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Diérese

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6 DIÉRESE: TÉCNICAS E INCI
1. CONCEITO 
O termo diérese provém do grego dividir e constitui 
destinada a criar uma via de acesso at
anatômicos. 
É geralmente o primeiro tempo 
os tecidos orgânicos, que de acordo com suas características 
tipos. Dentre estes podemos destacar:
- Incisão: feita com instrumental de
lâmina produzindo ferimento inciso. Pode ser 
ou lâmina de bisturi isoladamente; também pode ser usado o bisturi elétrico ou com raios 
laser, por meio de coagulação, promove
 
Estudos experimentais
apenas com leve reação inflamatória quando a incisão é feita com 
dióxido de carbono, enquanto que ocorrem amplas áreas desvitalizadas quando é usada a 
dietermia. O bisturi elétrico
de pequenos vasos no local da incisã
: TÉCNICAS E INCISÕES 
Abdallah de Paula Houat
Diego Barata Bandeira
João Paulo Santiago de Oliveira
João Vitor Baia
Marcella Coelho Mesquita
 Marcus Vinícius Henriques Brito
 Nathália Karla Fonseca Filgueiras
Rafael Aquino Leal
O termo diérese provém do grego dividir e constitui na manobra cirúrgica 
destinada a criar uma via de acesso através dos tecidos, separando 
É geralmente o primeiro tempo do ato operatório, podendo ser realizada 
os tecidos orgânicos, que de acordo com suas características classifica
tipos. Dentre estes podemos destacar: 
com instrumental de corte em tecidos moles por meio de uma 
lâmina produzindo ferimento inciso. Pode ser realizada com bisturi de lâmina removível 
ou lâmina de bisturi isoladamente; também pode ser usado o bisturi elétrico ou com raios 
laser, por meio de coagulação, promove-se, também, a diérese incisional.
 
 Figura 6.1: Incisão 
Estudos experimentais têm demonstrado que a cicatrização dos 
apenas com leve reação inflamatória quando a incisão é feita com bisturi 
dióxido de carbono, enquanto que ocorrem amplas áreas desvitalizadas quando é usada a 
dietermia. O bisturi elétrico é empregado quando também se deseja realizar a hemostasia 
de pequenos vasos no local da incisão, através de eletrocoagulação. 
80 
Abdallah de Paula Houat 
Diego Barata Bandeira 
João Paulo Santiago de Oliveira 
João Vitor Baia Coelho 
Marcella Coelho Mesquita 
Marcus Vinícius Henriques Brito 
Nathália Karla Fonseca Filgueiras 
Rafael Aquino Leal 
manobra cirúrgica 
ravés dos tecidos, separando os planos 
realizada em todos 
classifica-se em diversos 
por meio de uma 
realizada com bisturi de lâmina removível 
ou lâmina de bisturi isoladamente; também pode ser usado o bisturi elétrico ou com raios 
se, também, a diérese incisional. 
dos tecidos se faz 
bisturi ou com laser-
dióxido de carbono, enquanto que ocorrem amplas áreas desvitalizadas quando é usada a 
é empregado quando também se deseja realizar a hemostasia 
 
Figura 6.2: Lâmina e bisturi Figura 6.3: Bisturi elétrico
- Secção: ato de cortar por meio de instrumentais, como as tesouras de ultrassom 
ou face cortante da tesoura de Metzembaun, a fim de promover a diérese de tecidos 
orgânicos, bem como com o auxílio da face cortante da tesoura de Mayo, utilizada para a 
secção de materiais cirúrgicos. 
 
 Figura 6.4: Secção
- Divulsão: obtida através da separação dos tecidos sem seccioná
de tesouras (face não cortante), pinças hemostáticas, tentacânulas, afastadores, etc.
 Figura 6.5: Divulsão 
- Punção: realizada por meio de um instrumento perfurante. Esse tipo de diérese 
possui várias finalidades, tanto diagnósticas quanto terapêuticas, tais como: drenagem de 
coleção líquida das cavidades ou do interior de ó
de líquidos orgânicos para exame diagnóstico, além da injeção de contraste ou 
medicamentos. 
Para a realização da punção podem ser usados diversos instrumentais, como as 
 
Figura 6.2: Lâmina e bisturi Figura 6.3: Bisturi elétrico
ato de cortar por meio de instrumentais, como as tesouras de ultrassom 
ou face cortante da tesoura de Metzembaun, a fim de promover a diérese de tecidos 
orgânicos, bem como com o auxílio da face cortante da tesoura de Mayo, utilizada para a 
de materiais cirúrgicos. 
 
Figura 6.4: Secção 
obtida através da separação dos tecidos sem seccioná
de tesouras (face não cortante), pinças hemostáticas, tentacânulas, afastadores, etc.
 
Figura 6.5: Divulsão Figura 6.6: Pinça hemostática e tentacânula
realizada por meio de um instrumento perfurante. Esse tipo de diérese 
tanto diagnósticas quanto terapêuticas, tais como: drenagem de 
coleção líquida das cavidades ou do interior de órgãos, coleta de fragmento de tecido e 
de líquidos orgânicos para exame diagnóstico, além da injeção de contraste ou 
Para a realização da punção podem ser usados diversos instrumentais, como as 
81 
 
Figura 6.2: Lâmina e bisturi Figura 6.3: Bisturi elétrico 
ato de cortar por meio de instrumentais, como as tesouras de ultrassom 
ou face cortante da tesoura de Metzembaun, a fim de promover a diérese de tecidos 
orgânicos, bem como com o auxílio da face cortante da tesoura de Mayo, utilizada para a 
obtida através da separação dos tecidos sem seccioná-los, por meio 
de tesouras (face não cortante), pinças hemostáticas, tentacânulas, afastadores, etc. 
 
6.6: Pinça hemostática e tentacânula 
realizada por meio de um instrumento perfurante. Esse tipo de diérese 
tanto diagnósticas quanto terapêuticas, tais como: drenagem de 
rgãos, coleta de fragmento de tecido e 
de líquidos orgânicos para exame diagnóstico, além da injeção de contraste ou 
Para a realização da punção podem ser usados diversos instrumentais, como as 
 
agulhas, freqüentemente empregadas em coletas de amostra de sangue para hemogramas 
e outros fins. Também são utilizados os cateteres venosos, comercialmente conhecidos 
como Jelco®, constituídos de cânulas e agulhas, úteis na
líquido, quando a necessidade de 
Trocarter, essencial em cirurgias videolaparoscópicas, pois permite, além da passagem 
de mini-instrumentais, como mini
a realização de cirurgias sobre as vísceras abdominais com mínima 
abdominal. Ele é constituído pela cânula, camisa e mandril (porção cortante), possuindo 
vedações internas e externas que evitam o escape do gás carbônico insuflado p
de Veress 
 
 Figura 6.7: Instrumentais utilizados para punção: A 
Outro instrumental de punção bastante utilizado em cirurgias videolaparoscópicas 
é a Agulha de Veress, que possui a finalidade de
promover a elevação da parede abdominal anterior, proporcionando, dessa forma, maior 
segurança às vísceras da cavidade abdominal.
(CO2), pois o mesmo é inerte, não comburente e 
evitando embolia gasosa. 
 Figura 6.8: Agulha de Veress Figura 6.9: Utilização da agulha de Veress
- Dilatação: usada para aumentar o diâmetro de canais e orifícios 
trajetos fistulosos. É obtida pela pequena rotura de fibras musculares ou de tecido 
fibroso. Os instrumentais utilizados podem ser o anuscópio, p
agulhas, freqüentemente empregadas em coletas de amostra de sangue para hemogramas 
e outros fins. Também são utilizados os cateteres venosos, comercialmente conhecidos 
como Jelco®, constituídos de cânulas e agulhas, úteis na injeção de grande volume de 
quido, quando a necessidade de rehidratação do paciente, por exemplo. Tem
Trocarter, essencial em cirurgias videolaparoscópicas, pois permite, além da passagem 
instrumentais, como mini-tesouras e pinças curvas, para o interior de cavidad
realização de cirurgias sobre as vísceras abdominais com mínima lesão sobre a parede 
Ele é constituído pela cânula,camisa e mandril (porção cortante), possuindo 
vedações internas e externas que evitam o escape do gás carbônico insuflado p
 
: Instrumentais utilizados para punção: A - Jelco; B - Trocarter 
Outro instrumental de punção bastante utilizado em cirurgias videolaparoscópicas 
é a Agulha de Veress, que possui a finalidade de insuflar gás carbônico (CO2) para 
promover a elevação da parede abdominal anterior, proporcionando, dessa forma, maior 
ísceras da cavidade abdominal. Para tal elevação é insuflado gás carbônico 
(CO2), pois o mesmo é inerte, não comburente e rapidamente difundido no sangue, 
 
Figura 6.8: Agulha de Veress Figura 6.9: Utilização da agulha de Veress
usada para aumentar o diâmetro de canais e orifícios 
trajetos fistulosos. É obtida pela pequena rotura de fibras musculares ou de tecido 
fibroso. Os instrumentais utilizados podem ser o anuscópio, para exame físico retal, e o 
82 
agulhas, freqüentemente empregadas em coletas de amostra de sangue para hemogramas 
e outros fins. Também são utilizados os cateteres venosos, comercialmente conhecidos 
grande volume de 
rehidratação do paciente, por exemplo. Tem-se ainda o 
Trocarter, essencial em cirurgias videolaparoscópicas, pois permite, além da passagem 
o interior de cavidades, 
lesão sobre a parede 
Ele é constituído pela cânula, camisa e mandril (porção cortante), possuindo 
vedações internas e externas que evitam o escape do gás carbônico insuflado pela Agulha 
 
 
Outro instrumental de punção bastante utilizado em cirurgias videolaparoscópicas 
insuflar gás carbônico (CO2) para 
promover a elevação da parede abdominal anterior, proporcionando, dessa forma, maior 
Para tal elevação é insuflado gás carbônico 
rapidamente difundido no sangue, 
 
Figura 6.8: Agulha de Veress Figura 6.9: Utilização da agulha de Veress 
usada para aumentar o diâmetro de canais e orifícios naturais, ou de 
trajetos fistulosos. É obtida pela pequena rotura de fibras musculares ou de tecido 
ara exame físico retal, e o 
 
espéculo vaginal, em exames ginecológicos para a visibilização do colo uterino, como 
por exemplo, em exames de prevenção do câncer do colo do útero (PCCU). 
 
 Figura 6.10: Dilatação. A 
- Serração: realizada por meio de serras adequadas nos tecidos ósseos. Na 
atualidade, tem se dado preferência à utilização de serras especiais para que a realização 
do ato operatório ocorra com maior segurança. Um exemplo disto é a Serra de Gigli, que 
é composta por um cabo de aço que possui endentações em toda a sua extensão, além de 
cabos em suas extremidades que facilitam sua manipulação. As serras são muito 
utilizadas em neurocirurgias, para criar uma via de acesso em craniotomias, retirando
parte da abóbada craniana. 
Figura 6.1
– 
(Desarticulação); D 
2. INDICAÇÃO E TÉCNICAS DA VIA DE ACESSO
A via de acesso é fundamental para o ato cirúrgico e necessita, além de material 
adequado e treino do cirurgião, de certos requisitos fundamentais para sua boa execução, 
tais como: 
• Ter extensão suficiente para boa visibilidade do campo operatório
excessivamente pequena, dificultará o trabalho no campo cirúrgico. Ao contrário, se for 
vaginal, em exames ginecológicos para a visibilização do colo uterino, como 
por exemplo, em exames de prevenção do câncer do colo do útero (PCCU). 
 
Figura 6.10: Dilatação. A – Espéculo vaginal; B – Visibilização do colo uterino
realizada por meio de serras adequadas nos tecidos ósseos. Na 
atualidade, tem se dado preferência à utilização de serras especiais para que a realização 
do ato operatório ocorra com maior segurança. Um exemplo disto é a Serra de Gigli, que 
osta por um cabo de aço que possui endentações em toda a sua extensão, além de 
cabos em suas extremidades que facilitam sua manipulação. As serras são muito 
utilizadas em neurocirurgias, para criar uma via de acesso em craniotomias, retirando
 
 
Figura 6.11: Serração. A – Serra Cirúrgica; B 
 Serra de Gigli; C – Amputação 
(Desarticulação); D – Craniotomia. 
2. INDICAÇÃO E TÉCNICAS DA VIA DE ACESSO 
A via de acesso é fundamental para o ato cirúrgico e necessita, além de material 
adequado e treino do cirurgião, de certos requisitos fundamentais para sua boa execução, 
Ter extensão suficiente para boa visibilidade do campo operatório
excessivamente pequena, dificultará o trabalho no campo cirúrgico. Ao contrário, se for 
83 
vaginal, em exames ginecológicos para a visibilização do colo uterino, como 
por exemplo, em exames de prevenção do câncer do colo do útero (PCCU). 
 
Visibilização do colo uterino 
realizada por meio de serras adequadas nos tecidos ósseos. Na 
atualidade, tem se dado preferência à utilização de serras especiais para que a realização 
do ato operatório ocorra com maior segurança. Um exemplo disto é a Serra de Gigli, que 
osta por um cabo de aço que possui endentações em toda a sua extensão, além de 
cabos em suas extremidades que facilitam sua manipulação. As serras são muito 
utilizadas em neurocirurgias, para criar uma via de acesso em craniotomias, retirando-se 
A via de acesso é fundamental para o ato cirúrgico e necessita, além de material 
adequado e treino do cirurgião, de certos requisitos fundamentais para sua boa execução, 
Ter extensão suficiente para boa visibilidade do campo operatório. Se 
excessivamente pequena, dificultará o trabalho no campo cirúrgico. Ao contrário, se for 
 
muito extensa pode acarretar lesão tecidual exagerada e perda de função das estruturas 
seccionadas. Por isso, considera
fundamental da cirurgia minimamente traumática e deve expor, devidamente, a região 
afetada, para não dificultar manobras profundas e evitar lesão e desvitalização os tecidos 
das bordas da ferida incisa 
consideravelmente os riscos d
hemorragia por lesão de pedículos vasculares, entre outros;
• Ter bordas nítidas e regulares
Incisões oblíquas devem ser 
vascularização deficiente, propiciam a necrose e condicionam uma cicatrização 
defeituosa; 
• Atravessar os tecidos, respeitando a anatomia regional e um plano de cada 
vez. Não se deve realizar uma inci
movimento, pois o ganho de tempo com esta conduta é ilusório, já que será necessário 
um gasto de tempo maior no momento da síntese. Além disso, o processo de cicatrização 
será mais lento, prejudicando a funcionalid
estética final ruim; 
• Não comprometer grandes vasos e nervos da região
adequado da anatomia regional é fundamental e para evitar lesões vasculares e nervosas, 
a fim de reduzir ao máximo a possibili
flacidez da parede abdominal;
• Seccionar as aponeuroses na direção de suas fibras
cicatrização. 
• Acompanhar de preferência as linhas de força da pele.
apresentou um esquema funcional demonstrando que a pele está ligada ao plano 
músculo-aponeurótico por meio de trabéculas conjuntivas, dessa forma, quando os 
músculos se contraem, a pele participa desta movimentação, produzindo as rugas, não 
interferindo na elasticidade da p
incisões paralelas às linhas de Kraissl;
muito extensa pode acarretar lesão tecidual exagerada e perda de função das estruturas 
seccionadas. Por isso, considera-se que a extensão adequada constitui o prin
fundamental da cirurgia minimamente traumática e deve expor, devidamente, a região 
afetada, para não dificultar manobras profundas e evitar lesão e desvitalização os tecidos 
das bordas da ferida incisa – condição que propicia a infecção. Além disso, 
consideravelmente os riscos de acidentes operatórios, como laceração de órgãos, 
hemorragia por lesão de pedículos vasculares, entre outros; 
Ter bordas nítidas e regulares, para favorecer a cicatrização estética e firme. 
Incisões oblíquas devem ser evitadas, sempre que possível, pois criam uma borda de 
vascularizaçãodeficiente, propiciam a necrose e condicionam uma cicatrização 
Atravessar os tecidos, respeitando a anatomia regional e um plano de cada 
Não se deve realizar uma incisão que seccione todos os planos em um só 
movimento, pois o ganho de tempo com esta conduta é ilusório, já que será necessário 
um gasto de tempo maior no momento da síntese. Além disso, o processo de cicatrização 
será mais lento, prejudicando a funcionalidade das estruturas e proporcionando uma 
Não comprometer grandes vasos e nervos da região. O conhecimento 
adequado da anatomia regional é fundamental e para evitar lesões vasculares e nervosas, 
a fim de reduzir ao máximo a possibilidade do aparecimento de hérnias incisionais ou a 
flacidez da parede abdominal; 
Seccionar as aponeuroses na direção de suas fibras, para que ocorra boa 
Acompanhar de preferência as linhas de força da pele.
ema funcional demonstrando que a pele está ligada ao plano 
aponeurótico por meio de trabéculas conjuntivas, dessa forma, quando os 
músculos se contraem, a pele participa desta movimentação, produzindo as rugas, não 
interferindo na elasticidade da pele da região. Deve-se realizar, sempre que possível, as 
incisões paralelas às linhas de Kraissl; 
84 
muito extensa pode acarretar lesão tecidual exagerada e perda de função das estruturas 
se que a extensão adequada constitui o princípio 
fundamental da cirurgia minimamente traumática e deve expor, devidamente, a região 
afetada, para não dificultar manobras profundas e evitar lesão e desvitalização os tecidos 
condição que propicia a infecção. Além disso, reduz 
laceração de órgãos, 
, para favorecer a cicatrização estética e firme. 
evitadas, sempre que possível, pois criam uma borda de 
vascularização deficiente, propiciam a necrose e condicionam uma cicatrização 
Atravessar os tecidos, respeitando a anatomia regional e um plano de cada 
são que seccione todos os planos em um só 
movimento, pois o ganho de tempo com esta conduta é ilusório, já que será necessário 
um gasto de tempo maior no momento da síntese. Além disso, o processo de cicatrização 
ade das estruturas e proporcionando uma 
. O conhecimento 
adequado da anatomia regional é fundamental e para evitar lesões vasculares e nervosas, 
dade do aparecimento de hérnias incisionais ou a 
, para que ocorra boa 
Acompanhar de preferência as linhas de força da pele. Kraissl (1951) 
ema funcional demonstrando que a pele está ligada ao plano 
aponeurótico por meio de trabéculas conjuntivas, dessa forma, quando os 
músculos se contraem, a pele participa desta movimentação, produzindo as rugas, não 
se realizar, sempre que possível, as 
 
 
 
 
 
3. TÉCNICA DE DIÉRESE NOS 
A diérese é realizada do plano mais externo para o mais interno na seguinte 
ordem: pele, tela subcutânea, aponeurose, músculos e serosas. Entretanto, em algumas 
áreas, como na linha média do corpo e na região lateral dos flancos não serão 
encontrados todos esses planos, já que na primeira haverá ausência de músculos, 
enquanto na porção mais lateral não existirá aponeurose. É válido ressaltar, ainda, que a 
diérese da pele é sempre realizada por meio de bisturi frio, enquanto que em todas as 
demais camadas, utiliza-se, freqüentemente, o bisturi elétrico. 
3.1. DIÉRESE DA PELE 
A pele é o primeiro plano a ser incisado e sua diérese precisa ser adequada para 
efetuar uma intervenção cirúrgica com segurança. A cicatriz resultante da diérese 
cutânea deve ser pouco visível e para tanto, as linhas ideais para as incisões correm 
perpendicularmente à ação dos músculos (Linhas e Kraissl). A diérese da pele é feita 
sempre com bisturi frio empunhado com a mão
indicador e polegar, da mão n
como incisão magistral, na qual o bisturi incisa em três tempos, sendo estes:
• Tempo de pressão: inicialmente perpendicular à superfície a ser incisada, 
atravessando a sua espessura em 4 ou 5 mm.
• Tempo de deslizamento: bisturi forma ângulo aproximado entre 30º a 45º com a 
pele para aumentar a superfície cortante em contato. Desliza
da incisão. Esse é o tempo que requer maior aplicação de força por parte do cirurgião. 
• Tempo de separação: o bisturi retorna a posição perpendicular à pele, sendo 
afastado em seguida. 
 
3. TÉCNICA DE DIÉRESE NOS DIFERENTES TECIDOS 
A diérese é realizada do plano mais externo para o mais interno na seguinte 
ordem: pele, tela subcutânea, aponeurose, músculos e serosas. Entretanto, em algumas 
áreas, como na linha média do corpo e na região lateral dos flancos não serão 
esses planos, já que na primeira haverá ausência de músculos, 
enquanto na porção mais lateral não existirá aponeurose. É válido ressaltar, ainda, que a 
realizada por meio de bisturi frio, enquanto que em todas as 
se, freqüentemente, o bisturi elétrico. 
 
A pele é o primeiro plano a ser incisado e sua diérese precisa ser adequada para 
efetuar uma intervenção cirúrgica com segurança. A cicatriz resultante da diérese 
o visível e para tanto, as linhas ideais para as incisões correm 
perpendicularmente à ação dos músculos (Linhas e Kraissl). A diérese da pele é feita 
empunhado com a mão dominante, enquanto que os dedos 
indicador e polegar, da mão não dominante, fixam a pele. Esta manobra é conhecida 
como incisão magistral, na qual o bisturi incisa em três tempos, sendo estes:
• Tempo de pressão: inicialmente perpendicular à superfície a ser incisada, 
atravessando a sua espessura em 4 ou 5 mm. 
o de deslizamento: bisturi forma ângulo aproximado entre 30º a 45º com a 
pele para aumentar a superfície cortante em contato. Desliza-se até a outra extremidade 
Esse é o tempo que requer maior aplicação de força por parte do cirurgião. 
de separação: o bisturi retorna a posição perpendicular à pele, sendo 
Figura 6.12: Rugas. A- Incisões 
paralelas ás rugas da pele; B- 
Aproximação das bordas pela 
contração dos músculos. 
85 
A diérese é realizada do plano mais externo para o mais interno na seguinte 
ordem: pele, tela subcutânea, aponeurose, músculos e serosas. Entretanto, em algumas 
áreas, como na linha média do corpo e na região lateral dos flancos não serão 
esses planos, já que na primeira haverá ausência de músculos, 
enquanto na porção mais lateral não existirá aponeurose. É válido ressaltar, ainda, que a 
realizada por meio de bisturi frio, enquanto que em todas as 
A pele é o primeiro plano a ser incisado e sua diérese precisa ser adequada para 
efetuar uma intervenção cirúrgica com segurança. A cicatriz resultante da diérese 
o visível e para tanto, as linhas ideais para as incisões correm 
perpendicularmente à ação dos músculos (Linhas e Kraissl). A diérese da pele é feita 
dominante, enquanto que os dedos 
ão dominante, fixam a pele. Esta manobra é conhecida 
como incisão magistral, na qual o bisturi incisa em três tempos, sendo estes: 
• Tempo de pressão: inicialmente perpendicular à superfície a ser incisada, 
o de deslizamento: bisturi forma ângulo aproximado entre 30º a 45º com a 
se até a outra extremidade 
Esse é o tempo que requer maior aplicação de força por parte do cirurgião. 
de separação: o bisturi retorna a posição perpendicular à pele, sendo 
 
Figura 6.13
 
Figura 6.14
deslizamento; C 
 
4.2. DIÉRESE DO SUBCUTÂNEO
Após a secção da pele, o tecido celular subcutâneo será incisado em toda a sua 
extensão até atingir a aponeurose. Faz
plano, tendo em vista sua rica vascularização, a fim de propiciar melhor 
tecido adjacente, e para isso se utiliza principalmente 
4.3. DIÉRESE DA APONEUROSE
Feita a incisão inicial desse plano com o bisturi 
tesoura. Deve-se ter em mente o tecido mus
direta com a aponeurose, além de vasos e nervos da estrutura anatômica, os
deverão ser preservados sempre que possível, pois qualquer 
nervos poderá ocasionar flacidez da aponeuros
 
Figura 6.13: Linhas de força de KraisslFigura 6.14: Incisão magistral. A - Pressão; B - Início do 
deslizamento; C - Deslizamento; D - Separação 
DO SUBCUTÂNEO 
Após a secção da pele, o tecido celular subcutâneo será incisado em toda a sua 
extensão até atingir a aponeurose. Faz-se importante a hemostasia satisfatória desse 
plano, tendo em vista sua rica vascularização, a fim de propiciar melhor 
e para isso se utiliza principalmente o bisturi elétrico nesse plano.
4.3. DIÉRESE DA APONEUROSE 
Feita a incisão inicial desse plano com o bisturi frio, esta é completada com 
se ter em mente o tecido muscular existente no plano inferior, em
direta com a aponeurose, além de vasos e nervos da estrutura anatômica, os
deverão ser preservados sempre que possível, pois qualquer eventual lesão de certos 
ocasionar flacidez da aponeurose ou impotência muscular da região, 
86 
 
Após a secção da pele, o tecido celular subcutâneo será incisado em toda a sua 
se importante a hemostasia satisfatória desse 
plano, tendo em vista sua rica vascularização, a fim de propiciar melhor visibilização do 
o bisturi elétrico nesse plano. 
, esta é completada com 
cular existente no plano inferior, em relação 
direta com a aponeurose, além de vasos e nervos da estrutura anatômica, os quais 
eventual lesão de certos 
e ou impotência muscular da região, 
 
levando à formação posterior de eventrações. 
com o fio da lâmina do bisturi 
do plano aponeurótico. 
4.4. DIÉRESE DOS MÚSCULOS
A diérese dos músculos pode ser feita por secção das fibras musculares com 
bisturi elétrico e tesoura, ou por divulsão. Porém, deve
esta conserva a estrutura das fibras e produz mínimas hemorragia, visto que a
muscular pode produzir isquemia local, 
lesar nervos. Na diérese dos músculos deve
devem ser respeitadas tanto quanto
 
4.5. DIÉRESE DAS SEROSAS
As serosas devem ser seccionadas com cuidado, a fim de não lesar os órgãos que 
elas recobrem. Serão descritas técnicas para a diérese da pleura, que reveste a cavidade 
torácica e para o peritônio, serosa que recobre as vísceras abdominais.
4.5.1. Diérese da pleura 
Antes de abrir a serosa pleural é necessário manter o pulmão inflado, para que 
com a abertura da cavidade não haja colapso total desse órgão. Pratica
incisão em um espaço intercostal, por onde começa a entrar ar e ocorre o descol
do pulmão da face interna, permitindo ampliar a abertura na direção desejada. 
4.5.2. Diérese do peritônio
Devido à pressão negativa existente no abdome, as vísceras tomam contato com a 
face peritoneal. Deve-se pinçar essa serosa cuidadosamente co
hemostáticas e tracioná-las obtendo uma pequena prega no peritônio a fim de promover 
o descolamento entre as vísceras e o peritônio. Será praticada uma pequena incisão, 
promovendo entrada de ar e facilitando o afastamento das vísceras em rela
Nesse momento deve-se introduzir um instrumental fechado, como uma tesoura ou pinça 
hemostática, para desfazer possíveis aderências das alças intestinais. Posteriormente, esta 
incisão é ampliada com tesoura ou bisturi elétrico no sentido long
conforme a necessidade do ato operatório.
ormação posterior de eventrações. Pode ser realizada sobre uma tentacânula, 
da lâmina do bisturi voltado para cima para evitar lesões em estruturas abaixo 
MÚSCULOS 
A diérese dos músculos pode ser feita por secção das fibras musculares com 
bisturi elétrico e tesoura, ou por divulsão. Porém, deve-se dar prioridade à
esta conserva a estrutura das fibras e produz mínimas hemorragia, visto que a
muscular pode produzir isquemia local, quando lesar vasos, ou atrofia muscular quando 
lesar nervos. Na diérese dos músculos deve-se observar a sua inervação e irrigação,
devem ser respeitadas tanto quanto possível. 
4.5. DIÉRESE DAS SEROSAS 
As serosas devem ser seccionadas com cuidado, a fim de não lesar os órgãos que 
elas recobrem. Serão descritas técnicas para a diérese da pleura, que reveste a cavidade 
torácica e para o peritônio, serosa que recobre as vísceras abdominais. 
 
Antes de abrir a serosa pleural é necessário manter o pulmão inflado, para que 
da cavidade não haja colapso total desse órgão. Pratica-
incisão em um espaço intercostal, por onde começa a entrar ar e ocorre o descol
do pulmão da face interna, permitindo ampliar a abertura na direção desejada. 
4.5.2. Diérese do peritônio 
Devido à pressão negativa existente no abdome, as vísceras tomam contato com a 
se pinçar essa serosa cuidadosamente com duas pinças 
las obtendo uma pequena prega no peritônio a fim de promover 
o descolamento entre as vísceras e o peritônio. Será praticada uma pequena incisão, 
promovendo entrada de ar e facilitando o afastamento das vísceras em rela
se introduzir um instrumental fechado, como uma tesoura ou pinça 
hemostática, para desfazer possíveis aderências das alças intestinais. Posteriormente, esta 
incisão é ampliada com tesoura ou bisturi elétrico no sentido longitudinal ou transversal, 
conforme a necessidade do ato operatório. 
87 
realizada sobre uma tentacânula, 
estruturas abaixo 
A diérese dos músculos pode ser feita por secção das fibras musculares com 
prioridade à divulsão, pois 
esta conserva a estrutura das fibras e produz mínimas hemorragia, visto que a secção 
lesar vasos, ou atrofia muscular quando 
inervação e irrigação, que 
As serosas devem ser seccionadas com cuidado, a fim de não lesar os órgãos que 
elas recobrem. Serão descritas técnicas para a diérese da pleura, que reveste a cavidade 
Antes de abrir a serosa pleural é necessário manter o pulmão inflado, para que 
-se uma pequena 
incisão em um espaço intercostal, por onde começa a entrar ar e ocorre o descolamento 
do pulmão da face interna, permitindo ampliar a abertura na direção desejada. 
Devido à pressão negativa existente no abdome, as vísceras tomam contato com a 
m duas pinças 
las obtendo uma pequena prega no peritônio a fim de promover 
o descolamento entre as vísceras e o peritônio. Será praticada uma pequena incisão, 
promovendo entrada de ar e facilitando o afastamento das vísceras em relação à serosa. 
se introduzir um instrumental fechado, como uma tesoura ou pinça 
hemostática, para desfazer possíveis aderências das alças intestinais. Posteriormente, esta 
itudinal ou transversal, 
 
Figura 6.15: Diérese do peritônio
 
5. VIAS DE ACESSO 
Existem inúmeras vias
órgão a ser estudado, da habilidade 
sendo extremamente necessário o conhecimento da anatomia regional, embriologia e 
funcionamento das estruturas que se
acordo com a região anatômica abordada,
craniotomia, cervicotomias, toracotomias ou laparotomias. 
5.1. CRANIOTOMIAS 
 A craniotomia consiste na abertura do crânio, com retirada de parte da abóboda 
craniana. Dentre as craniotomias destaca
denominada usualmente de craniotomia pterional
particular a exposição de todo o opérculo frontoparietal e viabiliza a abertura de toda a 
fissura silviana e de todas as cisternas anteriore
a craniotomia pterional e a via transilviana constituam em conjunto o acesso mais 
utilizado na neurocirurgia atual. Está via de acesso também deu origem a craniotomias 
mais ampliadas entre as quais se destacam a cra
órbito-zigomática. A incisão do couro cabeludo deve ser feita com bisturi, coagulando
se com bipolar as artérias mais sangrantes do couro cabeludo. A colocação local de 
gases úmidas, e o posterior tracionamento do r
dispensar a utilização de pinças hemostáticas e de grampos específicos para esse fim.
O objetivo principal da craniotomia pterional é proporcionar uma exposição 
basal e ampla da fissura lateral ou silviana. Para tanto devem s
inferior e parte do giro frontal médio, e o giro temporal superior e parte superior do giro 
temporal médio, o que permite a separação microcirúrgica e o afastamento dos giros 
frontal inferior e temporal superior sem que haja comp
óssea. Está craniotomia pode serfeita com serra de Gigli
Figura 6.15: Diérese do peritônio 
inúmeras vias de acesso e sua escolha dependerá da estrutura ou do 
órgão a ser estudado, da habilidade do cirurgião e da complexidade do ato cirúrgico, 
sendo extremamente necessário o conhecimento da anatomia regional, embriologia e 
funcionamento das estruturas que se encontram abaixo da superfície a ser explorada. De 
om a região anatômica abordada, as vias de acesso podem ser classificadas em: 
cervicotomias, toracotomias ou laparotomias. 
A craniotomia consiste na abertura do crânio, com retirada de parte da abóboda 
craniana. Dentre as craniotomias destaca-se a craniotomia fronto-têmporo
denominada usualmente de craniotomia pterional. A sua realização propicia em 
particular a exposição de todo o opérculo frontoparietal e viabiliza a abertura de toda a 
fissura silviana e de todas as cisternas anteriores da base do encéfalo, o que faz com que 
a craniotomia pterional e a via transilviana constituam em conjunto o acesso mais 
utilizado na neurocirurgia atual. Está via de acesso também deu origem a craniotomias 
mais ampliadas entre as quais se destacam a craniotomia supra-orbitária e a craniotomia 
zigomática. A incisão do couro cabeludo deve ser feita com bisturi, coagulando
se com bipolar as artérias mais sangrantes do couro cabeludo. A colocação local de 
gases úmidas, e o posterior tracionamento do retalho de couro cabeludo podem 
dispensar a utilização de pinças hemostáticas e de grampos específicos para esse fim.
O objetivo principal da craniotomia pterional é proporcionar uma exposição 
basal e ampla da fissura lateral ou silviana. Para tanto devem ser expostos o giro frontal 
inferior e parte do giro frontal médio, e o giro temporal superior e parte superior do giro 
temporal médio, o que permite a separação microcirúrgica e o afastamento dos giros 
frontal inferior e temporal superior sem que haja compressão deles contra a reborda 
craniotomia pode ser feita com serra de Gigli ou com craniótomo
88 
 
acesso e sua escolha dependerá da estrutura ou do 
do ato cirúrgico, 
sendo extremamente necessário o conhecimento da anatomia regional, embriologia e 
encontram abaixo da superfície a ser explorada. De 
classificadas em: 
A craniotomia consiste na abertura do crânio, com retirada de parte da abóboda 
têmporo-esfenoidal, 
. A sua realização propicia em 
particular a exposição de todo o opérculo frontoparietal e viabiliza a abertura de toda a 
s da base do encéfalo, o que faz com que 
a craniotomia pterional e a via transilviana constituam em conjunto o acesso mais 
utilizado na neurocirurgia atual. Está via de acesso também deu origem a craniotomias 
orbitária e a craniotomia 
zigomática. A incisão do couro cabeludo deve ser feita com bisturi, coagulando-
se com bipolar as artérias mais sangrantes do couro cabeludo. A colocação local de 
etalho de couro cabeludo podem 
dispensar a utilização de pinças hemostáticas e de grampos específicos para esse fim. 
O objetivo principal da craniotomia pterional é proporcionar uma exposição 
er expostos o giro frontal 
inferior e parte do giro frontal médio, e o giro temporal superior e parte superior do giro 
temporal médio, o que permite a separação microcirúrgica e o afastamento dos giros 
ressão deles contra a reborda 
ou com craniótomo. A 
89 
 
craniotomia pterional deve ser realizada a partir de três locais de trepanação, que 
constituem furos na abobada craniana que irá demarcar o local da retirada do flap ósseo. 
A primeira trepanação deve se situar entre a linha temporal superior e a sutura fronto-
zigomática do processo orbital externo, a segunda sobre a porção mais posterior da linha 
temporal superior, e a terceira trepanação deve ser feita sobre a porção mais inferior da 
parte escamosa do osso temporal. 
 
 
 
 
 
 
 
5.1. CERVICOTOMIAS 
Consistem na abertura cirúrgica (tomia) ou exposição da região cervical. As 
principais características desta via de acesso são: necessidade de um amplo acesso, bem 
como uma hemostasia eficaz, tendo em vista, respectivamente, a fragilidade das 
estruturas contidas nessa região aliada à rede vascular extraordinariamente abundante. 
Fig 6.16: As três trepanações e as linhas de osteotomias da 
craniotomia, com a mais anterior interrompida ao nível da projeção 
externa da grande asa do osso esfenóide. 
Fig 6.17: Exposição cerebral. 
 
Há estudos que recomendam 
independente do quadro clínico, desde de que
platisma. Esta conduta, embora 
seguintes benefícios: identifica lesões no intra
de recursos tecnológicos e humanos capacitados para efetuar os 
complementares para o diagnóstico, resulta em menor tempo de internação, e permite 
identificar lesões que podem passar despercebidas nos exames complementares, 
diminuindo a morbidade e mortalidade. 
Dependendo do seu objetivo, cada cervicotomia possui características próprias. 
5.1.1. Incisão em colar ou cervical de Kocher 
É utilizada quando o objetivo é visibilizar a glândula tireóide, para ressecções 
parciais e totais desta ou para a exérese de tumores benignos e malignos próximos a estas 
estruturas, bem como em traqueostomias e em traumas de algumas estruturas cervicais, 
como a laringe. 
É realizada na metade
(incisura supra-esternal), a dois centímetros acima desta, tendo a característica de ser 
transversal e levemente arciforme. 
5.1.2. Incisão longitudinal mediana
É utilizada na exposição da traquéia como em traqueectomias (ressecções de 
anéis cartilaginosos da traquéia), sendo realizada na linha média do pescoço, acima da 
incisura jugular, o que geralmente expõe alguns pontos d
cartilaginoso do tubo traqueal. 
recomendam cervicotomia exploradora nos traumas de pescoço, 
independente do quadro clínico, desde de que a lesão tenha ultrapassado o 
embora não seja a adotada por muitos cirurgiões,
seguintes benefícios: identifica lesões no intra-operatório em serviços que 
de recursos tecnológicos e humanos capacitados para efetuar os 
complementares para o diagnóstico, resulta em menor tempo de internação, e permite 
ificar lesões que podem passar despercebidas nos exames complementares, 
diminuindo a morbidade e mortalidade. 
Dependendo do seu objetivo, cada cervicotomia possui características próprias. 
5.1.1. Incisão em colar ou cervical de Kocher 
ndo o objetivo é visibilizar a glândula tireóide, para ressecções 
parciais e totais desta ou para a exérese de tumores benignos e malignos próximos a estas 
estruturas, bem como em traqueostomias e em traumas de algumas estruturas cervicais, 
a metade do trajeto entre a cartilagem cricóide e a
a dois centímetros acima desta, tendo a característica de ser 
transversal e levemente arciforme. 
 
Figura 6.18: Incisão cervical de Kocher 
 
5.1.2. Incisão longitudinal mediana 
É utilizada na exposição da traquéia como em traqueectomias (ressecções de 
anéis cartilaginosos da traquéia), sendo realizada na linha média do pescoço, acima da 
incisura jugular, o que geralmente expõe alguns pontos de referencia entre o 2º e 8º anel 
cartilaginoso do tubo traqueal. 
90 
cervicotomia exploradora nos traumas de pescoço, 
a lesão tenha ultrapassado o músculo 
não seja a adotada por muitos cirurgiões, tem os 
que não dispõem 
de recursos tecnológicos e humanos capacitados para efetuar os procedimentos 
complementares para o diagnóstico, resulta em menor tempo de internação, e permite 
ificar lesões que podem passar despercebidas nos exames complementares, 
Dependendo do seu objetivo, cada cervicotomia possui características próprias. 
ndo o objetivo é visibilizar a glândula tireóide, para ressecções 
parciais e totais desta ou para a exérese de tumores benignos e malignos próximos a estas 
estruturas, bem como em traqueostomias e em traumas de algumas estruturas cervicais, 
aincisura jugular 
a dois centímetros acima desta, tendo a característica de ser 
É utilizada na exposição da traquéia como em traqueectomias (ressecções de 
anéis cartilaginosos da traquéia), sendo realizada na linha média do pescoço, acima da 
e referencia entre o 2º e 8º anel 
 
5.1.3. Incisão longitudinal lateral 
É utilizada para acessos cirúrgicos às artérias carótidas comum, interna, externa, 
veia jugular e na ressecção de divertículos faringoesofagianos. 
direita ou à esquerda, de forma oblíqua, na borda anterior do músculo 
esternocleidomastóideo, podendo se estender do processo mastóideo até o esterno, com 
cerca de 8 – 10 cm de extensão.
chamada de incisão em “j”. 
 Figura 6.20
5.2. TORACOTOMIAS 
Entende-se por toracotomia uma ampla abertura da cavidade torácica com o fim 
de examinar as estruturas expostas cirurgicamente, podendo ser diagnóstica ou 
terapêutica. Todavia, sua execução deve ser precedida por uma apurada investigação 
operatória com a utilização de
exploradoras (toracotomias “brancas”). Atualmente, tem
substituição das toracotomias tradicionais por incisões menores, as minitoracotomias
videotoracotomias. As vantagens preconizadas neste tipo de técnica, que são 
notadamente o benefício estético e o menor tempo de estadia hospitalar, são 
constantemente questionadas e comparadas à incisão convencional em termos de 
dificuldades técnicas, tempo
dor, resultados da operação e morbimortalidade pós
Esta via de acesso oferece inúmeras vantagens, como por exemplo, a 
 
Figura 6.19: Cervicotomia 
Longitudinal mediana 
5.1.3. Incisão longitudinal lateral 
É utilizada para acessos cirúrgicos às artérias carótidas comum, interna, externa, 
veia jugular e na ressecção de divertículos faringoesofagianos. Pode ser re
, de forma oblíqua, na borda anterior do músculo 
ideo, podendo se estender do processo mastóideo até o esterno, com 
10 cm de extensão. Em alguns casos, pode terminar em arco, passando a ser 
Figura 6.20: Incisão em “j” e Cervicotomia longitudinal lateral 
 
se por toracotomia uma ampla abertura da cavidade torácica com o fim 
de examinar as estruturas expostas cirurgicamente, podendo ser diagnóstica ou 
terapêutica. Todavia, sua execução deve ser precedida por uma apurada investigação 
ria com a utilização de exames de imagem, evitando toracotomias meramente 
exploradoras (toracotomias “brancas”). Atualmente, tem-se dado preferência à 
substituição das toracotomias tradicionais por incisões menores, as minitoracotomias
s vantagens preconizadas neste tipo de técnica, que são 
notadamente o benefício estético e o menor tempo de estadia hospitalar, são 
constantemente questionadas e comparadas à incisão convencional em termos de 
dificuldades técnicas, tempo cirúrgico, tempo de circulação extracorpórea e isquemia, 
dor, resultados da operação e morbimortalidade pós-operatória 
Esta via de acesso oferece inúmeras vantagens, como por exemplo, a 
91 
É utilizada para acessos cirúrgicos às artérias carótidas comum, interna, externa, 
Pode ser realizadaà 
, de forma oblíqua, na borda anterior do músculo 
ideo, podendo se estender do processo mastóideo até o esterno, com 
Em alguns casos, pode terminar em arco, passando a ser 
 
 
se por toracotomia uma ampla abertura da cavidade torácica com o fim 
de examinar as estruturas expostas cirurgicamente, podendo ser diagnóstica ou 
terapêutica. Todavia, sua execução deve ser precedida por uma apurada investigação pré-
exames de imagem, evitando toracotomias meramente 
se dado preferência à 
substituição das toracotomias tradicionais por incisões menores, as minitoracotomias e as 
s vantagens preconizadas neste tipo de técnica, que são 
notadamente o benefício estético e o menor tempo de estadia hospitalar, são 
constantemente questionadas e comparadas à incisão convencional em termos de 
cirúrgico, tempo de circulação extracorpórea e isquemia, 
Esta via de acesso oferece inúmeras vantagens, como por exemplo, a 
 
visibilização e acessos cirúrgicos mais diretos. Porém, apesar de su
vantagens, a toracotomia é uma via de acesso bastante agressiva, que implica em uma 
incisão extensa na pele e nas camadas musculares, e afastamento significativo das 
costelas, por vezes, com sua fratura ou ressecção,
incapacidade no pós-operatório. Em razão destas complicações, alguns cirurgiões optam 
por uma abordagem menos invasiva, utilizando recursos ópticos, para que seja realizada 
a cirurgia na cavidade torácica por uma incisão menor, com menos afastamento dos 
arcos costais, conseguindo resultados satisfatórios, e, sem dúvida, com um pós
operatório com menos complicações. 
As toracotomias permitem ao cirurgião explorar e tratar as lesões encontradas nas 
seguintes estruturas: 
1) Parede torácica 
2) Pleura 
3) Pulmão, traquéia e brônquios 
4) Pericárdio, coração e grandes vasos 
5) Esôfago 
6) Mediastino 
7) Diafragma 
5.2.2. Sistemática Geral das Toracotomias
As toracotomias são classificadas em dois grupos: 
1) Toracotomia simples, quando a via de acesso fica 
2) Toracotomia combinada, quando a via de acesso se estende, além da
torácica, ao pescoço ou ao abdome. 
1) Toracotomia Simples 
a) Toracotomia unilateral ou hemitorácica
um hemitórax (direito ou esquerdo). Pode ser classificadas de acordo com o t
incisão a ser adotada em anterior, como a representada 
póstero-lateral e póstero-látero
método mais utilizado pelos cirurgiões torácicos para ressecções de lóbulos 
pulmonares, visto que além da facilidade de acesso com mínimas transecções da 
musculatura, reduz consideravelmente a dor e o desconforto pós
ainda que no histórico das incisões torácicas, a toracotomia póstero
destaque, isto por que, na maior parte das cirurgias torácicas promov
visibilização e acessos cirúrgicos mais diretos. Porém, apesar de su
vantagens, a toracotomia é uma via de acesso bastante agressiva, que implica em uma 
incisão extensa na pele e nas camadas musculares, e afastamento significativo das 
por vezes, com sua fratura ou ressecção, relacionadas a muita dor e
operatório. Em razão destas complicações, alguns cirurgiões optam 
por uma abordagem menos invasiva, utilizando recursos ópticos, para que seja realizada 
a cirurgia na cavidade torácica por uma incisão menor, com menos afastamento dos 
rcos costais, conseguindo resultados satisfatórios, e, sem dúvida, com um pós
operatório com menos complicações. 
As toracotomias permitem ao cirurgião explorar e tratar as lesões encontradas nas 
mão, traquéia e brônquios 
4) Pericárdio, coração e grandes vasos 
5.2.2. Sistemática Geral das Toracotomias 
As toracotomias são classificadas em dois grupos: 
1) Toracotomia simples, quando a via de acesso fica confinada ao tórax. 
2) Toracotomia combinada, quando a via de acesso se estende, além da
torácica, ao pescoço ou ao abdome. 
 
a) Toracotomia unilateral ou hemitorácica: quando a via de acesso atinge só 
ou esquerdo). Pode ser classificadas de acordo com o t
anterior, como a representada na figura, axilar, ântero
látero-anterior. É válido ressaltar que a incisão axilar 
izado pelos cirurgiões torácicos para ressecções de lóbulos 
pulmonares, visto que além da facilidade de acesso com mínimas transecções da 
musculatura, reduz consideravelmente a dor e o desconforto pós-operatório. Tem
rico das incisões torácicas, a toracotomia póstero-lateral tem lugar de 
destaque, isto por que, na maior parte das cirurgias torácicas promov
92 
visibilização e acessos cirúrgicos mais diretos. Porém, apesar de suas múltiplas 
vantagens, a toracotomia é uma via de acesso bastante agressiva, que implica em uma 
incisão extensa na pele e nas camadas musculares, e afastamento significativo das 
relacionadas a muita dor e 
operatório. Em razão destas complicações, alguns cirurgiõesoptam 
por uma abordagem menos invasiva, utilizando recursos ópticos, para que seja realizada 
a cirurgia na cavidade torácica por uma incisão menor, com menos afastamento dos 
rcos costais, conseguindo resultados satisfatórios, e, sem dúvida, com um pós-
As toracotomias permitem ao cirurgião explorar e tratar as lesões encontradas nas 
confinada ao tórax. 
2) Toracotomia combinada, quando a via de acesso se estende, além da região 
: quando a via de acesso atinge só 
ou esquerdo). Pode ser classificadas de acordo com o tipo de 
figura, axilar, ântero-lateral, 
anterior. É válido ressaltar que a incisão axilar é o 
izado pelos cirurgiões torácicos para ressecções de lóbulos 
pulmonares, visto que além da facilidade de acesso com mínimas transecções da 
operatório. Tem-se 
lateral tem lugar de 
destaque, isto por que, na maior parte das cirurgias torácicas promove excelente 
 
exposição do campo operatório. Todavia, ela requer a transecção de grandes músculos, 
trazendo consigo as desvantagens inerentes geradas por esta transecção. 
b) Toracotomia mediana
esterno, fendendo-o no todo ou em parte (esternotomia). É a principal via de eleição para a 
maioria das operações cardíacas. 
conseguida por intermédio de
incisões verticais, que podem ser: 
- Incisão vertical total
Total 
- Incisão vertical parcial superior
operatório. Todavia, ela requer a transecção de grandes músculos, 
as desvantagens inerentes geradas por esta transecção. 
 
Figura 6.21: 
Toracotomia 
hemitorácica 
Toracotomia mediana: a via de acesso atravessa longitudinalmente o osso
o no todo ou em parte (esternotomia). É a principal via de eleição para a 
maioria das operações cardíacas. A toracotomia mediana com a ressecção esternal é 
conseguida por intermédio de mais de um tipo incisional, como por exemplo, têm
podem ser: 
Incisão vertical total: abertura desde a incisura jugular ao processo xifóide.
 
Figura 6.22: Incisão vertical 
Incisão vertical parcial superior: incisão em “T” invertido sobre o manúbrio.
 
Figura 6.23: Incisão vertical 
parcial superior 
93 
operatório. Todavia, ela requer a transecção de grandes músculos, 
 
: a via de acesso atravessa longitudinalmente o osso 
o no todo ou em parte (esternotomia). É a principal via de eleição para a 
toracotomia mediana com a ressecção esternal é 
mais de um tipo incisional, como por exemplo, têm-se as 
: abertura desde a incisura jugular ao processo xifóide. 
: incisão em “T” invertido sobre o manúbrio. 
 
- Incisão vertical parcial inferior
As toracotomias medianas possuem como limitações principais o tratamento 
inadequado de aderências pleurais não previstas no pré
segmentos em lobo inferior esquerdo. Possivelmente, apresenta menor morbidade pós
operatória do que a toracotomia bilateral. 
c) Toracotomia bilateral
ondulante, que consiste na união d
quando se pretende acessar, simultaneamente, o pulmão e o 
freqüentemente utilizada no transplante destes órgãos
2) Toracotomia Combinada
a) Incisão Tóraco-abdominal
abdominal. Apresenta duas variâncias distintas: 
- Variedade unilateral: expõe somente uma cavidade pleural e a cavidade 
abdominal, como ocorre nas tóraco
- Variedade mediana: expõe o med
um traçado mediano longitudinal, como nas mediastino
b) Incisão Tóraco-cervical
e de planos anatômicos cervicais. Assim, como a incisão 
Incisão vertical parcial inferior: incisão em “T” sobre o corpo do esterno
 
Figura 6.24: Incisão vertical 
parcial inferior 
As toracotomias medianas possuem como limitações principais o tratamento 
inadequado de aderências pleurais não previstas no pré-operatório e as ressecções de 
segmentos em lobo inferior esquerdo. Possivelmente, apresenta menor morbidade pós
e a toracotomia bilateral. 
Toracotomia bilateral: a via de acesso é de traçado horizontal, ligeiramente 
ondulante, que consiste na união de duas toracotomias unilaterais anteriores. É utilizada 
quando se pretende acessar, simultaneamente, o pulmão e o coração, 
freqüentemente utilizada no transplante destes órgãos. 
 
Figura 6.25: Toracotomia bilateral 
2) Toracotomia Combinada 
abdominal: exposição concomitante das cavidades torácica e 
abdominal. Apresenta duas variâncias distintas: 
Variedade unilateral: expõe somente uma cavidade pleural e a cavidade 
abdominal, como ocorre nas tóraco-freno-laparotomias. 
mediana: expõe o mediastino anterior e da cavidade peritoneal, 
um traçado mediano longitudinal, como nas mediastino-laparotomias. 
cervical: quando há abertura simultânea da cavidade torácica 
e de planos anatômicos cervicais. Assim, como a incisão tóraco-abdominal, a incisão 
94 
: incisão em “T” sobre o corpo do esterno. 
As toracotomias medianas possuem como limitações principais o tratamento 
operatório e as ressecções de 
segmentos em lobo inferior esquerdo. Possivelmente, apresenta menor morbidade pós-
: a via de acesso é de traçado horizontal, ligeiramente 
anteriores. É utilizada 
coração, sendo mais 
exposição concomitante das cavidades torácica e 
Variedade unilateral: expõe somente uma cavidade pleural e a cavidade 
cavidade peritoneal, em 
: quando há abertura simultânea da cavidade torácica 
abdominal, a incisão 
 
tóraco-cervical permite duas variedades distintas: 
- Variedade unilateral: pode expor uma das cavidades pleurais, o mediastino 
superior e o pescoço, através da execução de
esternotomia parcial superior (incisão vertical) e uma incisão cervical
mediastino-cervicotomia). 
- Variedade mediana: expõe o mediastino anterior e estruturas cervicais 
(mediastino-cervicotomia), a
(esternotomia). Esse tipo de incisão 
regiões. Um exemplo é o caso de bócio mergulhante ou
hiperplasia e hipertrofia da glândula tireóide, ou seja, existe 
volume da glândula tireóide que 
torácica. Apesar disso, é 
podem e devem ser tratados por via cervical 
reservando a esternotomia apenas para
5.3. LAPAROTOMIAS 
Também conhecida pelo 
cavidade abdominal. O termo laparo
isso laparotomia significa na verdade a exposição cirúrgica
uso consagrado, laparotomia se resigna a cirurgias 
Na atualidade ocorre a opção pelas 
preservar a estética do paciente, porém é extremamente importante que
de acesso não prejudique a visibilização de 
deve priorizar a recuperação da integrida
segundo tempo, ou seja, após alcançar a 
As laparotomias têm as seguintes finalidades: 
cervical permite duas variedades distintas: 
Variedade unilateral: pode expor uma das cavidades pleurais, o mediastino 
através da execução de uma toracotomia hemitorácica anterior, 
superior (incisão vertical) e uma incisão cervical
 
Variedade mediana: expõe o mediastino anterior e estruturas cervicais 
cervicotomia), através de uma incisão em colar e uma toracotomia mediana 
omia). Esse tipo de incisão é utilizado em patologias que atinge
m exemplo é o caso de bócio mergulhante ou endotorácico, quando há 
hiperplasia e hipertrofia da glândula tireóide, ou seja, existe uma aumento exagerado do 
lândula tireóide que determina a sua projeção para o interior da cavidade 
é necessário ressaltar que pacientes com bócio mergulhante 
podem e devem ser tratados por via cervical com segurança e bons resultados, 
omia apenas para casos selecionados. 
 
Figura 6.26: Incisão 
tóraco-cervical 
 
Também conhecida pelo sinônimo celiotomia, significa abertura ou exposição da 
cavidade abdominal. O termo laparo significa flancos, as áreas laterais do abdômen, com 
na verdade a exposição cirúrgica dos flancos, mas 
consagrado, laparotomia se resigna a cirurgias abdominais em geral. 
ocorre a opção pelas pequenas incisões (mini laparotomias) para 
ervar a estética do paciente, porém é extremamente importante que a extensão da via 
de acesso não prejudique a visibilização de estruturase órgãos a serem estudados, pois se 
priorizar a recuperação da integridade física do paciente. A estética é colocada para 
segundo tempo, ou seja, após alcançar a estabilidade do enfermo. 
As laparotomias têm as seguintes finalidades: 
95 
Variedade unilateral: pode expor uma das cavidades pleurais, o mediastino 
uma toracotomia hemitorácica anterior, 
superior (incisão vertical) e uma incisão cervical (tóraco-
Variedade mediana: expõe o mediastino anterior e estruturas cervicais 
través de uma incisão em colar e uma toracotomia mediana 
que atingem essas duas 
endotorácico, quando há 
aumento exagerado do 
o interior da cavidade 
ressaltar que pacientes com bócio mergulhante 
com segurança e bons resultados, 
significa abertura ou exposição da 
significa flancos, as áreas laterais do abdômen, com 
dos flancos, mas devido ao 
abdominais em geral. 
(mini laparotomias) para 
a extensão da via 
a serem estudados, pois se 
de física do paciente. A estética é colocada para 
 
• Como via de acesso a órgãos intra
• Como via de drenagem
• Como método diagnóstico em laparotomias exploradoras. 
A escolha da incisão depende da preferência da escola cirúrgica e da maior 
experiência pessoal do cirurgião, 
anatomofisiológicos. A incisão 
visado, oferecendo espaço suficiente para que as manobras sejam executadas com 
segurança. Deve possibilitar a reconstituição da parede de 
aspecto anatômico, funcio
traumatizante. 
5.3.1. Princípios anatomofisiológicos das incisões:
-Respeitar anatomia e fisiologia da região, proporcionando acesso mais rápido e 
menos cruento. 
-Extensão da incisão 
cirurgião. 
-Optar pelas regiões de menor tensão e maior 
permitem fácil acesso e menos riscos de lesão para estruturas adjacentes
5.3.2. Princípios fundamentais das laparot
-Segurança na indicação cirúrgica. 
Antissepsia rigorosa para que se evitem possíveis infecções. 
 -Exploração sistemática da cavidade abdominal. 
-Realizar as laparotomias
adequadas ao ato cirúrgico proposto, para que se evite lesão tecidual desnecessária 
-Realizar incisões passíveis de prolongamento em caso de necessidade 
5.3.3. Classificação das Laparotomias: 
-Quanto à finalidade: 
-Eletivas: quando possui um objetivo definido, conhecido. Neste tipo de 
laparotomias, o doente é levado à sala de operações após um estudo prévio de sua 
condição sistêmica e daquelas específicas à intervenção, além de um preparo pré
operatório adequado. O procedime
anatômica e mínimo trauma cirúrgico e, com todos os recursos necessários preparados e 
disponíveis. 
• Como via de acesso a órgãos intra-abdominais em operações eletivas. 
• Como via de drenagem de coleções líquidas. 
• Como método diagnóstico em laparotomias exploradoras. 
a incisão depende da preferência da escola cirúrgica e da maior 
cirurgião, devendo este ter conhecimento dos
. A incisão abdominal ideal é a que permite o acesso fácil do órgão 
visado, oferecendo espaço suficiente para que as manobras sejam executadas com 
segurança. Deve possibilitar a reconstituição da parede de maneira perfeita, sob o 
anatômico, funcional e estético, permitindo ampliação rápida e pouc
Princípios anatomofisiológicos das incisões: 
Respeitar anatomia e fisiologia da região, proporcionando acesso mais rápido e 
Extensão da incisão dependerá da estrutura a ser explorada e da habilidade do 
s de menor tensão e maior estabilidade e pelas incisões
permitem fácil acesso e menos riscos de lesão para estruturas adjacentes. 
Princípios fundamentais das laparotomias: 
Segurança na indicação cirúrgica. 
Antissepsia rigorosa para que se evitem possíveis infecções. 
Exploração sistemática da cavidade abdominal. 
as laparotomias próximas aos locais a serem operados, 
adequadas ao ato cirúrgico proposto, para que se evite lesão tecidual desnecessária 
Realizar incisões passíveis de prolongamento em caso de necessidade 
5.3.3. Classificação das Laparotomias: 
anto à finalidade: 
quando possui um objetivo definido, conhecido. Neste tipo de 
laparotomias, o doente é levado à sala de operações após um estudo prévio de sua 
condição sistêmica e daquelas específicas à intervenção, além de um preparo pré
operatório adequado. O procedimento cirúrgico é efetuado com ampla exposição 
anatômica e mínimo trauma cirúrgico e, com todos os recursos necessários preparados e 
96 
es eletivas. 
a incisão depende da preferência da escola cirúrgica e da maior 
evendo este ter conhecimento dos princípios 
deal é a que permite o acesso fácil do órgão 
visado, oferecendo espaço suficiente para que as manobras sejam executadas com 
maneira perfeita, sob o 
ndo ampliação rápida e pouco 
Respeitar anatomia e fisiologia da região, proporcionando acesso mais rápido e 
da estrutura a ser explorada e da habilidade do 
stabilidade e pelas incisões que 
. 
serem operados, com dimensões 
adequadas ao ato cirúrgico proposto, para que se evite lesão tecidual desnecessária 
Realizar incisões passíveis de prolongamento em caso de necessidade 
quando possui um objetivo definido, conhecido. Neste tipo de 
laparotomias, o doente é levado à sala de operações após um estudo prévio de sua 
condição sistêmica e daquelas específicas à intervenção, além de um preparo pré-
nto cirúrgico é efetuado com ampla exposição 
anatômica e mínimo trauma cirúrgico e, com todos os recursos necessários preparados e 
 
-Exploradoras: quando o objetivo não está bem definido. São realizadas no 
abdome agudo cirúrgico, que pode ser h
obstrução, ou seja, quando os doentes encontram
seu estado geral e, muitas vezes, em condições restritas quanto à disponibilidade de 
recursos e com uma magnitude de lesão tecid
- Quanto ao tipo de incisão: 
- Simples: quando a incisão se restringe à cavidade abdominal. Podem ser dos 
tipos: longitudinais, transversais ou oblíquas.
1- Longitudinais: 
a) Medianas: Pode ser supra
até a cicatriz umbilical, e infra
região púbica. Ou ainda, xifopúbica
processo xifóide à sínfise púbica, contornando a cicatriz umbilical pelo lado esquerdo 
para não lesionar o ligamen
pois permite a realização de 
pacientes politraumatizados
Figura 6.27: Laparotomia mediana. A 
xifopúbica 
b) Paramedianas: situam
Elas possuem a mesmas incisões na pele, diferindo
abordagem do músculo reto abdominal. Classificam
xifopúbica e podem ser dos tipos: 
b.1) Pararretal interna (Lennander)
sua face medial. 
b.2) Pararretal externa
lateral. 
Quando realizada na região infra
e é indicada, no lado direito, para casos de apendicite aguda, quando a 
: quando o objetivo não está bem definido. São realizadas no 
abdome agudo cirúrgico, que pode ser hemorrágico, purulento, de perfuração, de 
obstrução, ou seja, quando os doentes encontram-se instáveis, sem informação prévia de 
seu estado geral e, muitas vezes, em condições restritas quanto à disponibilidade de 
recursos e com uma magnitude de lesão tecidual imprevisível. 
Quanto ao tipo de incisão: 
Simples: quando a incisão se restringe à cavidade abdominal. Podem ser dos 
tipos: longitudinais, transversais ou oblíquas. 
 
: Pode ser supra-umbilical, quando se estende do processo xifóide 
infra- umbilical, quando se inicia da cicatriz umbilical até a 
região púbica. Ou ainda, xifopúbica, feita em extensão variável, na linha que vai do 
de à sínfise púbica, contornando a cicatriz umbilical pelo lado esquerdo 
o ligamento redondo do fígado. Esta incisão é considerada universal, 
a realização de qualquer cirurgia intra-abdominal, utilizada
olitraumatizados. 
: Laparotomia mediana. A - Supraumbilical; B - Infraumbilical
: situam-se paralelas, à direita ou esquerda da
mesmas incisões na pele, diferindo-se entre si apenas quanto à 
abordagem do músculo reto abdominal. Classificam-se em supra, para, infraumbilicale 
xifopúbica e podem ser dos tipos: 
Pararretal interna (Lennander): Contorna o músculo reto abdominal 
Pararretal externa: Contorna o músculo reto abdominal por sua face 
Quando realizada na região infra-umbilical recebe o nome de incisão de Jalaguier 
indicada, no lado direito, para casos de apendicite aguda, quando a 
97 
: quando o objetivo não está bem definido. São realizadas no 
emorrágico, purulento, de perfuração, de 
se instáveis, sem informação prévia de 
seu estado geral e, muitas vezes, em condições restritas quanto à disponibilidade de 
Simples: quando a incisão se restringe à cavidade abdominal. Podem ser dos 
umbilical, quando se estende do processo xifóide 
umbilical, quando se inicia da cicatriz umbilical até a 
feita em extensão variável, na linha que vai do 
de à sínfise púbica, contornando a cicatriz umbilical pelo lado esquerdo 
considerada universal, 
bdominal, utilizada também em 
 
Infraumbilical C - 
se paralelas, à direita ou esquerda da linha mediana. 
se entre si apenas quanto à 
se em supra, para, infraumbilical e 
: Contorna o músculo reto abdominal por 
: Contorna o músculo reto abdominal por sua face 
umbilical recebe o nome de incisão de Jalaguier 
indicada, no lado direito, para casos de apendicite aguda, quando a contratura 
 
muscular ou o tumor doloroso está localizado mais próximo da
ilíaca direita. Já no lado esquerdo é utilizada como acesso cirúrgico ao 
ao reto. 
b.3) Transretal: atravessa o músculo reto abdominal, separando suas fibras. É 
pouco utilizada. 
Figrura 6.28
Parraretal interna; 
Transretal)
2- Transversais: 
São incisões perpendiculares ao plano sagital e que atravessam parcial o
totalmente o abdome, que dependendo do seu objetivo, podem ser classificadas em: 
a) Supraumbilicais: a incisão parcial ou de Sprengel é utilizada do lado direito em 
cirurgias das vias biliares. Já a incisão total ou de Chevron é utilizada em colectomias e 
pancreatectomias, podendo ainda ser utilizada para o acesso as adrenais, como em casos 
de feocromocitomas, que são tumores originários das células cromafins do eixo 
simpático adrenomedular, cara
mais freqüentemente adrenalina e/ou noradrenalina
muscular ou o tumor doloroso está localizado mais próximo da linha média que na 
ta. Já no lado esquerdo é utilizada como acesso cirúrgico ao cólon sigmóide e 
atravessa o músculo reto abdominal, separando suas fibras. É 
 
Figrura 6.28: Laparotomias paramedianas (A - 
Parraretal interna; B – Pararretal externa; C – 
Transretal) 
perpendiculares ao plano sagital e que atravessam parcial o
totalmente o abdome, que dependendo do seu objetivo, podem ser classificadas em: 
a incisão parcial ou de Sprengel é utilizada do lado direito em 
Já a incisão total ou de Chevron é utilizada em colectomias e 
, podendo ainda ser utilizada para o acesso as adrenais, como em casos 
, que são tumores originários das células cromafins do eixo 
simpático adrenomedular, caracterizados pela autonomia na produção de catecolaminas, 
mais freqüentemente adrenalina e/ou noradrenalina 
 
Figura 6.29: Laparotomias 
transversais supraumbilicais. A 
- Total; B – Parcial 
98 
média que na fossa 
cólon sigmóide e 
atravessa o músculo reto abdominal, separando suas fibras. É 
perpendiculares ao plano sagital e que atravessam parcial ou 
totalmente o abdome, que dependendo do seu objetivo, podem ser classificadas em: 
a incisão parcial ou de Sprengel é utilizada do lado direito em 
Já a incisão total ou de Chevron é utilizada em colectomias e 
, podendo ainda ser utilizada para o acesso as adrenais, como em casos 
, que são tumores originários das células cromafins do eixo 
cterizados pela autonomia na produção de catecolaminas, 
 
b) Infraumbilicais:
• Pfannenstiel: É a técnica 
principalmente em procedimentos ginecológicos, sendo alguns dos motivos para essa 
escolha o conforto e a preservação es
produzir parestesia prolongada causada pela secção de nervos sensitivos superficiais, 
além disso, não são comprovados b
infecções e deiscências. Nessa técnica a di
levemente arciforme, com concavidade superior e tem extensão de 10 a 12
utilizada em cesareanas. 
• Cherney: permite ampla exposição da pelve, facilitando a abordagem das 
estruturas contidas nesta região.
bem como para a exposição de grandes vasos, como as artérias aorta e ilíacas, sendo 
eletivamente utilizada em cirurgias oncológicas e, excepcionalmente,
incisão é pouco utilizada de
abdominais, apesar do fato da incidência de hérnia incisional das incisões transversas ser 
menor que das incisões longitudianais.
Figura 6.
Incisão de Pfannenstiel
 
3- Oblíquas 
Já definidas pelo nome, são as incisões diagonais e classificam
a) Supraumbilicais:
esquerda e está indicada nas esplenectomias e adrenalectomias
subcostal é também denominada de paracostal de Kocher e 
bem como à vesícula e vias biliares. Com menor extensão pode ser empregada 
tratamento de hipertrofia do piloro e
direita, quanto à esquerda, são realizadas paralelas ao rebordo costo
apêndice xifóide até os flancos, a dois centímetros dos mesmos. 
b) Infraumbilicais
Infraumbilicais: oferece bom acesso à aorta abdominal e artérias ilíacas. 
: É a técnica de abertura da cavidade abdominal mais utilizada, 
principalmente em procedimentos ginecológicos, sendo alguns dos motivos para essa 
escolha o conforto e a preservação estética propiciada ao paciente. No entanto, pode 
produzir parestesia prolongada causada pela secção de nervos sensitivos superficiais, 
comprovados benefícios claros quanto à menor freqüência 
infecções e deiscências. Nessa técnica a diérese da pele é transversa, supra
levemente arciforme, com concavidade superior e tem extensão de 10 a 12
: permite ampla exposição da pelve, facilitando a abordagem das 
estruturas contidas nesta região. Dessa forma, é utilizada em cirurgias intraperitoneais, 
bem como para a exposição de grandes vasos, como as artérias aorta e ilíacas, sendo 
eletivamente utilizada em cirurgias oncológicas e, excepcionalmente, em
incisão é pouco utilizada devido o receio de cirurgiões de desinserir 
abdominais, apesar do fato da incidência de hérnia incisional das incisões transversas ser 
menor que das incisões longitudianais. 
 
Figura 6.30: A - Incisão de Cherney, B - 
Incisão de Pfannenstiel 
Já definidas pelo nome, são as incisões diagonais e classificam-se em: 
Supraumbilicais: como exemplo, tem-se a incisão subcostal que é realizada à 
esquerda e está indicada nas esplenectomias e adrenalectomias. Já do lado direito a 
subcostal é também denominada de paracostal de Kocher e permite acesso
à vesícula e vias biliares. Com menor extensão pode ser empregada 
tratamento de hipertrofia do piloro e na drenagem de abcessos subfrênicos
direita, quanto à esquerda, são realizadas paralelas ao rebordo costo-condral, desde o 
até os flancos, a dois centímetros dos mesmos. 
Infraumbilicais: exemplificando, tem-se a incisão estrelada ou alternante, 
99 
oferece bom acesso à aorta abdominal e artérias ilíacas. 
e abertura da cavidade abdominal mais utilizada, 
principalmente em procedimentos ginecológicos, sendo alguns dos motivos para essa 
tética propiciada ao paciente. No entanto, pode 
produzir parestesia prolongada causada pela secção de nervos sensitivos superficiais, 
claros quanto à menor freqüência de 
érese da pele é transversa, supra-púbica, 
levemente arciforme, com concavidade superior e tem extensão de 10 a 12 cm. Muito 
: permite ampla exposição da pelve, facilitando a abordagem das 
Dessa forma, é utilizada em cirurgias intraperitoneais, 
bem como para a exposição de grandes vasos, como as artérias aorta e ilíacas, sendo 
em cesáreas. Esta 
 ambos os retos 
abdominais, apesar do fato da incidência de hérnia incisional das incisões transversas ser 
se em:se a incisão subcostal que é realizada à 
. Já do lado direito a 
permite acesso ao fígado, 
à vesícula e vias biliares. Com menor extensão pode ser empregada no 
na drenagem de abcessos subfrênicos. Tanto à 
condral, desde o 
a incisão estrelada ou alternante, 
 
caracterizada por divulsionar os músculos abdominais na 
direções que se cruzam. Quando situada na região da fossa ilíaca direita, recebe 
de incisão de McBurney, sendo empregada nas apendicectomias. Para realizar esta 
incisão, deve-se, primeiramente, localizar o ponto de McBurney. Assim, traça
linha imaginária que se estende da cicatriz umbilical até a espinha ilíaca antero
direita, e depois dividi-la em três terços, o terço medial, intermédio e lateral. 
Na transição do terço intermédio e o terço lateral, determina
McBurney, sobre o qual irá se realizar a incisão da pele obedecendo o sentido das fibras 
do músculo oblíquo externo. Após a realização deste procedimento, inicia
dos músculos, na seguinte ordem: 
abdome. 
c) A incisão lombo
retroperitônio (rim, bacinete, ureter, veia cava, aorta, cadeia simpática e
peritoneais). 
Figura 6.32: Incisão de McBurney. A 
até espinha ilíaca Antero
Terço Lateral. B-Ponto de McBurney. C
 
4- Combinadas: 
lsionar os músculos abdominais na direção de suas fibras, em 
direções que se cruzam. Quando situada na região da fossa ilíaca direita, recebe 
de incisão de McBurney, sendo empregada nas apendicectomias. Para realizar esta 
rimeiramente, localizar o ponto de McBurney. Assim, traça
linha imaginária que se estende da cicatriz umbilical até a espinha ilíaca antero
la em três terços, o terço medial, intermédio e lateral. 
erço intermédio e o terço lateral, determina
o qual irá se realizar a incisão da pele obedecendo o sentido das fibras 
úsculo oblíquo externo. Após a realização deste procedimento, inicia
inte ordem: Oblíquo externo, oblíquo interno e transverso do 
incisão lombo-abdominal é indicada essencialmente para acesso ao 
rim, bacinete, ureter, veia cava, aorta, cadeia simpática e
 
Figura 6.31: Laparotomias 
oblíquas: A - Paracostal de 
Kocher; B – Subcostal 
esquerda; C - Incisão de 
McBurney na pele; Linha 
Verde - Rebordo Costal) 
Incisão de McBurney. A - Linha imaginária da cicatriz umbilical 
até espinha ilíaca Antero-superior 1- Terço medial; 2- Terço intermédio; 3
Ponto de McBurney. C- Divulsão dos músculos 
100 
ão de suas fibras, em 
direções que se cruzam. Quando situada na região da fossa ilíaca direita, recebe o nome 
de incisão de McBurney, sendo empregada nas apendicectomias. Para realizar esta 
rimeiramente, localizar o ponto de McBurney. Assim, traça-se uma 
linha imaginária que se estende da cicatriz umbilical até a espinha ilíaca antero-superior 
la em três terços, o terço medial, intermédio e lateral. 
erço intermédio e o terço lateral, determina-se o ponto de 
o qual irá se realizar a incisão da pele obedecendo o sentido das fibras 
úsculo oblíquo externo. Após a realização deste procedimento, inicia-se a divulsão 
interno e transverso do 
é indicada essencialmente para acesso ao 
rim, bacinete, ureter, veia cava, aorta, cadeia simpática e tumores retro-
 
Linha imaginária da cicatriz umbilical 
Terço intermédio; 3- 
 
a) Toraco-laparotomia
simultaneamente. Feita do lado esquerdo permite amplo acesso ao esôfago distal, cárdia 
e estômago. Do lado direito permite acesso ao fígado, ao hilo hepático, à veia porta e à 
veia cava supra e infra-hepática. Ampliando no sentido inguinal, pode
linfonodos retroperitoneais para esvaziamento linfonodal por tumor do testículo.
b) Toraco-freno-laparotomias: 
diafragmática, sendo utilizada do lado direito em casos de traumatismo ou transplante 
hepático e do lado esquerdo para corrigir hérnias diafragmáticas
 
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Disponível em: <http://www.laccaunipac.com.br/arquivos/material/laparotomias.pdf
dez. 2010, 12:13:29. 
 
laparotomia: consiste na abertura da cavidade torácica e abdominal, 
simultaneamente. Feita do lado esquerdo permite amplo acesso ao esôfago distal, cárdia 
e estômago. Do lado direito permite acesso ao fígado, ao hilo hepático, à veia porta e à 
hepática. Ampliando no sentido inguinal, pode-se ter acesso aos 
linfonodos retroperitoneais para esvaziamento linfonodal por tumor do testículo.
 
Figura 6.33: Toraco-laparotomia 
laparotomias: possuía peculiaridade de transpassar a cúpula 
diafragmática, sendo utilizada do lado direito em casos de traumatismo ou transplante 
hepático e do lado esquerdo para corrigir hérnias diafragmáticas graves. 
 
Figura 6.34: Toraco-freno-
laparotomia Linha amarela 
– Cúpula diafragmática 
 
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http://www.laccaunipac.com.br/arquivos/material/laparotomias.pdf>. 
101 
consiste na abertura da cavidade torácica e abdominal, 
simultaneamente. Feita do lado esquerdo permite amplo acesso ao esôfago distal, cárdia 
e estômago. Do lado direito permite acesso ao fígado, ao hilo hepático, à veia porta e à 
se ter acesso aos 
linfonodos retroperitoneais para esvaziamento linfonodal por tumor do testículo. 
possuía peculiaridade de transpassar a cúpula 
diafragmática, sendo utilizada do lado direito em casos de traumatismo ou transplante 
 
assistida em doenças da coluna 
ELY, J. Diérese. [S.1]: Universidade Federal de Santa Catarina, 2006. Disponível em: 
FEITOSA, A.C.C.; SILVA, T.M. Laparotomias. [S.1]: Faculdade de Medicina de Araguari, 2007. 
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