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AULA 2 LEGISLAÇÂO II
PREVIDÊNCIA SOCIAL :BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO
Daremos continuidade ao estudo da previdência social, agora abordando os demais benefícios que podem ser concedidos aos segurados: auxílios doença, acidente, salários maternidade, salário família e seus dependentes, auxílio reclusão e pensão por morte.
Auxilio doença
Começaremos nosso estudo pelo auxílio doença. Como o próprio nome diz, é um benefício que tem por finalidade auxiliar todos os segurados, na hipótese de incapacidade provisória, quando for superior a 15 dias.
Nota-se que, se ocorre a incapacidade por período inferior a 15 dias, inviabilizará o pagamento do auxílio-doença.
Nos primeiros 15 dias a empresa é que custeará na hipótese de afastamento do segurado.
Quem pode receber este benefício? Existe carência para poder usufruir do benefício?
Contribuinte individual, facultativo, trabalhador avulso, empregado(a) doméstico(a) e ao desempregado(a), a partir da data do início da incapacidade.
Em regra, exige uma carência de 12 meses. Contudo, devemos observar que comporta algumas exceções, que estão justamente no art. 26, II, da Lei 8213/91.
26, II, da Lei 8213/91 Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações: 
I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-acidente; 
II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Previdência Social a cada três anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência, ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado.
(www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8213cons.htm)
Inicio do pagamento
O inicio do pagamento do beneficio é igual para todos os segurados?
Na verdade não, pois para o empregado é pago a partir do 16º dia da incapacidade ou a partir do requerimento, se houver demora de mais de 30 dias para requerer. Para os demais segurados, a partir da incapacidade ou do requerimento.
Veremos mais adiante, que os primeiros 15 dias são pagos pelo empresa, por isso só começa a contar a partir do 16º dia de incapacidade. Ou ainda, na hipótese citada, se houver demora de mais de 30 dias a partir do requerimento.
maginemos um segurado que venha a sofrer uma queda e é obrigado a ficar imobilizado por período não inferior a 45 dias. Pelo nosso raciocínio, os primeiros 15 dias a empresa pagará, não resta dúvida.
Se o segurado demora a requerer o benefício após 25 dias, como ficará a situação desse segurado, se efetivamente ficar incapacitado por 45 dias?
Levando-se em consideração que tenha requerido no 25º dia, o INSS só pagará mais 20 dias, ou seja, os dias que faltam para completar o período de afastamento de 45 dias.
Concessão de beneficio de ofício
Pelo disposto no caput do artigo 76, do Decreto 3048/99, a concessão de benefício de ofício é aquele que não há necessidade de requerimento do segurado, pois o INSS poderá concedê-lo, independentemente de requerimento.
Isso significa que o auxílio doença poderá ser concedido sem que haja a necessidade de requerimento, caso o INSS tenha conhecimento do fato.
Da mesma forma, se houver conhecimento pelo INSS e não houver a concessão, se porventura o empregado conseguir provar que houve conhecimento que estava incapacitado, poderá logicamente com fundamento no artigo acima aplicá-lo para concessão do beneficio.
Art. 76. A previdência social deve processar de ofício o benefício, quando tiver ciência da incapacidade do segurado, sem que este tenha requerido auxílio-doença. 
(www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3048.htm)
O que pode ocorrer quando o segurado se submete à perícia e fica constatada a incapacidade?
Logicamente, se o segurado está incapacitado temporariamente por período superior a 15 dias – deverá entrar em gozo de auxílio-doença e o médico-perito poderá indicar tratamento médico ou de reabilitação profissional.
E se o segurado deixar de submeter ao tratamento indicado?
Nessa hipótese, poderá ser penalizado com suspensão do beneficio, salvo, excepcionalmente, se for o caso de intervenção cirúrgica e transfusão de sangue.
Se o médico não puder precisar a data do término da incapacidade?
Caso não consiga chegar à conclusão da incapacidade, deverá marcar outra perícia para data adequada e não dar alta, mesmo sendo a data inconclusiva.
É possível a concessão do auxilio doença ao segurado que se filiar ao RGPS já portador de doença ou lesão?
O que ocorre é que o benefício poderá ser concedido se a doença ou lesão não o incapacite para o trabalho, assim como ocorra o agravamento ou progressão da doença ou lesão.
Se houver total impossibilidade do segurado comunicar ao INSS?
Nessa hipótese, qualquer pessoa poderá requerer o benefício pelo empregado, o INSS reconhecerá o benefício por ofício, pois devido o caráter excepcional da situação do segurado, não poderá o INSS se opor e o benefício será pago desde a incapacidade ou a partir do requerimento.
Concedido o auxílio-doença, podem ocorrer algumas situações, por exemplo:
Se o segurado recebe alta do auxílio-doença e no prazo de 60 dias recebe auxílio-doença pelo mesmo motivo, a empresa estará dispensada do pagamento dos 15 primeiros dias.
Posteriormente, pode o médico, em outra perícia verificar que deve haver a cessação do auxílio-doença. Uma, porque o segurado efetivamente já recuperou a plena capacidade para as suas atividades laborativas.
Ou ainda, porque as lesões estão consolidadas, mas restaram sequelas que reduziram a capacidade para o exercício da atividade que antes desempenhava.
Nesta hipótese, o que vai ocorrer?
Temos, então, o início do que se denomina auxílio-acidente, que é beneficio indenizatório; haverá cessação do auxílio-doença e imediato início do pagamento do benefício indenizatório do auxílio-acidente.
É o benefício concedido ao segurado incapacitado para o trabalho em decorrência de acidente de trabalho ou de doença profissional. Ou seja, o auxílio-acidente é o benefício que indeniza a redução da capacidade laboral para atividade que era exercida antes do fato que gerou as lesões e posteriores sequelas, cujo os segurados são o empregado, o trabalhador avulso e segurado especial. 
É um benefício que é pago quando não se vislumbra uma possibilidade melhor para aquele segurado, que também não está totalmente incapacitado para o trabalho.
E a carência? E a qualidade de segurado? Quando é pago? Posso Acumular com outro beneficio? Receberá até quando?
Acidente de trabalho
Acidente de trabalho é aquele que decorre do exercício profissional e que causa lesão corporal ou perturbação funcional que provoca a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho, nos termos do artigo 19 da Lei 8.213/91.
Art. 19.
Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
Quais são tipos de acidente de trabalho?
Acidente típico (o que ocorre a serviço da empresa);
Doença profissional ou do trabalho;
Acidente de percursa.
Entende-se como percurso o trajeto da residência ou do local de refeição para o trabalho ou deste para aqueles, independentemente do meio de locomoção, sem alteração ou interrupção por motivo pessoal, do percurso habitualmente realizado pelo segurado. Não havendo limite de prazo estipulado para que o segurado atinja o local de residência, refeição ou do trabalho, deve ser observado o tempo necessário compatível com a distância percorrida e o meio de locomoção utilizado.
Atenção
Nos primeiros 15 dias de afastamento, o salário dotrabalhador é pago pela empresa. Do 16º dia em diante, pela Previdência Social.
Quem tem direito ao auxílio-doença acidentário?
- O empregado.
- O trabalhador avulso. 
- O médico-residente. 
- Segurado especial. 
Qual o tempo mínimo exigido para a sua concessão?
A concessão do auxílio-doença acidentário não exige tempo mínimo de contribuição.
Enquanto recebe auxílio-doença, por acidente de trabalho ou doença ocupacional, o trabalhador é considerado licenciado e terá estabilidade por 12 meses após o retorno às atividades. Art. 118 Lei 8213/91 
Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8213cons.htm
Em que situação o trabalhador deixa de receber o auxílio-doença acidente de trabalho?
Ele deixa de ser pago, quando o segurado recupera a capacidade e retorna ao trabalho ou quando o benefício se transforma em aposentadoria por invalidez.
Quando é considerado como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho?
A data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual ou o dia em que for realizado o diagnóstico, cabendo para esse efeito o que ocorrer primeiro.
Como é feita a comunicação de acidente de trabalho?
A comunicação de acidente de trabalho ou doença profissional será feita à Previdência Social em formulário próprio CAT-Comunicação de acidente de trabalho.
A emissão da CAT visa principalmente, a garantia de assistência acidentária ao empregado junto ao INSS. 
E mais, destina-se para fins de controle estatísticos e epidemiológicos junto aos órgãos Federais, ou até mesmo de uma aposentadoria por invalidez. 
http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=148
Há obrigatoriedade de emitir a CAT mesmo não gerando afastamento? E se o empregador não comunicar?
O fato de não haver afastamento ou se este for inferior aos 15 (quinze) dias, não impede a empresa do cumprimento à legislação trabalhista e de preservar a saúde do trabalhador, pois caso não o faça, o empregador poderá ser multado pelo Ministério do Trabalho. 
Lei nº 8.213/91 determina, no seu artigo 22, que todo acidente do trabalho ou doença profissional deverá ser comunicado pela empresa ao INSS, sob pena de multa em caso de omissão.
Quem emite a CAT?
A CAT deverá ser emitida pela empresa ou pelo próprio trabalhador, por seus dependentes, pela entidade sindical, pelo médico ou por autoridade (magistrados, membros do Ministério Público e dos serviços jurídicos da União, dos estados e do Distrito Federal e comandantes de unidades do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar). 
PORTARIA Nº 5.051, de 26 de fevereiro de 1999.
Disponível em: 
http://www.previdencia.gov.br/arquivos/office/3_081014-105449-762.pdf
Ocorrências
Deverão ser comunicadas ao INSS, mediante formulário “Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT”, as seguintes ocorrências:
CAT inicial
Acidente do trabalho, típico ou de trajeto, ou doença profissional ou do trabalho.
CAT reabertura
Reinicio de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão de acidente do trabalho ou doença profissional, ou do trabalho, já comunicado anteriormente ao INSS;
CAT comunicação de óbito
Falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do trabalho, ocorrido após a emissão da CAT inicial.
Quando, expressamente, constar do contrato de trabalho que o empregado deverá participar de atividades esportivas no decurso da jornada de trabalho, se por infelicidade ocorrer o acidente durante as atividades, será considerado como acidente do trabalho.
A retomada de tratamento e o afastamento por agravamento de lesão decorrentes de acidente de trabalho, ou doença profissional, têm de ser comunicados à Previdência Social em formulário próprio. 
Será considerado agravamento de acidente do trabalho aquele sofrido pelo acidentado quando estiver sob a responsabilidade do Setor de Reabilitação Profissional.
Introdução
Qual o seu objetivo? Oferecer aos segurados incapacitados para o trabalho (por motivo de doença ou acidente), os meios de reeducação ou readaptação profissional para o seu retorno ao mercado de trabalho.
Quem atende aos segurados? É feito por equipe de médicos, assistentes sociais, psicólogos, sociólogos, fisioterapeutas e outros profissionais.
Somente os segurados têm direito? A reabilitação profissional é prestada também aos dependentes, de acordo com a disponibilidade das unidades de atendimento da Previdência Social.
Após a conclusão da reabilitação o que ocorre? Depois de concluído o processo de reabilitação profissional, a Previdência Social emitirá certificado indicando a atividade para a qual o trabalhador foi capacitado profissionalmente.
A Previdência Social poderá fornecer aos segurados recursos materiais necessários à reabilitação profissional, incluindo próteses, órteses, taxas de inscrição em cursos profissionalizantes, instrumentos de trabalho, implementos profissionais e auxílios transportes e alimentação.
Salário-maternidade
Todas as trabalhadoras que participam do RGPS, ou seja, contribuem, tem direito ao salário maternidade.
Esse benefício é pago em razão de parto ou por adoção ou ainda por guarda aguardando para adoção. 
A partir de quando é devido o salário maternidade?
1) a partir do oitavo mês de gestação -através de atestado médico;
2) da data do parto- pela certidão de nascimento.
Todas as trabalhadoras que participam do RGPS, ou seja, contribuem, tem direito ao salário maternidade.
Esse benefício é pago em razão de parto ou por adoção ou ainda por guarda aguardando para adoção. 
A partir de quando é devido o salário maternidade?
1) a partir do oitavo mês de gestação -através de atestado médico;
2) da data do parto- pela certidão de nascimento.
Salário-família
É devido aos segurados empregados, exceto os domésticos, e aos trabalhadores avulsos para ajudar na mantença dos filhos de até 14 anos de idade ou inválidos de qualquer idade.
Equiparam-se aos filhos os enteados e os tutelados, estes desde que não possuam bens suficientes para o próprio sustento, devendo a dependência econômica de ambos ser comprovada.
Não há tempo mínimo fixado para a concessão do salário-família, pela Previdência Social.
Auxilio reclusão
Benefício devido aos dependentes por motivo de prisão em regime fechado ou semi-aberto. Constituição (art. 201, IV) e no art. 80 da Lei 8.213/91.
Quais os requisitos para sua concessão?
O segurado que tiver sido preso não poderá estar recebendo salário da empresa na qual trabalhava, nem estar em gozo de auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência em serviço;
A reclusão deverá ter ocorrido no prazo de manutenção da qualidade de segurado;
Deverá ser observado o último salário-de-contribuição do segurado (vigente na data do recolhimento à prisão ou na data do afastamento do trabalho ou cessação das contribuições), de acordo com tabela fixada pela previdência social.
Qual a carência exigida?
Não há carência no auxílio-reclusão.
Quando tem início do pagamento do benefício?
A partir do efetivo recolhimento à prisão; não é a partir da expedição do mandado de prisão. 
Se os dependentes demorarem mais de 30 dias, o início do pagamento do benefício será a partir do requerimento. 
Condição para início do pagamento do benefício:
 É a apresentação de uma certidão de recolhimento à prisão. Essa certidão será emitida pela direção do estabelecimento prisional ou pelo Delegado de Polícia, se ele estiver preso sob sua custódia.
Como manter o benefício?
Apresentando trimestralmente um atestado de continuidade de prisão. 
Se os dependentes não apresentarem essa certidão, o INSS cessará o benefício.
Se houver fuga?
Se houver fuga, suspende-se o pagamento do benefício e inicia-se a contagem do período de graça de 12 meses. Se a captura se der depois de 12 meses (perdada qualidade de segurado) o benefício não será restabelecido.
Equipara-se à condição de recolhido à prisão a situação do segurado com idade entre 16 e 18 anos que tenha sido internado em estabelecimento educacional ou congênere, sob custódia do Juizado de Infância e da Juventude 
http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22
Auxilio doença
Benefício pago à família do trabalhador quando ele vem a óbito. 
O óbito pode ser real ou presumido. 
Óbito presumido gera sempre um benefício provisório. 
O óbito real é comprovado com a certidão de óbito. Nenhum outro documento comprova o óbito, só a certidão de óbito. 
Óbito presumido pode ser comprovado por decisão judicial para fim previdenciário, 6 meses após a ausência, ou no caso de fato notório. Não haverá exigência nem da decisão judicial nem do prazo de 6 meses. O juiz só poderá decidir seis meses depois da alegada ausência. 
fato notório.
É o caso do falecimento de pessoas daqueles empregados da Petrobrás que estavam na plataforma que explodiu e submergiu. Deve haver um mínimo de indício de que estariam na plataforma. Obviamente, existe um manifesto de pessoal e carga do helicóptero que conduziu aqueles trabalhadores para aquele período de trabalho.
Traumaturgo Damião foi contratado para laborar na Empresa, em XJ, em 1999, e foi dispensado sem justo motivo em 2010. Traumaturgo, logo após a dispensa, procurou uma das agências do Ministério do Emprego e cadastrou-se, informando da sua dispensa e, logo depois, requereu o seguro desemprego. Desde 2010, Traumaturgo não vem contribuindo para previdência.
ATIVIDADES
Infelizmente, veio a óbito, em 2012, deixando a esposa que sempre dependeu dele.
Ainda sob o efeito da perda, a viúva está muito preocupada, pois não recebe auxílio, não possui condições de se manter e tem dúvidas se tem direito a pensão por morte.
Gabarito
Nesse caso, a viúva tem direito a pensão por morte, tendo em vista que, apesar de Traumaturgo ter parado de contribuir, ainda manteve a qualidade de segurado, conforme artigo 13, §1º e 2º do Regulamento da Previdência Social -RPS Decreto 3048/99, assim como art. ,15, §2º e 3º da Lei 8213/91.

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