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Distúrbios da função renal 1 Doenças renais • Responsáveis por alta morbidade porém não são causas de gde mortalidade • Doenças do rim são complexas e podem ser divididas entre as que afetam os 4 componentes morfológicos básicos: 1. Glomérulos- maioria mediada imunologicamente 2. Túbulos- tóxicos e infecciosos 3. Interstício –tóxicos e infecciosos 4. Vasos sanguíneos 2 Termos utilizados • Azotemia • Anormalidade bioquímica relacionada a elevação dos níveis plasmáticos de uréia e creatinina relacionada a taxa de filtração glomerular 3 1. Anomalias congênitas • Correspondem a 10% das pessoas com malformações significativas do sist urinário. Podem ser hereditárias ou adquiridas 4 Anomalias Descrição Agenesia renal Unilateral é incomum e o rim oposto possui uma hipertrofia compensatória. Hipoplasia renal Falência dos rins em se desenvolver até o tamanho normal. Pode ser bilateral e desenvovle insuficiência renal na infância. Normalmente unilateral sendo a verdadeira rara. Normalmente decorrente de outras patologias e apresenta cicatrizes adquiridas. 1.Anomalias congênitas 5 Anomalias Descrição Rins ectópicos 1. Podem ocorrer focos ectópicos e geralmente são normais ou ligeiramente diminuídos em tamanho mas sem outras alterações significativas. 2. Pela posição anormal pode ocorrer dobramento ou tortuosidade dos ureteres podendo causar obstrução ao fluxo urinário predispondo a infecções bacterianas. Rins em ferradura 1. Fusão dos polos superiores e inferiores do rim produzindo uma estrutura em forma de ferradura. 2. È comum e a maioria se funde no pólo inferior. 2. Doenças císticas do rim • Nem todos os cistos são congênitos • Grupo heterogêneo que compreende transtornos hereditários e adquiridos • Comuns e causadores de IRC 6 7 8 9 Doenças Glomerulares 10 Termos utilizados • Proteinúria / Hematúria/ Azotemia • Síndrome nefrótica: • proteinúria superior a 3,5g na urina de 24hs, hipoalbuminemia, edema, hiperlipemia e lipidúria—frequente na glomerulonefropatia não inflamatória • Síndrome nefrítica: • hematúria, proteinúria inferior a 3,5g na urina de 24hs, diminuição da taxa de filtração glomerular, elevação da uréia e creatinina sérica, oligúria, retenção de sal, água, edema, hipertensão. Comuns cilindros hemorrágicos na urina. Frequente na glomerulopatia inflamatória 11 Glomerulopatias • Exame detalhado do glomérulo por microscopia óptica, imunofluorescência, microscopia eletrônica e informações clínicas • Pode ocorrer em diversos processos mórbidos (distúrbios inflamatórios e não inflamatórios) • Patogenia: • Lesão do podócito (vacúolos e alteração das microvilosidades • Distúrbio da membrana basal glomerular • Deposição de imunocomplexos in situ (glomérulo) • Deposição de imunocomplexos circulantes 12 Glomerulopatias associadas a síndrome nefrótica • Muitas doenças manifestam-se por síndrome nefrótica • Manifestam celularidade normal do glomérulo e não apresentam depósitos imunológicos. 13 14 Glomerulopatias- síndrome nefrótica Glomerulopatias associadas a síndrome nefrótica Glomerulopatia por lesão mínima (nefrose lipóide) 1. 90% casos de síndrome nefrótica em crianças 2. Idiopática, doenças alérgicas ou neoplasia linfóide 3. Proteinúria seletiva (mais albumina) 4. Microscopia: glomérulo normal 5. Destruição dos pedículos dos podócitos Glomerulosclerose segmentar focal (GSSF) 1. Comum em crianças e adultos 2. Fibrose e esclerose de glomérulos focal ou segmentar. 3. Vacuolização das céls epiteliais 4. Primária ou secundária a obesidade, diminuição da massa renal, nefropatia falciforme, HIV, uso abusivo de drogas IV 15 Glomerulopatias associadas a síndrome nefrótica Glomerulopatia Membranosa 1. Causa mais comum da síndrome nefrótica 2. Idiopática ou secundária a doenças auto-imunes, infecciosas, terapías ou neoplasias (acúmulo de imunocomplexos) 3. Microscopia: projeção da membrana basal ao redor dos imunocomplexos Glomerulosclerose diabética 1. O diabetes produz esclerose vascular de pequenos vasos por todo o corpo 2. Ocorre em metade dos pacientes e resulta no espessamento global da membrana basal glomerulare expansão da matriz mesangial difusa-- IRC 16 Glomerulopatias- síndrome nefrótica Glomerulopatias- síndrome nefrótica Glomerulopatias associadas a síndrome nefrótica Nefropatia amilóide 1. Depósitos de amilóide envolvendo o glomérulo, artérias e áreas intersticiais. 2. Notam-se depósitos eosinofílicos acelulares envolvendo as áreas afetadas Doenças de depósitos de cadeias leves e pesadas 1. Deposição de cadeias monoclonais leves e pesadas no interior da membrana basal glomerular, matriz mesangial e membranas basais tubulares 17 Glomerulopatias- hematúria Glomerulopatias associadas apenas a hematúria Nefrite hereditária 1. Síndrome de Alport (ligada ao X) 2. Defeito no colágeno tipo IV00 doença glomerular progressivamente esclerosante 3. Acúmulo de macrófagos, proteinúria crônicae alterações esclerosantes progressivas no glomérulo. Nefropatia basal 1. Hematúria familiar benigna 2. Hereditário da Membrana basal gloemrular 3. Hematúria 18 Glomerulopatias- síndrome nefrítica Glomerulopatias associadas a síndrome nefrítica Glomerulonefrite pós infecciosa aguda 1. Doença basicamente da infância causada por infecção pelos esterptococos beta hemolítico, outras bactérias. 2. Deposição de imunocomplexos no rim 3. Lesões de acordo com o estágio da doença Glomerulonefrite membranoproliferativa tipo I 1. Primariamente afeta crianças e adultos jovens com infecção subjacente 2. Podem apresentar síndrome nefrítica e nefrótica mista 3. Formação de imunocomplexos 19 Glomerulopatias- síndrome nefrítica Glomerulopatias associadas a síndrome nefrítica Doença de depósito denso (glomerulonefrite membranoproliferativa tipo II) 1. Causada pela localização extensa e ativação do complemento 2. Glomérulos hipercelulares e hiperlobulados Nefrite lúpica 1. Lupus eritematoso sist~emico 2. 6 classes de classificação de acordo com grau de comprometimento Nefropatia por IgA (doença de Berger) 1. Deposição de imunocomplexos no interior dos glomérulos resultando na ativação do complemento 20 21 22 23 24 25 Vasculopatias do rim 26 27 Vasculites 28 Vasculite renal • Inflamação dos vasos sanguíneos de pequeno, médio e grosso calibre • Sintomas de acordo com vaso acometido • Vasculite de pequenos vasos (pequenas artérias, arteríolas, capilares, vênulas) manifesta-se com glomerulonefrite, púrpura, artralgias, mialgias, neuropatia periférica, hemorragia pulmonar pode ser formados imunocomplexos. • Tamanho médio: arterite necrosante, formação de pseudo-aneurismas, trombose renal, infarto e hemorragia • Grandes vasos: Aorta e ramos principais- hipertensão renovascular ou isquemia renal • Microscopia: • Linfócitos e necrose fibrinóide no interior da parede dos vasos sanguíneos 29 Nefroesclerose hipertensiva (benigna) Causada por hipertensão leve a moderada (pressão sistólica sustentada superior a 140 mmHg e diastólica superior a 90mmHg) • Pode desenvolver Irenal progressiva Macroscópico: • atrofia renal bilateral (superfície granular e córtex delgado) Microscopia: • Glomérulos normais ou acelulares eosinofílicos e sólidos. Atrofia tubular, fibrose intersticial, inflamação crônica. Espessamento fibrótico da íntima das artérias calibrosas, formação de múltiplas camadas da lâmina elástica. • Espessamento concêntrico hialino da parede das arteríolas com perda das céls da mm lisa (arteriosclerose hialina) 30 Nefropatia HipertensivaMaligna • Pressão diastólica superior a 130mm Hg associada com alterações vasculares da retina, papiledema e comprometimento da função renal. • Mais comum em homens com mais de 40 anos. Sintomas: • cefaléia, tontura e distúrbios visuais Achados: hematúria e proteinúria, variação do tamanho do rim. Notam-se infartos corticias e um fundo nefroesclerótico hipertensivo nos infartos. Expansão da íntima das artérias (casca de cebola) e necrose fibrinóide 31 Hipertensão Renovascular • Causado por estenose ou oclusão completa de uma artéria renal principal (clínica sopro audível sobre a artéria renal) • Mais frequente em idosos com aterosclerose, em crianças e adultos jovens relaciona-se a displasia fibromuscular Sinais: • elevações de leves a moderadas da pressão arterial (aumento da produção de renina-angiotensina II e aldosterona). Mais em homens que mulheres Macroscopia: redução de tamanho do rim acometido Microscopia: atrofia isquêmica tubular sem fibrose intersticial proeminente. Glomérulos normais. TTO: cirurgia, angioplastia, nefrectomia 32 Ateroembolia renal • Fragmentos ateromatosos formam êmbolos na vasculatura renal (comum em pacientes com atesrosclerose aórtica grave) • Processo espontâneo ou iniciado pelo cateterismo • Microscopia: fendas de colesterol na luz dos vasos. Lesões iniciais circundadas por trombo. Lesõa mais antigas: circundadas por fibrose e reação de corpo estranho. 33 Microangiopatia trombótica • Afeta o rim e outros órgãos • Etiologia: agentes que promovem lesão endotelial como hipertensão maligna • Estenose luminal e isquemia podendo levar a necrose isquêmica focal. Pode resultar em anemia hemolítica microangiopática, caracterizada por anemia hemolítica não imune com hemácias deformadas e rompidas e trombocitopenia. • Tipos: • Síndrome hemolítico-urêmica: somente rim. Manifesta-se como IRA progressiva. Pode ser por E. Coli. • Púrpura trombocitopênica-trombótica: trombose microvascular sistêmica. Trombocitopenia, púrpura, febre, anemia, mínimo envolvimento renal ou ausente. 34 Pré eclâmpsia • Ocorre durante o 3º trimestre de gestação • Manifesta-se como uma tríade: hipertensão, proteinúria e edema. Notam-se convulsões. • Microscopia: glomérulos aumentados, aumento no número e tamanho das céls mesangiais, cél endoteliais intumescidas com gdes vacúolos irregulares. • TTO: leve a moderada: repouso e anti-hipertensivos; grave indução ao parto 35 Nefropatia falciforme • Manifestação orgânica comum a doença falciforme • Pode manifestar como a síndrome nefrótica • Há baixa tensão de oxig~enio, oclusão da luz, infartos medulares, necrose papilar, glomérulos podem estar congestos, fibrose isquêmica e perda tubular focal e atrofia. 36 Infarto renal • Causados por obstrução arterial (embolização dos gdes ramos da artéria renal). Pequenos êmbolos podem resultar em infarto renal quando com uma nefropatia subjacente. • Sinais: dor no flanco ou abdominal intensa e hematúria • Achados: rim com regiões de palodez em forma de cunha. • Microscopia: necrose de coagulação, borda hemorrágica circundante, inflamação, formação de tecido de granulação e fibrose. Cicatrizes corticais definidas para infartos que sofreram resolução • Infartos renais hemorrágico por trombose na veia renal pode ocorrer por desidratação (lactentes) ou tromboflebite séptica e estados de hipercoagulação em adultos. 37 Necrose Cortical • Necrose isquêmica disseminada de parte ou todo o córtex renal (não da medula). Ocorre após a oclusão dos vasos corticais externos e manifesta-se como IRA. Extensão variável. Causas: descolamento prematuro da placenta, choque hipovolêmico, choque endotóxico, síndrome hemolítico-urêmica. Macroscopia: Córtex amarelo-pálido e macio Microscopia: Necrose de túbulos proximais e distais. Pode ocorrer calcificação distrófica. Recuperação de acordo com a extensão da doença. Há risco de hipertensão posterior 38 Doenças dos túbulos e do interstício 39 1. Necrose tubular aguda (NTA) e lesões tubulares agudas (LTA) •Causas comuns: • agentes isquêmicos e nefrotóxicos; •NTA: •Principal causa de IRA •nível de creatinina aumenta rapidamente •Oligúria •Urina: cilíndros granulosos castanho-escuros •Microscopia: •achatamento e simplificação do epitélio tubular, perda de céls epiteliais (fragmento intratubular) •A recuperação depende da remoção dos fatores desencadeantes 40 NTA isquêmica NTA nefrotóxica •Hipotensão •Causas: •hemorragias, choques, ICC, desidratação, queimaduras graves Causas: Absorção de toxinas, antibióticos, agentes de contraste, metais pesados, solventes orgânicos, venenos, hemoglobina e mioglobina (nefropatia por pigmento) pelas células tubulares •Achados: •Rins intumescidos •Edema intersticial •Córtex pálido e medula congesta •Céls tubulares escassas, perda da borda em escova e achatadas •Ausência de necrose disseminada do epitélio tubular •Cilindros granulosos na uria (epitélio descamado) •Achados: •Necrose mais disseminada •Céls tubulares proximais mais proeminentemente afetadas 41 2. Pielonefrite • Infecção bacteriana do rim podendo ser aguda ou crônica 42 Aguda Crônica 1. Precedida por infecção de bexiga (ascendente) 2. 80% bacts Gram – fecais (E.Coli) 3. Mais em mulheres (uretra curta, gestação, obstrução a saída de urina, cateterismo, refluxo de urina na micção 4. Pode ocorrer associada a nefrite bacteriana aguda (disseminação hematógena de bacts e fungos) 1. Causada por infecção bacteriana recorrente ou persistente 2. Com maior frequência associada a obstrução do trato urinário ou refluxo de urina Sinais e sintomas: Febre, calafrios, mal estar, dor no flanco, sensibilidade costovertebral Sinais e sintomas: Episódicos Achados laboratoriais: Leucocitose, neutrofilia, Cilindros leucocitários (urina) Abcessos brancos na superfície, material purulento no cálice e pelve (pode ser focal), infiltrado de neutrófilos com destruição peritubular e intratubular e preservação de vasos e glomérulos Achados laboratoriais: Amplas regiões com fibrose cortical e atrofia do cálice dilatado. Medula e córtex com marcas de cicatrização de inflamação aguda recorrente e inflamação crônica. Infiltrados linfóidese atrofia epitelial tubular intensa com cilindros hialinos e difusos Pielonefrite xantogranulomatosa • Forma da pielonefrite crônica • Causada por sp de Proteus • Aspecto nodular amarelado do rim devido a presença de macrófagos espumosos repletos de lipídeos 43 Nefropatia por Analgésicos Causa: • Uso excessivo de analgésicos durante tempo prolongado (mais de 2Kg). Acetaminofeno, fenacetina, aspirina, antiinflamatórios não esteróides (AINE) Sinais e sintomas: • Incapacidade de concentrar a urina, acidose tubular distal, hematúria, hipertensão e anemia. Pode ocorrer Irenal progressiva Microscopia: • Espessamento homogêneo da parede dos capilares, alterações isquêmicas com fibrose(córtex). Pode ocorrer necrose papilar associada 44 Nefrite Tubulointersticial aguda fármaco-induzida (hipersensibilidade) Causa: • Frequente devido a antiinflamatórios não esteróides, diuréticos e antibióticos que acarreta reação imunológica celular manifestando-se como IRA (2 semanas depois) Urinálise: • Presença de hemácias, leucócitos (inclusive eosinófilos) e cilindros leucocitários. • Defeitos tubulares com perda de sódio, glicosúria, aminoacidúria, acidose tubular renal Microscopia: • Infiltrado irregular de linfocito T ativados e eosinófilos principalmente no interior do córtex e na luz dos túbulos. Túbulos proximais e distais com infiltrado de leucócitos e pode ser visto granuloma. Preservação dos vasos e glomérulos 45 Nefropatia por cilindros de cadeialeve • Forma comum associada ao mieloma múltiplo • Ocorre lesão renal após acúmulo de cadeias leves de imunoglobulinas monoclonais no interior dos túbulos levando a IRA e IRC • Formação de cilindros eosinofílicos nos túbulos distais e ductos coletores (ligação das cadeias leves com glicoptns de Tamn-Horsfall das céls do epitélio tubular distal) Diagnóstico: • Marcação imunológica dos cilindros Achados: • Edema intersticial, inflamação intersticial crônica e reação tipo corpo estranho 46 Nefropatia por Uratos Causa: • Elevação sanguínea do ácido úrico Forma aguda: devido aumento da renovação celular (leucemia, policitemia, síndrome da lise tumoral) resultando em IRA. Macroscópico: Precipitado do ácido úrico como espículas amareladas nas papilas renais. Tecido congelado nota-se depósitos tubulares amorfos com cristais birrefringentes. Diltação dos túbulos proximais devido a obstrução. Forma Crônica: Causada por gota, observam-se defeitos crônicos em túbulos renais. • Evolução prolongada com deposição extensa de cristais de urato no interstício acarretando em fibrose intersticial e atrofia cortical renal. • Tofo gotoso- cristais de urato no tec mole com inflamação e crescimento nodular 47 Nefrocalcinose • Deposição de cálcio no parênquima renal devido ao aumento dos níveis de cálcio na urina (hipercalcinúria) • Pode acarretar defeitos tubulares como acidose tubular renal e perda de sal, de´pósitos de cálcio intersticiais e calcificação da membrana basal tubular renal • Grave: pode resultar em fibrose intersticial e atrofia do parênquima. Ocorre calcificação metastática associada 48 49 Lesões Obstrutivas do Sistema Urinário Cálculos renais ou Nefrolitíase • Urolitíase: cálculos fora do rim • Mais comuns em homens • Variam de 1 mm a cálculos gdes • Patogenia: • Podem erodir a mucosa do trato urinário (hematúria); • Podem obstruir o fluxo de saída da urina provocando hidronefrose e pielonefrite • Sinais e sintomas: • Cólica renal 50 Tipos de cálculos renais Tipos Cálcio •75% dos cálculos •Radiodensos, podendo ser de oxalato de cálcio (rígidos e escuros devido a hemorragia) e de fosfato de cálcio (macios e pálidos) Infecciosos •15% dos cálculos •Bactérias que degradam a uréia (Proteus e Providencia) induzem a alcalinização da urina levando a precipitação de fosfato de amoníaco magnésio (estruvita) e fosfato de cálcio (apatita), infecções intratáveis podem ter cálculos coraliformes (molde da pelve e cálices renais) Ácido úrico •Enos de 10%. Radiotransparentes, rígidos, menor que 2 cm de diâmetro. Comum em pacientes com gota e hiperuricemoa 51 Tipos de cálculos renais Tipos Cistina •1% com maior frequência na infância associados a cistinúria hereditária 52 Cálculos maiores sõa eliminados por lipotripsia (desintegração ultra-sônica) Uropatia obstrutiva e hidronefrose • Impedimento da saída da urina • Provoca disfunção renal (uropatia obstrutiva) ou hidronefrose (dilatação do sistema coletor) • Predisposição a infecção renal • Hidronefrose: • Evolui de distal para proximal • Estágio final: • rim atrófico com relativa conservação dos glomérulos • Obstrução unilateral: pode ser assintomática • Obstrução bilateral: pode provocar a IRA 53 Tumores benignos 54 Tumores malignos 55 Carcinoma de células renais • Neoplasia maligna • 85% câncer renais em adultos (mais comum em homens que mulheres) • Fator de risco: tabaco • Patogenia: pode estar associado a produção anormal de hormônio e podem ser bilaterais. • Subtipos: tumor de célula clara, tumor papilar, tumor cromófobo. • Sinais e sintomas: hematúria, dor no flanco e massa abdominal palpável 56 Carcinoma de células renais • Graduação segundo sistema de Fuhrman: • Grau I: núcleo redondo uniforme, nucléolos insignificantes e ausentes • Grau II: núcleo irregular com nucléolos insignificantes ou ausentes • Grau III: núcleo garnde irregular com nucléolos proeminentes sob aumento maior • Grau IV: núcleos grandes e bizarros com nucléolos proeminentes 57 Carcinoma de céls clara Carcinoma tipo cromófobo Referência bibliográfica KUMAR, V.; ABBAS, A.; FAUSTO, N.. Robbins; Cotran-Patologia – bases patológicas da doença- Elsevier2005. 1592pp. RUBIN et al. RUBIN patologia- Bases clinicopatológicas da medicina. 4edição. Editora Guanabara Koogan S.A. 2005. 58
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