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Marcha normal e 
patológica
1
Discentes: 
Altair Bartiloti
Lauren Soares Luz 
Leticia Floro Gondim
Lucas Pires 
Luis Regagnan Dias
Luiza de Aquino
Maria Isabel Araujo Guizzetti 
Mariná Campos Terra 
Michelle Santos
2
Funções Principais da Marcha
•Sustentação da cabeça, membros superiores e 
tronco
•Manutenção do equilíbrio e da postura ereta
•Controle do pé
3
Funções Principais da Marcha
•Geração de energia mecânica
•Absorção do impacto, estabilidade e diminuição 
da velocidade dianteira do corpo
4
Ações Funcionais da Marcha
•Progressão para frente, com passadas variadas
•Equilíbrio alternado do corpo pelos membros
•Sustentação do corpo ereto
5
Ciclo da Marcha
•Consiste no intervalo de tempo ou na sequência 
de movimentos que ocorrem entre dois contatos 
iniciais consecutivos do mesmo pé.
•Possui duas fases: fase de apoio e a fase de 
balanço.
6
Ciclo de Marcha
•Apresenta dois períodos de duplo apoio e um 
período de apoio sobre um único membro 
inferior
•Quando a velocidade do ciclo aumenta, o 
comprimento da passada diminui
7
Fase de Apoio
•Ocorre quando o pé encontra-se em contato com 
o solo e sustenta peso
•Permite que o membro inferior atue como 
amortecedor de impacto
8
Fase de Apoio
•Possibilita o avanço do corpo sobre o membro 
que está sustentando-o
•Esta fase é composta por cinco subfases:
Contato inicial(toque calcanhar)
Resposta à carga(pé plano)
Apoio médio(apoio sobre apenas um membro inferior)
9
Fase de Apoio
Apoio terminal(retirada do calcanhar)
Pré-balanço(retirada dos polidáctilos)
10
Fases do Ciclo de Marcha
11
FASE DE BALANÇO
• Ocorre quando o pé não 
está mais sustentando 
peso e move-se para 
frente.
• Representa em torno de 
40% do ciclo da marcha.
• A fase de Balanço se 
divide em 3 subfases.
12
1) Balanço inicial (aceleração)
• Ocorre quando o pé é elevado 
do solo.
• Ocorre flexão rápida do joelho 
e dorsiflexão do tornozelo –
Permitindo que o membro 
acelere para frente.
Quando não ocorrem essas flexões, 
pode ser considerado patológico 
acarretando em alteração da marcha 13
2) Balanço médio
• Membro inferior de balanço 
encontra-se ao lado do Membro 
inferior de apoio (subfase de apoio 
médio).
3) Balanço terminal
(desaceleração)
•Membro inferior na fase de 
balanço desacelera preparando-
se para realizar o contato inicial 
com o solo.
•Músculo quadríceps – extensão 
do joelho
•Músculos isquiotibiais – flexão 
do quadril
14
Na corrida:
• Fase de apoio diminui, a de duplo apoio desaparece e ocorre uma fase de flutuação.
• Articulações: o movimento de correr é semelhante ao de andar, porém a amplitude 
de movimento aumenta com o aumento da velocidade de movimento.
15
PARÂMETROS NORMAIS DA MARCHA
• São os valores considerados normais para uma 
população com idades entre 8 e 45 anos.
Largura da base
• Distância entre os dois pés
• De 5 a 10cm.
• Base mais larga: examinador pode suspeitar 
de alguma patologia (ex: problemas 
cerebelares ou de orelha interna)
16
Comprimento do passo
• Distância entre dos pontos de contatos 
sucessivos em pé opostos.
• Normalmente gira em torno de 72cm.
• Se o comprimento é normal em ambos 
membros o ritmo da marcha é regular.
• Varia com a idade, gênero, altura, 
presença de dor, de doença, fadiga etc.
17
Comprimento da passada
• É a distância linear entre dois pontos consecutivos de 
contato do mesmo pé com o solo.
• Representa um ciclo da marcha.
• O comprimento da passada é de aproximadamente 144cm.
• Varia da mesma forma que no comprimento do passo.
18
Desvio pélvico lateral (inclinação pélvica)
• Movimento de lado a lado da pelve durante a 
marcha.
• Necessário para centrar o peso corporal sobre 
o membro inferior de apoio, para o equilíbrio.
• Esse desvio normalmente é de 2,5 a 5cm, e 
aumenta quando os pés encontram-se mais 
afastados
19
Desvio pélvico vertical
• Impede que, durante a marcha, o 
centro de gravidade se mova mais de 
5cm para cima e para baixo.
• O ponto alto ocorre durante a subfase 
de apoio médio e o ponto mais baixo 
durante a subfase de contato inicial.
20
Rotação pélvica
• É necessária para reduzir o ângulo entre o fêmur e o solo.
• A rotação pélvica total é de 8°, sendo 4° para frente no 
membro inferior em balanço e 4° para trás no membro 
inferior em apoio.
• Para manter o equilíbrio o tórax roda na direção oposta.
• Essas rotações concomitantes produzem forças de 
contrarrotação e ajudam a regular a velocidade da 
marcha.
21
Centro de gravidade
• O centro de gravidade se localiza, em 
geral, a 5cm na frente da 2 vértebra sacral.
• Nos homens é discretamente mais alta.
• Nos deslocamentos verticais e horizontais 
do centro de gravidade, durante a marcha, 
descrevem uma figura de um 8.
22
Cadência normal
• A cadência normal é de 90 a 120 passos/min.
• Mulheres geralmente possuem cadência de 6 a 9 
passos/min mais alta que a dos homens.
• Com a idade, a cadência diminui.
Velocidade da marcha
Aproximadamente 1,4m/seg.
23
DURANTE A MARCHA NORMAL
Grupos musculares ativos
• Fase de apoio:
Dorsiflexores e flexores plantares do 
tornozelo, extensores e abdutores do 
quadril, flexores e extensores do joelho.
• Fase de balanço:
Dorsiflexores do tornozelo, flexores e 
extensores do quadril, Flexores e 
extensores do joelho.
24
Quadril
• Função: Estender o membro inferior durante a fase de apoio e 
flexioná-lo durante a fase de balanço.
• Quando ocorre perda do movimento do quadril, os 
mecanismos compensatórios são:
✓Aumento da mobilidade do joelho do mesmo lado;
✓Aumento da mobilidade do quadril do lado oposto;
✓Aumento na mobilidade da coluna lombar.
25
Joelho
• Quando encontra-se flexionado nos primeiros instantes da fase de apoio ele serve 
como amortecedor de impacto.
• Funções: suporte de peso, amortecimento de impacto, aumento do comprimento 
da passada e a movimentação do pé durante a fase de balanço.
Pé e tornozelo
• Têm papéis importantes na marcha pelo fato de as várias articulações do pé 
permitirem que ele se acomode sobre o solo.
26
Visão geral e anamnese 
• Posturas da cabeça, pescoço, tórax e coluna lombar podem 
afetar a marcha 
• Primeiro: avaliação geral da postura 
• O examinador deve observar os membros superiores e o 
tronco, coluna lombar, pelve, quadril, joelhos, tornozelos e 
pés
• Segundo: analisar a marcha 
27
Visão geral e anamnese
• Vista anterior:
Inclinação lateral, oscilação lateral, rotação, balanço recíproco, 
abdução, adução, dorsiflexão, flexão, supinação, pronação, 
magnitude do desvio lateral ou medial 
• Vista lateral:
Rotação, balanço recíproco, postura, flexão, extensão, dorsiflexão, 
comprimento do passo e da passada, duração uniforme da ou 
desigual dos passos
• Vista posterior:
Rotação, balanço recíproco, inclinação, elevação do calcanhar e 
largura da base, desvio lateral 
28
Exame 
•Mensurar força muscular e amplitude de movimento 
de cada articulação envolvida 
•Mecanismos de compensação
29
Marchas Patológicas 
30
Marcha atáxica ou cerebelar 
• Típico de ataxia cerebelar
• Deambulação: instabilidade da margem e 
movimentos exagerados 
• Traduz incoordenação dos movimentos 
devido lesões no cerebelo 
31
32
Marcha tabética
•Olhos fixados no chão (pupilas de Argyll Robertson) 
•Perda da sensibilidade proprioceptiva por lesão do 
cordão posterior da medula 
•Aparece na tabes dorsalis (neurossifilis), mielose
funicular, mielopatia vacuolar e mielopatia cervical.
33
34Marcha Anserina
• Lordose
• Movimentos oscilatórios
• Causa: atrofia dos músculos
da cintura pélvica
35
36
Marcha Escarvante
• Fase de oscilação
• Fase de apoio
• Causas: lesões no nervo fibular, ciático ou na 
raiz de L5, doenças do neurônio motor inferior.
37
38
Marcha Vestibular
•Em estrela ou de BabinskiWeill
•Lateropulsão
•Falta de equilíbrio
•Causas: labirintopatias, lesão vestibular 
(Labirinto), causada principalmente por 
tumores do IV ventrículo, esclerose em 
placas e traumatismos cranianos.
39
40
Marcha Espática
• Resultante da paralisia espática dos 
músculos adutores do quadril;
• Os joelhos se movem em conjunto;
Marcha espática ou em tesoura
41
42
Marcha do Membro Inferior Curto 
• Quando há deformidade nos ossos ou 
diferença de tamanho entres os membros 
inferiores;
• Há um desvio lateral para o lado afetado e 
criação de obliquidade;
• Supinação no pé do lado afetado
• Período igual de sustentação do peso. 
43
Marcha do Membro Inferior Curto
44
Marcha Senil 
• Não se relaciona com doenças cerebrais;
• Achado quase universal do envelhecimento;
• Postura curvada, lentidão, rigidez e alargamento da base;
• É um marcha defensiva. 
45
46
Marcha parkinsoniana 
• “Corre atrás do seu centro de gravidade”;
•Ocorre em portadores da doença de Parkinson
47
48
49
Marcha ceifante
• Helicópode ou hemiplégica;
• AVC causa mais comum;
• MMII do mesmo lado é espástico ;
• Lembra movimento de uma foice em ação. 
50
51
Marcha de pequenos passos 
• “Marchinha’’ ;
•Aparece na paralisia pseudobulbar e atrofia 
cortical da senilidade 
52
53
MARCHA CLAUDICANTE
- O paciente manca para um dos lados ao andar
- Ocorre devido: 
• Lesões do aparelho locomotor
• DAOP 
- dificuldade de caminhar
- cessa com repouso
- claudicação intermitente
54
CLAUDICAÇÃO DO PSOAS 
- Condições que afetam o quadril (ex.: doença de Legg-Calvé-Perthes)
- Dificuldade na fase de balanço
- Movimentos exagerados no tronco e pelve
- Causada por fraqueza ou inibição reflexa do músculo psoas maior
55
- Manifestações 
clássicas da 
claudicação
56
Doença de Legg-Calvé-Perthes
- Condição que afeta o quadril 
- Características: 
• Desordem degenerativa
• Afeta as articulações do 
quadril
• Necrose da cabeça do 
fêmur 
57
58
MARCHA ANTÁLGICA 
- Autoprotetora
- Decorrente de uma lesão 
- Fase de Apoio no membro acometido é mais curta
- Fase de Balanço no membro não comprometido diminui 
↓ do comprimento do passo
↓ da velocidade e da cadência
59
- Sustentação ajudada com uma mão 
- Contrapeso do outro membro superior – estendido
- Desvio do peso do corpo
↓ da tração dos m. abdutores
↓ pressão na cabeça do fêmur
60
61
62
Marcha do Glúteo Máximo
• Principal extensor do quadril;
• O paciente impulsiona o tórax para trás no momento do contato
inicial;
• Queda o tronco para trás.
63
a partir do minuto 3:21
64
65
Marcha de Tredelenburg
• Glúteo mínimo e médio, principais abdutores do quadril;
• Efeito estabilizador durante a fase de apoio é perdido;
• Paciente apresenta uma inclinação lateral excessiva do tronco na qual o
tórax é impulsionado lateralmente para manter o centro de gravidade sobre
o membro inferno de apoio.
66
67
Marcha de Tredelenburg
68
Sinal de Tredelenburg
Empregado para determinar a integridade da função dos músculos abdutores do quadril
TESTE NEGATIVO: a pélvis inclina, levantando do lado que não suporta peso;
TESTE POSITIVO: ocorre a queda da pélvis ao invés de sua elevação no lado não apoiado .
69
Marcha Equina
• Tendão de calcâneo( tendão de Aquiles)
• Músculos da panturrilha(músculo sóleo e/ou 
músculo gastrocnêmio)
• Temporário ou não na criança
70
71
Marcha Artrogênica
• Artrite e artrose 
• Rigidez, frouxidão ou deformidade
• Dolorosa ou indolor
72
Marcha Coreica
• Coreia de Huntington
• Coréia de Sydenham
• Movimentos não repetitivos
73
Referências bibliográficas 
• Avaliação musculoesquelética – David J. Magge
• Semiologia médica - Porto
74

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