio do fígado.
A pequena porção caudal origina a vesícula biliar.
O pedículo do divertículo forma o ducto cístico.
O septo transverso é uma massa de mesoderma esplâncnico situado entre o coração e o intestino médio. Ele forma o mesentério ventral nessa região.
Células endodérmicas se proliferam e originam cordões entrelaçados de células hepáticas e células epiteliais de revestimento de ductos biliares e intra-hepáticos, os cordões hepáticos, primórdios dos sinusóides hepáticos.
O fígado apresenta crescimento rápido da quinta a décima semana.Ocupando uma grande porção da cavidade abdominal superior. A quantidade de sangue oxigenado que chega ao fígado pela veia umbilical determina o seu desenvolvimento e a sua segmentação funcional. Inicialmente, os lobos d ireito e esquerdo são aproximadamente do mesmo tamanho, porém o direito logo se torna maior.
A hematopoese se inicia durante a sexta semana e confere ao fígado aspecto vermelho-brilhante. Na nona semana o fígado é responsável por 10% do peso total do feto. A formação de bile pelas células hepáticas começa durante a 12ª semana.
No início do desenvolvimento das vias biliares extra-hepaticas são ocluídas por células epiteliais, mas depois ocorrerá recanalização devido à vacuolização resultante da degeneração dessas células. O pedículo que liga os ductos hepático e cístico ao duodeno torna-se o ducto biliar. A entrada de bile no duodeno através do ducto biliar, após a 13ª semana, dá uma cor verde-escura ao mecônio (conteúdo intestinal).
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FIXAÇÃO DOS INTESTINOS
16/06/2009, 17:41 
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   A fixação do mesentério dorsal na parede abdominal posterior é modificada após retorno dos intestinos à cavidade abdominal, pois os intestinos dilatados, alongados e em suas posições finais, possuem seus mesentérios pressionados contra a parede abdominal posterior. Ocorre a fusão e o desaparecimento do mesentério do colo ascendente e a reabsorção do mesentério duodenal, tornando o colo ascendente e o duodeno, exceto seus 2,5 cm iniciais derivados do intestino anterior, retroperitoneais.
   O jejuno e o íleo mantêm seus mesentérios.
   Após o desaparecimento do mesentério do colo ascendente, o mesentério do intestino delgado que está inicialmente preso ao plano mediano da parede abdominal posterior, adquire uma nova linha de fixação que passa da junção duodeno-jejunal, ínfero-lateralmente, para a junção íleo-cecal.
 
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CECO E APÊNDICE VERMIFORME
16/06/2009, 17:37 
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    O ceco e o apêncide vermiforme surgem na 6ª semana, aparece um intumescimento no ramo caudal do intestino médio chamado de divertículo cecal.
   Ele não cresce tão rapidamentequanto o resto do intestino médio, assim o apêndice é um pequeno divertículo do ceco. Nos recém-nascidos, é um tubo vermiforme, relativamente longo, que surge na extremidade caudal do ceco. Após o nascimento, cresce de modo desigual, passando a entrar pelo lado medial.
   Com o alongamento do colo, pode colocar-se posteriormente ao ceco e ser chamado de apêndice retrocecal. Também pode ser chamado de apêndice retrocólico, quando se localiza posteriormente ao colo. Pode descer sobre a borda da pelve, chamando-se apêndice pélvico. 
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INTESTINO POSTERIOR
16/06/2009, 17:21 
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   O intestino posterior origina:
O terço esquerdo do Intestino  até a metade do Colo Transverso; Colo Descendente e Colo Sigmóide; Reto e Parte superior do canal anal;
Épitélios da Bexiga Urinária e maior parte da Uretra.
   O intestino posterior é suprido pela Artéria Mesentérica Inferior.
Intestino Grosso
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SEPTO URORRETAL
16/06/2009, 17:08 
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   O septo urorretal divide a cloaca em uma parte dorsal e outra ventral. Esse septo se forma entre o alantóide e o intestino posterior. Cresce em direção à membrana cloacal produzindo o pregueamento das paredes laterais da cloaca. Essas pregas se fundem formando uma parede que divide a cloaca dorsalmente, formando o reto e a parte cefálica do canal anal, e ventralmente, formando o seio urogenital.
Estágios do septo urorretal
    Na 7ª semana, o septo urorretal se funde com a membrana cloacal, dividindo-se a membrana anal, dorsal, e na membrana urogenital, maior e ventral.
 
Corte transversal da cloaca, mostrando o septo urorretal
 
   A área de fusão do septo urorretal com a membrana cloacal é representada, no adulto, pelo corpo pineal. O corpo pineal é a porção central e tendinosa do períneo, para onde convergem e se inserem músculos dessa região.
   O septo urorretal divide também o esfíncter cloacal em parte posterior, esfíncter anal externo, e parte anterior, músculos perineal transverso superficial, bulboesponjoso, isquiocavernoso.
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CANAL ANAL
16/06/2009, 17:06 
Filed under: Uncategorized
    Seus dois terços superiores derivam do intestino posteior, são supridos pela artéria superior do reto e drenados pela veia superior do reto. Sua drenagem linfática é feita pelos nódulos linfáticos mesentéricos inferiores. Os nervos do sistena nervos autônomo inervam essa área.
   O terço inferior do canal desenvolve-se do proctodeu.  É suprido pela artérias inferiores do reto e drenados pela veia inferior do reto, a drenagem linfática é feita pelos nódulos linfáticos inguinais superficiais e inervado pelo nervo inferior do reto.
   A linha pectínea indica a junção do ectoderma do proctodeu com o endoderma do intestino posterior. Está localizada no limite inferior das válvulas anais. Indica o antigo local da membrana anal.
   Acima do ânus, existe uma linha anocutânea, também chamada de “linha branca”. Indica a região de transição do epitélio anal colunar para o pavimentoso estratificado.
   O canal do ânus é queratinizado e contínuo com a pele em torno do ânus.
Reto e canal anal

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