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 Plano de Aula: Coisa julgada: elementos fundamentais DIREITO PROCESSUAL CIVIL II TÃtulo Coisa julgada: elementos fundamentais Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 12 Tema Coisa julgada: elementos fundamentais Objetivos - Compreender o fenômeno da coisa julgada, conhecendo todas as teorias que lhe são aplicáveis: italiana, alemã e as interpretações doutrinárias brasileiras a respeito. - Conhecer a interpretação e produção de CANDIDO RANGEL DINAMARCO a respeito da matéria, especialmente por meio do texto "relativizar a coisa julgada material", disponÃvel de forma impressa e também eletronicamente (na rede mundial de computadores). - Conhecer as espécies de coisa julgada conhecidas como coisa julgada formal e material e sua normatização no direito brasileiro. - Entender a coisa julgada formal como mera preclusão, ou seja, um fenômeno interno ao processo, que também se constitui como situação necessária e anterior à coisa julgada material. - Compreender a coisa julgada material como um fenômeno extraprocessual, caracterizado, segundo alguns doutrinadores brasileiros, por uma situação jurÃdica de imutabilidade de determinado conteúdo da sentença. - Compreender os limites objetivos e subjetivos da coisa julgada material, seja a regra (trata nos artigos 468 a 470 e 472, todos do CPC), sejam determinadas situações excepcionais (como a prevista no art. 42, parágrafo 3o, CPC). - Conhecer a forma com que a matéria é tratada no Projeto de novo CPC. - Redigir as respostas das questões das avaliações e casos concretos sobre o tema objeto da aula, observando, necessariamente, as diretrizes estabelecidas pelo ENADE e OAB Estrutura do Conteúdo 1. O fenômeno da coisa julgada e as teorias que lhe são aplicáveis: italiana, alemã e as interpretações doutrinárias brasileiras a respeito. 2. As espécies de coisa julgada conhecidas como coisa julgada formal e material e sua normatização no direito brasileiro. 3. A coisa julgada formal como mera preclusão, ou seja, um fenômeno interno ao processo, que também se constitui como situação necessária e anterior à coisa julgada material. 4. A coisa julgada material como um fenômeno extraprocessual, caracterizado, segundo alguns doutrinadores brasileiros, por uma situação jurÃdica de imutabilidade de determinado conteúdo da sentença. 5. Os limites objetivos e subjetivos da coisa julgada material (artigos 468 a 470 e 472, todos do CPC). 6. Situações excepcionais a respeito dos limites da coisa julgada material (como a prevista no art. 42, parágrafo 3o, CPC). 7. O Projeto de novo CPC e a coisa julgada. Aplicação Prática Teórica Questão Discursiva Proferida sentença condenatória de danos morais, materiais e estéticos, a sentença transitou em julgado. Na decisão ficou estabelecido que o condenado devesse indenizar o réu a pagar aparelhos ortopédicos utilizados pela vÃtima de acidente. A decisão fixou o valor da prótese e foi cumprida a decisão. Ingressa o autor com nova demanda postulando a revisão da decisão no fundamento de que houve extraordinário avanço tecnológico em relação ao aparelho ortopédico, além do que ganhou altura e peso, pelo que o atual que utiliza não mais atende aos seus fins, pelo que pede condenação do réu a lhe fornecer um novo aparelho ortopédico disponÃvel no mercado e de última geração. Citado, o réu aduz que a decisão transitou em julgado, logo não cabe mais discutir sobre essa questão jurÃdica, pena de violar a coisa julgada. O Juiz indeferiu o pedido do autor. a) Agiu corretamente o magistrado? Justifique. b) A primeira sentença pode ser modificada, no caso? Justifique. Questões Objetivas 1ª Questão A coisa julgada pode se estender à motivação da sentença no caso de: a) acolhimento das alegações de prescrição e decadência; b) ações que versam sobre direitos não patrimoniais; c) propositura de ação declaratória incidental; d) revelia. 2a questão: Quanto a coisa julgada no processo civil, é correto dizer que: a) impede, se houver modificação no estado de fato ou de direito em relação jurÃdica continuativa, a revisão do que foi estatuÃdo na sentença; b) faz coisa julgada a verdade dos fatos estabelecida como fundamento da sentença; c) não atinge os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença; d) não repele as defesas que seriam dedutÃveis no processo, mas não o foram por conveniência da parte.
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