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Slides P1 Fundamentos de Administração

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1 
Administração na Vida de Todos 
Conceito e Campo de 
Aplicação da Administração 
 
EA D610 – 2014 – Aula 1 
 
2 
O QUE É ADMINISTRAÇÃO? 
 Fayol, em 1916, foi um dos primeiros autores a diferenciar a 
administração das atividades desenvolvidas nas empresas, dividindo-as 
em: atividades técnicas, comerciais, financeiras, de segurança, contábeis 
e administrativas. 
 Para Fayol, administrar é prever, organizar, comandar, coordenar e 
controlar. 
 A definição é útil e universal, pois baseia-se num ciclo natural e frequente 
em nossa vida: planejamento → execução → controle ou, de forma 
similar: reflexão-ação-reflexão 
 
3 
ADMINISTRAR É REUNIR E APLICAR, 
DA MELHOR FORMA POSSÍVEL, OS 
RECURSOS DISPONÍVEIS 
O QUE É ADMINISTRAÇÃO? 
4 
 Quais são os recursos? 
 Genericamente e de acordo com a teoria econômica mais tradicional, são sempre os 
mesmos: terra, trabalho e capital. 
 Hoje a tecnologia ganhou destaque como recurso diferenciado e relevante, durante o século 
XX. 
 A partir dos anos 80, o conhecimento e os ativos intangíveis em geral, como marca e a 
imagem, ganharam importância num contexto de competitividade sistêmica 
 
RECURSOS 
5 
 Produto 
Recursos 
Eficiência = 
Melhor para quem? 
Melhor por quê? 
MELHOR FORMA? 
6 
 Estado, mercado e sociedade articulam-se tendo em vista solucionarem 
problemas e atenderem a demandas de determinada comunidade em certo 
momento histórico. 
CAMPO DE ATUAÇÃO 
Organização societária 
7 
Apresentação das Áreas 
Funcionais da Empresa 
EAD 610 – 2014 – Aula 2 
8 
SUMÁRIO 
Introdução 
Multifuncional X Funcional 
Finanças 
Marketing 
Operações 
Gestão de pessoas 
9 
INTRODUÇÃO 
 Atualmente, quatro funções podem ser encontradas em praticamente todas 
as organizações a partir de certo porte: 
 finanças; 
 marketing; 
 operações; e, 
 gestão de pessoas (ou de recursos humanos), 
 Há inúmeras outras especializações e mesmo áreas com importância 
crescente, como logística, tecnologia da informação e comunicação. 
10 
INTRODUÇÃO 
Formas de Agregação do Conhecimento Administrativo 
11 
MULTIFUNCIONAL X FUNCIONAL 
12 
FINANÇAS 
13 
FINANÇAS 
 
 A função financeira é responsável por gerir o dinheiro da organização, 
visando a criar valor para os acionistas. 
 Pode-se dividir as decisões a serem tomadas pelo administrador financeiro 
em três tipos: 
 decisões de investimento; 
 decisões de financiamento e remuneração; 
 decisões de controle. 
14 
MARKETING 
15 
MARKETING 
A relação organização–cliente 
16 
OPERAÇÕES 
 A função de operações, antes conhecida como produção, voltada à 
dimensão fabril, tem hoje seu foco ampliado. 
 Envolve diversas atividades ligadas à manufatura ou à prestação de 
serviços, engenharia, logística, e tem o objetivo de gerar a máxima 
eficiência possível no processo produtivo das áreas fins da 
organização. 
17 
GESTÃO DE PESSOAS 
 Hoje a área de gestão de pessoas, além das funções clássicas de atrair, 
reter bons profissionais para a organização e propiciar seu 
desenvolvimento, tem-se envolvido com programas inovadores. 
 Novas formas de avaliação surgiram, como a avaliação 360°; planos de 
carreira foram modernizados com a gestão por competência; e formas 
de remuneração diferenciadas apareceram, como o uso de stock 
options. 
 A área ganhou um enfoque estratégico, passando a trabalhar com uma 
perspectiva de longo prazo. 
 A função de gestão de pessoas passou atuar também em questões 
relacionadas com mudança cultural, processos de internacionalização, 
dentre outras. 
18 
Enfoque Sistêmico 
EAD 610 – 2014 – Aulas 3 e 4 
19 
SUMÁRIO 
Introdução 
A organização como sistema aberto 
Análise de sistemas e revisão de processos 
Hierarquização de sistemas 
Redes, aprendizagem coletiva e inovação aberta 
Metodologias Sistêmicas Relevantes: Ilustrações 
20 
INTRODUÇÃO 
 O biólogo Ludwing Von Bertalanffy (1901-1972) é considerado o 
principal autor do enfoque sistêmico. 
 Bertalanffy publicou sobre o assunto a partir de 1925, mas suas obras 
ficaram mais conhecidas após 1950, como no caso de A Teoria Geral 
dos Sistemas. 
 Em 1954, criou uma sociedade para pesquisar o assunto. 
 Suas ideias foram difundidas e aplicadas nas décadas seguintes, 
principalmente a partir de 1960. 
21 
22 
Vários enfoques atuais que marcaram e ainda marcam a moda, 
representam aplicações do enfoque sistêmico: 
 
 Gestão pela qualidade total 
 Reengenharia 
 CRM, Supply Chain, Inovação Aberta 
 ERP 
 Cadeia de Valor 
 Modelo de Negócio 
 
23 
O CONCEITO ORIGINAL MANTEVE SUA IMPORTÂNCIA 
PARA A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO 
ADMINISTRATIVO ATUAL 
Senge define o pensamento 
sistêmico como 
 “A Quinta Disciplina” 
 
LEARNING ORGANIZATION 
Senge, P.M. (1990) – A Quinta Disciplina 
24 
Como você prefere que seu cirurgião cardíaco enxergue sua cirurgia? 
ASSIM? OU ASSIM? 
VISÃO SISTÊMICA – Exemplo 1 
25 
PENSAMENTO SISTÊMICO 
 
“É a disciplina que visualiza o todo, reconhece padrões e interrelações e 
aprende como estruturar estas interrelações de forma mais eficiente e 
efetiva” 
26 
O enfoque sistêmico envolve 
quatro pressupostos: 
 
 o todo é maior que a soma 
das partes; 
 
 o todo determina a natureza 
das partes; 
 
 as partes não podem ser 
entendidas se consideradas 
isoladamente do todo. 
 
 as partes são dinamicamente 
interdependentes. 
 
27 
 
Indivíduo 
 
 
Tarefa 
 
Grupo 
 
Cargo 
 
Níveis de Agregação dos Fenômenos envolvidos na Gestão 
28 
A ORGANIZAÇÃO COMO SISTEMA ABERTO 
 Temos dois tipos de contribuições dos autores da abordagem 
sistêmica: 
 concepção de organização como um sistema aberto, formado 
por subsistemas que interagem entre si e com o ambiente 
externo, com intensa troca de informações; 
 o método proposto para entendimento e análise de problemas 
da organização e de seus segmentos, tratados como 
subsistemas. 
29 
CARACTERÍSTICAS COMUNS DOS 
SISTEMAS ABERTOS (*) 
1. Importação de Energia 
2. A Transformação 
3. O Output 
4. Sistemas como Ciclos de Eventos 
5. Entropia Negativa 
6. Input de Informação, Retroinformação Negativa e Processo de Codificação 
7. Estado Firme e Homeostase Dinâmica 
8. Diferenciação 
9. Equifinalidade 
(*) Extraído e resumido do Capítulo 2 do livro Psicologia Social das 
Organizações. Katz, Daniel & Kahn, Robert L. Ed. Atlas, 1970. 
30 
A ORGANIZAÇÃO COMO SISTEMA ABERTO 
Ilustração das características 1, 2, 3 e 6 dos Sistemas Abertos 
31 
A ORGANIZAÇÃO COMO SISTEMA ABERTO 
O conceito de eficiência 
 Eficiência, ou produtividade, significa a relação entre saída, ou 
produtos gerados pelo sistema, e entradas, ou recursos 
utilizados para gerar os produtos. 
 É expressa pela fórmula: Produto 
Recurso 
 
32 
A ORGANIZAÇÃO COMO SISTEMA ABERTO 
Caixa preta e o conjunto de subsistemas 
 Uma organização pode ser pensada como um conjunto de partes interdependentes 
denominadas subsistemas. 
 Muitas vezes, um subsistema de uma organização não é desvendado por todos,em todos 
os seus segredos e processos de transformação. 
 Nesse caso, esse subsistema é denominado caixa-preta. 
 Por vezes, é aceitável desconhecer os detalhes de suas operações, como quando 
ligamos e utilizamos aparelhos complexos sem saber exatamente como funcionam. 
 Em outros casos, caixas-pretasrepresentam dificuldades para a reconstrução e mudança 
do sistema 
Caixa preta e o conjunto de subsistemas 
33 
A ORGANIZAÇÃO COMO SISTEMA ABERTO 
Visão sistêmica de uma organização 
34 
METODOLOGIAS SISTÊMICAS RELEVANTES: ILUSTRAÇÕES 
 
 Michel Porter, um dos grandes nomes lembrados quando 
pensamos em estratégia, deu origem ao conceito de cadeia de 
valor. 
 Para terem sucesso, as organizações devem oferecer produtos 
que criem mais valor para o consumidor do que custam para 
serem fabricados, permitindo que a empresa tenha rentabilidade 
com sua venda. 
 A cadeia de valor de Porter corresponde a uma sequência de 
atividades realizadas pela empresa por meio da qual se cria uma 
proposta de valor para o consumidor. 
 Trata-se de uma forma de visualizar e articular as funções e 
atividades da empresa tendo em vista obter vantagem competitiva. 
Para o autor, “valor 
é o montante que 
os compradores 
estão dispostos a 
pagar por aquilo 
que uma empresa 
lhes fornece”. 
A cadeia de valor de Michael Porter 
35 
METODOLOGIAS SISTÊMICAS RELEVANTES 
Cadeia de Valor - Fonte: Porter (1989: p. 35) 
A Cadeia de Valor de Michael Porter 
36 
ILUSTRAÇÕES DE METODOLOGIAS SISTÊMICAS RELEVANTES 
 
 
Balanced scorecard 
Balanced Scorecard 
37 
Escola Clássica 
EAD 610 – 2014 – Aulas 5 e 6 
38 
SUMÁRIO 
Introdução 
Questões Centrais 
Taylor e a Escola de Administração Científica 
Fordismo 
Produção Enxuta 
Fayol e a Escola da Gerência Administrativa 
39 
INTRODUÇÃO 
 Taylor (1856-1915), Ford (1863-1947) e Fayol (1841-1925) são 
os principais autores da escola clássica. 
 
40 
QUESTÕES CENTRAIS 
 As seguintes questões fizeram parte de suas obras: 
 Como dividir o trabalho? Quem faz o quê? Quem manda em quem? 
 Como coordenar ou integrar o trabalho dividido? 
 Como conseguir motivar as pessoas para realizar o trabalho? 
 
 As respostas que obtiveram envolvem inúmeros conceitos e proposições que 
podem ser bem compreendidas por meio de três proposições fundamentais: 
centralização, hierarquia; e especialização de competências. 
 
41 
TAYLOR E A ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO 
CIENTÍFICA 
 Para Taylor, a essência da administração científica está na revolução mental e nas novas atitudes, e 
não apenas em dispositivos de eficiência, cálculo de custos, bonificações, estudos de tempos, 
movimentos ou supervisão funcional. 
 
“O principal objetivo da administração deve ser o de assegurar o máximo de 
prosperidade ao patrão e, ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao 
empregado.” 
Taylor (1970: p.29) 
42 
TAYLOR E A ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO 
CIENTÍFICA 
 Para solucionar as falhas da administração por “iniciativa e incentivo”, Taylor 
propôs quatro princípios fundamentais (Taylor, 1970: p. 105): 
1. “Substituição do critério individual do operário por uma ciência. 
2. Seleção e aperfeiçoamento científico do trabalhador. 
3. Cooperação íntima da administração com os trabalhadores. 
4. Divisão do trabalho entre gerência e trabalhadores (1970: p. 50).” 
43 
FORDISMO 
 Ford Formou a Ford Motor Company em 1903, com 40 anos de idade, com outros 11 
investidores e US$ 28 mil de capital. 
 O Fordismo, também conhecido como produção em massa, apresenta cinco 
componentes principais: 
 Intercambialidade 
 Padronização 
 Especialização 
 Linha de montagem 
 Integração vertical 
 
44 
TAYLOR E A ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO 
CIENTÍFICA 
Aplicação dos princípios de Taylor 
45 
FORDISMO 
 Conforme dados apresentados por Womack, Jones & Ross, o tempo trabalhado por um 
operário antes que as mesmas operações fossem novamente repetidas passou de 514 
minutos em 1908 para 2,3 minutos em 1913, às vésperas da introdução da linha de 
montagem, e apenas 1,19 minuto com a linha de montagem em plena operação na nova 
fábrica de Highland Park, em Detroit. 
 Tendo em conta os objetivos que perseguia, o modelo de Ford alcançou resultados 
inquestionáveis. 
 Em 1914, o salário médio de 2,50 US$/dia subiu para US$ 5/dia. 
 O pico anual de produção foi atingido em 1920, com dois milhões de veículos iguais. Em 
1925, o preço real para o consumidor já havia caído 2/3, de 825 dólares, em 1908, para 
US$ 260. 
46 
47 
48 
49 
PRODUÇÃO ENXUTA 
 Segundo Womack, Jones e Ross (1992), as principais vantagens da 
produção enxuta são: 
 Melhorias constantes nos processos produtivos. 
 Menor tempo de montagem. 
 Menores índices de defeitos. 
 Menor necessidade de espaço físico. 
50 
PRODUÇÃO ENXUTA 
Planta da General Motors em Framingham versus a Planta da Toyota em Takaoka, 1986. 
Fonte: Pesquisa Mundial das Montadoras do IMVP. (ROSS, 1993:23) 
51 
PRODUÇÃO ENXUTA 
 Algumas adaptações na estrutura observada no Fordismo, resultaram no que veio a ser 
chamado de “produção enxuta”, cujas características principais são: 
 Responsabilidade pela qualidade pertence a cada trabalhador. 
 Redução de estoque de matérias-primas por meio de acordos e parcerias com 
fornecedores. 
 Projetos de novos produtos com menor duração (envolvimento de fornecedores) e 
formação de equipe de projeto com dedicação exclusiva ao mesmo. 
 Trabalhadores multiqualificados em todos os níveis da organização. 
 A maior parte dos trabalhadores atua em equipes. 
 Maior proximidade com o consumidor. 
 Máquinas altamente flexíveis e cada vez mais automatizadas. 
 Sincronização do conjunto de processos internos e relações externas através do 
just-in-time e kanban. 
52 
 diferenciação das operações administrativas das demais — definição 
do significado e das funções da administração; 
 colocação de princípios de administração com utilidade prática — 
autoridade e responsabilidade, unidade de comando, unidade de 
direção e outros; 
 indicação das variações no trabalho administrativo e, 
consequentemente, dos conhecimentos necessários a diferentes 
cargos da empresa; 
 demonstração da necessidade e possibilidade do ensino de 
administração. 
FAYOL E A ESCOLA DA GERÊNCIA 
ADMINISTRATIVA 
53 
 O conjunto das operações de toda empresa pode ser dividido em seis 
grupos, sendo os cinco primeiros já bem conhecidos à época: 
1. Operações técnicas: produção, fabricação, transformação; 
2. Operações comerciais: compras, vendas, permutas; 
3. Operações financeiras: procura e gerência de capitais; 
4. Operações de segurança: proteção de bens e de pessoas; 
5. Operações de contabilidade: inventários, balanços, preços e custo, 
estatística etc. 
6. Operações administrativas: previsão, organização, direção, 
coordenação e controle. 
 
FAYOL E A ESCOLA DA GERÊNCIA 
ADMINISTRATIVA 
54 
 Foi Fayol quem propôs a definição mais popular até os dias de hoje do que 
significa administração: “Administração é prever, organizar, comandar, 
coordenar e controlar.” 
 Para detalhar essa afirmação, temos de entender que: 
 prever é perscrutar o futuro e traçar o programa de ação; 
 organizar é constituir o duplo organismo, material e social da empresa; 
 comandar é dirigir o pessoal; 
 coordenar é ligar, unir e harmonizar todos os atos e todos os reforços; 
 controlar é velar para que tudo corra de acordo com as regras 
estabelecidas e as ordens dadas. 
 
FAYOL E A ESCOLA DA GERÊNCIA 
ADMINISTRATIVA 
55 
 Os Princípios e Elementos de Administração propostos por Fayol: 
1. A divisão do trabalho. 
2. A autoridade consiste no direito de mandar e no poder de se fazer obedecer. 
3. A disciplina é o respeito aos convênios, que têm por objetivoa obediência, a assiduidade, a atividade e os 
sinais exteriores com que se manifesta o respeito. 
4. Unidade de comando: para a execução de um ato qualquer, um agente deve receber ordens somente de 
um chefe. 
5. Unidade de direção: um só chefe e um só programa para um conjunto de operações que visam ao 
mesmo objetivo. 
FAYOL E A ESCOLA DA GERÊNCIA 
ADMINISTRATIVA 
6. Subordinação de interesse particular ao geral. 
7. A remuneração do pessoal: é o prêmio pelo serviço prestado. Deve ser equitativa e, tanto 
quanto possível, satisfazer, ao mesmo tempo, ao pessoal e à empresa, ao empregador e ao 
empregado. 
56 
8. Centralização: tal como a “divisão do trabalho”, a centralização é um fato de ordem natural; 
em todo organismo, animal ou social, as sensações convergem para o cérebro ou direção e, 
do cérebro ou direção, partem as ordens que movimentam todas as partes do organismo. 
9. Hierarquia: constitui a hierarquia a série dos chefes que vai da autoridade superior aos 
agentes inferiores. 
10. Ordem: é conhecida a fórmula da ordem material: um lugar para cada coisa e cada coisa 
em seu lugar. 
11. Equidade: A justiça é a realização das convenções estabelecidas. Mas os convênios não 
podem prever tudo; é necessário interpretá-los pormenorizadamente ou suprir sua 
insuficiência. 
12. Estabilidade do pessoal: um agente precisa de tempo para iniciar-se em uma nova função 
e chegar a desempenhá-la bem — admitindo-se que seja dotado das aptidões necessárias. 
13. Iniciativa: essa possibilidade de conceber e de executar é o que se chama iniciativa. 
14. União do pessoal: a harmonia e a união do pessoal de uma empresa são uma grande fonte 
de vitalidade para ela. 
 
 
FAYOL E A ESCOLA DA GERÊNCIA 
ADMINISTRATIVA 
57 
Burocracia 
EAD 610 – 2014– Aula 7 
58 
SUMÁRIO 
Burocracia: a voz do povo 
Introdução ao Modelo Burocrático 
Poder, dominação e autoridade 
Características da Burocracia 
Limitações da vida real nas burocracias 
59 
60 
61 
62 
63 
64 
INTRODUÇÃO AO MODELO BUROCRÁTICO 
 Burocracia: modelo ideal de organização voltada à máxima 
racionalidade. 
 A ação racional é aquela em que há adequação dos meios em 
relação aos fins que se quer atingir. 
 Quanto menos ações, menos dificuldades, mais rapidez, maior a 
racionalidade. 
65 
INTRODUÇÃO AO MODELO BUROCRÁTICO 
 O estudo das burocracias realizado por Weber não pretende 
apresentar as características médias desse fenômeno social, mas sim 
estudá-lo de uma forma que realce suas características consideradas 
“puras”. 
 O modelo de Weber é chamado de modelo ideal, por existir apenas 
de forma conceitual, apenas no plano das idéias. 
66 
PODER, DOMINAÇÃO E AUTORIDADE 
Poder: potencial para o exercício da dominação. 
Dominação: manifestação do exercício do poder. 
Autoridade: dominação legitimada. 
 A autoridade se caracteriza em grupos quando as ordens são aceitas 
voluntariamente, envolvendo uma suspensão, a priori, do julgamento quanto à 
validade ou mérito da ordem. 
 A concordância voluntária pode ser baseada, de acordo com Weber, em três tipos 
de autoridade: carismática, tradicional e racional legal ou burocrática. 
 
67 
 Obediência a pessoas (autoridade pessoal). 
 Autoridade carismática é aquela em que a legitimidade se baseia nas características 
“extraordinárias” do indivíduo que detém o poder. Esse tipo de autoridade ocorre na 
liderança política, por exemplo. 
 Autoridade tradicional é aquela em que se julga que o que foi válido no passado 
será válido no futuro. Esse tipo de autoridade é conservador e avesso a mudanças. 
Os reis do passado, pai e mãe, em certas sociedades, exercem esse tipo de 
autoridade. 
 Obediência a normas e não a pessoas 
 Autoridade racional-legal ou burocrática é aquela que se baseia na crença em 
normas legais formalmente definidas. É destinada a organizar a conduta na busca 
racional de finalidades específicas. 
 
 
PODER, DOMINAÇÃO E AUTORIDADE 
68 
CARACTERÍSTICAS DA BUROCRACIA 
 A autoridade burocrática reduziria ao mínimo o impacto das diversidades 
humanas para o desempenho das organizações, fazendo com que seus 
participantes se comportassem de maneira a buscar unicamente o alcance dos 
objetivos coletivos, independentemente dos pessoais. 
 A autoridade burocrática pura busca a máxima racionalidade no sentido de 
precisão, continuidade, rigor, confiança e previsibilidade. 
69 
CARACTERÍSTICAS DA BUROCRACIA 
 A formalidade se define por um sistema de normas racionais, escritas e exaustivas, 
que estabelecem com precisão as relações de mando e subordinação, distribuindo as 
atividades a serem executadas de forma sistemática, tendo em vista o alcance de 
objetivos predeterminados. 
 A impessoalidade é a segunda forma básica de expressão da racionalidade. A 
administração burocrática se realiza desconsiderando a individualidade. O indivíduo é 
utilizado por seu conhecimento, experiência e competência. 
 Centralização e hierarquia, e também a unidade de comando, são princípios expostos 
por Fayol e estão presentes no modelo burocrático. 
 Especialização e divisão do trabalho, relembrando mais uma vez os princípios de 
Fayol. As tarefas são divididas e atribuídas a funcionários conforme jurisdições 
formalmente definidas. 
70 
CARACTERÍSTICAS DA BUROCRACIA 
 O quadro administrativo burocrático, para Weber, é exercido por meio de indivíduos 
que: 
 são pessoalmente livres, com deveres relativos apenas ao cargo; 
 trabalham em hierarquia administrativa, rigorosa monocracia; 
 têm competência rigorosamente fixada; 
 atuam em virtude de um contrato, baseado na qualificação profissional; 
 são recompensadas em dinheiro; 
 exercem o cargo como única ou principal profissão; 
 têm perspectiva de ascensão (carreira); 
 trabalham com completa separação dos “meios de produção”; 
 atuam sem apropriação do cargo; 
 estão submetidas a rigorosa disciplina. 
71 
LIMITAÇÕES DA VIDA REAL NAS 
BUROCRACIAS 
 Alguns autores, como Thompson, no livro Moderna Organização, de 1967, 
analisaram as “doenças” da burocracia: “burose” e “buropatologia”, 
caracterizadas pela aversão ou apego excessivo às normas. 
 Os afetados pela burose são denominados buróticos: odeiam seguir 
regulamentos. 
 Os buropatas, contaminados pela buropatologia, adoram os regulamentos, 
querem segui-los em todos os detalhes, mesmo quando não funcionam. 
 Para Thompson (1967), o principal problema da burocracia é a tendência ao 
desencontro entre poder e competência, ideia divulgada jocosamente pelo 
princípio de Peter: “Todo mundo é incompetente, inclusive você.” 
72 
LIMITAÇÕES DA VIDA REAL NAS 
BUROCRACIAS 
Burocracia como instrumento de controle. 
73 
Artigo 37 da Constituição 
 
 Legalidade 
 Impessoalidade 
 Moralidade 
 Publicidade 
 Eficiência (emenda 19 de 1998) 
74 
75 
76 
A SÉRIE ISO 9000 
A série ISSO 9000 é composta de quatro normas principais: 
ISO 9000:2000 - Sistemas de Gestão da Qualidade – Fundamentos e vocabulário. 
Estabelece um ponto de partida para o entendimento das normas e define os termos fundamentais 
usados na família ISO 9000. 
ISO 9001:2000 - Sistema de Gestão da Qualidade – Requisitos. 
Contém requisitos a serem utilizados para atender eficazmente os requisitos de clientes e 
regulamentares aplicáveis e para aumentar a satisfação do cliente. 
ISO 9004:2000 – Sistema de Gestão da Qualidade – Diretrizes para melhorias de desempenho. 
Fornece diretrizes para melhoria do sistema de gestão da qualidade, medida pormeio da 
satisfação dos clientes e de outras partes interessadas. Considera a eficácia e eficiência de 
um sistema de Gestão da Qualidade. 
ISO 9011:2002 – Diretrizes sobre auditorias em sistemas de Gestão da Qualidade e/ou ambiental. 
Fornece diretrizes para verificação da capacidade do sistema em alcançar os objetivos da 
qualidade. Pode ser usada para auditoria interna ou para auditar fornecedores. 
 
Fonte: Gestão da Qualidade – Teoria e Casos 
77 
ISO 10005 – Diretrizes para plano de qualidade 
ISO 10006 – Diretrizes para qualidade em gerenciamento de projetos 
ISO 10007 – Gestão da Qualidade – Diretrizes para gerenciamento da configuração 
ISO 10012 – Partes 1 e 2, Garantia da qualidade para equipamentos de medição – 
requisitos, controle, confirmação metrológica 
ISO/TR 10013 – Diretrizes para documentação do sistema de gestão da qualidade 
ISO/TR 10014 - Diretrizes para gestão de aspectos econômicos da qualidade 
ISO 10015 – Gestão da Qualidade – Diretrizes para treinamento 
ISO/TS 16949:2004 – Fornecedores automotivos – requisitos particulares para a 
aplicação da ISSO 9001:2000 
 
Fonte: Gestão da Qualidade – Teoria e Casos 
A SÉRIE ISO 9000 
Existem diversas normas e documentos normativos que 
complementam as quatro normas principais da série ISO 9000. 
Podemos citar entre outros: 
78 
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80 Fonte: http://www.bsibrasil.com.br 
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NORMA SA 8000: 
Termo de compromisso de responsabilidade social 
Dentro do contexto da responsabilidade social empresarial, convida a empresa a ser contratada 
mediante ao processo licitatório a aderir por meio do Termo de Compromisso aos elementos 
estabelecidos pela norma SA 8000, a saber: 
 
 Não deve envolver ou apoiar o trabalho infantil 
 Não deve envolver ou apoiar o trabalho forçado 
 Proporcionar um ambiente de trabalho seguro e saudável 
 Respeitar o direito de todos os funcionários de formar ou associar-se a sindicatos e de 
participar de negociações coletivas 
 Coibir qualquer atitude de discriminação por raça, classe social, nacionalidade, religião, 
deficiência, sexo, orientação sexual, associação sindical ou política. 
 Coibir a utilização de atos de coerção psicológica, física ou abuso verbal em relação aos 
trabalhadores 
 Respeitar aos expedientes de trabalho estabelecidos pela legislação 
 Respeitar as políticas salariais das categorias envolvidas 
 Manter sistema de gestão para efetiva implementação da administração e revisões dos 
comprometimentos da SA 8000 
 
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82 Fonte: http://www.bsibrasil.com.br 
83 Fonte: http://www.bsibrasil.com.br

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