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7 Padronização do Exame Químico da Urina Rotina LC 1065

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PADRONIZAÇÃO DO EXAME DE 
URINA ROTINA 
EXAME QUÍMICO 
 
Líquidos Corporais 1065 
Profª. Daniela Vaz 
 
PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 
 Análise Química 
 
1. Após a análise Física é processada a análise 
Química da amostra, que pode ser manual por 
comparação com a escala de cores da Tira reativa 
ou automatizada, depende da metodologia usada 
no Laboratório. 
 
2. A Tira faz uma avaliação qualitativa, cada exame 
positivo deve ser confirmado e/ou quantificado 
por outra metodologia. 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 Análise Química 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 Análise Química - Análise manual 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 Análise Química - Automação 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 
 FITA REAGENTE: 
 
 
A FITA REAGENTE FAZ UMA ANALISE 
QUALITATIVA, POR ESTAS RAZÕES TODAS 
AS REAÇÕES POSITIVAS NA FITA REAGENTE, 
DEVEM SER CONFIRMADAS E/OU 
QUANTIFICADAS COM UMA REAÇÃO. 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 
 Análise Química - Densidade 
 
 Princípio: na presença de cátions, libertam-se 
prótons através da interferência de um agente 
complexante e produz-se uma mudança de cor 
no Azul de Bromotimol (indicador de cor), de 
azul esverdeado para amarelo. 
 
 Valor Referência: 1,015 a 1,025 
 
 Obs.: A fita reagente não sofre interferência de temperatura e 
nem de glicosúria e proteinúria, mas pode sofrer uma variação de 
mais ou menos cinco em relação a leitura da densidade física. 
 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 Análise Química 
 Densidade (VR - 1,015 a 1,025) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Obs.: Não tem reação química para confirmação da leitura, mas pode ser 
feita uma avaliação física, com refratômetro. 
 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 
 Análise Química - pH 
 
 No indivíduo normal a urina é ligeiramente ácida (5,0 a 6,0), 
seu pH pode variar entre 4,5 e 9,0 dependendo do conteúdo 
da alimentação em eletrólitos. Medindo o pH urinário 
determina-se a concentração real de íons de hidrogênio do 
líquido. Encontra-se urina ácida, na subalimentação, diarréias 
graves, acidose diabética e após uso de medicamentos 
acidificantes. Ao contrário encontramos uma urina alcalina, na 
alcalose respiratória ou metabólica decorrente de 
hiperventilação ou perda de suco gástrico, como também no 
uso de medicamentos alcalinizantes, dietas vegetarianas e nas 
urinas que sofreram fermentação (desdobramento da uréia). 
 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 
 Análise Química - pH 
 
 Fita reagente: Indicadores de cor Vermelho 
de metila (fração ácida) e Azul de 
bromotimol (fração alcalina). 
 
 
 Valores de referência: 5,0 a 6,0 (pH ácido) 
 
 Obs.: Importante na diferenciação de cristais. 
 
 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 Análise Química 
 pH (VR – “ÁCIDO” 5,0 a 6,0 unidades de pH) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Obs.: Não tem reação química, para confirmação. 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 Análise Química - Proteína 
 
 Princípio: Indicador de cor azul de 
tetrabromofenol tamponado em pH 3,0; esta 
área é amarelada, quando na presença de 
proteínas fica verde escuro, capta apenas 
albumina. É um método qualitativo apenas para 
triagem. 
 
 Sensibilidade: 5 a 20mg de albumina/dL. 
 
 Valor de referência:  30 mg/dL. 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 Análise Química 
 Proteína (VR - < 30 mg/dL ou até 150 mg/24 
horas, quando positivo quantificar em mg/dL) 
 
 
 
 
 
 
 
 Obs.: Quando positivo, quantificar pelo Sensiprot ou Microprote. 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 
 Análise Química - Proteína, Sensiprot (Labtest) 
 
 Princípio: O Vermelho de Pirogalol reage com o Molibdado de Sódio 
formando um complexo corado que, quando combinado com a proteína 
em meio ácido desenvolve um cromóforo de cor azul, com o máximo de 
absorção em 600nm. A absorvância resultante é proporcional à 
concentração de proteínas na amostra. 
 
 Metodologia: Vermelho de Pirogalol 
 
 Sensibilidade: 0,2 mg de proteína 
 
 Linearidade: 100mg/dL 
 
 Valor de referência: < 30mg/dL de Urina 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 Análise Química - Proteína, Sensiprot (Labtest) 
 
 Técnica: 
 
 
 
 
 
 
 
 Obs.: Homogeneizar e incubar por 5 minutos em banho Maria 37ºC. Ler 
teste contra branco em λ 600 nm. Reação estável por 30 minutos. 
 
 
 
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BRANCO TESTE PADRÃO 
AMOSTRA - 0,05 mL - 
ÁGUA 0,05 mL - - 
PADRÃO - - 0,05 mL 
REAGENTE 
DE COR 
1,0 mL 1,0mL 1,0mL 
PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 Análise Química - Glicose 
 
 A presença de açúcares redutores na urina é 
denominada glicosúria. 
 
 Princípio químico: a detecção está fundamentada na 
reação Glicose oxidase - peroxidase - cromogênio 
(indicador de cor). É um método qualitativo apenas para 
triagem. 
 
 Sensibilidade: 50 mg/dL urina. 
 
 Valor de referência: 0,0 mg/dL. 
 
 Obs.: Altas concentrações de Ácido Ascórbico dão glicosúria falso-negativa. 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 
 Análise Química 
 Glicose (VR - 0,0 mg/dL, quando positivo 
quantificar em mg/dL) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Obs.: Quando positivo, quantificar pela metodologia da Glicose Oxidase. 
 
 
 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 Análise Química - Glicose (Reação Benedict, 
semiquantitativa) 
 
 Reativo Benedict: 
 17,3g Sulfato de Cobre 100mL H20 destilada Aquecida. 
 173g de Citrato de Sódio + 100gde Carbonato de Sódio Anidro + 
700mL de H20 destilada e aquecida. Em constante agitação, misturar as 
duas soluções a frio e elevar o volume à 1000mL com H20 destilada fria. 
 Obs.: Conservar em frasco âmbar em temperatura ambiente, validade 
por tempo indeterminado. 
 
 Técnica: 
 5 mL do reativo de Benedict 
 8 gotas de urina límpida e recente 
 2 minutos no BMª 100º C 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 Análise Química - Glicose (Reação Benedict, 
semiquantitativa) 
 
 Leitura: 
 Azul ou verde sem precipitado negativo 
 Verde com precipitado (+/4+) 
 Verde oliva (++/4+) 
 Marrom laranja (+++/4+) 
 Vermelho tijolo (++++/4+) 
 
 Princípio da Reação de Benedict: Baseia-se na ação 
redutora da glicose sobre os sais de cobre em meio alcalino, 
produzindo um precipitado amarelo ou vermelho de óxido 
cuproso. 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 
 Análise Química - Corpos Cetônicos 
 
 Em condições normais podem-se encontrar 
vestígios de acetona, ácido acetoacético e ácido 
beta hidroxibutírico, não reveláveis pelas reações 
ordinárias. Os valores patológicos situam-se acima 
de 25 mg/dia, procedentes principalmente do 
metabolismo graxo, surgindo na urina 
primeiramente à acetona, nos casos patológicos. 
 
 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 
 Análise Química - Corpos Cetônicos 
 
 Principais estados cetonúricos (acidósicos) - 
Síndrome respiratória nervosa, digestiva e 
hidrogênica, acidose gravídica, infecção, pós-
operatório, desidratação, acidose hepática e 
endócrina, jejuns prolongados e dietas. 
Constituindo a acidose diabética a de maior 
significado clínico. 
 
 
 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 
 Princípio químico - O ácido acetoacético reage 
com o Nitroprussiato de sódio em solução 
alcalina dando um composto de cor roxa. 
 
 Sensibilidade: de 5 a 10 mg/dL urina de ácido 
acetoacético, reage também com acetona, mas 
não reage com o ácido beta hidroxibutírico. É um 
método qualitativo apenas para triagem. 
 
 Valor de referência: Negativo. 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 
 Análise Química 
 Cetonas (VR - Negativo, quando Positivo até +++/3+) 
 
 
 
 
 
 
 
Obs.: Quando positivo, confirmar com a Reação de Rothera. 
 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 Análise Química - Corpos Cetônicos (Reação de 
Rothera - Imberte modificado) 
 
 Reativo: 
 Nitroprussiato de sódio 1g 
 Sulfato de Amônia 100g 
 Pulverizar o nitroprussiato de sódio em um gral, adicionar o sulfato de 
amônio e misturar até a homogeneização. 
 Obs.: Reagente conservado em frasco âmbar, temperatura ambiente, com 
validade por tempo indeterminado. 
 
 Técnica: Utilizar o reativo na quantidade suficiente para saturar um 
pouco de urina (presença de depósito) escorrendo o amoníaco 
suavemente pelas paredes do tubo inclinado. 
 
 Leitura: Anel roxo ao nível de contato do reagente com a urina em 
presença de acetona. 
 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 
 Análise Química - Bilirrubina 
 
 É um produto da degradação da hemoglobina, formada nas 
células retículo endotelial do baço e da medula óssea, é 
transportada no sangue por proteínas (albumina). A 
bilirrubina livre ou não conjugada não tem capacidade de 
passar através da barreira glomerular do rim. Quando a 
bilirrubina livre é conjugada no fígado, com o ácido 
glicurônico, ela torna-se hidrossolúvel e pode passar através 
do glomerulo renal. A bilirrubina conjugada é normalmente 
excretada pela bilis. A bilirrubina na urina indica doença 
hepática, em geral antes de quais quer sinais clínicos tornar-
se evidentes. 
 
 
 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 
 Análise Química - Bilirrubina 
 
 Princípio químico - O teste baseia-se na 
ligação da bilirrubina com a Dicloroanilina 
diazotizada , em um meio fortemente ácido. É 
um método qualitativo apenas para triagem. 
 
 Sensibilidade: 0,5 mg de bilirrubina/dL urina. 
 
 Valor de referência: Negativo. 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 Análise Química 
 Bilirrubina (VR - Negativo, quando Positivo até 
+++/3+) 
 
 
 
 
 
 
 
 Obs.: Quando positivo, confirmar com a Reação de Fouchet. 
 
 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 Análise Química - Bilirrubina (Reação de Fouchet) 
 
 Reagentes: 
 Cloreto de Bário 10g qsp 100mL H20 destilada 
 Ac. Tricloroacético 25g qsp 100mL H20 destilada, em outro 
frasco dissolver 1g de cloreto férrico em 10mL de H20 destilada e 
adicionar a solução de Tricloracético (Reativo de Fouchet). 
 Obs.: Os reagentes são conservados em frasco âmbar, temperatura 
ambiente, com validade por tempo indeterminado. 
 
 Técnica: Cloreto de Bário a 10% em partes iguais com a urina, 
filtrar a mistura em papel de filtro. Sobre o precipitado pingar 2 
gotas do reativo de Fouchet. 
 
 Leitura: Cor verde ao azul, positivo. 
 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 
 Análise Química - Urobilinogênio 
 
 O urobilinogênio e o estercobilinogênio são formados no 
intestino pela ação redutora de bactérias sobre a bilirrubina aí 
lançada pela bilis. É reabsorvida na circulação porta, 
novamente excretada pelo fígado, sendo uma parte eliminada 
na urina (cerca de 2mg/24h). A taxa é elevada quando há 
hemólises, anemia hemolítica ou hepatopatias, também na 
policitemia, cisto hemorrágico do ovário, eritroblastose fetal, 
em alguns estágios da malária, insuficiência cardíaca e cirrose 
hepática. A ausência de urobilinogênio ou diminuição é 
observada na icterícia obstrutiva completa. É o indicador mais 
sensível e precoce das disfunções hepato celulares. 
 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 
 Análise Química - Urobilinogênio 
 
 Fita reagente: Considera-se 1 mg/dL o valor normal de 
excreção. Valores superiores são patológicos. A ausência 
completa de urobilinogênio na urina não pode ser 
demonstradapela tira, apesar de também ser um valor 
patológico. 
 
 Princípio químico: O teste baseia-se na reação de 
Ehrlich na qual o paradimetilaminobenzaldeído reage 
com o urobilinogênio. As cores variam do bege até o rosa 
escuro. É um método qualitativo apenas para triagem. 
 
 Valor de referência: ≤1,0 mg/dL ou Normal 
 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 Análise Química 
 Urobilinogênio (VR - ≤1,0 mg/dL ou Normal, 
quando Positivo até ++++/4+) 
 
 
 
 
 
 
 
Obs.: Quando positivo, confirmar com Reação de Ehrlich. 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 
 Análise Química - Urobilinogênio (Reação de Ehrlich) 
 
 Reativo: 
 Paradimetilaminobenzaldeído 2g 
 Ácido Clorídrico 75mL 
 H2O destilada 75mL 
 Obs.: Reagente conservado em frasco âmbar, temperatura 
ambiente, com validade por tempo indeterminado. 
 
 Técnica: 
 5mL de urina recente e límpida 
 1mL do reativo 
 Obs.: Agitar energicamente 
 
 
 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 
 Análise Química - Urobilinogênio (Reação de 
Ehrlich) 
 
 Leitura: Após 3 minutos, vermelho cereja, positivo. 
 
 Princípio: O paradimetilaminobenzaldeído provoca o 
aparecimento de coloração vermelha cereja na presença 
de urobilinogênio. 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 Análise Química - Sangue 
 
 O teste baseia-se na liberação do peróxido pela 
atividade do tipo peroxidase, do heme, da 
hemoglobina livre ou dos eritrócitos lisados, em um 
espécie de urina bem misturada. 
 
 A hematúria é muito frequente, a hemoglobinúria é 
pouco frequente e a mioglobinúria é rara. 
 
 Qualquer espécime de urina de cor rosada, 
vermelha ou castanha é hemática até que se prove 
o contrário. 
 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 
 Análise Química - Sangue 
 
 Indicador de cor: Orto-toluidina. 
 
 Sensibilidade: é sensível a hemoglobina e a mioglobina, 
mas é menos sensível a eritrócitos intactos. Este se completa 
com a observação microscópica de eritrócitos (0,015mg/dL 
hemoglobina livre ou 5 a 10 eritrócitos por microlitro de 
urina). É um método qualitativo apenas para triagem. 
 
 Especificidade: hemoglobina, mioglobina e eritrócitos dão 
reação positiva. 
 
 Valor de referência: Negativo 
 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 Análise Química 
 Sangue (VR - Negativo, quando positivo até 
++++/4+) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Obs.: Quando positivo, confirmar: Hemácias com exame microscópico, Hemoglobina 
com reação da hemossiderina e Mioglobina com anamnese do paciente. 
 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 
 Análise Química - Sangue 
 
 Hematúria: enfermidades sistêmicas, renais ou 
infra-renais, podem ser responsáveis pela presença 
de hemácias livres na urina. 
 
 Nos homens acima de 50 anos, a tendência é 
considerar a origem prostática. 
 
 Deve ser confirmado com a presença de hemácias 
acima de 10.000 hem/mL no exame microscópico. 
Liberar o resultado em cruzes, pela quantidade de 
hemácias, observadas. 
 
 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 Análise Química – Sangue 
 
 Mioglobinúria: proteína encontrada no tecido muscular 
não só reage positivamente com a análise química para 
detecção de sangue como também produz coloração 
vermelha na urina transparente. Deve-se suspeitar de sua 
presença em pacientes com distúrbios decorrentes de 
destruição muscular, tais como: traumatismo, coma 
prolongado, convulsões, doenças musculares atrópicas e 
nos casos de esforço físico intenso. 
 O diagnóstico de mioglobinúria geralmente se baseia em 
anamnese e em provas sorológicas para detecção de níveis 
elevados de enzimas, por destruição muscular. 
 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 
 Análise Química – Sangue 
 
 Hemoglobinúrias - a destruição de grande 
quantidade de eritrócitos dentro do organismo, 
além da destruição normal por envelhecimento, 
atrito, pressões, mudanças osmóticas e outros 
fatores. 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 Análise Química – Sangue 
 
 Hemoglobinúrias tóxicas - por aspirina, veronal, 
urotropina, tanino, quinino, venenos de ofídio, toxemia 
gravídica, etc. 
 Hemoglobinúrias infecciosas - escarlatina, febre 
tifóide, tétano, septicemia, gangrena gasosa, etc. 
 Hemoglobinúrias paroxísticas - após exercícios, 
hemoglobinúria paroxística noturna, hemoglobinúria 
paroxística clássica, mioglobinúria, etc. 
 Outros processos - icterícia hemolítica, subaguda e 
crônica, estados purpéricos, queimaduras extensas e 
transfusões sangüíneas. 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 Análise Química - Sangue 
 Hemoglobinúria: Reação da Hemossiderina (método de Gomori) 
para pesquisa de hemoglobina. 
 
 Reagente: 
 Solução A: Ferrocianeto de potássio 2% 
 Solução B: Ácido Clorídico 1% 
 Obs.: Frascos conta gotas preparar 10 mL de solução, validade por tempo 
indeterminado em temperatura ambiente. 
 
 Técnica: 1gota solução A + 1gota solução B + 1gota do 
sedimento em lâmina e cobrir com lamínula. 
 
 Leitura: Após 3 minutos, precipitado preto, positivo. Liberar 
resultado em cruzes por comparação com a escala de cores da fita 
reagente. 
 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 
 Análise Química - Nitrito 
 
 Reação indicadora de bactérias no sistema gênito urinário. 
Baseia-se na capacidade de que tem os microrganismos de 
reduzir o nitrato, através de um processo enzimático, em 
nitrito. Aconselha-se a primeira amostra da manhã, por 
que permaneceu por mais tempo em contato com a 
bexiga; uma permanência prolongada da urina na bexiga, 
é a condição ideal para a pesquisa do nitrito (4 - 8h). 
 Tratamentos com antibióticos ou quimioterápicos devem 
ser interrompidos 3 dias antes. O teste está fundamentado 
no princípio de reativo de Griess. 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 Análise Química - Nitrito 
 
 Fita reagente: O teste detecta concentraçõesde 0,03 e 0,1mg de 
nitrito/dL urina. Qualquer coloração rosada indica uma infecção 
bacteriana. A intensidade da cor depende somente das 
concentrações de nitrito, mas não indica a extensão ou amplitude da 
infecção. Um resultado negativo não elimina a possibilidade de uma 
infecção urinária que não reduz nitrato em nitrito. 
 
 Princípio químico: O teste está baseado na conversão do nitrato 
(derivado da alimentação) em nitrito pela ação das bactérias gram 
negativas na urina. No pH ácido da área reagente, o nitrito da urina 
reage com o Ácido p-arsanílico para formar um composto de 
diazônico. O composto de diazônico se liga com o N-I-Naftileno 
Diamina Dihidrocloreto para produzir uma cor rosa. 
 
 Valor de referência: Negativo 
 
 
 
 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 Análise Química 
 Nitrito (VR - Negativo, qualquer tom de rosa nitrito 
Positivo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Obs.: Não tem reação confirmatória, presença de flora bacteriana no exame 
microscópico. 
 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 
 Análise Química - Leucócito 
 
 Este teste é baseado no desenvolvimento de cor variando 
do bege para leitura negativa ao rosa violáceo para leitura 
positiva. A reação revela a presença de estearase que 
ocorre nos granulócitos. 
 
 Indicador de cor: Naftol AS - D Cloroacetato (Sal 
diazônico). 
 
 Sensibilidade: 10.000 leucócitos/mL (leitura de 60 a 120 
segundos). 
 
 Valor de referência: Negativo 
 
 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 Análise Química 
 Leucócito (VR - Negativo, quando presente, liberar 
Positivo) 
 
 
 
 
 
 
 
 Obs.: Deve ser confirmado com a presença de leucocitúria acima de 
10.000 leuc/mL no exame microscópico. 
 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 
 Análise Química - Ácido Ascórbico 
 
 Uma concentração alta de ácido ascórbico na urina pode 
ser encontrado em indivíduos que diariamente ingerem 
vitamina "C", podendo interferir na reação da glicose, 
sangue, bilirrubina e nitrito, dando resultados falso 
negativos. Se detectada a presença de ácido ascórbico na 
urina o teste deverá ser repetido pelo menos 24 horas 
após a ingestão da vitamina "C". 
 
 Indicador de cor: 2.6 - Diclorophenol - indofenol 
 
 Valor de referência: Negativo 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 Análise Química 
 Ácido Ascórbico (VR - Negativo, quando Positivo até 
+++/3+) 
 
 
 
 
 
 
 
 Obs.: Não tem reação química, confirmatória. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PADRONIZAÇÃO 
 EXAME DE URINA ROTINA (EAS) 
 
 BIBLIOGRAFIA: 
 
 SUSAN, K. S., MARJORIE, S. L. Urinálise e Fluídos 
Corporais. 5a ed. Médica Paulista, 2009. 
 Tiras reagentes: Combur, Uriscan, Reagent 
Strips, Uriteste, Inlab e Self-Stik. 
 
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