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NUTRIÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA Universidade Paulista – UNIP Curso: Nutrição Docente: Renata Pini O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO DO ESCOLAR (PNAE) Resolução CFN nº465/2010 Art. 3º. Compete ao nutricionista, vinculado à entidade executora, no âmbito do PAE, exercer as seguintes atividades obrigatórias Dispõe sobre as atribuições do Nutricionista, estabelece parâmetros numéricos mínimos de referência no âmbito do PAE e dá outras providências ATRIBUIÇÕES DO NUTRICIONISTA NO PNAE CAPÍTULO I – DAS ATIVIDADES TÉCNICAS Art. 4º. Compete ao Nutricionista, vinculado, no âmbito do PAE, exercer as seguintes atividades complementares Art. 5º. Outras atribuições poderão ser desenvolvidas, de acordo com a necessidade, complexidade do serviço e disponibilidade da estrutura operacional do PAE Resolução CFN nº465/2010 Dispõe sobre as atribuições do Nutricionista, estabelece parâmetros numéricos mínimos de referência no âmbito do PAE e dá outras providências ATRIBUIÇÕES DO NUTRICIONISTA NO PNAE I – Realizar o diagnóstico e acompanhamento do estado nutricional, calculando parâmetros nutricionais para atendimento da clientela II – Estimular a identificação de indivíduos com necessidades nutricionais específicas Art. 3º. Compete ao nutricionista, vinculado à entidade executora, no âmbito do Programa de Alimentação Escolar (PAE), exercer as seguintes atividades obrigatórias: III – Planejar, elaborar, acompanhar e avaliar o cardápio da alimentação escolar IV – Propor e realizar ações de EAN para a comunidade, inclusive promovendo a consciência ecológica e ambiental V - Elaborar fichas técnicas das preparações que compõe o cardápio Resolução CFN nº465/2010 Art. 6º. Poderá ser responsável técnico de PAE o nutricionista habilitado e regularmente inscrito no CRN e que for contratado pela entidade executora como pessoa física ATRIBUIÇÕES DO NUTRICIONISTA NO PNAE CAPÍTULO II – DA RESPONSABILIDADE TÉCNICA E DO QUADRO TÉCNICO Art. 10º. Consideram-se, para os fins desta resolução, os seguintes parâmetros numéricos mínimos de referência, por entidade executora, para a educação básica: Resolução/CD/FNDE nº26, de 17 de junho de 2013 CRITÉRIO PARA ELABORAÇÃO DE CARDÁPIO – ESTUDO DE MODELOS DE CARDÁPIOS DE DIVERSOS MUNICÍPIOS Art. 14 Os cardápios da alimentação escolar deverão ser elaborados pelo RT Com utilização de gêneros alimentícios básicos, de modo a respeitar as referências nutricionais, os hábitos alimentares, a cultura alimentar da localidade e pautar-se na sustentabilidade, sazonalidade e diversificação agrícola da região e na alimentação saudável e adequada §1º Como disposto na Lei n° 11.947/2009, gêneros alimentícios básicos são aqueles indispensáveis à promoção de uma alimentação saudável Seção II – Da oferta da alimentação nas escolas Resolução/CD/FNDE nº26, de 17 de junho de 2013 CRITÉRIO PARA ELABORAÇÃO DE CARDÁPIO – ESTUDO DE MODELOS DE CARDÁPIOS DE DIVERSOS MUNICÍPIOS §2º Os cardápios deverão ser planejados para atender, em média, às necessidades nutricionais estabelecidas na forma do disposto no Anexo III desta Resolução, de modo a suprir: I – no mínimo 30% das necessidades nutricionais, distribuídas em, no mínimo, duas refeições, para as creches em período parcial II – no mínimo 70% das necessidades nutricionais, distribuídas em, no mínimo, três refeições, para as creches em período integral, inclusive as localizadas em comunidades indígenas ou áreas remanescentes de quilombos III – no mínimo 30% das necessidades nutricionais diárias, por refeição ofertada, para os alunos matriculados nas escolas localizadas em comunidades indígenas ou em áreas remanescentes de quilombos, exceto creches Resolução/CD/FNDE nº26, de 17 de junho de 2013 CRITÉRIO PARA ELABORAÇÃO DE CARDÁPIO – ESTUDO DE MODELOS DE CARDÁPIOS DE DIVERSOS MUNICÍPIOS IV – no mínimo 20% das necessidades nutricionais diárias quando ofertada uma refeição, para os demais alunos matriculados na educação básica, em período parcial VI – no mínimo 70% das necessidades nutricionais, distribuídas em, no mínimo, três refeições, para os alunos participantes do Programa Mais Educação e para os matriculados em escolas de tempo integral V – no mínimo 30% das necessidades nutricionais diárias, quando ofertadas duas ou mais refeições, para os alunos matriculados na educação básica, exceto creches em período parcial Resolução/CD/FNDE nº26, de 17 de junho de 2013 CRITÉRIO PARA ELABORAÇÃO DE CARDÁPIO – ESTUDO DE MODELOS DE CARDÁPIOS DE DIVERSOS MUNICÍPIOS §5º Os cardápios deverão atender aos alunos com necessidades nutricionais específicas, tais como doença celíaca, diabetes, hipertensão, anemias, alergias e intolerâncias alimentares, dentre outras §3º Cabe ao nutricionista responsável técnico a definição do horário e do alimento adequado a cada tipo de refeição, respeitada a cultura alimentar §4º A porção ofertada deverá ser diferenciada por faixa etária dos alunos, conforme as necessidades nutricionais estabelecidas §6º Os cardápios deverão atender as especificidades culturais das comunidades indígenas e/ou quilombolas Resolução/CD/FNDE nº26, de 17 de junho de 2013 CRITÉRIO PARA ELABORAÇÃO DE CARDÁPIO – ESTUDO DE MODELOS DE CARDÁPIOS DE DIVERSOS MUNICÍPIOS §7º Os cardápios, elaborados a partir de Fichas Técnicas de Preparo, deverão conter informações sobre o tipo de refeição, o nome da preparação, os ingredientes que a compõe e sua consistência §8º Os cardápios com as devidas informações nutricionais de que trata o parágrafo anterior deverão estar disponíveis em locais visíveis nas Secretarias de Educação e nas escolas Informações nutricionais de energia, macronutrientes, micronutrientes e fibras Resolução/CD/FNDE nº26, de 17 de junho de 2013 CRITÉRIO PARA ELABORAÇÃO DE CARDÁPIO – ESTUDO DE MODELOS DE CARDÁPIOS DE DIVERSOS MUNICÍPIOS §9º Os cardápios deverão oferecer, no mínimo, três porções de frutas e hortaliças por semana (200g/aluno/semana) nas refeições ofertadas, sendo que: I – as bebidas à base de frutas não substituem a obrigatoriedade da oferta de frutas in natura II – a composição das bebidas à base de frutas deverá seguir as normativas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA CRITÉRIO PARA ELABORAÇÃO DE CARDÁPIO – ESTUDO DE MODELOS DE CARDÁPIOS DE DIVERSOS MUNICÍPIOS Sugestão de cardápio para café da manhã e lanche CRITÉRIO PARA ELABORAÇÃO DE CARDÁPIO – ESTUDO DE MODELOS DE CARDÁPIOS DE DIVERSOS MUNICÍPIOS Sugestão de cardápio para almoço A ESCOLA COMO PROMOTORA DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE DO ESCOLAR (PENSE) Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar A ESCOLAR COMO PROMOTORA DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS Parcerias 3ª edição (2015) Fornece informações para o Sistema de Vigilância de Fatores de Risco de DCNT, do MS, sobre a condição de vida e saúde dos escolares Pesquisa amostral e investiga os escolares do país Histórico - Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar A ESCOLAR COMO PROMOTORA DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS PeNSE foi realizada por meio de questionário autoaplicável em Personal Digital Assistant - PDA Acordo entre MS e IBGE para a manutenção da vigilância de fatores de risco comportamentais e de proteção da saúde do escolar Foram coletadas informações de 60.973 estudantes em 1.453 escolas públicas e privadas nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal Conforme acordo em MS e IBGE, a PeNSE deverá ser realizada a cada três anos 2009 Histórico - Pesquisa Nacional deSaúde do Escolar A ESCOLAR COMO PROMOTORA DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS PeNSE foi realizada por meio de questionário autoaplicável, implementado em smartphone Foram coletadas informações de 109.104 estudantes em 2.842 escolas públicas e privadas, com resultados representativos para as 26 capitais brasileiras, Distrito Federal e Grandes Regiões e Brasil O trabalho de campo foi realizado por equipes estaduais do IBGE no 1º semestre de 2012 2012 Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar A ESCOLAR COMO PROMOTORA DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS Fornece informações para organizar o monitoramento da saúde do escolar e para o planejamento das políticas públicas Esta pesquisa é fundamental por ser capaz de orientar a gestão e o aprimoramento das políticas públicas voltadas para os adolescentes 2015 A ESCOLAR COMO PROMOTORA DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS Contemplou questões sobre: Aspectos socioeconômicos Contexto familiar Hábitos alimentares Prática de atividade física Experimentação e consumo de cigarro, álcool e outras drogas Saúde sexual e reprodutiva Violência, segurança e acidentes Utilização de serviços de saúde Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar A ESCOLAR COMO PROMOTORA DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS PeNSE 2015 investigou, por meio do questionário aplicado às escolas, questões relacionadas ao: Ambiente escolar (envolvendo informações sobre infraestrutura para alimentação, atividade física, acessibilidade, saneamento básico e higiene) Informações sobre a existência de regras e normas de conduta adotadas pelas escolas Políticas de assistência à saúde Nível de segurança do entorno A ESCOLAR COMO PROMOTORA DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS Amostra 1 PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE) Programa Saúde na Escola (PSE) A ESCOLAR COMO PROMOTORA DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS Art. 1o Fica instituído, no âmbito dos Ministérios da Educação e da Saúde, o PSE, com finalidade de contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde Instituído pelo Decreto nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007 I - promover a saúde e a paz, reforçando a prevenção à saúde e fortalecer a relação entre as redes públicas de saúde e de educação Objetivos Art. 2º Programa Saúde na Escola (PSE) A ESCOLAR COMO PROMOTORA DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS II - articular as ações do SUS às ações das redes de educação básica pública, para ampliar o alcance e o impacto de suas ações relativas aos estudantes e suas famílias, otimizando a utilização dos espaços, equipamentos e recursos disponíveis Objetivos Art. 2º III - contribuir para a constituição de condições para a formação integral de educandos IV - contribuir para a construção de sistema de atenção social, com foco na promoção da cidadania e nos direitos humanos Programa Saúde na Escola (PSE) A ESCOLAR COMO PROMOTORA DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS VI - promover a comunicação entre escolas e saúde, assegurando a troca de informações sobre as condições de saúde dos estudantes Objetivos Art. 2º VII - fortalecer a participação comunitária nas políticas de educação básica e saúde, nos três níveis de governo V - fortalecer o enfrentamento das vulnerabilidades, no campo da saúde, que possam comprometer o pleno desenvolvimento escolar Programa Saúde na Escola (PSE) A ESCOLAR COMO PROMOTORA DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS Art. 4o As ações em saúde no âmbito do PSE considerarão a atenção, promoção, prevenção e assistência, e serão desenvolvidas com a rede de educação pública básica e conforme os princípios e diretrizes do SUS, podendo compreender as seguintes ações, entre outras: VIII - atualização e controle do calendário vacinal IX - redução da morbimortalidade por acidentes e violências X - prevenção e redução do consumo do álcool XI - prevenção do uso de drogas XII - promoção da saúde sexual e da saúde reprodutiva XIII - controle do tabagismo e outros fatores de risco de câncer XIV - educação permanente em saúde XV - atividade física e saúde I - avaliação clínica II - avaliação nutricional III - promoção da alimentação saudável IV - avaliação oftalmológica V - avaliação da saúde e higiene bucal VI - avaliação auditiva VII - avaliação psicossocial Programa Saúde na Escola (PSE) A ESCOLAR COMO PROMOTORA DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS Parágrafo único. As equipes de saúde da família realizarão visitas periódicas e permanentes às escolas participantes do PSE para avaliar as condições de saúde dos educandos, bem como para proporcionar o atendimento à saúde ao longo do ano letivo, de acordo com as necessidades locais de saúde identificadas § 1o Caberá ao Ministério da Educação fornecer material para implementação das ações do PSE, em quantidade previamente fixada com o Ministério da Saúde, observadas as disponibilidades orçamentárias § 2o Os Secretários Estaduais e Municipais de Educação e de Saúde definirão conjuntamente as escolas a serem atendidas no âmbito do PSE, observadas as prioridades e metas de atendimento do Programa Programa Saúde na Escola (PSE) A ESCOLAR COMO PROMOTORA DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS Ocorrerão nos Territórios definidos segundo a área de abrangência da Estratégia Saúde da Família (MS) Atividades de educação e saúde Torna possível o exercício de criação de núcleos e ligações entre os equipamentos públicos da saúde e da educação (escolas, centros de saúde, áreas de lazer como praças e ginásios esportivos, etc) Para o alcance dos objetivos é fundamental compreender a Educação Integral como um conceito que compreende A proteção, a atenção e o pleno desenvolvimento da comunidade escolar Programa Saúde na Escola (PSE) A ESCOLAR COMO PROMOTORA DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS a) Avaliação das Condições de Saúde das crianças, adolescentes e jovens que estão na escola pública e) Monitoramento e Avaliação do Programa d) Monitoramento e Avaliação da Saúde dos Estudantes c) Educação Permanente e Capacitação dos Profissionais da Educação e da Saúde e de Jovens Para alcançar estes propósitos foram constituídos componentes: b) Promoção da Saúde e de atividades de Prevenção Programa Saúde na Escola (PSE) A ESCOLAR COMO PROMOTORA DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS É mais do que uma estratégia de integração das políticas setoriais 1) trata a saúde e educação como parte de uma formação ampla para a cidadania e o usufruto pleno dos direitos humanos 2) permite a ampliação das ações executadas pelos sistemas de saúde e educação para a atenção à saúde de crianças e adolescentes 3) promove a participação de estudantes, pais, comunidade escolar e sociedade em geral na construção e controle social da política pública Se propõe a ser um novo desenho da política de educação e saúde já que: CANTINAS ESCOLARES SAUDÁVEIS Cantinas Escolares Saudáveis A ESCOLAR COMO PROMOTORA DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS Com o objetivo de fazer com que os alunos comam melhor na hora do recreio, o Ministério da Saúde elaborou o Manual das Cantinas Escolares saudáveis Os donos de cantinas escolares recebem orientações para oferecer um cardápio mais saudável, com mais frutas, sucos naturais e alimentos com menos sódio e gordura Este Manual é um guia para todos os donos de cantinas escolares que queiramtransformar seus estabelecimentos em locais para a promoção da alimentação saudável São estabelecimentos de comercialização de alimentos e/ou refeições, cuja administração pode ser da própria escola ou terceirizada Cantinas Escolares Saudáveis A ESCOLAR COMO PROMOTORA DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS Cantinas Escolares Saudáveis A ESCOLAR COMO PROMOTORA DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS Mas a cantina saudável é mesmo um bom negocio? O Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutrição da Universidade de Brasília Realizou um estudo com crianças de 4ª a 7ª séries Em uma das escolas participantes do projeto A Escola Promovendo Hábitos Alimentares Saudáveis Nas quais houve a transformação da cantina em cantina saudável Cantinas Escolares Saudáveis A ESCOLAR COMO PROMOTORA DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS Mas a cantina saudável é mesmo um bom negocio? Um outro estudo, realizado pelo mesmo Projeto Os resultados mostraram que 98% dos entrevistados gostaram do novo tipo de cantina 33% dos alunos relataram aumento de consumo de alimentos saudáveis depois das mudanças implantadas Agregaram valor ao negócio, aumentando seu lucro numa faixa de 30% a 50% Verificou que 66,7% das lanchonetes escolares que estimularam e ofereceram oportunidade de consumo de lanches saudáveis
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