Buscar

A1 NC Dietas Hospitalares

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIETAS HOSPITALARES 
Profª Nathalia Scrafide 
O conceito de 
hospitalidade em 
hotelaria hospitalar 
está aos poucos sendo 
incorporado ao 
hospital moderno, 
contribuindo para 
tornar a assistência 
mais humana e a 
hospitalidade menos 
estressante 
DIETOTERAPIA 
 Atender, por meio da alimentação, os indivíduos com 
problemas especiais de saúde, adaptando as 
recomendações nutricionais a cada caso 
 
 Através das “dietas especiais” o paciente pode, juntamente 
com o atendimento e acompanhamento médico e do 
nutricionista, ter a sua saúde restabelecida mais rapidamente 
 
 A dietoterapia usa a dieta como recurso terapêutico, tendo a 
dieta normal como padrão 
 
 A finalidade é oferecer ao organismo debilitado, nutrientes 
adequados ao tipo de doença, condições físicas, nutricionais 
e psicológicas do paciente, mantendo ou recuperando o seu 
estado nutricional. 
Sendo a Dieta o primeiro 
item da Prescrição Médica, 
é parte integrante 
do Tratamento Clínico . 
DIETA 
 
Consiste no uso dos alimentos 
para o restabelecimento 
das enfermidades, relacionando 
a ciência da nutrição as doenças. 
 
Apesar de seguir as 
mesmas características 
da Alimentação Normal, 
as DIETAS HOSPITALARES 
apresentam 
modificações nas suas 
características sensoriais, 
físicas e químicas, para 
melhor atender às 
necessidades do 
indivíduo enfermo. 
 
Para a prescrição de dietas orais é importante a existência de 
trato gastrointestinal íntegro, de condições de ingestão, digestão 
e absorção de alimentos. Estes devem ser adequados às 
respectivas patologias. 
 ( Keeth 1996, Trujillo 1998). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Devido à presença de diferentes patologias e do estado 
nutricional do doente, existem várias formas de tratamento 
dietético, que se constituem de diferentes dietas que podem ser 
aplicadas como tratamento exclusivo ou coadjuvante na 
reabilitação nutricional e global do doente . 
 
As Dietas Hospitalares estão divididas 
em dois grandes grupos: 
 
 
Dietas de Rotina 
 
 
 
Dietas Especiais 
Dietas de Rotina 
 
 Modificadas de acordo com a 
 consistência 
 
São elas : 
 
 Geral 
 Branda 
 Pastosa 
 Leve 
 Líquida 
 Dietas Especiais 
 
 
 
 Modificadas de acordo com os nutrientes, 
são sempre acompanhadas dos prefixos : 
 
 
HIPO – HIPER – NORMO : para os 
macronutrientes 
 
ou ainda 
 
ISENTA – RICA – ACRESCIDA 
 
Valer ressaltar outras características 
importantes: 
 
 
Fracionamento 
 
Temperatura 
 
 Com restrição de líquidos 
 
Com aumento de Líquidos Via Oral 
 
 
 
 
MODIFICAÇÕES DAS DIETAS 
 Quimicamente: nutrientes ou energia = 
mudança de sabor. 
 
Hiper: muito 
Hipo: pouco 
Normo: normal 
 
 Fisicamente: temperatura e consistência 
 
Extremos de temperatura = diminuem a 
sensibilidade gustativa 
Dieta Geral 
 
 Indicação: Destinada a pacientes que não 
necessitam de restrições específicas e que 
apresentam funções de mastigação e 
gastrintestinais preservadas. 
 
 Características: 
- Inclui a maior gama de alimentos, ou seja, todos os 
que são indicados em uma alimentação saudável. 
 consistência normal. 
 fracionamento: 5 a 6 refeições por dia. 
Dieta Branda 
 
Indicação: 
 Indivíduos com problemas mecânicos de ingestão e digestão que 
impeçam a utilização da dieta geral. 
 É utilizada em alguns pós-operatórios para facilitar o trabalho do 
sistema digestório. 
 É utilizada também como transição para a dieta geral. 
 
Características: 
 Há necessidade de abrandar os alimentos para melhorar a aceitação. 
 Abrandamento do tecido conjuntivo e da celulose através da 
cocção. 
 Fracionamento: 5 a 6 refeições. 
 Exclusão de especiarias e condimentos fortes (pimenta, pimenta do 
reino), hortaliças cruas, grãos, embutidos e conservas, doces 
concentrados (goiabada, doce de leite, marmelada). 
 Leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, grão de bico): apenas o caldo 
 
Característica da Dieta : 
 
 
 
 
 
 
 
 
É indicada em algumas 
infecções gastrointestinais, 
em casos de diminuída 
absorção, para pacientes 
com suaves problemas 
mecânicos, nas pós-
cirurgias, em casos onde 
haja a necessidade de 
abrandar os alimentos para 
melhorar a aceitação e 
para facilitar o trabalho 
digestivo. 
 
 
Dieta pastosa 
 
 Indicação: indivíduos com dificuldade de mastigação e 
deglutição, em alguns pós-operatórios e em casos 
neurológicos. 
 Dieta de transição de consistência para a dieta branda. 
 
 Características: 
- os alimentos devem estar na forma de purês, cremes, mingaus. 
- as carnes devem ser batidas ou trituradas. 
- as frutas devem estar em pedaços pequenos amassados, sob a 
forma de creme ou raspada. 
- as hortaliças devem ser bem cozidas ou em forma de purê. 
Folhas cruas, brócolis, abóbora, couve-flor, pepino e pimentão 
devem ser excluídos. 
- leguminosas: feijão liquidificado. 
- temperos: óleo, sal, cebola, alho e salsinha. 
- sobremesa: gelatina, pudim e flan sem açúcar. 
 
 
Dieta semi-líquida ou Leve 
 
 Indicação: indivíduos com dificuldade de ingestão e digestão, 
mastigação e deglutição, em alguns preparos para exames e 
cirurgias, pós-operatórios. 
 
Características: 
 Consistência: semi-líquida (sopas, purês, carne moída ou 
desfiada). 
Alimentos excluídos: 
 Pães, exceto bisnaga doce e pão de leite de forma. 
 Frutas cruas, exceto mamão. 
 Doces concentrados (marmelada, goiabada, doce de leite). 
 Hortaliças cruas 
 Grãos de leguminosas 
 Embutidos e conservas 
 Bebidas gaseificadas 
 Especiarias e condimentos fortes como pimenta. 
 Frituras 
 Bolachas recheadas, folhados, biscoitos amanteigados. 
 
 
Dieta líquida 
 
 Indicação: indivíduos com problemas de 
mastigação e deglutição, em casos de afecções 
do trato digestório, preparo para exames e pré e 
pós-operatórios 
 
 Característica: alimentos de consistência líquida ou 
que se liquefazem na boca e de fácil digestão. 
 
 
Dieta líquida é transitória e os pacientes 
devem permanecer com esta dieta por um 
período curto. Ela pode apresentar baixo teor 
nutritivo por isso, evolução para a dieta semi-
líquida deve ser feita o mais breve possível. 
Modificações mais comuns nas dietas 
 
 
1. Adaptar a dieta de acordo com a DOENÇA 
DE BASE E ASSOCIADAS (metabolização de 
diferentes nutrientes). 
 
 
 Por exemplo: 
Paciente com Diabetes Gestacional + 
Hipertensão 
 
A prescrição pode ser : 
 
DIETA: Hipoglicídica ou normoglicídica + Hipossódica + 
Fracionada , com alimentos de baixo índice glicêmico 
 
Carboidratos de baixo índice glicêmico 
 
 
 Hipossódica: adaptar a quantidade 
 de sódio aos níveis de PA. 
2. Aproveitar os efeitos terapêuticos dos 
alimentos. 
 
 Por exemplo: 
 
 Gestante com Constipação Intestinal 
 
 
 
 
 
A prescrição pode ser : 
 
DIETA Laxativa com aumento de líquidos via 
oral. 
 
 
 3. Dar repouso relativo ao órgão doente: 
 
Por Exemplo: 
 
Paciente com câncer de mama em 
quimioterapia, com diarreia. 
 
 
 
 
 
 
A dieta pode ser : 
 
Dieta Sem Resíduos , com aumento de líquidos via 
oral. 
 
Evitar : 
 
Leite de Vaca 
Carne Vermelha 
Hortaliças Folhosas 
Alimentos GordurososAumentar Hidratação 
 
 
 Incluir alimentos ricos em nutrientes que 
estejam carentes nos indivíduos. 
 
 
Por exemplo: 
 
Paciente Gestante com Anemia 
 
A dieta pode ser : Dieta acrescida de ferro 
Alterações quantitativas de um determinado 
nutriente 
 
 
 Hipercalórica: ex. queimados, câncer 
 Hipocalórica: ex: obesidade 
 Hiperprotéica: ex: queimados, câncer 
 Hipoprotéica: ex: insuficiência renal 
 Hipogordurosa: ex: pancreatite, colelitíase, dislipidemia 
 Hipossódica: ex: insuficiência renal, hipertensão arterial, 
insuficiência cardíaca 
 Hipocalêmica: alteração nos níveis plasmáticos de 
potássio. 
 Rica em fibras (laxativa): diabetes mellitus, obstipação 
intestinal 
 Pobre em fibras (sem resíduos): pré e pós-operatórios, 
preparo para exames (ex: colonoscopia). 
 Sem açúcar: Diabetes Mellitus 
 
Na prescrição dietoterápica, a alteração 
na consistência da dieta é agregada à 
restrição de nutrientes se necessário. 
 
Exemplo: 
 
Dieta Geral hipossódica 
Dieta Branda hipoprotéica 
Dieta líquida pobre em fibras (sem resíduos) 
Dieta geral hipolipídica 
 
DIETAS ESPECIAIS 
 
1)HIPERCALÓRICA 
 
 Indicada a pacientes em catabolismo, 
desnutridos e em perda 
de massa magra 
 
 
Acima de 30 kcal por kg de peso 
 
 
Nas dietas Hipercalóricas o uso de suplementos 
nutricionais muitas vezes é necessária. 
2) NORMOCALÓRICA 
Usada em pacientes não complicados que 
tenham um bom estado nutricional . 
De 25 a 30 kcal por kg de peso 
3) DIETA HIPOCALÓRICA 
Prescrita a pacientes com obesidade, 
porém com critérios, principalmente 
em relação a avaliação do estado 
nutricional atual do paciente . 
Abaixo de 25 kcal por kg de peso 
Não oferecer menos que o basal para 
o paciente . 
4) HIPOGLICIDICA 
 
 
INDICADA A PACIENTES COM DISTÚRBIO 
METABÓLICO DA GLICOSE E OBESOS 
COM GLICEMIA ALTERADA 
 
 
 Carboidratos 
 45% DAS CALORIAS TOTAIS DA DIETA 
5) HIPOPROTEICA 
Pacientes com IR , em Falência Renal, pacientes 
Hepatopatas Graves (em encefalopatia hepática) 
 
Dietas com menos de 0,8g de proteínas/Kg 
de peso 
6) HIPERPROTEICA 
 
 
 
 
Para pacientes catabólicos, em caso de difícil 
cicatrização, queimados, desnutridos em caquexia 
 
 
 
 
Acima de 1,2g de proteínas por kg de peso 
 
Uso de suplementos ou módulos de 
proteínas 
7) DIETA HIPOLIPÍDICA 
Usada em casos de diarréias, em pacientes 
hepatopatas e distúrbios vesículo - pancreáticos 
Gorduras 
25% das calorias totais da dieta 
Todas as associações são possíveis porém uma 
prescrição correta deve seguir 
alguns critérios 
DIETA DE ROTINA + DIETA ESPECIAL + COMPLEMENTO 
(quando necessário) 
Por Exemplo : 
 
Branda, Hipercalórica, Hiperproteica, Fracionada 
Hipoproteica, Laxativa com aumento de Líquidos VO 
Pastosa, Hipoglicídica, com aumento de Ferro. 
DIETA LAXATIVA 
 Dieta rica em fibras ou substâncias com efeito laxativo. 
Tem como objetivo aumentar o volume fecal e estimular 
o peristaltismo intestinal, favorecendo a eliminação das 
fezes. 
 
 Indicação: utilizada para pacientes com obstipação 
intestinal (‘intestino preso’) e períodos pós-operatórios 
(quando o paciente não deve ‘ fazer força ’ para 
evacuar) 
 
 Alimentos Indicados: frutas com casca e bagaço, 
verduras cruas e cozidas, cereais integrais (pão, arroz, 
macarrão), ameixa preta seca, mamão, farelos de 
cereais (farelo de trigo, aveia, etc), sementes de 
linhaça, leguminosas (feijão, lentilha, grão de bico, etc), 
aumento do consumo de líquidos 
 
 Dependendo da consistência da dieta, a 
suplementação de fibras pode ser necessária. E sempre 
que possível, estimular a deambulação (deambular = 
andar) do paciente. 
DIETA OBSTIPANTE 
 Denominada também de dieta Pobre em Resíduos ou Sem 
Resíduos 
 
 Trata-se de uma dieta pobre em excitantes químicos e 
mecânicos presentes nos alimentos. Seu objetivo é 
proporcionar a formação de um menor volume fecal e reduzir 
o peristaltismo intestinal. Para isso, é necessário restringir 
alimentos ricos em fibras (estímulo mecânico), sacarose 
(devido a fermentação) e lactose (permanência prolongada 
no intestino- fermentação e crescimento bacteriano). 
 
 Indicação: utilizada para pacientes com diarreia, em casos de 
obstrução do trato intestinal ou preparo de cólon para exame 
e/ou cirurgias. 
 
 Alimentos que devem ser evitados: leguminosas, verduras 
folhas, leites e derivados, doces, alimentos integrais, legumes 
com casca e sementes, frutas cruas 
 
 Em casos de diarreia, a ingestão de líquidos deve ser 
aumentada, e podem ser utilizados módulos de fibras solúveis 
(prebióticos) e/ou lactobacilos (probióticos) para 
regularização da função intestinal. 
DIETA HIPOSSÓDICA 
 Caracterizada pela restrição de alimentos fonte de sódio e/ou do 
sódio obtido através do sal de adição (cloreto de sódio - NaCl). As 
recomendações para o consumo de sal, giram em torno de 6 g/dia, 
porém estudos mostraram que o brasileiro consome o dobro desta 
quantidade (10 a 12 g/dia) 
 
 Geralmente nos hospitais, as refeições da dieta hipossódica são 
preparadas isentas de sal (sódio intrínseco) e os pacientes recebem 
2 g de sal/dia (1g almoço, 1g no jantar) 
 
 Indicação: utilizada para pacientes com Hipertensão Arterial 
(pressão alta) e patologias que ocasionem retenção de líquidos 
corporais (cardiopatias, nefropatias e cirrose hepática com ascite) 
 
 Alimentos que devem ser evitados: conservas: azeitonas, palmito, 
picles, etc, enlatados: ervilha, milho, sardinha, molho de tomate, etc, 
temperos prontos: caldos em cubo, glutamato monossódico, etc, 
molhos prontos: catchup, mostarda, maionese, shoyu, molho inglês, 
etc, sopas industrializadas: inclusive macarrão instantâneo, frios e 
embutidos: mortadela, presunto, salame, linguiça, salsicha, etc, 
carnes processadas: carne seca, bacalhau, hambúrguer, Nuggets®, 
bacon, etc, queijos amarelos: muçarela, prato, provolone, 
parmesão, etc. 
DIETA HIPOCALÊMICA 
 É a dieta com restrição de potássio (símbolo químico do potássio 
= K+). O potássio é um mineral encontrado em frutas, verduras, 
legumes e leguminosas. Participa dos processos de contração 
muscular e ritmo cardíaco. 
 
 Alterações renais impedem a excreção de potássio na urina e 
seu acúmulo no sangue pode levar (hipercalemia ou 
hiperpotassemia) , aumenta o risco de arritmias cardíacas (ritmos 
cardíacos anormais) que podem levar a parada cardíaca. 
 
 Para reduzir os níveis de potássio, os alimentos devem ser cozidos 
em grande quantidade de água e esta desprezada, mas alguns 
alimentos podem ser consumidos crus, devido ao baixo teor de 
potássio. 
 
 Indicação: pacientes com Insuficiência Renal. 
DIETA HIPOCALÊMICA 
 Alimentos restritos (alto teor de potássio): Frutas: banana 
nanica, banana prata, laranja pêra, mamão, uva, melão, 
mexerica, carambola, abacate, kiwi, goiaba, água de 
coco, frutas secas. Verduras e legumes: acelga, couve, 
beterraba. Leguminosas: feijão, lentilha, soja. Outros 
alimentos: oleaginosas (amendoim, castanha, nozes), 
chocolate, caldo de cana, farelo de trigo, coco ralado, 
cogumelo, broto de bambu, tomate seco. 
 
 Alimentos permitidos: Frutas: laranja lima, banana-maçã, 
abacaxi, morangos, manga, melancia, pêssego, pêra, 
maçã, acerola,caqui, jabuticaba. Verduras e legumes: 
alface, agrião, pepino, repolho, pimentão, tomate fresco, 
cenoura, escarola. Cozinhar em água e desprezar a 
água do cozimento: couve-flor, espinafre, berinjela, 
vagem, quiabo,brócolis, abobrinha, batata, 
mandioquinha e abóbora. 
DIETA HIPERPROTÉICAE HIPERCALÓRICA 
 Dieta com oferta elevada de proteínas (PAVB) e calorias. É 
indicada em situações de desequilíbrio orgânico que levem ao 
aumento do metabolismo, como: desnutrição, queimaduras graves, 
cirurgias, infecções, etc. A oferta protéica pode variar de 1,2 a 2,0 g 
de proteína /Kg de peso/dia, de acordo com a patologia e 
necessidades do paciente. 
 
 Alimentos Indicados: 
- Fontes protéicas: aumentar porções de leite e derivados, carnes, 
ovos e leguminosas 
- Fontes calóricas: massas, doces, carboidratos em geral, 
oleaginosas, abacate, azeite, etc. 
 
 Dependendo das necessidades do paciente, pode ser necessário 
uso de suplementos alimentares calóricos/ protéicos (Resource 
Plus®, Nutridrink®, Fortini®, Nutren Active®, Sustagem®, Sustain®, 
etc). 
DIETA HIPOGORDUROSA 
 Dieta com restrição de gordura. Os alimentos são preparados sem 
adição de qualquer tipo de óleo ou gordura, e os alimentos gordurosos 
são excluídos do cardápio. Seu objetivo é proporcionar repouso aos 
órgãos envolvidos na digestão das gorduras, como a vesícula biliar, o 
fígado e o pâncreas. 
 
 Indicações: utilizada em casos de pancreatite (inflamação do 
pâncreas), colecistite (‘pedra na vesícula’), coledocolitíase (‘pedra 
no canal do pâncreas’) e alguns casos de hepatopatias (doenças do 
fígado) com esteatorréia (gordura nas fezes). 
 
 Alimentos que devem ser evitados: óleos vegetais, frituras, leite integral 
e queijos amarelos, creme de leite, chantilly, chocolate, frios e 
embutidos, carnes gordas, pele de frango, manteiga e margarina, 
oleaginosas e abacate, biscoitos recheados e amanteigados 
 
 Alimentos permitidos: queijo branco light, leite e iogurte desnatado, 
carnes magras, preparações assadas, cozidas, grelhadas, frutas, 
verduras, legumes, carboidratos em geral – preparados sem óleo de 
adição. 
DIETAS DE ROTINA 
 
Indicação Característica
s 
Fracionam
ento 
VET 
médio 
Kcal/dia 
Distribuição de 
macronutrientes 
PTN 
% 
LIP 
% 
HC 
% 
DIETA GERAL 
OU NORMAL 
Para 
indivíduos 
sem 
restrições 
alimentares 
Dieta 
suficiente, 
completa, 
harmônica e 
adequada 
Não existe 
restrição no 
tipo ou no 
método de 
preparo dos 
alimentos 
servidos. 
5 a 6 
refeições 
2000 a 
2500 
10 a 15 25 a 
30 
50 a 
60 
Indicação Característic
as 
Fracionam
ento 
VET 
médio 
Kcal/dia 
Distribuição de 
macronutrientes 
PTN 
% 
LIP 
% 
HC 
% 
DIETA BRANDA Para 
indivíduos 
com 
limitações 
para ingestão 
e digestão 
Tecido 
conectivo e 
celulose 
abrandados 
por ação 
mecânica 
cocção 
Excluir: 
Leguminosas, 
hortaliças 
frutas cruas, 
frituras, 
condimentos e 
especiarias, 
embutidos e 
conservas, 
doces 
concentrados, 
refrigerantes 
5 a 6 
refeições 
2000 a 
2500 
10 a 
15 
25 a 
30 
50 a 
60 
DIETAS DE ROTINA 
 
Indicação Característica
s 
Fracionam
ento 
VET 
médio 
Kcal/dia 
Distribuição de 
macronutrientes 
PTN 
% 
LIP 
% 
HC 
% 
DIETA PASTOSA Para 
indivíduos 
com 
dificuldade 
ou 
impedimento 
de 
mastigação e 
deglutição 
Alimentos bem 
cozidos e 
triturados, na 
forma de purê, 
mingau, 
cremes. 
Há perdas de 
micronutrientes 
em função do 
processamento 
dos alimentos 
5 a 6 
refeições 
2000 a 
2500 
10 a 
15 
25 a 
30 
50 a 
60 
DIETAS DE ROTINA 
 
Indicação Característic
as 
Fracioname
nto 
VET 
médio 
Kcal/dia 
Distribuição de 
macronutrientes 
PTN 
% 
LIP 
% 
HC 
% 
DIETA 
SEMILÍQUIDA OU 
LEVE 
Para 
indivíduos 
com 
dificuldade de 
mastigação, 
deglutição e 
digestão 
Para a 
transição na 
evolução das 
dietas 
Tecido 
conectivo e 
celulose 
abrandados 
por ação 
mecânica 
cocção e 
servidos na 
forma de 
purês e 
sopas. 
Redução do 
valor 
nutricional 
 
5 a 6 
refeições 
1800 a 
2000 
10 a 
15 
25 a 
30 
ou 
meno
s 
50 
a 
60 
DIETAS DE ROTINA 
 
Indicação Característi
cas 
Fracioname
nto 
VET 
médio 
Kcal/dia 
Distribuição de 
macronutrientes 
PTN 
% 
LIP 
% 
HC 
% 
DIETA LÍQUIDA Para 
pacientes que 
precisam de 
repouso 
gastrintestinal 
Para a 
transição na 
evolução das 
dietas 
Alimentos 
servidos na 
forma 
líquida, após 
serem 
liquidificados 
e coados ou 
que se 
liquidifiquem 
na boca 
Redução do 
valor 
nutricional 
Max 500 ml 
6 a 8 
refeições 
1300 a 
1500 
10 a 
15 
25 a 
30 
ou 
menos 
50 a 
60 
DIETAS DE ROTINA 
 
Indicação Característi
cas 
Fraciona
mento 
VET 
médio 
Kcal/dia 
Distribuição de 
macronutrientes 
PTN 
% 
LIP 
% 
HC 
% 
DIETA LÍQUIDA 
RESTRITA 
Para pacientes 
que precisam 
de repouso 
máximo do 
aparelho 
digestivo 
Realimentação 
após o jejum 
Composta de 
água, suco, 
chá, caldos, 
picolés e 
gelatina 
Isenta de 
leite 
Max 500 ml 
8 
refeições 
500 a 700 < 10 % < 20 % 70 
% 
DIETAS DE ROTINA 
 
DIETA HIPER/HIPER 
Hipercalórica e 
hiperprotéica 
 caloria e proteínas 
Suplementos 
Para recuperação de 
desnutrição 
DIETA HIPERPROTÉICA 
 proteína 
Para pacientes em estado 
catabólico 
DIETA HIPOCALÓRICA 
 calorias 
Isenta de sacarose, leite e 
derivados desnatados 
Para obesidade 
DIETA POBRE EM 
RESÍDUOS 
Obstipante 
Isenta de sacarose, 
lactose e fibras 
Para diarréias e pós 
operatório GI 
DIETA RICA EM FIBRAS 
Laxativa 
 quantidade de 
verduras, legumes, frutas 
e cereais 
Para obstipação 
DIETA 
HIPOGORDUROSA 
 alimentos e 
preparações fontes de 
gordura 
Para doenças 
gastrintestinais e diiarréia 
DIETA HIPOPROTÉICA 
 proteínas 
Para insuficiência renal e 
hepática (encefalopatia) 
DIETA HIPOSSÓDICA 
 sódio e alimentos fonte 
Varia de 1 a 3 gr de sódio 
Sódio dos alimentos + 
sódio do sal (1gr de sal = 
400mg de sódio) 
Hipertensão, edema, 
ascite 
DIETA PARA DM 
Redução ou isenção de 
sacarose e com conteúdo 
moderado de HC 
complexo hipogordurosa, 
rica em fibras 
Para DM tipo 1 e 2 ou 
estados hiperglicêmicos 
DIETA HIPOPURÍNICA 
 níveis de purina 
Para gota e nefrolitíase 
DIETA ISENTA DE 
GLÚTEN 
Isenta de derivados do 
trigo (gliadina) 
Para doença celíaca 
DIETAS DE PROVA 
Dieta para teste de 
gordura nas fezes 
100g de gordura durante 3 
dias antes da coleta das 
fezes 
Dieta para teste de sangue 
oculto nas fezes 
Isenta de carne e rica em 
fibras (corantes?) 
DIETAS ESPECIAIS 
DIETAS DE ROTINA HOSPITALAR 
DIETA GERAL 
 
DIETA BRANDA DIETA PASTOSA DIETA LEVE DIETA LÍQUIDA 
 
DESJEJUM 
Café com leite 
Pão com margarina 
Laranja 
DESJEJUM 
Café com leite 
Pão com margarina 
Mamão 
DESJEJUM 
Café com leite 
Mingau 
Mamão 
DESJEJUM 
Café com leite 
Biscoito tipo “Maizena” 
Mamão 
DESJEJUM 
Café com leite 
Mingau 
COLAÇÃO 
Suco de frutas 
COLAÇÃO 
Suco de frutas 
ALMOÇO 
Arroz 
Feijão 
Bife 
Cenoura refogada 
Salada de alface 
Banana 
Suco 
ALMOÇO 
Arroz 
Caldo de feijão 
Carne cozida 
Cenoura refogada 
Banana 
Suco 
ALMOÇO 
Arroz pastoso 
Caldo de feijão 
Carne moída 
Purê de cenoura 
Doce de bananaSuco 
ALMOÇO 
Sopa de cereais e 
hortaliças com carne 
Doce de banana 
Suco 
ALMOÇO 
Sopa liquidificada 
Gelatina 
Suco 
LANCHE 
Café com leite 
Pão com margarina 
LANCHE 
Café com leite 
Pão com margarina 
LANCHE 
Mingau 
LANCHE 
Mingau 
LANCHE 
Vitamina de frutas 
JANTAR 
Arroz 
Feijão 
Frango assado 
Couve refogada 
Salada de beterraba 
Abacaxi 
Suco 
JANTAR 
Arroz 
Caldo de feijão 
Frango cozido 
Chuchu refogada 
Salada de beterraba 
Pudim 
Suco 
JANTAR 
Arroz pastoso 
Caldo feijão 
Frango desfiado 
Purê de abóbora 
Pudim 
Suco 
JANTAR 
Canja 
Pudim 
Suco 
JANTAR 
Sopa liquidificada 
Gelatina batida com 
creme de leite 
Suco 
CEIA 
Chá 
Bolacha 
CEIA 
Chá 
Bolacha 
CEIA 
Chá 
Bolacha 
CEIA 
Chá 
Bolacha 
CEIA 
Mingau

Outros materiais