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Eficiência na Administração e Gestão

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DISCIPLINA: 
ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO – 
CONCEITOS E APLICAÇÕES 
AULA 02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof.ª Mariana Monfort 
 
 
 
2 
INTRODUÇÃO 
Olá, seja bem-vindo(a)! Nesta aula, falaremos sobre organização e 
eficiência, e dentro deste assunto veremos mais profundamente: 
 Conceito de Eficiência 
 Integração Vertical 
 Tipos de Padronização 
CONTEXTUALIZANDO 
Certamente você conhece empresas como McDonald's, Burger King e Correios, 
não é mesmo? 
Pensando dentro do contexto de gestão, o que estas três empresas 
apresentam de características que as tornam diferentes em seus segmentos de 
atuação? Reflita e anote suas conclusões. 
TEMA 1 - O CONCEITO DE EFICIÊNCIA 
 Eficiência não é uma necessidade atual, ela existe desde a Antiguidade. 
No Egito faraônico, para as grandes construções das pirâmides, Tyldesley 
(2005) relata que a necessidade de eficiência nas pedreiras já era um fator de 
atenção. O autor cita, como exemplo, a Pirâmide de Degraus de Djoser. 
O faraó Djoser (2636–2611 a.C.) reinou no período em que o Egito não 
enfrentava carência de mão de obra e poderia solicitar, caso quisesse, ajuda de 
todo camponês sadio no reino para a construção das pirâmides de Degraus de 
Djoser. 
 A única limitante, na época, para a construção das pirâmides, seria o 
fornecimento de blocos de pedras. Apesar disso, a construção se tornou uma 
grande prova de uma administração eficiente, tendo em vista que o Faraó 
conseguiu deter total controle sobre os recursos de sua edificação e, mesmo 
frente às limitações, construiu o que ficou conhecido como o primeiro edifício 
monumental em pedra do mundo. 
Quer saber um pouco mais sobre a construção dessa pirâmide? Confira! 
https://www.youtube.com/watch?v=_6GJMwMAtDk 
 
 
3 
 Na Administração, o conceito de eficiência pode ser observado a partir 
da Teoria Científica da Administração. A Ford Motor Company foi um exemplo, 
no início do século XX, daquilo que chamamos hoje de Benchmarking1, pois na 
época os gerentes de outras indústrias tinham na Ford um modelo a ser seguido, 
porque a empresa colhia bons resultados em termos de eficiência e eficácia, ao 
aplicar os princípios da administração de Ford, afirma Jones e George (2011). 
O modelo produtivo do início do século XX, denominado de Fordismo, se 
sustentava no princípio da eficiência produtiva por meio do carro Ford modelo T 
e a célebre frase de Ford: 
“O cliente pode ter o carro da cor que quiser, desde que seja preto”. 
O modelo T é bem ilustrativo, pois traz à tona questões importantes do 
início do processo produtivo: a economia de escala, a linha de produção, a 
padronização, a venda de um bem de massa, etc. Deste modo, quanto mais 
eficiente fosse a produção, mais se produziria, e com uma maior produção 
haveriam economias de escala, o que impactaria em preços reduzidos, 
possibilitando a compra do bem pela grande massa. Quanto maior a venda, 
maiores os lucros, e por consequência, mais postos de trabalhos, reforçando o 
ciclo econômico (VIZEU; GONÇALVES, 2010). 
 Neste contexto, “dois foram os mecanismos fundamentais para garantir 
esta eficiência produtiva, a gestão centrada na obtenção da eficiência e a 
massificação de bens de consumo (bens padronizados).” (VIZEU; GONÇALVES, 
2010, p. 20). 
Para a gestão centrada na obtenção da eficiência, Ford acreditava que 
era imprescindível o bom desempenho de seus trabalhadores. Era esperado um 
alto nível de eficiência, e para que fosse alcançado era preciso incentivá-los a 
revelar a técnica mais adequada de realização de suas atividades (JONES; 
GEORGE, 2011). 
 
1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Benchmarking 
 
 
 
4 
Técnicas que foram estudadas por Frederick Taylor, engenheiro e 
pioneiro da Teoria Científica da Administração e do estudo dos Tempos e 
Movimentos. Taylor conceituou a eficiência como o resultado do relacionamento 
entre o padrão do processo estabelecido e o real desempenho do operário. 
Taylor ainda destacou sete princípios secundários para aumento da 
eficiência, conforme relata Chiavenato (2004): 
Princípios Secundários para o Alimento da Eficiência (Taylor). 
1. Estudo dos tempos e movimentos 
Estudo para identificar a melhor maneira de executar uma atividade, de 
forma que elimine movimentos inúteis e racionalize o trabalho. 
2. Preocupação com a fadiga 
Necessidade de determinar como a fadiga acontece e como evitá-la, pois, 
é a responsável pela redução da eficiência do operário, normalmente gerada por 
movimentos mal planejados. 
3. Seleção científica do trabalhador 
Seleção para adequação do operário à tarefa especializada necessária. 
4. Padrão de produção 
O alcance da eficiência completa, devendo ser o padrão de produção do 
operário médio. 
5. Supervisão funcional 
Oposto do comando único da Teoria Clássica da Administração. Esse 
princípio determinava que cada operário era subordinado à vários supervisores, 
pois para Taylor até mesmo a supervisão era especializada. Assim, o operário 
tinha vários supervisores, cada um especializado em uma atividade e área 
especifica. 
6. Plano de incentivo salarial 
 
 
5 
Forma de remuneração do operário de acordo com a peça produzida. 
Quem superasse os padrões da produção receberia prêmios adicionais. 
7. Condições ambientais do trabalho 
Preocupação com os aspectos físicos como baixo nível de ruído, 
temperatura e iluminação adequada para reduzir a fadiga. 
 
Assim, a eficiência, segundo Taylor, preocupa-se com os meios, e não 
com os fins de um processo. 
Para Castro (2006), a eficiência está inserida nas operações e atende os 
fatores internos da organização. Torres (2004) completa que a eficiência não 
busca alcançar simplesmente os objetivos predeterminados, mas explicitar como 
eles foram alcançados. Chiavenato (1994) explica que, quando um administrador 
se preocupa com a forma correta de fazer as coisas, ele se volta para a melhor 
utilização de seus recursos, ou seja, para sua eficiência. Logo, a eficiência seria 
o meio, o método correto de fazer um trabalho bem feito. 
Modesto (2000) afirma que explorar a eficiência é útil, por exemplo, para 
evidenciar abusos administrativos tão comuns na vida brasileira, representados 
pela ausência de gestão adequada de recursos, como compras superfaturadas, 
construções públicas luxuosas ou iniciadas ao lado de obras inacabadas com 
mesma finalidade, entre tantos outros exemplos. 
Antes de prosseguir com esta aula, assista um breve vídeo no Youtube 
para ter em mente os pensamentos de Ford e Taylor: 
https://www.youtube.com/watch?v=kWiJswkV0pw 
 
O princípio da eficiência 
Já que vamos falar sobre eficiência agora, como definir este termo? 
 
 
6 
Bio (1996) define eficiência como o modo correto de fazer as tarefas. Para 
o autor, uma organização só é eficiente quando alcança a meta de volume de 
produção com a menor quantidade de recursos gastos possíveis, ou seja, ao 
menor custo por unidade produzida. 
Megginson, Mosley e Pietri Júnior (1998) seguem o mesmo raciocínio, 
pois, para os autores, a eficiência é um conceito matemático, é a relação entre 
o insumo e o produto (input e output). Ainda para estes autores, um 
administrador eficiente faz produtos com melhores resultados de produtividade 
e desempenho em relação aos insumos utilizados para sua produção. 
Para Daft (1999, p. 39), a eficiência é limitada na medida em que trata das 
características internas da organização. “Eficiência organizacional é o volume de 
recursos utilizados para produzir uma unidade de produto. Ela pode ser medida 
como a razãoentre as entradas e as saídas”. Para o autor, a organização pode 
ser considerada mais eficiente apenas quando é capaz de alcançar determinado 
nível de produção e menor utilização de recursos que a concorrente. 
A eficiência é um dos princípios que regem a Administração Pública 
Brasileira e estão descritos no artigo 37 da Constituição Federal. Martins (2012) 
explica que toda a atividade administrativa é baseada nesses princípios 
reguladores das ações dos servidores e administradores dos órgãos públicos. 
Originalmente, os princípios no texto constitucional eram: Legalidade, 
Moralidade, Publicidade e Impessoalidade. Apenas em 1998 o novo princípio da 
Eficiência foi incluído devido à nova ordem econômica mundial instalada. 
Como estamos tratando de Eficiência, veja o que o professor Marcus 
Bittencourt sobre isto: 
https://www.youtube.com/watch?v=pVcYWIOHmNA 
Este princípio assume duas vertentes, conforme relata Martins (2012): 
 Organização e estruturação da máquina estatal para deixá-la mais 
racional, de forma que os anseios da sociedade sejam supridos de forma mais 
satisfatória. 
 
 
7 
 Regulação da atuação dos agentes públicos para que tenham o 
melhor desempenho e atinjam os máximos resultados. 
Assim como no exemplo das organizações públicas, de modo geral nas 
organizações a eficiência é tão importante quanto a eficácia. Acompanhe este 
vídeo para entender um pouco mais sobre a diferença de eficiência e eficácia! 
 Ainda sobre eficiência e eficácia, Daft (1999) declara que, por vezes, a 
eficácia pode ser conduzida pela eficiência, mas que em algumas organizações 
os dois conceitos não têm relação, podendo a empresa não alcançar suas metas 
(lucro), por exemplo, por produzir produtos de baixa demanda, mas ser 
altamente eficiente, pois teve uma produção com custos reduzidos, ou então, em 
sua ineficiência, alcançar bons lucros. 
Um julgamento do desempenho do administrador a partir dos critérios de 
eficácia e eficiência foi proposto por Peter Drucker. Para Drucker, entre esses 
dois fatores, a eficácia seria mais importante, pois por maior que seja o nível de 
eficiência, nada compensará os objetivos errados (VIZEU; GONÇALVES, 2010). 
Para saber mais sobre a visão de Peter Drucker sobre eficiência, veja o 
vídeo indicado a seguir: 
https://www.youtube.com/watch?v=u00oVLRsvqo 
O importante até aqui é que o conceito de eficiência fique bem claro: 
eficiência é o método, os meios para se atingir determinados fins, trata-se de 
todo o esforço e dedicação que temos para que atinjamos um resultado 
desejado. 
Leitura obrigatória 
Leia as páginas 128-133 da obra: COLTRE, S. M. Fundamentos de 
Administração: um olhar transversal. Curitiba: Intersaberes, 2014. 
 
 
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TEMA 2 - INTEGRAÇÃO VERTICAL 
 Por integração se entende a mobilização e a implicação das entidades 
para uma ação coletiva que dá lugar a um saber feito conjuntamente e aplicável 
(AVENIER, 2004 apud CHEBBI; CRUZ; DELGADO, 2007). Assim, integrar-se 
seria sinônimo de união para algum fim maior. Nesse sentido, surge na teoria 
científica da Administração, através de Ford e sua busca por maior eficiência 
produtiva, o conceito de integração vertical do processo produtivo como uma 
possível solução na busca pela eficiência. 
Que tal conhecer um exemplo de uma empresa nacional que utiliza o 
processo de integração vertical? 
https://www.youtube.com/watch?v=UUtqH5C1bzE 
Em qualquer empresa, o processo de produção é iniciado pelos inputs 
(aquisição de matérias-primas) e termina com os outputs (distribuição e venda 
de bens e serviços acabados), completando a cadeia produtiva. A decisão 
acerca da gestão desta cadeia, se os insumos serão comprados (terceirizados) 
ou produzidos internamente pela própria empresa, é uma decisão da estratégia 
do negócio que influenciará na organização da cadeia produtiva. 
Assim, no cotidiano organizacional, é função do gestor o melhor trade-off, 
ou seja, a busca pela melhor decisão. Será a aquisição de bens e serviços de 
terceiros ou a produção interna deles? 
As vantagens e desvantagens da opção de compra em detrimento da 
produção interna (e vice-versa) de bens e serviços serão objetos de estudo em 
outras disciplinas, tais como Administração de Materiais e Administração 
Financeira e Orçamentária. 
Assim, vamos aos principais conceitos e definições de integração vertical. 
Um dos conceitos centrais de integração vertical é o de Porter, o pioneiro da 
Administração Estratégica, que afirma: 
Integração vertical é a combinação de processos de produção, 
distribuição, vendas e/ou outros processos econômicos 
 
 
9 
tecnologicamente distintos dentro das fronteiras de uma mesma 
empresa, ou seja, todos os processos estão sob sua responsabilidade 
e controle, não dependendo de outras empresas para produzir ou 
comercializar seus produtos (PORTER, 1996, p. 278). 
 
Silva (1997) ainda complementa que uma empresa opta pelo seu 
crescimento verticalmente ao agregar fases de seu processo produtivo como 
forma para aumentar a quantidade de produtos ou processos intermediários para 
seu próprio uso, fazendo algo que antes era fornecido por terceiros. 
Portanto, a organização passa a administrar processos que podem iniciar 
na produção da matéria-prima até a entrega ao consumidor final, como você já 
pode conferir no vídeo sobre a plataforma de petróleo da Petrobras. 
Veja, agora, o caso do Grupo Martins que, atuando no ramo atacadista, 
constituiu empresas integradas, como uma transportadora com mais de dois mil 
veículos, um banco para atender seus clientes e até lojas de varejo: 
http://portal.martins.com.br/portal/home 
E, em seguida, conheça a Saraiva, editora de livros que abriu um 
agressivo número de livrarias, acarretando no aumento da capacidade de 
produção da sua gráfica (SILVA, 1997): 
https://www.youtube.com/watch?v=bR1HLssaoOg 
A integração vertical é conhecida ainda como: 
“Para frente” (à jusante), quando a organização segue em direção ao 
consumidor final e exemplifica com um atacadista que abre uma rede varejista 
ou uma tecelagem que entra para o ramo de confecções. “Para trás” (à 
montante) quando a organização segue o inverso, indo da direção do mercado 
fornecedor no sentido da produção, como uma empresa de sucos que cultiva 
seus pomares ou um varejista que passa a confeccionar seus produtos (SILVA, 
1997). 
Assim, as alternativas de integração vertical de que a empresa dispõe 
seriam: optar por fazer tudo internamente, ou seja, integrar-se verticalmente por 
meio de desenvolvimento interno ou das atividades e/ou operações, ou por meio 
 
 
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de aquisição de seus fornecedores e/ou distribuidores, podendo obter maior 
controle sobre suas operações, seus fornecedores e seu mercado, mas 
possivelmente perdendo em flexibilidade. 
A empresa também pode optar por comprar no mercado tudo que 
necessita para a sua manufatura e com isso obter grande flexibilidade, desde 
que os custos de substituição dos fornecedores sejam plausíveis. Uma outra 
opção é fazer internamente o que a distingue dos seus principais competidores, 
e comprar todo o restante que se faça necessário para o seu processo produtivo 
no mercado (QUEIROZ; QUEIROZ, 2006). 
Queiroz e Queiroz acrescentam à possibilidade de aquisição dos 
fornecedores e/ou distribuidores como formas de promover a integração vertical 
do processo produtivo. Somando-se isto ao fato de que a empresa poderia 
também optar por comprar toda a matéria-prima que precisa no mercado ou 
comprar aquilo que não lhe é sua core competence, ou seja, sua competência 
central. 
Voltando ao conceito de integração vertical, podemos somar os conceitosapresentados a definição de Wright, Kroll e Parnell (2000), de que integração 
vertical é também a aquisição de empresas que possuem competências 
essenciais e complementares que podem ser compartilhadas ou transferidas 
(WRIGHT; KROLL; PARNELL, 2000). 
Assim, nosso conceito de Integração Vertical vai ao encontro da proposta 
de Queiroz e Queiroz (2006), de que ela pode acontecer não somente quando a 
empresa combina os processos de produção, distribuição, vendas e outros 
dentro da própria fronteira da empresa, mas também quando adquire novas 
empresas que já possuem competências essenciais e complementares que 
possam vir a colaborar com os processos de produção internos da empresa. 
Vantagens e Desvantagens da Integração Vertical no cotidiano das 
organizações 
E quais seriam as principais vantagens e desvantagens da integração 
vertical nas empresas? A integração vertical pode ser vantajosa quando resulta 
em economia e eliminação de intermediários, tendo em vista que ela não mais 
 
 
11 
precisará recorrer à um terceiro para lhe fornecer insumos, como antes 
necessitava, reduzindo assim as etapas do ciclo produtivo e seus custos 
indiretos, adotando o melhor desenvolvimento tecnológico do processo produtivo 
- existindo controle do início ao fim da produção, há a probabilidade de 
aperfeiçoamento do processo produtivo -, as economias de escala decorrentes 
disto, e por consequência, à redução dos preços do produto final, podendo vir à 
diminuir, também, o prazo de entrega, tornando, de modo geral, os processos de 
produção mais eficientes e inovadores (WRISHT; KROLL; PARNELL, 2000). 
Essa integração também elimina trocas contratuais ou de mercado e gera 
total controle sobre as etapas vizinhas da produção, dando flexibilidade completa 
para as organizações decidirem seus investimentos, produção, distribuição e 
emprego em todos os seus estágios (MAC DOWELL; CAVALCANTI, 1998). 
Para Mac Dowell e Cavalcanti (1998), essa integração vertical tem três 
determinantes para o processo ocorrer: 
Tecnológico 
Ocorre quando uma quantidade menor de insumos intermediários é 
necessária. Ocorre também para acelerar ou simplificar o desenvolvimento 
tecnológico. 
Imperfeição nos mercados 
A integração ocorre como uma consequência de assimetria de 
informações do mercado, incertezas ou competição imperfeita, como o 
monopólio. 
Economia nos custos de transação 
As transações entre empresas geram custos, como de compra, 
armazenagem e levantamento de fornecedor, que podem ser evitados na 
integração vertical. 
 Silva (1997) ainda acrescenta algumas motivações para as já descritas 
por Mac Dowell e Cavalcanti (1998) sobre a integração vertical das empresas. 
 
 
12 
 Porém, como todas as decisões, uma organização deve mensurar se a 
integração vertical será vantajosa, pois às vezes podem apresentar futuras 
desvantagens e tem alguns fatores restritivos que podem impedir o processo, 
como declara Silva (1997). 
Perda de flexibilidade e dificuldade de saída 
Pois a organização se aprofunda mais no seu campo de atuação e se 
prende mais ao mercado ou processo produtivo em que atua, sendo um risco 
principalmente para momentos de crise do setor. 
Aumento de custos e investimentos maiores 
Quando ocorrem períodos de queda da demanda e o preço da matéria-
prima cai mais do que a proporção dos produtos acabados, a organização não 
tem vantagem em comprar os insumos de fornecedores com preços menores 
que seus preços de produção. Por esse motivo, algumas empresas integradas 
verticalmente ainda mantêm a compra de insumos de alguns fornecedores 
externos que podem reduzir seus custos em momentos de preços em queda. 
Também pode ter aumento de custos quando não se utiliza a plena capacidade 
de produção instalada. 
Buraco negro 
Falta de um conhecimento detalhado da sua estrutura de custos, de qual 
etapa do processo gera mais valor e vantagem competitiva. 
 
Vinculação a um tipo de matéria-prima 
A empresa integrada tem dificuldades em se adaptar rapidamente aos 
novos insumos e produtos que aparecem no mercado. 
Novo padrão competitivo 
A integração vertical pode colocar as organizações em mercados 
diferentes de seus padrões de competitividade original. 
 
 
13 
Wright, Kroll e Parnell (2000) resumem as vantagens como a adoção de 
melhorias e inovações de uma empresa para outra e as desvantagens como 
maiores custos de burocracia e de coordenação. 
Grandes exemplos de integração vertical foram a CCE que, produzindo 
alguns componentes, conseguiu a redução dos insumos que comprava e pode 
produzir a quantidade de televisores que quisesse e agora faz com que 
concorrentes paguem mais pelos componentes e ainda tenham sua produção 
limitada; showrooms de diversas empresas como Nestlé, Perdigão e Brastemp 
que levaram as empresas para mais perto de seus consumidores finais; o plano 
de saúde Unimed que faz a complementaridade com sua rede de hospitais 
próprios; e as diversas organizações que criaram suas “universidades 
corporativas” para treinamento de seus próprios colaboradores, como o 
McDonald´s e a Walt Disney (SILVA, 1997). 
Assim, percebemos a importância de tal integração vertical em nosso 
mundo corporativo. O objetivo foi o despertar de sua importância dentro do 
contexto organizacional, como uma forma de estruturação das organizações que 
conhecemos. 
 
Para um exemplo concreto, leia o artigo Integração e Coordenação 
Vertical na Cadeia de Papel e Celulose: O Caso Votorantim clicando a seguir: 
http://www.ead.fea.usp.br/semead/9semead/resultado_semead/trabalhos
PDF/143.pdf 
Leitura obrigatória 
Leia o capítulo 9 da obra: COUGHLAN, A. T. et al. Canais de Marketing. 
São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012. 
 
 
14 
 
TEMA 3 - TIPOS DE PADRONIZAÇÃO 
 Em uma época na qual os consumidores estão cada vez mais exigentes 
quanto à qualidade dos produtos e serviços, as organizações precisam buscar 
novos meios de se manter competitivas. Hoje ocorre uma preocupação das 
empresas no atendimento das necessidades e exigências dos consumidores, 
flexibilizando suas ofertas e eliminando tarefas que não agregam valor aos 
produtos e serviços fornecidos (SILVA; DUARTE; OLIVEIRA, 2004). Ou seja, as 
empresas precisam padronizar seus processos para ganhar eficiência 
(MINTZBERG; LAMPEL; QUINN; GHOSHAL, 2007). 
Para Vieira (2004, apud SILVA; DUARTE; OLIVEIRA, 2004), a 
sobrevivência não só de empresas, mas também da humanidade, depende da 
padronização há milhares de anos, porém, originalmente, não havia a 
necessidade de os processos padronizados serem registrados, pois o que as 
pessoas aprendiam ficava gravado apenas em suas memórias. 
Na Administração Científica, a padronização foi essencial na busca da 
eficiência, pois simplificava a cadeia produtiva à medida que a homogeneização 
reduzia a variabilidade e também os excessos em seus processos, assim foram 
criadas várias técnicas para desenvolver bons padrões. 
Taylor, na sua organização racional do trabalho, não visava apenas a 
análise do trabalho, a fadiga do operário, o estudo dos tempos e movimentos, a 
divisão do trabalho e a especialização do operário com planos de incentivos 
salariais. 
Se preocupou também com a padronização de processos, métodos de 
trabalho, ferramentas, instrumentos, máquinas, equipamentos, matérias-primas 
e componentes, pretendendo reduzir as variações e diferenças dentro do 
processo de produção para, assim, aumentar a eficiência e eliminar o 
desperdício (CHIAVENATO, 2014). 
Hoje, para Silva, Duarte e Oliveira (2004), o gerenciamento é baseado na 
padronização. O mercado está se tornando, cada vez mais, uma grandecommoditie, na qual a busca pela padronização é um marco da sociedade em 
 
 
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que vivemos. Pensando em padronização, você sabe dizer qual marca tem o 
símbolo de padronização de lanches no mundo? 
Confira a seguir, se acertou a resposta! 
https://www.youtube.com/watch?v=iKNP3SEDt00 
Não importa em que lugar do mundo você esteja, este sanduíche sempre 
será o mesmo, pois é um lanche produzido por um processo produtivo 
padronizado. Os processos serão os mesmos, assim o resultado também 
deverá ser. 
Veja agora os conceitos e as definições de padronização conforme alguns 
autores: 
 Para avaliação de desempenho, os padrões são fatores-chave, 
divididos em tangíveis ou intangíveis, específicos ou vagos, mas sempre de 
acordo com o resultado esperado (CHIAVENATO, 1987). 
 Campos (1992) descreve padrão como uma ferramenta básica 
para gerenciamento da rotina de trabalho diária, que pode indicar a meta e seus 
procedimentos para alcançá-la e o planejamento da atividade a ser realizada. 
 Para Myrrha (2004, apud SILVA; DUARTE; OLIVEIRA, 2004), 
padrão é um acordo documentado que será utilizado várias vezes por pessoas 
que realizam determinada função. 
 Wolgien Junior (2009) relata que, para o Instituto de 
Desenvolvimento Gerencial (INDG), a padronização pode ser descrita como um 
conjunto de tarefas sistemáticas estabelecidas, utilizadas e avaliadas de acordo 
com seu cumprimento, adequação e efeitos sobre seus resultados de acordo 
com os padrões. 
Já Chiavenato (2014) define padrão como uma unidade de medida aceita 
por todos como critério e padronização como a aplicação desses padrões, 
objetivando redução de custos e uniformidade. Ou seja, para o autor, 
padronização gera aumento de eficiência à medida em que normas fixas são 
aplicadas, homogeneizando seus ciclos de produção. E os padrões são as 
formas de se compreender melhor o que deve ser realizado. 
 
 
16 
Padrões são expressões técnicas do que é esperado em um serviço, 
processo ou produto. Os funcionários da organização devem ser treinados para 
conhecimento e execução destes padrões, cabendo ao gerenciamento verificar 
se os resultados estão transcorrendo conforme esperado. 
Aliás, segundo Silva, Duarte e Oliveira (2004), existe uma diferença entre 
padrão e norma, você sabia? 
Padrão 
É um compromisso entre as pessoas. Deve-se ser elaborada após uma 
discussão democrática entre as pessoas que entendem do trabalho que está 
sendo tratado. 
Norma 
Definida por quem tem o direito, e não está sujeita à discussão. Deve-se 
obedecê-la, pois ela não está em discussão. 
 A regra básica da padronização de um processo é que ele deve ser feito 
participativamente, sempre. 
Legal, não é? Resumidamente, quem entende do trabalho é quem deve 
redigir o padrão. Claro que ele deverá ser, posteriormente, aprovado pelo chefe, 
mas deve sempre ser criado com a participação de quem executa o trabalho 
(SILVA; DUARTE; OLIVEIRA, 2004). 
Assim, podemos descrever padrão como um acordo entre o supervisor e 
o funcionário a respeito da melhor forma de se realizar determinada tarefa para 
atingir a meta estipulada. Padronização, então, é o conjunto desses padrões a 
serviço da eficiência de toda a cadeia produtiva da organização. 
Os padrões, conforme Silva, Duarte e Oliveira (2004) e Chiavenato (2014) 
podem ser anunciados, entre outros fatores, em dinheiro, tempo, qualidade, 
unidades físicas, custos ou índices. Confira os padrões propostos pelos autores: 
 
Qualidade 
 
 
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Como controle de qualidade do produto e da matéria-prima, assistência 
técnica e especificações do produto. 
Quantidade 
Representado como níveis de estoque e rotatividade, volume de vendas, 
volume de produção, número de empregados, quantidade de acidentes e 
número de horas trabalhadas. 
Tempo 
São padrões de rendimento, tempo padrão de produção, tempo médio de 
estocagem e de processamento do pedido. 
Custo 
Relacionado com os custos indiretos e diretos, sendo custo padrão, custo 
de estocagem, custo-benefício, e custo de produção. 
A Escola de Administração Científica desenvolveu o estudo de tempos e 
movimentos para determinar o tempo padrão, ou tempo médio, que um 
funcionário comum levaria para executar sua tarefa, gerando o conceito de custo 
padrão. Cleland e King (apud CHIAVENATO, 1987) ainda utilizam outra tipologia 
para classificar os padrões de controle. 
Padrões éticos 
Forma desejada de comportamento pessoal. 
Padrões de programação 
Prazos e datas para términos de tarefas. 
Padrões de desempenho técnico 
Relacionado aos níveis esperados de desempenho. 
Custos padrões 
Custos das operações e funções. 
 
 
18 
Índices financeiros 
Indicadores dos itens utilizados para determinada atividade e os recursos 
financeiros que foram aplicados. 
Orçamentos 
Padrões utilizados como meios de controle financeiro, do caixa e das 
despesas. 
Retorno sobre o investimento 
Forma de controlar e avaliar o desenvolvimento das aplicações 
financeiras. 
Critérios mistos 
Padrões de controle do desempenho da empresa a longo prazo, como 
posição da empresa no mercado e sua imagem, relações com consumidores e 
sociedade, treinamento do pessoal, conservação do patrimônio, entre outros. 
Apesar de todo o esforço ao redor do padrão criado, Wolgien Junior (2009) 
lembra que sua criação não é garantia de uma boa padronização. Conforme 
aponta Silva, Duarte e Oliveira (2004), a padronização só estará clara quando 
estiver registrado, na memória de todos que a executam, os procedimentos e 
regras a serem seguidas. 
Antes de prosseguir com o assunto da padronização, veja a seguir e veja 
o que um especialista da Exame tem a dizer sobre o que vimos até agora: 
https://www.youtube.com/watch?v=2UzdtOp1AP0 
 
Vantagens e Desvantagens da Padronização no cotidiano das 
organizações 
Sem padronização, cada pessoa executa a atividade à sua maneira e, 
para Meegen (2002), a padronização é uma rota segura para atingir a 
 
 
19 
competitividade e produtividade. Algumas vantagens da padronização (SILVA, 
DUARTE; OLIVEIRA, 2004): 
 Segurança de uma performance da cadeia produtiva, com suas 
operações e processos com maior qualidade e produtividade; 
 Contribuição para o progresso e aperfeiçoamento do sistema; 
 Maior motivação do funcionário pela sua participação em um 
procedimento da empresa; 
 Maior segurança no ambiente de trabalho e, para o cliente; 
 E a certeza da previsibilidade do produto ou serviço que receberá. 
Os autores ainda afirmam que, para a organização, padronização 
representa uma segurança de seu domínio tecnológico ao documentar o modo 
correto de fazer o que estava apenas na mente do funcionário, e agora pode 
auxiliar os demais funcionários a fazer da mesma forma e alcançar os mesmos 
resultados, facilitando o treinamento e o planejamento diário das atividades, 
eliminando esforços desnecessários. 
No seu trabalho, como você realiza as suas atividades? E o seu colega, 
faz exatamente igual? Vocês apresentam o mesmo resultado? 
Quando chega um colaborador novo no setor, como acontece o 
treinamento, ele recebe um manual com todos os procedimentos de trabalho 
ou as coisas vão sendo passadas sem rigor e ele acaba realizando as 
atividades à sua maneira? 
Está na hora de padronizar os processos! 
Silva, Duarte e Oliveira (2004) ainda explicam que, mesmo com inúmeras 
vantagens da padronização, ainda existem muitas resistências dentro das 
organizações, pois, algumas vezes as pessoas reagem sem seguir os padrões 
estabelecidos, principalmente por conta da perda de motivação e de liberdade 
do funcionário paraexercer sua criatividade na realização da atividade. 
É bom lembrar que da mesma forma que a padronização impacta na 
competitividade, a falta dela também pode ter seu impacto (DAN JUNIOR; 
BORGES; WOLGIEN JUNIOR; BOTELHO, 2009). 
 
 
20 
 
 
Leitura obrigatória 
Leia o capítulo 9 da obra: SELEME, R.; STADLER, H. Controle da 
Qualidade: as ferramentas essenciais. Curitiba: Intersaberes, 2012. 
Saiba Mais 
Leia agora o artigo Padronização: um fator importante para a engenharia 
de métodos, disponível na Revista Qualit@s, vol. 3, 2004: 
http://revista.uepb.edu.br/index.php/qualitas/article/viewFile/35/27 
NA PRÁTICA 
Após falarmos de Mc Donald’s, Burguer King, Grupo Martins e Correios, 
pesquise o histórico de mais três empresas brasileiras que apresentam 
características de integração vertical, padronização e eficiência nos processos 
produtivos. 
Faça uma descrição das empresas, trazendo um breve posicionamento 
dela no mercado (atividades que desempenha, ramo em que atua, etc.) e 
relatando as características dos conceitos apreendidos nesta aula que se fazem 
presentes nas empresas pesquisadas. 
 
 
21 
 
SÍNTESE 
Ao final desta rota, mais uma vez, imagino que você claramente conseguiu 
visualizar a aplicação dos conteúdos apreendidos em seu cotidiano, pois são 
partes inerentes das organizações em que vivemos. Empresas como Mc 
Donald’s e Burguer King, por exemplo, nos remetem facilmente à conceitos de 
eficiência e padronização. Assim como os Correios, empresa que possui, além 
de monopólio nos serviços postais, tem serviços de encomendas e logística, 
correspondente bancário, universidade corporativa e, mais recentemente, uma 
incorporadora de novas empresas, a Correios Par. 
Outras organizações também ilustram exemplos de integração vertical 
nas empresas brasileiras, como o Grupo Martins que, atuando no ramo 
atacadista, constituiu empresas integradas: uma transportadora com mais de 
dois mil veículos, um banco para atender seus clientes e até lojas de varejo. 
Em termos conceituais, podemos entender eficiência como o modo 
correto de fazer as tarefas e alcançar os objetivos, gastando a menor quantidade 
de recursos possíveis. Integração vertical pode ser entendida como a 
combinação de processos de produção, distribuição, vendas e outros dentro da 
própria fronteira da empresa, e também quando esta adquire novas empresas 
que já possuem competências essenciais e complementares que possam 
colaborar com os processos de produção internos da empresa. 
E, por fim, a padronização pode ser entendida como a aplicação de 
padrões, sendo unidades de medidas aceitas por todos como critérios de 
regulamentação da atividade a ser desenvolvida, objetivando a redução de 
custos e a uniformidade. 
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