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Aula 02 - Conceitos Fundamentais da Dietoterapia - Copia

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Faculdade Maurício de Nassau
 
Disciplina: Patologia da Nutrição e Dietoterapia
 
Aula 02: Conceitos Fundamentais da Dietoterapia,
Finalidade, importância e princípios da Prescrição
Dietoterápica e Dietas Hospitalares
 
 
Prof.ª Fabrina O.A.M. Coelho
Introdução à Dietoterapia
Organismo indivíduo
sadio
Deficiência na ingestão de
nutrientes
Organismo indivíduo
enfermo
Adaptações
fisiológicas
Funcionamento
normal
Adaptações
fisiológicas limitadas
Doença má nutrição
Dieta como medida
terapêutica
Conceito de Dietoterapia
* É o tratamento dos indivíduos que possuem uma determinada
patologia por meio de uma alimentação adequada,
considerando-se não só a doença, mas também todas as
condições em que se encontra o indivíduo.
 
* É a terapia em saúde que consiste em utilizar os alimentos de
maneira mais adequada à recuperação do paciente.
 
* É uma ferramenta do profissional nutricionista, que usa dos
alimentos (principalmente), para o tratamento e prevenção de
enfermidades, levando ao organismo a adquirir os nutrientes
necessários para a boa perfomance e saúde.
Finalidades da Dietoterapia
•
•
•
Ofertar ao organismo debilitado nutrientes adequados da forma
que melhor se adaptar ao tipo de doença e condições físicas,
nutricionais e psicológicas do paciente, mantendo ou recuperando
o estado nutricional do indivíduo.
 
Ser a parte principal do tratamento (ex: anorexia nervosa,
diarreia, obesidade) ou ser conjugada a medicamentos (ex:
doença renal, obesidade, DM, HA);
 
Oferecer educação nutricional para alta hospitalar.
 
Bases da Dietoterapia
•
•
•
Dieta Normal: É aquela balanceada em nutrientes, que inclui a
maior gama de alimentos, fornecendo ao organismo todos os
alimentos necessários ao crescimento e recuperação de tecidos e
ao funcionamento normal dos órgãos. Indicada para
indivíduos que não precisam de modificações em nutrientes e
na consistência.
 
Dietética: Disciplina que estuda a aplicação da alimentação ao
organismo e relaciona os conhecimentos sobre alimentação e
nutrição para recomendar formas de se alimentar, isto é,
planos alimentares adaptados às necessidades dos indivíduos.
 
Técnica Dietética: Disciplina que permite obter preparações
alimentares com adequado valor nutritivo, agradável
palatibilidade, digestibilidade, apresentação atraente.
 
 
 
 
Princípios da Prescrição Dietoterápica
•
•
•
Conhecer a composição química, valor nutricional, fontes
e funções dos alimentos, técnicas de preparo e ações dos
nutrientes no organismo;
 
Deve estar de acordo com o estado fisiopatológico e
nutricional, sinais e sintomas clínicos e exames
laboratoriais do paciente;
 
Deve atender às quatro leis fundamentais da
alimentação;
 
 
 
 
 Lei da Adequação base para a dietoterapia
Lei da adequação: Essa adequação está subordinada ao momento biológico
da vida e, além disso, deve adequar-se aos hábitos individuais, à situação
econômica social da pessoa e em relação ao seu sistema digestório e ao
órgão ou sistemas alterados por alguma enfermidade.
Princípios da Prescrição Dietoterápica
•
•
•
Conhecer as manipulações a que devem ser submetidos os
alimentos e o valor nutricional dos mesmos para poder
transformá-los em refeições;
 
Conhecer o diagnóstico e a síndrome fisiopatológica
predominante e as concomitantes do paciente;
 
Conhecer o momento evolutivo da doença.
 
 
 
Bases da Prescrição Dietoterápica
•
•
•
•
•
•
História clínica e doença do paciente;
Fatores psicológicos, nível de consciência e estado emocional;
Hábitos alimentares e fatores que influenciam nos mesmos
(cultura, nível socioeconômico, religião, superstições, tabus,
ambiente familiar);
Potencial de aprendizagem e entendimento, conhecimento
prévio da doença e da dieta;
Estado físico (dentição, mucosa oral, mastigação, deglutição,
movimentação, dor e desconforto gástrico, eliminações
fisiológicas);
Uso de medicamentos, realização de radio e quimioterapia,
exames laboratoriais.
 
 
 
Passos da Prescrição Dietoterápica
Entrevista ao
paciente
Anamnese
nutricional
Avaliação do
EN
Diagnóstico
Nutricional
Conduta
alimentar
Avaliação da
adesão à
dieta
Reabilitação
nutricional
Dietas exequíveis
Respeitando
hábitos
Assegurando as
necessidades
Exclusividade da Prescrição Dietoterápica
A prescrição dietoterápica é atividade exclusiva do
nutricionista (Lei n° 8.234 de 17 de setembro de 1991).
 
A prescrição dietoterápica não é parte das competências
profissionais dos médicos, não se inserindo na sua formação
acadêmica. 
 
Elementos da Prescrição Dietoterápica
Data, Valor Energético Total (VET), consistência, macro e
micronutrientes mais importantes para o paciente,
fracionamento, assinatura seguida de carimbo, número e
região da inscrição no CRN do nutricionista responsável
pela prescrição.
 
 
DIETA PADRÃO
GERAL
DIETAS DE ROTINA
ALTERAÇÃO NA
CONSISTÊNCIA (dietas
progressivas)
ALTERAÇÃO NA
COMPOSIÇÃO
(modificadas e especiais)
Planejamento Dietoterápico
Dieta Normal
• Adequada em kcal e nutrientes, espessamento de 20%,
fracionamento: 04 a 06 refeições, cumpre as 04 leis da
alimentação, inclusão de alimentos variados em qualquer
consistência e temperatura.
Alimentos indicados: Pães, cereais, arroz, massas, leguminosas e
seus produtos integrais, pobres em gorduras; hortaliças e frutas
frescas; leite, iogurte, queijo com pouca gordura e sal; carnes,
aves e peixes magros, ovos, óleos e açúcares com moderação.
Alimentos evitados: Pães, cereais, arroz, massas, leguminosas
ricos em gorduras e açúcar; hortaliças e frutas enlatadas,
conservas com calda de açúcar; leite, iogurte, queijo ricos em
gordura e sal; carnes, aves, peixes, ricos em gordura e sal; óleos
e açúcares em excesso.
 
 
DIETAS
PROGRESSIVAS
(alterações na consistência)
 
Dieta Líquida de Prova
•
•
•
•
•
•
•
Permite alimentos líquidos e transparentes à temperatura
ambiente;
Inclui refrescos, chás, água, água de coco, caldos de vegetais,
gelatina, sendo de 200 a 250ml por refeição;
Objetivo: fornecer alimentos fluidos, facilmente absorvidos,
com o mínimo de estímulo, praticamente não deixando resíduos
no TGI, hidratar os tecidos, impedir atrofia intestinal e testar a
capacidade gástrica do paciente;
Não possui praticamente nenhum lipídio e tem de 100 a 200
gramas de HC, 5 a 10 gramas de proteína;
VET em torno de 500kcal/dia;
É apurínica;
Indicada em procedimentos de diagnóstico e pré e pós-
operatório imediatos.
 
Dieta Líquida Completa
•
•
•
•
•
Indicada em cirurgia de cabeça e pescoço, infecções graves,
dificuldade de deglutição e digestão, sintomas dispépticos
acentuados;
3% de adição de massa;
Alimentos líquidos à temperatura ambiente, incluindo misturas
à base de leite (mingaus, vitaminas, iogurtes e sorvetes), sopas
liquidificadas, sucos diluídos e/ou coados, geleia.
Objetivo: repousar o TGI, hidratar tecidos, melhorar a
sintomatologia de doenças;
VET de 1300 a 1500 kcal/dia, HC 150g, L 65g, P 45g.
 
Dieta Semilíquida ou Líquida-Pastosa
•
•
•
•
Para pacientes com dificuldade de mastigação, disfagia, lesões
obstrutivas do TGI, estado anorético;
5% de adição de massa;
Inclui todos os alimentos da líquida completa, além de sopas
não liquidificadas e preparações mais consistentes como purês
de legumes e carnes moídas ou desfiadas e arroz papa;
Objetivo: fornecer alimentos que não necessitem de mastigação
e de fácil digestibilidade.
 
Dieta Pastosa
•
•
•
•
Para pacientes com danos neurológicos, distúrbios
neuromusculares, doença esofágica, próteses dentárias,
retardo mental severo;
10% de adição de massa;
Inclui pudim de leite, arroz papa, feijão liquidificado,
macarrão, carne moída, frango desfiado, fígado moído, ovo
cozido, frutas cozidas, amassadas ou raspadas, biscoitos
amolecidos, leite e derivados, canja de galinha, gemada,
sorvete, queijos, ovos, farinha láctea, neston;
Objetivo: fornecer alimentos que exijam o mínimo de
mastigação e sejam de fácil digestibilidade.
 
Pastosa - exemplos
Arroz Pastoso.
Macarrão
Argolinha /
Polenta.Legumes sem Casca e
sem Sementes em
Pedaços Pequenos e
Bem Cozidos ou Purê:
abobrinha, moranga,
chuchu, batata,
mandioquinha.
Leite e Derivados
(Queijo Cremoso,
Iogurte, Coalhada)
.
Carne Moída /
Caldo de Feijão /
Ovo Cozido ou Poché.
Doces: Pasta, Pudim,
Creme, Gelatina.
Frutas: Mamão,
Banana, Abacate /
Vitaminas e Sucos.
Dieta Branda
•
•
•
•
Para pacientes com gastrite, úlcera, problemas renais,
hepatopatias, colecistite, uso de prótese dentária;
15% de adição de massa;
Inclui alimentos de consistência normal, frutas e hortaliças
cozidas (algumas amassadas), carnes cozidas, moídas ou
desfiadas, ovos mexidos, moles ou em poché, pães, torradas,
biscoistos cream cracker®, sorvete, bolo, laticínios. Contudo,
ainda são restritas as fibras (vegetais crus são excluídos) e
aumenta-se o tempo de cozimento. Não há frituras. Não
permite carnes duras, crocantes e empanadas. Não permite
doces concentrados;
Objetivo: fornecer dieta com apresentação natural e de mais
fácil digestão, pela restrição de fibras e gorduras.
 
Como escolher a dieta progressiva?
•
•
Pré-cirúrgico:
 
Cirurgia que envolve o preparo do cólon: dieta com mínima
formação de resíduo ou sem resíduo. O preparo é feito nos 3
dias que antecedem a cirurgia e na véspera o paciente recebe
apenas água, chá e gelatina.
 
Cirurgia que não envolve o preparo do cólon: não há necessidade
de modificação na consistência da dieta.
 
Jejum: 08 a 12 horas
 
Pós-cirúrgico:
O fator determinante para a escolha da consistência é o tipo de
anestesia.
 
 
DIETAS
MODIFICADAS
(alterações na composição física)
 
Alterações quanto à Temperatura
As dietas podem ser oferecidas à temperatura adequada ao
alimento preparado ou então quente ou fria. As temperaturas
extremas atenuam ou amortizam a sensibilidade dos órgãos
gustativos. A motilidade gástrica é acelerada pelos alimentos
quentes e retardada pelos alimentos frios.
 
Alterações quanto ao Volume
Quanto maior o volume da dieta, maior a distensão gástrica e
maior o trabalho gástrico. A dieta pode ser de volume normal,
aumentada ou reduzida. No caso em que há necessidade de
reduzir o volume, deve-se aumentar a frequência das refeições
e/ou utilizar alimentos de maior densidade calórica ou ainda
complementar calorias.
 
 
DIETAS
ESPECIAIS
(alterações na composição química)
 
Alterações quanto à Energia
•
•
Dieta Hipocalórica: <30kcal/kg/dia
Dieta Hipercalórica: >35kcal/kg/dia
 
Alterações quanto aos Glicídios
•
•
Dieta Hipoglicídica: <4g/kg/dia
Dieta Hipoglicídica: >6g/kg/dia
Alterações quanto às Proteínas
•
•
Dieta Hipoproteica: <0,8g/kg/dia
Dieta Hiperproteica: >1g/kg/dia
Alterações quanto aos Lipídios
•
•
Dieta Hipolipídica: <1g/kg/dia
Dieta Hiperlipídica: >1,5g/kg/dia
Dieta Hiperproteica
•
•
•
Indicação:
Períodos de recuperação, doenças infecciosas, doenças
neoplásicas, queimaduras, gestação, pós-cirúrgicos. Todas as
situações que requerem um balanço nitrogenado negativo
Características:
Alimentação deve ser rica em proteína (15 a 20% do VCT)
A suplementação é feita com proteína de origem animal (Alto
valor biológico) e em alguns casos necessita-se de proteínas
industrializadas (caseína, albumina)
Consiste em:
Enriquecer sucos e sopas (ovo, caseína, albumina)/ Aumentar a
porção de carne no preparo das refeições/ Acrescentar leite ou
bebidas enriquecidas à base de leite, nos lanches/ Acrescentar
leite ou ovo no desjejum/Tomar cuidado com Cálcio X Ferro
 
 
Dieta Hipolipídica
•
•
•
Indicação:
Pós-operatório de colecistectomia, desconforto abdominal, doença
pancreática (redução da concentração da lipase), doença
hepática (reduz conversão da gordura), cardiopatia com
dislipidemia.
Consiste em:
Chá, café, leite desnatado, frutas, sucos de frutas, carnes magras,
peixe e frango sem pele cozidos, ensopados ou grelhados, gelatina,
ricota, pão francês, bolachas sem recheio, torrada, cereais,
leguminosas, saladas, sopas hipogordurosas, geleia, doces (exceto
os feitos com leite integral e chocolate)
Alimentos a serem evitados:
Gema, pele de peixe e aves, maionese, margarina, creme de leite,
queijos amarelos, requeijão, frituras, gordura visível das carnes.
 
 
 
Alterações quanto às Purinas
•
•
•
Dieta Apurínica: alimentos sem purinas ou com quantidades
mínimas (leite e derivados, gorduras, açúcares, ovos frutas);
Dieta Hipopurínica: alimentos apurínicos e alimentos com
moderada quantidade de purinas (cereais integrais, carnes
fervidas em que não se utiliza o caldo);
Dieta Hiperpurínica: carnes em quantidades habituais, caldos
de carne, vísceras.
 Alterações quanto ao Sódio
•
•
Dieta Assódica: só o sódio de constituição dos alimentos;
Dieta Hipossódica: até 2g/dia
 
Indicação: HAS, edema, cardiopatias, doença renal, doença
hepática. Recomendação de NaCl: <6g/dia (1gNacl=400mgNa).
Realce do sabor: limão, alho, cebola, cheiro verde, orégano,
louro, açafrão, manjericão, coentro, gengibre, alecrim.
 
Alterações quanto às Fibras
•
•
Dieta Laxante: pão, macarrão, biscoito, torrada e arroz (todos
integrais), farelos, cereais matinais com fibras, centeio, aveia,
hortaliças folhosas, linhaça, granola, brócolis, couve-flor,
leguminosas, frutas como ameixa, laranja, mamão, tangerina,
melão, manga, melancia, pêssego, maçã com casca, pera com
casca, abacaxi, uva, sapoti, acerola.
 
Dieta Constipante: pães brancos, biscoitos água e sal, cereais
refinados cozidos, macarrão, arroz branco, banana maçã ou
prata, maçã sem casca, pera sem casca, sucos coados, leites
industrializados à base de soja, leite pobre ou isento de
lactose.
 
 
Obrigada!
 
Profª Fabrina O.A.M. Coelho
 
Nutricionista (UFPI)
Especialista em Docência do Ensino Superior (UFPI)
Especialista em Educação à Distância (FAP)
Especialista em Nutrição Funcional Clínica, Fitoterápica e
Esportiva (IDB – Faculdade Evolução)
 
Email: fabrinaoamcoelho@hotmail.com

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