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PSIQUIATRIA INTRODUÇAO


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INTRODUÇÃO A PSICOPATOLOGIA
PONTO DE PARTIDA: Mito de Eros e psique: Afrodite a mais bela das Deusas: Orgulhosa do seu padrão de beleza. Psiqué mais linda que Afrodite. Eros faz de tudo para casar com psique. Eros e psique começam a ter um relação com psique. Irmãs de psique dar dicas para ver Eros. Vela e faca> Para ver Eros. Acorda e ver Eros. Eros acorda furioso e expulsa psique do castelo. PSIQUE> Depressão...
>RETRATO DA LOUCURA> NA ANTIGUIDADE E MITOLOGIA CLASSICA. VÁRIOS FENOMENOS PSICOS E PATOLOGICOS SÃO RETRATADOS NESSA HISTORIA;
>CADA PESSOA TEM NO MINIMO 5 TRANSTORNOS.
1)Psicopatologia= É o esstudo das causas e da natureza dos transtornos mentais.
Está ligada a diversas vertentes, porem é foco de muitos estudos nas disciplinas de psicologia,psiquiatria e corpo teórico psicanalítico
2)RAMO DA CIENCIA QUE TRATA DA NATUREZA ESSENCIAL Da doença mental, suas características, mudanças estruturais e funcionais associadas a ela e suas formas de manisfestação.
3)PSIQUÈ MAIS PATHOS MAIS LOGO = PSICOPATOLOGIA
PSIQUE= ALMA OU MENTE
PATHOS= DOENÇA, SOFRIMENTO
LOGO= LOGICA OU CONHECIMENTO
PSICOPATOLOGIA ENTAO PODE SER DEFINIDA COMO DISCIPLICA QUE ESTUDA O SOFRIMENTO DA MENTE OU SEJA O ESTUDO A RESPEITO DE DOENÇAS PSÍQUICAS.
4)> ESTUDOS DAS ALTERAÇOES MENTAIS DO PONTO DE VISTA PSICOLOGICO= WEBTERS’ NEW INTERNACIONAL DICTIONARY.
>INVESTIGAÇAO SISTEMATICA DE ESTADOS MENTAIS MÓRBIDOS.
>RAMO DA CIENCIA QUE TRATA DA MORBIDADE E PATOLOGIA DA PSIQUE OU MENTE.
CONJUNTO ORDENADO DOS CONHECIMENTO RELATIVOS AS ANORMALIDADES(ANOMALIAS E DESORDENS) DA VIDA MENTAL, EM TODOS OS SEUS ASPECTOS INCLUSIVE SUAS CAUSAS E CONSEQUENCIAS, ASSIM COMO OS METODOS EMPREGADOS COM O CORRESPONDENTE PROPÓSITO.(Honório delgado)
5) oque é isto , psicopatologia
6)DIFERENTES PERSPECTIVAS DA PSICOPATOLOGIA
>1)biomédico(NÓS VAMOS ABORDAR ESSE)
2)Psicodinâmica
3)Sociobiologico
4)comportamental
7)A psicopatologia psicodinâmica=PROCESSOS PSICOLOGICOS SÃO A PRINCIPAL CAUSA DOS PROBLEMAS MENTAIS E PSICOSSOMATICOS.
8) Sociobiologico= perspectivas biomédicas trata dos transtornos mentais como de qualquer outra doença a partir do momento em que considera que as alterações psicopatológicas resultam, de anormalidades biológicas subjacentes(genéticas, bioquímicas ou neurológicas)
PSICOPATOLOGIA>> 1 e 2) >> 1)explicativa > 1.1)Psicodinamica ( O que não se ver, o que se é)(Não dialoga com comportalmental)(Psicanalise, fenômenos inconscientes que determina a personalidade e pensamento.)
 1.2)Comportamental( comportamento)
 2)Descritiva >2 1)Observação( o que se ver)
 >2.2 ) Fenomenologia(Fenomeno que se expressa)
9)O NASCIMENTO DA PSICOPATOLOGIA
Não é facil descobrir a orifgem do termino. É possível O nascimento da psicopatologia= Jeremy bentham, JURISCONSULTO E FILOSOFO INGLES(londres, 1748-1832)) Que ao preparar uma lista de motivacões humanas, reconheceu a necessidadade da organização de uma psichological pathology(1817)
10) O NASCIMENTO DA PSICOPATOLOGIA
>O TERMO PSICOPATOLOGIA MARCOU O ROMPIMENTO COM A PSIQUIATRIA E FOI O PRIMEIRO UTILIDADE POR EMMING, NAYUS EM 1878, COMO SINONIMO DO TERMO PSIQUIATRIA CLINICA E ADQUIRIU SEU SIGNIFICADOATUAL EM 1913 POR MEIO DE KARL JASPERS PELA OBRA PSICOPATOLOGIA GERAL NA QUAL TENTA DESENVOLVER UMA TEORIA GERAL DAS DOENÇAS PSIQUICAS.
>A KARLS JASPERS CABE O MÉRITO DE TER TORNADO A PSICOPATOLOGIA, UMA CIENCIA AUTONOMA INTEIRAMENTE INDEPENDENTE.
11) FUNCÕES PSIQUICAS:CONSCIENCIA, ATENÇAO, ORIENTAÇAO, VIVENCIAS DO TEMPO E ESPAÇO SENSOPERCEÇÃO, MEMÓRIA, AFETIVDADE, VONTADE, PSICOMOTRICIDADE, PENSAMENTO , JUÍZO DE REALIDADE, LINGUAGEM, IMPULSIVIDADE, INTELIGENCIA E PERSONALIDADE.
12)Normal e patológico
Ao longo da história, a noção de normalidade e patologia vem sendo amplamente discutida. Na antiga Grécia, influenciada pelos pensamentos hipocráticos, tinha-se uma concepção dinâmica acerca da doença. A saúde seria a harmonia e o equilíbrio, enquanto a doença seria a perturbação deste último. Este desequilíbrio, no entanto, não é considerado de todo disfuncional, mas sim como uma tentativa da própria natureza de restaurar a saúde e o equilíbrio anteriores. A doença é, assim, uma reação generalizada com intenção de cura (CANGUILHEM, 1904). Já na visão de Comte, apoiado nos pensamentos de Broussais, a doença consiste no excesso ou na falta de excitação corporal. Assim, a doença se constituiria a partir de mudanças da intensidade de estimulação, à qual é indispensável para a manutenção da saúde (CANGUILHEM, 1904). Claude Bernard, por sua vez, considera que as doenças possuem, em sua totalidade, uma função normal subjacente. Assim, a doença é uma função normal perturbada, sendo necessário para a sua cura o conhecimento acerca da fisiologia das funções normais (BERNARD, s.d. apud CANGUILHEM, 1904). Já de acordo com Leriche, a saúde é a vida no silêncio dos órgãos, enquanto a doença é a perturbação (CANGUILHEM, 1904, p. 67). Percebe-se que estas concepções de saúde e doença, apesar de distintas, centram-se em mudanças fisiológicas corporais. Quando se adentra no campo da psicopatologia, no entanto, não é mais possível esta forma de distinção, tanto pelo desconhecimento da fisiologia dos processos mentais, quanto pelo tênue limite entre o que é considerado normal e o que não é. Isto é representado na afirmação de Legache, de que a desorganização mórbida não é necessariamente o inverso da normal, já que podem existir estados patológicos sem correspondências no estado normal (CANGUILHEM, 1904). Canguilhem (1904) ainda traz uma distinção importante a respeito da terminologia, afirmando que o patológico é anormal, mas nem todo o anormal, que pode ser adaptativo, é patológico. Este implica em pathos, sentimento de sofrimento e impotência. Assim, percebe-se a complexidade da tarefa de demarcar fronteiras entre normalidade, anormalidade, e patologia.
13) O CONCEITO DE NORMALIDADE A partir da dificuldade de se sustentar o simples dualismo saúde-doença no campo da psicopatologia, surgiram diversas formas de pensar o conceito de normal. Ajuriaguerra e Marcelli (1986) sustentam que todas as definições estão baseadas em algum dos quatro pontos de vista: saúde-doença; mé- dia estatística; normal enquanto ideal; normal como processo dinâmico, que pressupõe certo equilíbrio. A noção estática de saúde e doença é difícil de ser sustentada hoje, já que, no sentido da ausência de sintomas, todos seriam normais até o ponto crucial em que surge a patologia. Além disso, sabe-se que, todo o ser humano possui uma grande suscetibilidade a adquirir doenças mais ou menos graves ao longo da vida. Mesmo considerando apenas aquelas doenças incuráveis e que, consequentemente, acompanharão o indivíduo até o fim de sua vida, cabe questionar o que o define como anormal, já que muitas vezes é possível prosseguir a vida mantendo as atividades anteriores à doença. O normal enquanto média não leva em conta a pressão cultural, já que condutas desviantes de tal cultura seriam consideradas, neste modelo, anormais. Todos os que, de alguma forma, transcendessem os limites do conformismo social ou da capacidade intelectual, por exemplo, seriam anormais (AJURIAGUERRA; MARCELLI, 1986). Além disso, já dizia Canguilhem (1904) que, definindo normal e anormal em termos de frequência estatística relativa, o patológico poderia ser considerado normal, enquanto que um estado de saúde perfeita, pela baixa frequência, seria anormal. O normal como ideal pressupõe, primeiramente, um determinado sistema de valores. Cabe questionar, primeiramente, como seria escolhido um sistema de valores padrão para o estabelecimento da normalidade. Caso o ideal fosse um grupo social, voltaríamos à noção da norma estatística, já que todos teriam de enquadrar-se no modelo de tal grupo; caso o sistema de valores ideal fosse pessoal, cada indivíduo possuiria sua própria definição de normalidade, o que torna inútil o conceito (AJURIAGUERRA;MARCELLI, 1986)
15)O sintoma
A medicina clínica faz uma clara distinção entre sinais e sintomas.O Paciente queixa-se de sintomas como se sentir agitado e desconfortável, no calor, com hipertireoidismo. SINAIS FISICOS: Um leve bócio com ruído audível, perda de peso , pulso rápido e exoftalmia.
Esta distinção não é normalmente feita com os fenômenos do estado mental. A descrição de um fenômeno mental anormal é geralmente chamada de sintoma, quer ele queixe-se de algo que o perturba, ou simplesmente descreva sua experiência mental, que parece patológica ao um observador. EM SEU RELATO ACERCA DE SUAS EXPERIENCIAS, ambos são portanto considerados sintomas. Quando agragados, esses sintomas podem ser considerados como sinais de qualquer diagnostico indicado.
Na psiquiatria. SINAL E SINTOMA SE CONFUDEM
16)O sintoma pois considerado como incluindo o sinal pode ser uma queixa(um sentimento de infelicidade) ou um item de descrição fenomenológica que pode não representar queixa do paciente(ex, ouvir vozes que discutem baixinho sobre o paciente com perplexidade e admiração) O SENTIMENTO DE INFELICIDADE PODEM SER UM SINAL DE DOENÇA DEPRESSIVA, AS ALUCINAÇÕES AUDITIVAS PODEM SER ESQUIZOFRENIA. HÁ TAMBÉM, SINTOMAS OU SINAIS COMPORTAMENTAIS , COMO NUM PACIENTE QUE GRITA PARA O TETO, ISTO PODE SER CONSIDERADO COMO UM SINAL QUE SUGERE ALUCINAÇAO AUDITIVA. Shneider(1959) considera que um sintoma na esquizofrenia, é uma característica freqüente e portanto importante deste estado. Para que um sintoma seja usado no diagnostico, sua ocorrência deve ser típica desta condição e deve ocorrer com relativa freqüência na mesma...
17)DIFERENTEMENTE DO SOMATICO, O SINTOMA PSIQUIATRICO NÃO PERMITE SAIR COM PLANO DESCRITIVO, POIS O VIVIDO DO PACIENTE É O OBJETO POR EXCELENCIA DA EXPERIENCIA PSIQUIATRICA, SOMENTE ATINGIDA PELA MEDIAÇAO DE ASPECTOES EXTERIORES , VIAS DE EXPRESSÃO DESSES VIVIDOS.
18) DIAGNOSTICO PSIQUIATRICO. 
NA MODERNIDADE PORTANTO O DIAGNOSTICO NÃO É NADA MAIS QUE UMA AGREGAÇAO DE SINTOMAS QUE REPRESENTA O SUJEITO O DIAGNOSTICADO: É UMA CLINICA DO OLHAR, MAIS DO QUE DA ESCUTA. SUA PRÁTICA DIAGNOSTICA VISA APRENDER O SINTOMA NUMA OBJETIVIDADE FENOMENOLÓGICA, PURAMENTE DESCRITIVA, ISOLANDO-O EM CATEGORIA PREVIAS QUE VISAM ELIMINAR A IMPLICAÇÃO DO SUJEITO EM SEU PROPRIO SINTOMA.