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Guia de Estudos da Unidade 1 História da Educação

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História da Educação
UNIDADE 1
1
Para início de conversa
Olá, estudante! Seja bem-vindo(a) a nossa disciplina História da Educação, conto com seu comprometi-
mento nesta nova jornada de estudos. Será um prazer colaborar para sua formação acadêmica. 
orientações da disciPlina
Antes de mergulhar na primeira unidade de nossa disciplina, destacamos a importância de acompanhar 
o capítulo correspondente a essa unidade no livro-texto de História da Educação. Além da leitura de seu 
livro-texto assista também a videoaula, ela foi elaborada com o objetivo de facilitar seu aprendizado. Em 
alguns momentos vou indicar links para leitura complementar, você tem à sua disposição a nossa biblio-
teca virtual, acesse e faça novas pesquisas e fique sempre atualizado.
Ao final da nossa I unidade acesse o Ambiente virtual e responda as atividades. Caso tenha alguma difi-
culdade, não perca tempo e envie uma mensagem para seu tutor.
Preparado(a)? Vamos começar!
Palavras do Professor
Prezado(a) aluno(a), para iniciar nossos trabalhos com a disciplina de História da Educação, começaremos 
discutindo termos básicos relativos a essa disciplina: educação, história e história da educação. Procu-
raremos, dessa forma, contextualizar o nosso debate em torno da importância da nossa disciplina para a 
formação de profissionais da educação, sem a pretensão de oferecer respostas prontas ou de esgotar o 
debate.
Quando pensamos em educação, duas imagens nos saltam a memória: as instruções que nossos pais nos 
deram sobre a vida, também chamada popularmente de educação doméstica, e as práticas educacionais 
que vivemos nos tempos de colégio. 
Ambas correspondem, é claro, à educação. No entanto, vamos tentar sintetizar uma ideia mais precisa so-
bre o assunto: educação é o processo que envolve o desenvolvimento dos seres humanos para a vida em 
sociedade; ocorre tanto em espaços formais e específicos como espontaneamente em espaços informais.
Os debates atuais sobre a educação irão atravessar a importância tanto dos processos formais, que se 
dá nas instituições educacionais, cuja atuação é controlada por mecanismos legais; como dos processos 
informais que seguem as tendências culturais, ou seja, formada a partir dos hábitos e costumes do dia 
a dia. Nesse último, constituirão os indícios de uma variação nos níveis da estrutura familiar, realidades 
econômicas, valores religiosos e também da mídia.
2
Mas e a história, por que estudamos tanto essa disciplina? Uma disciplina que nos acompanha desde que 
constituímos a escola em si, lembrada nos tempos de colégio. Será que precisamos mesmo saber de toda 
a história da humanidade? Antes de discutir sobre a importância dela, vamos analisar um pouco mais o 
que se pensa sobre a história. Durante muito tempo, essa área do conhecimento estava associada aos 
feitos políticos, acontecimentos marcantes para a história política mundial que coloca poucas pessoas 
como os agentes das mudanças históricas da vida no planeta. Essa visão mais tradicional aos poucos 
passou a ser substituída por uma perspectiva mais ampla, que leva em consideração os acontecimentos 
da vida cotidiana como componentes do processo histórico. 
Refletindo sobre os aspectos corriqueiros que encontramos na vida cotidiana podemos perceber a im-
portância da história: quando queremos saber um pouco mais sobre alguém começamos a nos indagar 
sobre questões simples a respeito dessa pessoa, tais como: onde nasceu, há quanto tempo mora naquela 
localidade, quem são seus pais, no que essa pessoa trabalha, há quanto tempo trabalha com isso e outras 
coisas mais.
As respostas para tais perguntas nos revelam um pouco da história dessa pessoa, o que nos encaminha 
ao entendimento de que somos definidos por nossa história. Sendo assim, para compreender nossa com-
posição biológica, nosso comportamento, nossas opções, nossas escolhas e quem somos, analisamos 
nossa história.
Seguindo a linha de raciocínio acima, a reflexão histórica pode ser utilizada para analisar os processos 
sociais, as práticas, a forma como as relações entre os humanos se desenham ao passar do tempo e, 
sobretudo, a configuração das instituições sociais. Essas instituições: à família, economia, língua, política 
e educação apresentam-se como cristalizadores do pensamento coletivo. 
As mudanças dessas instituições sociais quanto a composição, funcionamento e finalidade estarão inti-
mamente relacionada com a transformação de fatores da individualidade humana, como comportamento, 
pensamento e sentimentos.
É justamente ao aplicar a reflexão histórica aos processos educacionais que surge a História da Educação. 
Inicialmente teria surgido para pesquisar as práticas e as ideias pedagógicas e, com o passar do tempo, a 
História da Educação foi deixando de ser vista como uma especialização temática da história, mas como 
ciência auxiliar da educação na formação de professores e profissionais da área educacional.
HistÓria da edUcaçÃo – diferentes aBordaGens
A história de um modo geral é algo que ocorre com o passar do tempo, que por sua vez, nada mais é que 
uma unidade de medida desenvolvida por nós para tornar o entendimento dos acontecimentos mais fáceis 
em nosso dia a dia; tornando nossas vidas, ou a passagem/história delas, mais didáticas. 
A partir da contagem dos dias, dos anos, séculos, milênios, enfim, da contagem do tempo, temos con-
dições de contar e referenciar os acontecimentos da existência de indivíduos, sociedades, civilizações, 
teorias e pensamentos. Por exemplo, sabemos que 1789 é o ano da Revolução Francesa e que a segunda 
guerra mundial acabou em 1945. Ou seja, temos a História.
3
Corroborando com este pensamento onde tempo e história caminham juntos para uma observação mais 
didática da vida, a própria história da história, a qual podemos chamar de meta-história, trata de por 
termos bem distintivos para demarcação de mudanças radicais na vida humana na terra; talvez o maior 
exemplo seja a denominação de um período como pré-histórico. 
dica
Chamo sua atenção para este exemplo porque muitos tendem a pensar que a história 
só existe após este período e que os homens da caverna não fazem parte da história 
humana, que não tivemos de passar por aquele momento, e não houve aprendizado – 
educação – com ele; o que é errôneo, porém, acredite, acontece com frequência.
Este deslize, se assim podemos chamar, que muitos estudantes cometem tem fundamento, tendo em vista 
que o termo pré, indica, de fato, o que vem antes, anteriormente, o que confundi alguns. No entanto, este 
é um artifício didático que a historiografia utiliza para, como mencionei há pouco, demarcar mudanças 
radicais (estruturais) na vida em sociedade.
Sabido disto podemos dizer que passamos deste período pré-histórico quando identificamos a necessida-
de de contar os acontecimentos, registrar intencionalmente, de modo sistemático, estórias, para assim 
formar o que hoje conhecemos por História.
Como vimos acima, a divisão que a história faz dos períodos da vida humana na terra é algo de cunho 
didático. Surge a partir do momento em que identificamos que seria necessário descrevermos sistema-
ticamente os acontecimentos da vida nas sociedades, e a historiografia aponta como primeira iniciativa 
nesse sentido os escritos de Eródoto, filósofo grego que viveu séculos V a.C. e é considerado o primeiro 
historiador.
Ele apresenta o resultado de suas investigações para que os trabalhos dos homens e os grandes feitos 
não sejam perdidos com o tempo. Narrou guerras e conflitos políticos de seu tempo. Com esse pensador 
grego nasce a figura do historiador, que estabelece uma distância da matéria narrada, dando ênfase à 
isenção das narrativas dos acontecimentos. 
Mais do que um estilo de se relacionar com os acontecimentos, surge ainda com este pensador de Ha-
licarnasso e de um sucessor, Tucídides – que conta ter ouvido, quando criança, Heródoto narrar suas 
Histórias –, a necessidade de narrar a verdade sobre os acontecimentos. É nesse momento que o métodohistórico começa a ser edificado e tomará contornos científicos apenas no século XIX e XX.
Isto ocorre porque entre a percepção que Heródoto e seus discípulos têm sobre o método histórico e a 
efetivação desde enquanto ciência temos o período medieval, em que toda a produção intelectual esteve 
direcionada, controlada e manipulada pela Igreja Católica, e tudo o que podia se contar/escrever sobre 
os acontecimentos na vida e nas sociedades deveriam passar pelo crivo da Igreja e seguir os se dogmas. 
4
dica
Prezado(a) estudante, você pode visualizar de maneira bastante aprofundada e eloquente este período 
histórico na obra O nome da Rosa (1980) do italiano Umberto Eco, que posteriormente foi filmado pelo 
diretor JeanJaques Annaud e lançada 1986, tornando-se também um grande clássico do cinema.
Após a Idade das Trevas (século V ao VX), como comumente é chamada a Idade Média entre os historia-
dores, surge um movimento de profissionalização e apenas no século XIX, a história enquanto ciência co-
meça a fazer parte aos poucos do cotidiano escolar e a dividir uma mesma trajetória de desenvolvimento 
com História da Educação, pois ambas estariam vinculadas com interpretações políticas.
No século XX, a história aproxima-se de outras ciências sociais – sociologia, antropologia, ciência política 
e economia – o que permite um salto de desenvolvimento qualitativo nas análises críticas dos aconteci-
mentos. 
Essa Nova História terá muitas derivações, mas focaremos especificamente naquela que irá voltar-se 
para estudar o acumulo de conhecimento formal ou informal (oral ou letrada), bem como as práticas que 
permitiram o desenvolvimento da cultura, a chamada Cultural.
edUcaçÃo X forMaçÃo – diferenças e siMilaridades
Agora que você já conheceu as diferentes abordagens da História da Educação, vamos dar continuidade. 
Chegou o momento de você aprender sobre a distinção e a semelhança de dois dos principais temas de 
nossa disciplina: educação e formação. Como esses dois elementos devem ser compreendidos separada-
mente e como são complementados.
Por educação, como já falamos anteriormente, entendemos como o processo de desenvolvimento humano 
para a vida em sociedade. Sobre essa noção tão ampla, diferentes empreendimentos educacionais foram 
realizados ao longo do tempo, uns focaram mais na reprodução de valores religiosos, outros na aprendi-
zagem de técnicas produtivas e alguns na absorção de informações no campo filosófico, como os gregos. 
Os modelos educacionais irão variar muito de acordo com as demandas sociais presentes na história de 
cada coletividade. 
A noção de formação estará vinculada a aprendizagem das condutas necessárias a uma atuação profis-
sional. Esse preparo para uma ação produtiva, muitas vezes foi compreendido como algo separado do 
processo educacional, por tempos envolvendo a interiorização de processos mecânicos que eliminariam 
qualquer capacidade criativa do ser humano.
Atualmente, percebemos que educação e formação estão interligadas pelo processo de aprendizagem 
que corresponde à apropriação das ideias, condutas e estruturas que dão forma a vida em sociedade. 
Educação e formação irão refletir os principais aspectos da vida em sociedade.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_hist�ria
5
edUcaçÃo PriMitiva Geral
 Fonte: http://sereduc.com/0fi1NE
Prezado(a) aluno(a), é crucial esclarecer a estudantes que agora iniciam uma “jornada” pela primeira eta-
pa da história da educação e o significado da expressão primitivo, esta expressão refere-se aos primeiros 
grupos humanos. Esses povos de reduzido contingente numérico e de um estilo de vida muito simples são, 
muitas vezes, tachados de inferiores ou atrasados, no entanto são apenas diferentes e bem adequados à 
sua própria realidade.
Sociedade caracterizadas por uma trama social baseada nos vínculos familiares, em que a estrutura de 
sentido dos fenômenos –sociais e naturais – estavam vinculadas ao conhecimento religioso (deuses, 
forças sobrenaturais e espíritos) de origem mística. As demandas sociais bastantes resumidas não che-
garam a exigir dos agentes sociais a implementação da escrita como uma ferramenta para registrar os 
acontecimentos e processos sociais, o que contribuía para a espontaneidade manifestar-se como uma 
característica marcante desse modo de vida.
Não havia uma classificação do conhecimento, tudo tinha um fundamento religioso, a arte, a produção de 
bens de consumo (roupas, moradia, instrumentos). O sucesso na caça, na pesca ou coleta era, para esses 
povos, a consequência de forças sobrenaturais ou da intervenção de deuses. A organização social e as 
estruturas de poder eram determinada com base nas relações de parentesco.
A vida seguia um ritmo determinado por rituais religiosos, neles os mitos eram interiorizados e as explica-
ções para tudo o que se vivia era esclarecido de forma experiencial. A participação do ritual demonstrava 
a importância de cada pessoa na vida social e política do grupo: condutores da cerimônia, participantes 
e expectadores.
Existiam ritos especiais para os momentos de transição em diferentes fases da vida privada (nascimento, 
passagem para a fase adulta do homem e da mulher, casamento e morte) e pública (guerras, mudança de 
lideranças políticas).
http://sereduc.com/0fi1NE
http://revistas.pucsp.br/index.php/pontoevirgula/article/view/13903/10227
6
A educação era vivida com a participação ativa de todos, não havia especialistas na educação nem al-
guém com essa tarefa claramente designada. A imitação dos gestos desempenhados pelos adultos em 
suas atividades diárias era a maior das aulas e todos tinham acesso a esse saber. Iriam compor essas 
práticas as narrativas míticas, os cânticos rituais, as danças e todos os procedimentos próprios da vida 
social.
edUcaçÃo na antiGUidade oriental: MesoPotÂMia, eGito, cHina e HeBreUs
A fundação das grandes civilizações da Antiguidade Oriental é a consequência de uma verdadeira revolu-
ção cultural, os grupos humanos desenvolveram uma série de técnicas e acumularam um contingente de 
conhecimento que permitiram que esses grupos se tornassem sedentários, formando as cidades.
Vale destacar ao aluno que irá estudar as primeiras civilizações a desenvolver a escrita e uma forma 
complexa de administração da vida pública coletiva, que estamos falando de sociedades que foram se 
formando há aproximadamente 8 a 10 mil anos, quando os seres humanos foram sedentarizando-se, e 
cerca de 5 mil anos depois foram surgindo nas margens de rios de diferentes locais do mundo, as chama-
das Civilizações fluviais.
Caracterizadas por um poder político centralizado em uma autoridade religiosa, com um aparelho buro-
crático de administração do estado bem desenvolvido, dotado de intensa atividade comercial e com uma 
clara divisão da sociedade em grupos com maior e menor prestígio social. 
Passa a haver, nesse momento da história, uma divisão também das práticas educacionais, ambas volta-
das para a manutenção do sistema de dominação de um grupo sobre outros. 
Exemplo: as famílias dos sacerdotes davam a seus filhos uma educação visando à formação de novos 
sacerdotes. Enquanto aos filhos dos agricultores, só iriam receber uma educação que os preparassem 
para a atividade na agricultura.
A invenção da escrita teve relação direta com a organização dessas sociedades, pois a escrita era um 
importante instrumento para a sustentação das tradições religiosas que dominavam os governos, tanto no 
registro da administração pública, como na narrativa dos mitos que fundamentavam a hierarquia social. 
Mas é claro que a escrita não surgiu de uma hora para outra, foi o resultado do aperfeiçoamento humano 
na comunicação não verbal que atravessou algumas etapas, passando de uma escrita pictográfica (re-
presentações de figuras, como as deixadas em cavernas pelos povos primitivos), posteriormente como 
ideográfica (representa objetos e ideias, como os hieróglifos egípcios ou os caracteres cuneiformes da 
Mesopotâmia) até chegar ao nosso sistema deescrita, a fonética, formada por unidades sonoras.
Dentre as civilizações antigas que iniciaram as primeiras formações alfabéticas estão os fenícios, povo 
que viveu no litoral mediterrâneo onde hoje está o Líbano e a Síria. Devido à proximidade com a costa, a 
navegação com ênfase no comércio, é a grande atividade a qual eles eram dotados de grande habilidade.
Justamente pela capacidade comercial marítima e as demandas que esta atividade solicita tal qual o 
contato com outras civilizações e povos, e a necessidade de se ter uma padronização nas formas de 
mensuração ou de pagamento, por exemplo, o povo fenício desenvolveu sistemas alfabéticos e numéricos 
consistentes.
7
GUarde essa ideia! 
 
É importante salientar, e você deve sempre se lembrar desse detalhe, que sistemas alfabéticos e também 
numéricos, surgem em diversas civilizações durante o decorrer da história da humanidade, muitas vezes 
concomitantemente em pontos diferentes do globo, como o fenício, o egípcio ou o maia, por exemplo, e os 
que o caracterizam são os graus de sofisticação e de representação da linguagem oral que tais sistemas 
conseguem representar/alcançar.
No entanto, mesmo com notáveis contribuições às ciências, sobretudo a matemática, os fenícios mere-
cem notoriedade devido a ser a eles atribuído o primeiro dos alfabetos. Datados do século XIII a.C. os 
primeiros escritos fenícios se caracterizam pela sua capacidade de sintetizar situações diversas pela com-
posição de alguns signos (letras) para formar som; tudo com um alfabeto de 22 (vinte e duas) consoantes. 
Como podemos ver no quadro abaixo:
Fonte da figura: http://www.tipógrafos.net
Palavras do Professor
Meu(inha) caro(a) estudante, essa breve explanação sobre o povo fenício e suas contribuições para hu-
manidade, sobretudo o seu alfabeto, foi para lembrá-lo que é a partir do surgimento desses sistemas (de 
letras, de sons, de algarismos) que emerge uma necessidade de transmissão do conhecimento para além 
da imitação ou reprodução dos mais velhos pelos mais jovens: é preciso ter uma forma projetada e pensa-
da para instruir as pessoas. Na antiguidade, apenas algumas poucas pessoas privilegiadas poderiam ser 
agraciadas com os conhecimentos das letras ou dos números oferecidos pelas instituições educacionais.
http://www.tip�grafos.net
8
Pictogramas de povos primitivos 
Fonte: http://sereduc.com/YHEXi9
Hieróglifos egípcios 
Fonte: http://sereduc.com/CewRL5
Escritura cuneiforme e própria da Mesopotâmia
Fonte: http://sereduc.com/JmgAr6
As principais civilizações que carregaram essas características foram: Egito, Mesopotâmia, China e He-
breus. Falaremos um pouco mais sobre aspectos específicos de cada uma delas, o Egito surgiu às margens 
do Rio Nilo e obteve durante cerca de 3 mil anos uma relativa estabilidade na credibilidade da autoridade 
de seu soberano, o faraó. 
A Mesopotâmia era composta de várias cidades autônomas política e religiosamente, de tempos em 
tempos uma cidade exercia maior influência sobre as demais, essa civilização banhada pelos rios Tigre e 
Eufrates foi palco de intensas batalhas e forte instabilidade política. A China surgiu um pouco depois, mas 
seus princípios filosóficos, religiosos e educacionais perduram até hoje. E por fim, os Hebreus deixaram 
um legado marcante para toda humanidade com os princípios éticos que norteiam grande parte da socie-
dade global a partir da sua influência no cristianismo.
http://sereduc.com/YHEXi9
http://sereduc.com/CewRL5
http://sereduc.com/JmgAr6
9
Aprofundando um pouco mais, veremos que o Egito teve o poder centralizado na figura do Faraó, monarca 
considerado a personificação de divindade local. A dualidade nos modelos educacionais, comum a todas 
essas civilizações, tinha na formação dos escribas uma importante função de manutenção do poder da 
classe dos sacerdotes. Os escribas aprendiam, além da escrita ideográfica, uma série de outros conheci-
mentos, relacionados ao cálculo (muitas vezes estes trabalhariam no controle de transações comerciais), 
geometria (só a edificação das pirâmides já nos revela como eles eram bons nesse assunto), botânica, 
zoologia, mineralogia e geografia. Tinham conhecimento minucioso sobre a medicina e sobre astronomia.
Fonte: http://sereduc.com/U8AvbF
Mesopotâmia destacou-se na produção de conhecimentos como a medicina, astronomia, eram exímios 
conhecedores dos astros e do Direito, tanto que um dos mais importantes documentos jurídicos da his-
tória da humanidade surgiu lá, o Código de Hamurabi. Desenvolveram eficientes formas de governo, 
valorizando a cultura com a construção de bibliotecas e chegando até criarem escolas públicas, mas não 
da forma como vemos as escolas públicas atualmente, lá elas não eram para todos. Assim como no Egito, 
na Mesopotâmia a educação dos escribas era voltada para a preservação da cultura da classe dominante.
Fonte: http://sereduc.com/BPRHoN
http://www.infoescola.com/civilizacao-egipcia/escribas/
http://sereduc.com/U8AvbF
http://www.faimi.edu.br/v8/RevistaJuridica/Edicao6/c�digo%20de%20hamurabi.pdf
http://sereduc.com/BPRHoN
10
Código de Hamurabi gravado numa estela (bloco de pedra com escrituras).
A educação na China, apesar de ter tido a colaboração de pensadores que refletiram especificamente 
sobre a educação e deixaram um legado ainda hoje vivo na sociedade contemporânea, como: Confúcio, 
Lao-Tsé e Tchuang-Tseu. Não era muito diferente das do Egito e Mesopotâmia, serviam para a manuten-
ção da dominação. No entanto, a valorização da educação e dos educadores presentes nessa civilização 
é mantida até os dias atuais na China.
Imagem de Confúcio. 
Mais de dois mil anos após sua passagem, seus ensinos continuam a fazer sentido.
Fonte: http://sereduc.com/iCH3JR
Entre os Hebreus, podemos ver mais semelhança com a cultura em que vivemos, juntamente com a cul-
tura greco-romana irá formar a base de toda a civilização ocidental. A educação desse povo era também 
voltada para a sustentação de uma tradição religiosa, mas com uma significativa diferença: a religião era 
a base para o convívio entre os homens, a religião era voltada para organizar o comportamento social, 
valorizando o ser humano. Os textos sagrados hebraicos são oriundos dos mandamentos recebidos por 
Moisés e tinham um propósito de orientar o povo hebreu na condução de suas vidas, logo tinham uma 
função educativa. Moisés com as tábuas contendo os dez mandamentos que deram origem à chamada 
Lei Mosaica.
Fonte: http://sereduc.com/159Rh4 
http://pensador.uol.com.br/autor/confucio/biografia/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Chuang-Tzu
http://sereduc.com/iCH3JR
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mois�s
http://sereduc.com/159Rh4
11
conteXto HistÓrico da antiGUidade – GrÉcia antiGa
Não deve ser novidade para um bom estudante de história que a civilização grega é considerada o “berço 
da civilização ocidental”, mas o que quer dizer isso? Quer dizer que um dos principais aspectos da cultura 
grega atravessou os tempos, e serve de fundamento para todo o mundo ocidental atual, a Filosofia.
O modo de pensar e explicar os fenômenos naturais e sociais a partir da razão humana vai marcar para 
sempre a vida no planeta. Com isso, surgirão reflexões, sobre todos os aspectos da vida, sobre a saúde, 
política, emoções e, sobretudo, sobre a educação. As primeiras teorias pedagógicas do ocidente serão fru-
to da filosofia grega. Pensadores como, Platão, Aristóteles irão fazer da educação suas vidas; os filósofos 
mais famosos da Antiguidade Clássica viveram para ensinar. Sempre com a intenção de proporcionar às 
pessoas uma experiência de construção do conhecimento pautado na reflexão filosófica, Sócrates fundou 
um estilo próprio de educar, denominado por ele de maiêutico, significa “dar à luz”. O filósofo acreditava 
que a construção do conhecimento era algo semelhante ao parto de uma nova vida, uma descoberta para 
um novo mundo. Para isso, ele direcionava para os cidadãos gregos nas praças públicas uma pergunta so-
bre um determinado tema, à medida que a pessoaia respondendo às perguntas ele ia aprofundando ainda 
mais o nível de seus questionamentos. Com isso, Sócrates levava as pessoas a superarem suas próprias 
convicções e reavaliar aqueles aspectos da vida. Sócrates após ser acusado de corromper a juventude 
ateniense, foi condenado à morte. 
 
Fonte: http://sereduc.com/QKCxfL 
visite a PáGina
Ficou curioso para saber mais? Então clique aqui.
 
http://sereduc.com/QKCxfL
http://www.metodista.br/eduCommons/
http://www.metodista.br/eduCommons/faculdade-de-humanidades-e-direito/modulo-02-logica-e-filosofia-antiga/aula-2-historia-da-filosofia-antiga-socrates-e-o-problema-socratico/a-defesa-de-socrates
12
Um dos seguidores mais dedicados de Sócrates, Platão deu continuidade à empreitada de seu mestre, e 
lecionou durante muito tempo na Academia de Atenas. Aristóteles, discípulo de Platão, seguiu o mesmo 
caminho e lecionou também na Academia até que, posteriormente, abriu sua própria escola, o Liceu.
Entretanto, a educação na Grécia Antiga vai muito mais além da arte de pensar, ensinada por grandes 
filósofos. Esse aspecto central da cultura grega irá permitir o desenvolvimento de estratégias para a for-
mação educacional dos homens que irão dar início ao “berço da civilização ocidental”. 
Sistemas educacionais mais organizados, envolvendo a interiorização de conhecimentos específicos para 
cada uma das etapas da vida – aprender a discursar, calcular, ler e escrever para assim participar da vida 
política de sua cidade. As Assembleias eram os espaços para participação política dos cidadãos atenien-
ses, era lá que eles expressavam suas habilidades discursivas. 
Fonte: http://sereduc.com/lfaWDo
É importante destacar aqui que na Grécia Antiga existiam várias cidades e, cada uma delas, tinha sua 
autonomia política e cultural, algumas delas eram bem diferentes. O caso mais claro dessa distinção era o 
das duas principais cidades estado da Grécia Antiga, Esparta e Atenas. A primeira vivia uma forte tradição 
militar e a segunda estaria mais voltada para a atuação política de cunho filosófica. 
Em ambas a educação envolvia o preparo para a vida social de forma sistematicamente organizada que 
contemplassem tanto o desenvolvimento intelectual, como o preparo físico. Mas uma militarmente e a 
outra para o debate político-filosófico.
A partir do século IV a.C. a cultura grega passa a influenciar todas as grandes cidades banhadas pelo 
Mar Mediterrâneo, desde as cidades do Oriente, norte da África e Roma já haviam absorvido elementos 
da cultura grega, tais como filosofia, política, Direito, bibliotecas, ginásios e tantos outros aspectos que 
marcaram a vida do mundo até os dias de hoje.
http://www.scielo.br/scielo.php?script
http://www.pucsp.br/pos/cesima/schenberg/alunos/paulosergio/biografia.html
http://sereduc.com/lfaWDo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Esparta
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist�ria_de_Atenas
13
Palavras do Professor
Como já havíamos detectado anteriormente em mais de uma oportunidade nesta unidade, os modelos 
educacionais podem variar de localidade para localidade, de instituição para instituição, ou seja, existem 
diversos tipos/formas educacionais disponíveis. 
O exemplo das cidades gregas citadas acima é bastante ilustrativo e mostra, na prática, que o modelo de 
educação tem variações desde a idade antiga, momento onde começamos a direcionar os aprendizados 
nas instituições educacionais como a Academia, o Liceu ou os Centros Militares.
Sobre estas instituições iremos falar um pouco dos seus criadores e dos legados deixados para toda a 
civilização ocidental, ainda na atualidade. Como vimos alguns parágrafos atrás, a primeira instituição de 
ensino ou primeiro local para a transmissão de conhecimentos do mundo antigo são as Academias, que 
foram espaços criados por Sócrates (470 a.C.- 399 a.C.) que posteriormente teve Platão (428 a. C. - 348 a 
C.) à frente, que era um dos seus mais notáveis discípulos; as academias tinham como maior caracterís-
tica os estudos filosóficos acerca da astronomia, da matemática, das letras e da própria vida e do ser. Já 
a escola de Aristóteles era o chamado Liceu.
as academias e liceus
A cultura grega é uma das mais influentes nas sociedades ocidentais até a atualidade. Este legado se 
deve bastante à forma como os ensinamentos eram passados entre as gerações; pois desde os pré-socrá-
ticos (tales de Milleto, é um bom exemplo) o método grego de transmissão, ou de orar, utiliza o discurso 
ao público ouvinte em locais públicos, como praças e explanadas.
Com Platão, por volta de 387 a.C., surge o conceito de academia, locais específicos que serviam para o 
pensar, o filosofar; que tem sua gênese ainda com Sócrates (mestre de Platão) e que formou muitos outros 
grandes filósofos.
Vale salientar que as academias (universidades) que temos atualmente preservam muito mais caracte-
rísticas das instituições acadêmicas romanas de que das gregas. Isto devido ao modo de pensamento 
romano que além de pensar, deve-se produzir, materializar e tornar útil os conceitos e sobretudo inventos, 
o que não era muito valorizado pelos gregos.
Dentre estes filósofos formados na academia de Platão está Aristóteles, que por volta de 335 a.C. cria 
nos arredores de Atenas o Liceu, tipo de escola que tinha seus estudos separados por temáticas e nível 
de aprofundamento do conhecimento. 
Havia as aulas (explanações) para os já iniciados - os chamados discursos esotéricos, e os discursos para 
o público em geral, o chamado exotérico, com ‘X’, do prefixo exo, que indica de fora, externo.
Esta característica talvez tenha influenciado no legado ou entendimento que hoje adotamos sobre liceu; 
atualmente tanto aqui no Brasil como em alguns países europeus, escolas voltadas à educação secundá-
ria (ensino médio), são chamadas de Liceu.
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Podemos então com estes poucos parágrafos identificar algumas das principais características do formato 
de ensino e aprendizagem da civilização grega, visualizando inclusive algumas semelhanças e legados 
deixados por elas, que são facilmente até, encontrados em nossas instituições de ensino atuais.
conteXto HistÓrico da antiGUidade – roMa
Inicialmente a educação em Roma estava ligada ao processo familiar, dentro do círculo de proteção do pa-
triarca da família (pater familia), mas a expansão da cultura grega aos poucos vai influenciando o universo 
social e educacional romano, e estes irão mudar sensivelmente. Sobretudo após o período da República 
em que há uma maior dinamização na vida social.
A história de Roma pode ser dividida em três períodos: Monarquia (753 a 509 a.C.), República (509 a 27 
d.C.) e Império (27 a.C. a 476 d.C.). É importante que você, caro(a) aluno(a), compreenda que essa divisão 
irá representar um amadurecimento da consciência político-social de Roma, e que esse amadurecimento 
irá influenciar diretamente a forma como a educação será conduzida.
Como foi dito acima, inicialmente, no período monárquico, a educação estava ligada ao controle do pater 
familia, era uma educação voltada para a formação de novos patriarcas. Tinham-se como modelo, os 
patrícios guerreiros que defendem suas famílias de invasores e adversidades. 
Envolvia um preparo para o trabalho agrícola, um conhecimento sobre a vida cívica e, por fim, uma forma-
ção militar.
Com o passar do tempo, os conhecimentos sobre a vida cívica foram sendo ampliados pelo acesso a 
novidades vindas de outras partes do mundo, entre elas da Grécia e do Oriente. Esse é o período de de-
senvolvimento urbano de Roma, de início da expansão que irá culminar com a formação do Império. 
Nos tempos da República, começam a surgir escolas particulares para a instrução dos jovens, muitas 
delas ensinando também a língua grega. Os sistemas de conhecimento denominado na Grécia de enci-
clopédia ou “educação geral” passam a influenciar os educadores romanos. Dessa fusão a cultura latina 
começa a tomar forma e se expandir sobre o continente europeu, África e Ásia.
O desenvolvimento urbano de Roma foi acompanhadode uma maior organização política e jurídica do 
Estado que passa a intervir na maioria dos processos sociais, entre eles na educação. Diante da expansão 
de Roma para várias regiões do mundo, com diferentes culturas e costumes, a educação passou a ser uma 
das ferramentas do Estado Romano para a dominação.
A princípio o Império Romano não deu tanta importância assim para a educação, deixando as manifes-
tações particulares mais livres, no entanto, aos poucos começou a controlar através de uma legislação 
específica, a estimular a criação de escolas municipais, concedendo benefícios a professores, até que 
se descobriu a possibilidade de utilizar as escolas e bibliotecas para se uniformizar a cultura em todo o 
Império. Cursos superiores passaram a ser exigidos para o desempenho de determinadas profissões, o 
que permitiu ao Estado controlar ainda mais a vida social nos tempos do Império.
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Fonte: http://sereduc.com/ohcL8G
Maquete de Roma na Antiguidade, a cidade demonstra a complexidade da vida urbana que já se vivia há 
dois mil anos atrás.
Diante da diversidade de posicionamentos que existiam no Império Romano, sobre os assuntos mais 
variados, seria natural que houvesse também uma diversidade de ideias acerca de como a educação 
deveria ser conduzida. Pensadores como Catão, Cícero, Sêneca, Plutarco, Quintiliano e outros mais foram 
representantes das ideias pedagógicas surgidas durante a ascensão, expansão e declínio de Roma.
Essas ideias pedagógicas alternavam entre uma postura mais voltada para o desenvolvimento filosófico 
e intelectual – de clara herança grega – e outra, privilegiando muito mais a vida prática – tendência mais 
inteirada com a proposta expansionista do Império. Surgiram contribuições reflexivas de significativa 
profundidade a respeito de elementos próprios da filosofia como a importância da música, beleza, da 
individualidade e emoções (fato que preconizam os estudos de psicologia).
conteXto HistÓrico da antiGUidade - edUcaçÃo cristÃ
Falar sobre o contexto histórico em que surgiu, e se desenvolveu a Educação Cristã, é falar sobre a pas-
sagem de uma pessoa que caminhou sobre a zona rural do Império Romano, conversando com as pessoas 
que encontrava e que acabou mudando até a marcação da história do mundo Ocidental. Mas não discu-
tiremos aqui sua doutrina religiosa ou princípios de fé pregados por este homem, debateremos sim os 
impactos sociais, culturais e educacionais surgidos com seus seguidores. A passagem de Jesus marcou 
a vida de muitas pessoas, mas com o tempo esse número foi sendo multiplicado. Inicialmente as pessoas 
aderiam àquela ramificação do judaísmo, diante da crise e dificuldade nas áreas dominadas pelo Império 
Romano, mas após algum tempo, a doutrina deixada por Jesus passou a penetrar em estratos mais altos 
da sociedade romana. 
No entanto, os primeiros séculos do cristianismo foram de perseguição política por parte do Império 
Romano e, com isso, houve uma dificuldade de unificação de discurso e prática nos primeiros anos. Pro-
blema esse que seria sanado com Paulo ao levar seu conhecimento organizacional, aprendido enquanto 
funcionário romano, para dentro do movimento cristão.
http://sereduc.com/ohcL8G
http://pt.wikipedia.org/wiki/Marco_P�rcio_Cat�o
http://pt.wikipedia.org/wiki/C�cero
http://pt.wikipedia.org/wiki/S�neca
http://pt.wikipedia.org/wiki/Plutarco
http://pt.wikipedia.org/wiki/Quintiliano
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_de_Tarso
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Com a articulação as ações de integração política se iniciam, e o grupo consolida-se e expande, mas não 
em seu formato puro, irá absorver muitos valores da cultura grega e romana que serão a base para toda 
a estrutura de sentido das sociedades surgidas no mundo Ocidental. 
Mas até a absorção do cristianismo como religião oficial do Império Romano no século IV d.C., não irá 
haver uma sistematização de ações educacionais fundamentadas pelas ideias religiosas do cristianismo.
Com o passar do tempo, a estrutura burocrática do Império Romano começou a apresentar uma dificulda-
de de ser sustentada e houve uma divisão em Império Romano do Ocidente e Império Romano do Orien-
te. Ambos mantinham as mesmas instituições administrativas, projetos políticos e educacionais, mas 
as ondas de invasões dos povos denominados de “bárbaros” (Ostrogodos, Vândalos, Sármatas, Alanos, 
Alamanos e outros povos germânicos) começam a devastar o Império Romano do Ocidente com saques e 
invasões. Diante desse quadro inicia-se um êxodo urbano.
As pessoas começam a se refugiar em propriedades rurais fortificadas, fenômeno que dá início ao período 
da história chamado de Idade Medieval.
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Palavras do Professor
Com isso finalizamos nossa primeira unidade, daqui passaremos ao assunto da educação durante a Idade 
Média. Na próxima unidade teremos ainda mais debate e estudo. Lembre-se de realizar as atividades de 
fixação e de consultar o resto do material didático.
Até a próxima unidade!
pt.wikipedia.org/wiki/Povos_b�rbaros

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