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PONTES E GRANDES ESTRUTURAS Engenharia Civil PGE – 2018/1 Professor Jefferson Rosa NORMAS •ABNT NBR 7187/03 – Projeto de pontes de concreto armado e concreto protendido •ABNT NBR 7188/13 – Carga móvel em ponte rodoviária e passarela de pedestre •ABNT NBR 7189/85 – Cargas móveis para projeto estrutural de obras ferroviárias PGE - Professor Jefferson 2 DEFINIÇÕES • NBR 7188/13 • Cargas móveis rodoviárias de veículos sobre pneus e ações de pedestres, em projetos de pontes, viadutos, galerias, passarelas e edifícios-garagem. • PONTE – estrutura sujeita a ação de carga em movimento, com posicionamento variável (carga móvel), utilizada para transpor um obstáculo natural (rio, córrego, vale, etc) e dar continuidade a uma via de qualquer natureza. • VIADUTO – estrutura para transpor obstáculo artificial (avenida, rodovia, etc) PGE - Professor Jefferson 3 Ponte PGE - Professor Jefferson 4 Viaduto DEFINIÇÕES • PASSARELA – estrutura para transpor obstáculos naturais e/ou artificiais exclusivamente para pedestres e/ou ciclistas. • VÃO – distância horizontal no eixo da superestrutura entre dois apoios consecutivos. • LARGURA EFETIVA (𝑏𝑓) – largura necessária para obter a envoltória desejada, para verificação ou dimensionamento. • MEIO-FIO (h<35cm) • CONTENÇÃO – proteção lateral / CORTINA (h>1,5m) • GUARDA-CORPO – proteção para o pedestre. PGE - Professor Jefferson 5 DEFINIÇÕES PGE - Professor Jefferson 6 • VIADUTO DE ACESSO – viaduto que dá acesso a uma ponte. • VIADUTO DE ENCOSTA – empregado em encosta para minimizar movimentação de solo ou o emprego de muro de arrimo e contenções. DEFINIÇÕES • GALERIAS – também chamadas de bueiros, são obras completamente ou parcialmente enterradas que fazem parte do sistema de drenagem das vias ou são obras destinadas a passagens inferiores. PGE - Professor Jefferson 7 HISTÓRICO CRONOLÓGICO DAS PONTES • PONTES DE MADEIRA – arranjos simples • PONTES DE PEDRA – arco semicircular • PONTES METÁLICAS – ferrovias, treliçadas • PONTES EM CONCRETO ARMADO – início séc. XX, arcos, em vigas, pórticos • PONTES EM CONCRETO PROTENDIDO – após 2ª Guerra, facilitar reconstrução PGE - Professor Jefferson 8 REQUISITOS PRINCIPAIS • Funcionalidade – exigências de tráfego, vazão, acesso, etc. • Segurança – materiais constituintes solicitados por esforços menos que os admissíveis ou os que provoquem ruptura. • Estética – aspecto agradável e harmonia com o ambiente inserido (Obras de arte). • Economia – estudo comparativo de várias soluções, atendendo os demais itens. • Durabilidade – atendimento às exigências de uso durante período previsto. PGE - Professor Jefferson 9 “De posse dos levantamentos e pesquisas complementares, deverão ser determinados os parâmetros de tráfego atual, em cada alternativa por tipo de veículo. Com estas informações e com o modelo de crescimento do tráfego, determinado na análise socioeconômica, projetar o tráfego para o período de 20 anos.”DNIT CARACTERÍSTICAS PARTICULARES • AÇÕES – considerar o efeito dinâmico das cargas, e devido a cargas serem móveis, determinar envoltória e verificação de fadiga dos materiais. • PROCESSOS CONSTRUTIVOS – adversidade do local gera processos de construção específicos para pontes. • COMPOSIÇÃO ESTRUTURAL – em razão da carga de utilização, dos vãos a serem vencidos e do processo construtivo. • ANÁLISE ESTRUTURAL – simplificações e recomendações recomendadas. PGE - Professor Jefferson 10 NOMENCLATURA PGE - Professor Jefferson 11 SUPERESTRUTURAAPARELHOS DE APOIO INFRAESTRUTURA MESOESTRUTURA MESOESTRUTURA NOMENCLATURA • SUPERESTRUTURA – parte destinada a vencer o obstáculo. • Estrutura principal – vencer o vão livre; • Estrutura secundária (tabuleiro ou estrado) – recebe a ação direta e transmite para a principal. • APARELHO DE APOIO – transmite as reações de apoio e permite movimento da superestrutura. • MESOESTRUTRURA – encontros (extremidade, arrimo e suporte) e pilares (suporte). • INFRAESTRUTURA – fundações. PGE - Professor Jefferson 12 SEÇÃO TRANSVERSAL PGE - Professor Jefferson 13 Pista de rolamento Faixa FaixaAcostamento Acostamento Guarda-corpo Pista de rolamento Guarda-rodasPasseio Defensa SEÇÃO TRANSVERSAL • Pista de rolamento – largura para tráfego, pode ser subdividida em faixas. • Acostamento – largura adicional à pista de rolamento para casos de emergência. • Defensa – elemento de proteção aos veículos, colocado lateralmente. • Passeio – largura adicional de uso exclusivo de pedestres. • Guarda-roda – elemento que restringe a invasão dos veículos aos passeios. • Guarda-corpo – elemento de proteção aos pedestres. PGE - Professor Jefferson 14 CLASSIFICAÇÕES • Segundo a extensão do vão (total): • Bueiros – até 2 metros • Pontilhões – de 2 a 10 metros • Pontes – acima de 10 metros • Segundo a durabilidade: • Permanentes • Provisórias • Desmontáveis • Segundo o tipo de tráfego: • Rodoviárias • Ferroviárias • Passarelas • Aquedutos • Aeroviárias • Canal • Mista PGE - Professor Jefferson 15 CLASSIFICAÇÕES • Segundo o desenvolvimento planimétrico: • Retas – ortogonais e esconsas • Curvas PGE - Professor Jefferson 16 CLASSIFICAÇÕES • Segundo o desenvolvimento altimétrico: • Horizontais ou em níveis • Em rampa, retilíneas ou curvilíneas • Segundo o sistema estrutural: • Em vigas • Em pórticos • Em arco • Pênseis • Estaiadas PGE - Professor Jefferson 17 CLASSIFICAÇÕES PGE - Professor Jefferson 18 CLASSIFICAÇÕES • Segundo o material da superestrutura • Segundo a posição do tabuleiro • Segundo a mobilidade dos tramos: • Basculante • Levadiça • Corrediça • Giratória PGE - Professor Jefferson 19 • Segundo o tipo estático • Segundo a seção transversal: • De laje (maciça, vazada) • De viga (seção T, celular) • Segundo o tipo construtivo: • In loco • Pré-moldada • Em balanços sucessivos • Em aduelas ou segmentos PROCESSOS DE EXECUÇÃO • Balanços sucessivos: execução progressiva a partir dos pilares já construídos. Uma nova parte se apoia no balanço já construído. • Elimina parcial ou total escoramentos intermediários. Segurança, capacidade, menor peso. PGE - Professor Jefferson 20 PROCESSOS DE EXECUÇÃO • Aduelas ou segmentos(ou deslocamentos progressivos): execução em segmentos, permitindo eliminar ou reduzir o cimbramento. Pré-moldadas e protensão. PGE - Professor Jefferson 21 ECONOMIA • Deve-se minimizar o custo (obra de grande porte). • Diversos fatores geram o custo final, principalmente o vão. • Em geral um custo ótimo seria onde a superestrutura custe um valor similar ao da infraestrutura, apoios e pilares/encontros. PGE - Professor Jefferson 22 Obrigado!
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