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CCJ0016-WL-D-AMMA-09-União Estável

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DIREITO CIVIL V 
Aula 9 – Filiação sob a ótica 
civil-constitucional 
NOME DA AULA – AULA1
NOME DA DISCIPLINA
Conteúdo Programático desta aula
1. Filiação.
2. Presunção de
paternidade
3. Presunção de
maternidade
4. Prova de filiação
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Filiação
Art. 227. É dever da família, da sociedade e
do Estado assegurar à criança, ao
adolescente e ao jovem, com absoluta
prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária, além de colocá-los a salvo de
toda forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão.
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§ 6º - Os filhos, havidos ou não da relação
do casamento, ou por adoção, terão os
mesmos direitos e qualificações, proibidas
quaisquer designações discriminatórias
relativas à filiação.
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Art. 1.596. Os filhos, havidos
ou não da relação de
casamento, ou por adoção,
terão os mesmos direitos e
qualificações, proibidas
quaisquer designações
discriminatórias relativas à
filiação.
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Art. 1.597. Presumem-se concebidos na
constância do casamento os filhos:
I - nascidos cento e oitenta dias, pelo menos,
depois de estabelecida a convivência
conjugal;
II - nascidos nos trezentos dias subsequentes
à dissolução da sociedade conjugal, por
morte, separação judicial, nulidade e
anulação do casamento;
III - havidos por fecundação artificial
homóloga, mesmo que falecido o marido;
IV - havidos, a qualquer tempo, quando se
tratar de embriões excedentários,
decorrentes de concepção artificial
homóloga;
V - havidos por inseminação artificial
heteróloga, desde que tenha prévia
autorização do marido.
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Art. 1.598. Salvo prova em contrário,
se, antes de decorrido o prazo
previsto no inciso II do art. 1.523, a
mulher contrair novas núpcias e lhe
nascer algum filho, este se presume
do primeiro marido, se nascido
dentro dos trezentos dias a contar da
data do falecimento deste e, do
segundo, se o nascimento ocorrer
após esse período e já decorrido o
prazo a que se refere o inciso I do
art. 1597.
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Art. 1.599. A prova da impotência do cônjuge para
gerar, à época da concepção, ilide a presunção da
paternidade.
Art. 1.600. Não basta o adultério da mulher, ainda que
confessado, para ilidir a presunção legal da
paternidade.
Art. 1.601. Cabe ao marido o direito de contestar a
paternidade dos filhos nascidos de sua mulher, sendo
tal ação imprescritível.
Parágrafo único. Contestada a filiação, os herdeiros
do impugnante têm direito de prosseguir na ação.
Art. 1.602. Não basta a confissão materna para excluir
a paternidade.
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MATERNIDADE DE SUBSTITUIÇÃO
Atendendo aos novos preceitos
constitucionais quanto à filiação e
compreendendo-se que a
presunção de maternidade hoje
está relativizada, entende-se que
o melhor critério a ser adotado
nestes casos é a determinação da
maternidade socioafetiva,
garantindo-se, assim, à mulher
que necessitou se socorrer desta
técnica a almejada realização do
projeto parental.
(indicativo ético - Resolução
1.957/10, CFM),
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PARTO ANÔNIMO
ECA - Lei nº 8.069 de 13 de Julho de
1990
Art. 7º A criança e o adolescente têm
direito a proteção à vida e à saúde,
mediante a efetivação de políticas
sociais públicas que permitam o
nascimento e o desenvolvimento sadio
e harmonioso, em condições dignas de
existência.
.
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PROVA DA FILIAÇÃO
Art. 1.603. A filiação prova-se pela
certidão do termo de nascimento
registrada no Registro Civil.
Art. 1.604. Ninguém pode vindicar
estado contrário ao que resulta do
registro de nascimento, salvo
provando-se erro ou falsidade do
registro.
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Art. 1.605. Na falta, ou defeito, do termo de nascimento,
poderá provar-se a filiação por qualquer modo
admissível em direito:
I - quando houver começo de prova por escrito,
proveniente dos pais, conjunta ou separadamente;
II - quando existirem veementes presunções resultantes
de fatos já certos.
Art. 1.606. A ação de prova de filiação compete ao filho,
enquanto viver, passando aos herdeiros, se ele morrer
menor ou incapaz.
Parágrafo único. Se iniciada a ação pelo filho, os
herdeiros poderão continuá-la, salvo se julgado extinto o
processo.
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Semana 11
Caso Concreto 1(MPRJ 2ª. Fase - adaptada) Carla submeteu-se a
inseminação artificial, na qual foi empregado sêmen de doador
desconhecido, prática que obteve expressa autorização, por instrumento
particular, de seu marido, Pedro, e da qual resultou o nascimento de
Marcos, em março de 2004. Um ano depois do nascimento da criança, o
casamento de Carla e Pedro entrou em crise, levando o casal à separação
judicial. Nessa oportunidade, Pedro ingressou em juízo com ação
contestatória de paternidade de Marcos argumentando que o atual
sistema brasileiro acolhe o princípio da paternidade real, em nome do qual
seu pedido mereceria procedência. Na defesa, Marcos, representado pela
mãe, impugnou o pedido, considerando-o infundado.
a) Qual é o nome da técnica adotada por Carla para gerar Marcos?
b) A técnica poderia ter sido realizada sem a anuência do marido? Em caso
afirmativo, quais as consequências da falta de autorização?
c) Quem tem razão sobre a paternidade de Marcos? Justifique sua
resposta.
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Flávia é irmã de Júlia que não pode gerar seus próprios filhos.
Sensibilizada com a situação da irmã, Flávia se oferece para
gerar os sobrinhos. Feito o procedimento de fertilização ‘in
vitro’ com material biológico de Júlia e seu marido, a gestação
é levada a termo, nascendo um casal de gêmeos. Pergunta-
se: a) Há lei que regulamente a reprodução humana assistida
no Brasil? Explique sua resposta.
b) Quem deve ser considerada mãe dos gêmeos segundo o
ordenamento vigente? Fundamente sua resposta.
c) Em nome de quem os gêmeos devem ser registrados?
Fundamente sua resposta.
d) Há, alguma possibilidade, de Júlia obter a maternidade das
crianças? Fundamente sua resposta.
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Caso Concreto 2 (OAB-RJ 2005.1 adaptada)
Filipe, próspero empresário, é casado há 12 anos pelo
regime de comunhão universal de bens com Olympia,
dona de casa, tendo com ela um filho, Alexandre,
menor impúbere, tendo o casal inúmeras
propriedades, móveis e imóveis, inclusive belíssima
cobertura duplex onde residem. Todavia, Filipe
mantém um caso extraconjugal há mais de seis anos
com Atenas, empresária, casada, mas separada de fato
de Macedo, com quem não teve filhos. No curso do
seu relacionamento com Atenas, Filipe adquiriu um
imóvel, averbado no Registro de Imóveis em seu
próprio nome, mas que serve de residência a Atenas
há quase cinco anos, tendo feito constas na escritura
de compra e venda seu estado civil como sendo o de
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Questão objetiva(TJSC Atividade Notarial e de Registro
2008) Ao deparar-se com pedido de registro de
nascimento de menor apenas com a maternidade
estabelecida, o oficial deverá:
a) Efetuar o registro, dele remetendo ao juiz certidão
integral e o nome e prenome, profissão, identidade
e residência do suposto pai, a fim de ser
averiguada a procedência da alegação, não
fazendo qualquer referência à natureza da filiação.
b) b) Efetuar o registro, dele fazendo constar a natureza
da filiação, remetendoao Conselho Tutelar certidão
integral do registro e o nome e prenome, profissão,
identidade e residência do suposto pai, a fim de ser
averiguada a procedência da alegação.
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c) Efetuar o registro, dele fazendo constar a natureza da
filiação, e orientar a mãe para que procure um advogado
para ingressar com a devida ação de investigação de
paternidade.
d) Efetuar o registro, sem dele fazer constar qualquer
referência à natureza da filiação, e orientar a mãe para
que procure o Conselho Tutelar de sua cidade ou um
advogado para ingressar com a ação de investigação de
paternidade.
e) Negar-se a fazer o registro da criança, pois é
obrigatório, pelas leis brasileiras, que conste nome de
pai e mãe no registro, nos livros e nos demais
assentamentos do cartório.
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Até a Próxima Aula!!!! Bons 
Estudos!!!!

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