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DIETAS HOSPITALARES Profª Nathalia Scrafide O conceito de hospitalidade em hotelaria hospitalar está aos poucos sendo incorporado ao hospital moderno, contribuindo para tornar a assistência mais humana e a hospitalidade menos estressante DIETOTERAPIA Atender, por meio da alimentação, os indivíduos com problemas especiais de saúde, adaptando as recomendações nutricionais a cada caso Através das “dietas especiais” o paciente pode, juntamente com o atendimento e acompanhamento médico e do nutricionista, ter a sua saúde restabelecida mais rapidamente A dietoterapia usa a dieta como recurso terapêutico, tendo a dieta normal como padrão A finalidade é oferecer ao organismo debilitado, nutrientes adequados ao tipo de doença, condições físicas, nutricionais e psicológicas do paciente, mantendo ou recuperando o seu estado nutricional. Sendo a Dieta o primeiro item da Prescrição Médica, é parte integrante do Tratamento Clínico . DIETA Consiste no uso dos alimentos para o restabelecimento das enfermidades, relacionando a ciência da nutrição as doenças. Apesar de seguir as mesmas características da Alimentação Normal, as DIETAS HOSPITALARES apresentam modificações nas suas características sensoriais, físicas e químicas, para melhor atender às necessidades do indivíduo enfermo. Para a prescrição de dietas orais é importante a existência de trato gastrointestinal íntegro, de condições de ingestão, digestão e absorção de alimentos. Estes devem ser adequados às respectivas patologias. ( Keeth 1996, Trujillo 1998). Devido à presença de diferentes patologias e do estado nutricional do doente, existem várias formas de tratamento dietético, que se constituem de diferentes dietas que podem ser aplicadas como tratamento exclusivo ou coadjuvante na reabilitação nutricional e global do doente . As Dietas Hospitalares estão divididas em dois grandes grupos: Dietas de Rotina Dietas Especiais Dietas de Rotina Modificadas de acordo com a consistência São elas : Geral Branda Pastosa Leve Líquida Dietas Especiais Modificadas de acordo com os nutrientes, são sempre acompanhadas dos prefixos : HIPO – HIPER – NORMO : para os macronutrientes ou ainda ISENTA – RICA – ACRESCIDA Valer ressaltar outras características importantes: Fracionamento Temperatura Com restrição de líquidos Com aumento de Líquidos Via Oral MODIFICAÇÕES DAS DIETAS Quimicamente: nutrientes ou energia = mudança de sabor. Hiper: muito Hipo: pouco Normo: normal Fisicamente: temperatura e consistência Extremos de temperatura = diminuem a sensibilidade gustativa Dieta Geral Indicação: Destinada a pacientes que não necessitam de restrições específicas e que apresentam funções de mastigação e gastrintestinais preservadas. Características: - Inclui a maior gama de alimentos, ou seja, todos os que são indicados em uma alimentação saudável. consistência normal. fracionamento: 5 a 6 refeições por dia. Dieta Branda Indicação: Indivíduos com problemas mecânicos de ingestão e digestão que impeçam a utilização da dieta geral. É utilizada em alguns pós-operatórios para facilitar o trabalho do sistema digestório. É utilizada também como transição para a dieta geral. Características: Há necessidade de abrandar os alimentos para melhorar a aceitação. Abrandamento do tecido conjuntivo e da celulose através da cocção. Fracionamento: 5 a 6 refeições. Exclusão de especiarias e condimentos fortes (pimenta, pimenta do reino), hortaliças cruas, grãos, embutidos e conservas, doces concentrados (goiabada, doce de leite, marmelada). Leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, grão de bico): apenas o caldo Característica da Dieta : É indicada em algumas infecções gastrointestinais, em casos de diminuída absorção, para pacientes com suaves problemas mecânicos, nas pós- cirurgias, em casos onde haja a necessidade de abrandar os alimentos para melhorar a aceitação e para facilitar o trabalho digestivo. Dieta pastosa Indicação: indivíduos com dificuldade de mastigação e deglutição, em alguns pós-operatórios e em casos neurológicos. Dieta de transição de consistência para a dieta branda. Características: - os alimentos devem estar na forma de purês, cremes, mingaus. - as carnes devem ser batidas ou trituradas. - as frutas devem estar em pedaços pequenos amassados, sob a forma de creme ou raspada. - as hortaliças devem ser bem cozidas ou em forma de purê. Folhas cruas, brócolis, abóbora, couve-flor, pepino e pimentão devem ser excluídos. - leguminosas: feijão liquidificado. - temperos: óleo, sal, cebola, alho e salsinha. - sobremesa: gelatina, pudim e flan sem açúcar. Dieta semi-líquida ou Leve Indicação: indivíduos com dificuldade de ingestão e digestão, mastigação e deglutição, em alguns preparos para exames e cirurgias, pós-operatórios. Características: Consistência: semi-líquida (sopas, purês, carne moída ou desfiada). Alimentos excluídos: Pães, exceto bisnaga doce e pão de leite de forma. Frutas cruas, exceto mamão. Doces concentrados (marmelada, goiabada, doce de leite). Hortaliças cruas Grãos de leguminosas Embutidos e conservas Bebidas gaseificadas Especiarias e condimentos fortes como pimenta. Frituras Bolachas recheadas, folhados, biscoitos amanteigados. Dieta líquida Indicação: indivíduos com problemas de mastigação e deglutição, em casos de afecções do trato digestório, preparo para exames e pré e pós-operatórios Característica: alimentos de consistência líquida ou que se liquefazem na boca e de fácil digestão. Dieta líquida é transitória e os pacientes devem permanecer com esta dieta por um período curto. Ela pode apresentar baixo teor nutritivo por isso, evolução para a dieta semi- líquida deve ser feita o mais breve possível. Modificações mais comuns nas dietas 1. Adaptar a dieta de acordo com a DOENÇA DE BASE E ASSOCIADAS (metabolização de diferentes nutrientes). Por exemplo: Paciente com Diabetes Gestacional + Hipertensão A prescrição pode ser : DIETA: Hipoglicídica ou normoglicídica + Hipossódica + Fracionada , com alimentos de baixo índice glicêmico Carboidratos de baixo índice glicêmico Hipossódica: adaptar a quantidade de sódio aos níveis de PA. 2. Aproveitar os efeitos terapêuticos dos alimentos. Por exemplo: Gestante com Constipação Intestinal A prescrição pode ser : DIETA Laxativa com aumento de líquidos via oral. 3. Dar repouso relativo ao órgão doente: Por Exemplo: Paciente com câncer de mama em quimioterapia, com diarreia. A dieta pode ser : Dieta Sem Resíduos , com aumento de líquidos via oral. Evitar : Leite de Vaca Carne Vermelha Hortaliças Folhosas Alimentos GordurososAumentar Hidratação Incluir alimentos ricos em nutrientes que estejam carentes nos indivíduos. Por exemplo: Paciente Gestante com Anemia A dieta pode ser : Dieta acrescida de ferro Alterações quantitativas de um determinado nutriente Hipercalórica: ex. queimados, câncer Hipocalórica: ex: obesidade Hiperprotéica: ex: queimados, câncer Hipoprotéica: ex: insuficiência renal Hipogordurosa: ex: pancreatite, colelitíase, dislipidemia Hipossódica: ex: insuficiência renal, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca Hipocalêmica: alteração nos níveis plasmáticos de potássio. Rica em fibras (laxativa): diabetes mellitus, obstipação intestinal Pobre em fibras (sem resíduos): pré e pós-operatórios, preparo para exames (ex: colonoscopia). Sem açúcar: Diabetes Mellitus Na prescrição dietoterápica, a alteração na consistência da dieta é agregada à restrição de nutrientes se necessário. Exemplo: Dieta Geral hipossódica Dieta Branda hipoprotéica Dieta líquida pobre em fibras (sem resíduos) Dieta geral hipolipídica DIETAS ESPECIAIS 1)HIPERCALÓRICA Indicada a pacientes em catabolismo, desnutridos e em perda de massa magra Acima de 30 kcal por kg de peso Nas dietas Hipercalóricas o uso de suplementos nutricionais muitas vezes é necessária. 2) NORMOCALÓRICA Usada em pacientes não complicados que tenham um bom estado nutricional . De 25 a 30 kcal por kg de peso 3) DIETA HIPOCALÓRICA Prescrita a pacientes com obesidade, porém com critérios, principalmente em relação a avaliação do estado nutricional atual do paciente . Abaixo de 25 kcal por kg de peso Não oferecer menos que o basal para o paciente . 4) HIPOGLICIDICA INDICADA A PACIENTES COM DISTÚRBIO METABÓLICO DA GLICOSE E OBESOS COM GLICEMIA ALTERADA Carboidratos 45% DAS CALORIAS TOTAIS DA DIETA 5) HIPOPROTEICA Pacientes com IR , em Falência Renal, pacientes Hepatopatas Graves (em encefalopatia hepática) Dietas com menos de 0,8g de proteínas/Kg de peso 6) HIPERPROTEICA Para pacientes catabólicos, em caso de difícil cicatrização, queimados, desnutridos em caquexia Acima de 1,2g de proteínas por kg de peso Uso de suplementos ou módulos de proteínas 7) DIETA HIPOLIPÍDICA Usada em casos de diarréias, em pacientes hepatopatas e distúrbios vesículo - pancreáticos Gorduras 25% das calorias totais da dieta Todas as associações são possíveis porém uma prescrição correta deve seguir alguns critérios DIETA DE ROTINA + DIETA ESPECIAL + COMPLEMENTO (quando necessário) Por Exemplo : Branda, Hipercalórica, Hiperproteica, Fracionada Hipoproteica, Laxativa com aumento de Líquidos VO Pastosa, Hipoglicídica, com aumento de Ferro. DIETA LAXATIVA Dieta rica em fibras ou substâncias com efeito laxativo. Tem como objetivo aumentar o volume fecal e estimular o peristaltismo intestinal, favorecendo a eliminação das fezes. Indicação: utilizada para pacientes com obstipação intestinal (‘intestino preso’) e períodos pós-operatórios (quando o paciente não deve ‘ fazer força ’ para evacuar) Alimentos Indicados: frutas com casca e bagaço, verduras cruas e cozidas, cereais integrais (pão, arroz, macarrão), ameixa preta seca, mamão, farelos de cereais (farelo de trigo, aveia, etc), sementes de linhaça, leguminosas (feijão, lentilha, grão de bico, etc), aumento do consumo de líquidos Dependendo da consistência da dieta, a suplementação de fibras pode ser necessária. E sempre que possível, estimular a deambulação (deambular = andar) do paciente. DIETA OBSTIPANTE Denominada também de dieta Pobre em Resíduos ou Sem Resíduos Trata-se de uma dieta pobre em excitantes químicos e mecânicos presentes nos alimentos. Seu objetivo é proporcionar a formação de um menor volume fecal e reduzir o peristaltismo intestinal. Para isso, é necessário restringir alimentos ricos em fibras (estímulo mecânico), sacarose (devido a fermentação) e lactose (permanência prolongada no intestino- fermentação e crescimento bacteriano). Indicação: utilizada para pacientes com diarreia, em casos de obstrução do trato intestinal ou preparo de cólon para exame e/ou cirurgias. Alimentos que devem ser evitados: leguminosas, verduras folhas, leites e derivados, doces, alimentos integrais, legumes com casca e sementes, frutas cruas Em casos de diarreia, a ingestão de líquidos deve ser aumentada, e podem ser utilizados módulos de fibras solúveis (prebióticos) e/ou lactobacilos (probióticos) para regularização da função intestinal. DIETA HIPOSSÓDICA Caracterizada pela restrição de alimentos fonte de sódio e/ou do sódio obtido através do sal de adição (cloreto de sódio - NaCl). As recomendações para o consumo de sal, giram em torno de 6 g/dia, porém estudos mostraram que o brasileiro consome o dobro desta quantidade (10 a 12 g/dia) Geralmente nos hospitais, as refeições da dieta hipossódica são preparadas isentas de sal (sódio intrínseco) e os pacientes recebem 2 g de sal/dia (1g almoço, 1g no jantar) Indicação: utilizada para pacientes com Hipertensão Arterial (pressão alta) e patologias que ocasionem retenção de líquidos corporais (cardiopatias, nefropatias e cirrose hepática com ascite) Alimentos que devem ser evitados: conservas: azeitonas, palmito, picles, etc, enlatados: ervilha, milho, sardinha, molho de tomate, etc, temperos prontos: caldos em cubo, glutamato monossódico, etc, molhos prontos: catchup, mostarda, maionese, shoyu, molho inglês, etc, sopas industrializadas: inclusive macarrão instantâneo, frios e embutidos: mortadela, presunto, salame, linguiça, salsicha, etc, carnes processadas: carne seca, bacalhau, hambúrguer, Nuggets®, bacon, etc, queijos amarelos: muçarela, prato, provolone, parmesão, etc. DIETA HIPOCALÊMICA É a dieta com restrição de potássio (símbolo químico do potássio = K+). O potássio é um mineral encontrado em frutas, verduras, legumes e leguminosas. Participa dos processos de contração muscular e ritmo cardíaco. Alterações renais impedem a excreção de potássio na urina e seu acúmulo no sangue pode levar (hipercalemia ou hiperpotassemia) , aumenta o risco de arritmias cardíacas (ritmos cardíacos anormais) que podem levar a parada cardíaca. Para reduzir os níveis de potássio, os alimentos devem ser cozidos em grande quantidade de água e esta desprezada, mas alguns alimentos podem ser consumidos crus, devido ao baixo teor de potássio. Indicação: pacientes com Insuficiência Renal. DIETA HIPOCALÊMICA Alimentos restritos (alto teor de potássio): Frutas: banana nanica, banana prata, laranja pêra, mamão, uva, melão, mexerica, carambola, abacate, kiwi, goiaba, água de coco, frutas secas. Verduras e legumes: acelga, couve, beterraba. Leguminosas: feijão, lentilha, soja. Outros alimentos: oleaginosas (amendoim, castanha, nozes), chocolate, caldo de cana, farelo de trigo, coco ralado, cogumelo, broto de bambu, tomate seco. Alimentos permitidos: Frutas: laranja lima, banana-maçã, abacaxi, morangos, manga, melancia, pêssego, pêra, maçã, acerola,caqui, jabuticaba. Verduras e legumes: alface, agrião, pepino, repolho, pimentão, tomate fresco, cenoura, escarola. Cozinhar em água e desprezar a água do cozimento: couve-flor, espinafre, berinjela, vagem, quiabo,brócolis, abobrinha, batata, mandioquinha e abóbora. DIETA HIPERPROTÉICAE HIPERCALÓRICA Dieta com oferta elevada de proteínas (PAVB) e calorias. É indicada em situações de desequilíbrio orgânico que levem ao aumento do metabolismo, como: desnutrição, queimaduras graves, cirurgias, infecções, etc. A oferta protéica pode variar de 1,2 a 2,0 g de proteína /Kg de peso/dia, de acordo com a patologia e necessidades do paciente. Alimentos Indicados: - Fontes protéicas: aumentar porções de leite e derivados, carnes, ovos e leguminosas - Fontes calóricas: massas, doces, carboidratos em geral, oleaginosas, abacate, azeite, etc. Dependendo das necessidades do paciente, pode ser necessário uso de suplementos alimentares calóricos/ protéicos (Resource Plus®, Nutridrink®, Fortini®, Nutren Active®, Sustagem®, Sustain®, etc). DIETA HIPOGORDUROSA Dieta com restrição de gordura. Os alimentos são preparados sem adição de qualquer tipo de óleo ou gordura, e os alimentos gordurosos são excluídos do cardápio. Seu objetivo é proporcionar repouso aos órgãos envolvidos na digestão das gorduras, como a vesícula biliar, o fígado e o pâncreas. Indicações: utilizada em casos de pancreatite (inflamação do pâncreas), colecistite (‘pedra na vesícula’), coledocolitíase (‘pedra no canal do pâncreas’) e alguns casos de hepatopatias (doenças do fígado) com esteatorréia (gordura nas fezes). Alimentos que devem ser evitados: óleos vegetais, frituras, leite integral e queijos amarelos, creme de leite, chantilly, chocolate, frios e embutidos, carnes gordas, pele de frango, manteiga e margarina, oleaginosas e abacate, biscoitos recheados e amanteigados Alimentos permitidos: queijo branco light, leite e iogurte desnatado, carnes magras, preparações assadas, cozidas, grelhadas, frutas, verduras, legumes, carboidratos em geral – preparados sem óleo de adição. DIETAS DE ROTINA Indicação Característica s Fracionam ento VET médio Kcal/dia Distribuição de macronutrientes PTN % LIP % HC % DIETA GERAL OU NORMAL Para indivíduos sem restrições alimentares Dieta suficiente, completa, harmônica e adequada Não existe restrição no tipo ou no método de preparo dos alimentos servidos. 5 a 6 refeições 2000 a 2500 10 a 15 25 a 30 50 a 60 Indicação Característic as Fracionam ento VET médio Kcal/dia Distribuição de macronutrientes PTN % LIP % HC % DIETA BRANDA Para indivíduos com limitações para ingestão e digestão Tecido conectivo e celulose abrandados por ação mecânica cocção Excluir: Leguminosas, hortaliças frutas cruas, frituras, condimentos e especiarias, embutidos e conservas, doces concentrados, refrigerantes 5 a 6 refeições 2000 a 2500 10 a 15 25 a 30 50 a 60 DIETAS DE ROTINA Indicação Característica s Fracionam ento VET médio Kcal/dia Distribuição de macronutrientes PTN % LIP % HC % DIETA PASTOSA Para indivíduos com dificuldade ou impedimento de mastigação e deglutição Alimentos bem cozidos e triturados, na forma de purê, mingau, cremes. Há perdas de micronutrientes em função do processamento dos alimentos 5 a 6 refeições 2000 a 2500 10 a 15 25 a 30 50 a 60 DIETAS DE ROTINA Indicação Característic as Fracioname nto VET médio Kcal/dia Distribuição de macronutrientes PTN % LIP % HC % DIETA SEMILÍQUIDA OU LEVE Para indivíduos com dificuldade de mastigação, deglutição e digestão Para a transição na evolução das dietas Tecido conectivo e celulose abrandados por ação mecânica cocção e servidos na forma de purês e sopas. Redução do valor nutricional 5 a 6 refeições 1800 a 2000 10 a 15 25 a 30 ou meno s 50 a 60 DIETAS DE ROTINA Indicação Característi cas Fracioname nto VET médio Kcal/dia Distribuição de macronutrientes PTN % LIP % HC % DIETA LÍQUIDA Para pacientes que precisam de repouso gastrintestinal Para a transição na evolução das dietas Alimentos servidos na forma líquida, após serem liquidificados e coados ou que se liquidifiquem na boca Redução do valor nutricional Max 500 ml 6 a 8 refeições 1300 a 1500 10 a 15 25 a 30 ou menos 50 a 60 DIETAS DE ROTINA Indicação Característi cas Fraciona mento VET médio Kcal/dia Distribuição de macronutrientes PTN % LIP % HC % DIETA LÍQUIDA RESTRITA Para pacientes que precisam de repouso máximo do aparelho digestivo Realimentação após o jejum Composta de água, suco, chá, caldos, picolés e gelatina Isenta de leite Max 500 ml 8 refeições 500 a 700 < 10 % < 20 % 70 % DIETAS DE ROTINA DIETA HIPER/HIPER Hipercalórica e hiperprotéica caloria e proteínas Suplementos Para recuperação de desnutrição DIETA HIPERPROTÉICA proteína Para pacientes em estado catabólico DIETA HIPOCALÓRICA calorias Isenta de sacarose, leite e derivados desnatados Para obesidade DIETA POBRE EM RESÍDUOS Obstipante Isenta de sacarose, lactose e fibras Para diarréias e pós operatório GI DIETA RICA EM FIBRAS Laxativa quantidade de verduras, legumes, frutas e cereais Para obstipação DIETA HIPOGORDUROSA alimentos e preparações fontes de gordura Para doenças gastrintestinais e diiarréia DIETA HIPOPROTÉICA proteínas Para insuficiência renal e hepática (encefalopatia) DIETA HIPOSSÓDICA sódio e alimentos fonte Varia de 1 a 3 gr de sódio Sódio dos alimentos + sódio do sal (1gr de sal = 400mg de sódio) Hipertensão, edema, ascite DIETA PARA DM Redução ou isenção de sacarose e com conteúdo moderado de HC complexo hipogordurosa, rica em fibras Para DM tipo 1 e 2 ou estados hiperglicêmicos DIETA HIPOPURÍNICA níveis de purina Para gota e nefrolitíase DIETA ISENTA DE GLÚTEN Isenta de derivados do trigo (gliadina) Para doença celíaca DIETAS DE PROVA Dieta para teste de gordura nas fezes 100g de gordura durante 3 dias antes da coleta das fezes Dieta para teste de sangue oculto nas fezes Isenta de carne e rica em fibras (corantes?) DIETAS ESPECIAIS DIETAS DE ROTINA HOSPITALAR DIETA GERAL DIETA BRANDA DIETA PASTOSA DIETA LEVE DIETA LÍQUIDA DESJEJUM Café com leite Pão com margarina Laranja DESJEJUM Café com leite Pão com margarina Mamão DESJEJUM Café com leite Mingau Mamão DESJEJUM Café com leite Biscoito tipo “Maizena” Mamão DESJEJUM Café com leite Mingau COLAÇÃO Suco de frutas COLAÇÃO Suco de frutas ALMOÇO Arroz Feijão Bife Cenoura refogada Salada de alface Banana Suco ALMOÇO Arroz Caldo de feijão Carne cozida Cenoura refogada Banana Suco ALMOÇO Arroz pastoso Caldo de feijão Carne moída Purê de cenoura Doce de bananaSuco ALMOÇO Sopa de cereais e hortaliças com carne Doce de banana Suco ALMOÇO Sopa liquidificada Gelatina Suco LANCHE Café com leite Pão com margarina LANCHE Café com leite Pão com margarina LANCHE Mingau LANCHE Mingau LANCHE Vitamina de frutas JANTAR Arroz Feijão Frango assado Couve refogada Salada de beterraba Abacaxi Suco JANTAR Arroz Caldo de feijão Frango cozido Chuchu refogada Salada de beterraba Pudim Suco JANTAR Arroz pastoso Caldo feijão Frango desfiado Purê de abóbora Pudim Suco JANTAR Canja Pudim Suco JANTAR Sopa liquidificada Gelatina batida com creme de leite Suco CEIA Chá Bolacha CEIA Chá Bolacha CEIA Chá Bolacha CEIA Chá Bolacha CEIA Mingau
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