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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM COMUNICAÇÃO E MARKETING EM MÍDIAS DIGITAIS Fichamento de Estudo de Caso Trabalho da disciplina Mídias Sociais e Redes Sociais, Tutor:. Florianópolis 201dsa Estudo de Caso : Pepsi-Lipton Brisk REFERÊNCIA: TEIXEIRA, Thalles; CAVERLY, Alison. Pepsi-Lipton Brisk. Harvard Business School, 2012. O texto em questão fala sobre a decisão da PepsiCo em adquirir a marca de Chás gelados Brisk Iced Tea e de como desenvolveu a publicidade offline e online para os novos sabores da marca e para criar seu branding para os novos consumidores. A referida aquisição ocorreu em 2010 sendo que a Brisk Iced Tea era uma marca de chá gelado em ascensão no mercado após grande período estagnado. Para relançar o produto, a PepsiCo contratou uma agência de publicidade a Mekanism, comprando um spot durante o SuperBowl. Porém, estavam em dúvidas de como aproveitar o impulso após o mega evento esportivo, se deviam continuar com a publicidade na Tv ou tentar uma abordagem de marketing viral na mídia social. Essa dúvida girava acerca de que, apesar da empresa já ter realizado algumas tentativas de usar a mídia social tinha pouca experiência sobre como fazer uma campanha viral bem sucedida. Além disso, sabiam que a televisão propiciava um maior número de impressões. Porém, havia uma dúvida quanto a qualidade dessas impressões já que os telespectadores assistem aos comerciais passivamente, em contraponto na internet os vídeos são assistidos e compartilhados. Desta forma, mesmo com um número menor de impressões, as mesmas possivelmente seriam de maior qualidade quando obtidas online. Para entendermos melhor o caso apresentado, o texto traz uma apresentação da história da marca Brisk. O Lipton Brisk Iced Tea foi lançado em 1990 como um chá para jovens que procuravam algo mais despojado, que pudesse ser levado com eles, e que suprisse a necessidade de repor energia. Com isso, em 1991 a Pepsi e a Lipton formaram uma parceria para comercializar e distribuir chás prontos. No sentido da publicidade, a maior campanha da marca foi ainda em 1996 com uma série de anúncios de animações com modelos de barro, baseados em celebridades onde elas apareciam cansadas e após beber o chá voltavam como uma versão exagerada de si mesmos, reforçando o conceito de bebida energética. Após esse período, a parceria foi ampliada em 2003 e em 2007 para incluir mercados internacionais. Porém em 2008 a Brisk passou por um período de queda no crescimento por causa da recessão econômica. Contudo, no ínicio de 2010 as bebidas prontas eram a categoria que mais crescia na indústria de bebidas líquidas refrescantes. Aproveitando esse crescimento, mas com um orçamento limitado a Brisk lançou uma campanha que convidava jovens artistas a apresentar desenhos originais de garrafas para os novos sabores da marca, concorrendo a vários prêmios. Embora as vendas da Brisk aumentassem rapidamente, a marca ficava atrás dos concorrentes em termos de presença na mídia social. Com a fraca presença nas redes sociais a Brisk decidiu reviver a marca investindo US$ 20 milhões nas mídias sociais para financiar propostas de ideias sobre responsabilidade social. Apesar de atrair participação significativa e melhorar a opinião do público sobre a marca, não se traduziu em aumento de vendas. Decidiu então em 2011 voltar para o SuperBowl, onde tradicionalmente fazia seus anúncios. Nesse cenário, os objetivos da campanha televisiva eram apresentar a marca à geração masculina do milênio e aos de língua espanhola, além de converter os clientes da concorrência. Desta forma, a empresa desejava uma campanha integrada, que se estendesse por vários meses, tendo como objetivo principal aumentar a base de amigos no Facebook e no YouTube. Porém com um orçamento limitado de U$12 milhões a empresa teria que enfrentar um desafio, já que só para o SuperBowl seria gasto U$4,6 milhões. Para a nova campanha online, eles queriam fazer referência à propaganda antiga com modelos de barro. Por isso, escolheram a Mekanism, empresa com experiência em conteúdo digital e capacidade de usar a animação na versão 2.0. Além de ser um lugar único excluindo a necessidade de coordenar várias agências, diminuindo o custo da operação. Acerca da dúvida da empresa quanto o retorno da campanha online, o texto apresenta diversos dados de como a publicidade online é uma boa alternativa. Porém, o texto nos informa que a maioria das tentativas de anúncios virais não chegaram a atingir milhares de telespectadores. Nesse sentido, a Mekanism afirma que tinha mais chances de sucesso do que o resto do mercado sendo que criaram dez dos vídeos que ficaram mais tempo em 1º lugar no YouTube. Nesse sentido, segundo a empresa, o segredo desse sucesso é que a criação deve ter como enfoque a narração de uma história e criar uma rede digital de pessoas influentes. Com isso, no processo da Mekanism para criar viralidade a empresa entrava em contato com várias personalidades, atualmente conhecidas como digital influencer, ou seja, um influenciador digital para ajudar a promover a campanha. Além disso, as plataformas eram usadas para criar uma relação de mão dupla: responder a feedback, usar características interativas e realizar concursos. Finalmente, as métricas eram analisadas e usadas para aperfeiçoar o papel de cada uma dessas pessoas. Essas métricas são calculadas pelo número de visualizações de conteúdo postado, reenvio de tráfego, comentários e interação do consumidor. Desta forma, a Mekanism conseguia determinar quais pessoas influentes tinham impactos mais amplos e positivos. Com essa estratégia, a empresa previu 12,5 milhões de impressões com o custo total de U$300.000, o que inclui as comissões de gerenciamento cobradas pela Mekanism, ou seja, um custo baixo comparado a publicidade televisiva.
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