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ABSORÇÃO E ELIMINAÇÃO DE FÁRMACOS

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TRANSCRIÇÃO POR BRUNA BARROS
AULA II – PROFESSORA BIANCA ( INDICA : Rang e Dale para fármaco I e Katzung Farmaco II)
MECANISMOS DE ABSORÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE DROGAS
A farmacologia é dividida em duas partes a farmacocinética e a farmacodinâmica. Apesar de distintas elas se complementam, ou seja, tem uma intervenção. Farmacocinética determina a concentração do fármaco que vai atingir o sítio de ação. Quando o corpo recebe um medicamento ele tenta elimina-lo, por isso, na produção de um fármaco é estabelecido a concentração que vai chegar a corrente sanguínea e circular até ser eliminada, pq é ela quem vai gerar o efeito terapêutico desejado. Quando o fármaco chega ao seu sítio de ação, ele demonstrará seus mecanismos de ação inibitórios, excitatórios... A forma como a droga exerce seu efeito sob o corpo entendemos como Farmacodinâmica.
	FARMACOCINÉTICA
	FARMACODINÂMICA
	ABSORÇÃO
	EFEITO FARMACOLÓGICO NO SÍTIO DE AÇÃO
	DISTRIBUIÇÃO
	
	METABOLISMO
	
MECANISMO DE AÇÃO
	ELIMINAÇÃO
	
	CONCENTRAÇÃO NO SÍTIO DE AÇÃO
	RESPOSTA CLÍNICA: EFICÁCIA X TOXICIDADE
	AÇÃO DO CORPO SOBRE A DORGA
	AÇÃO DA DROGA SOBRE O CORPO
FARMACOCINÉTICA
Estuda a velocidade com que o fármaco alcança os componentes centrais do nosso organismo e como o organismo vai lidar com esse xenobiótico (tudo que não natural do organismo), existem fatores (na tabela) que determinam o tempo que a droga vai demorar pra chegar a corrente sanguínea e o tempo que vai permanecer ali, comparadas a via de administração e a forma de adm, ex. se ingerida com alimento (pode interferir por ser a mesma via de absorção) 
1ª ABSORÇÃO 2º DISTRIBUIÇÃO 3ª METABOLISMO 4ª ELIMINAÇÃO X VIA DE ADM E FORMA DE ADM
O trato digestório é considerado um tubo de contato oral- anal via externo, por isso esse fármaco deve entrar no nosso organismo e sofrer algumas alterações, como uma degradação ou dissolução do medicamento para ser absorvido, logo após ele deve passar pela mucosa do trato gastrointestinal, que por sinal possui uma barreira complexa de absorção, pois é uma mucosa epitelial que reveste este tubo ( não é vascularizado e tem células associadas umas às outras), e chegar ao outro tecido que é vascularizado, o tecido conjuntivo, para atingir a corrente sanguínea. Existem medicações que passam por essa barreira com mais dificuldade e outras com menos, o álcool por exemplo é lipofílico, então ele passa pelas membranas com facilidade. Já drogas hidrofílicas são mais complexas. Assim como moléculas apolares tendem a atravessar a membrana mais facilmente, diferentemente das polares.
Na administração oral, existe uma perda de parte da droga ingerida devido à metabolização hepática. Isso ocorre em vias que chamamos de “ enterais”, ou seja, de absorção GI. Essa absorção ocorre primariamente no intestino delgado, pouco absorvido no estômago (capacidade de maceração e dissolução, porém substâncias muito lipofílicas podem ser absorvidas nessa área devido à alta capacidade de atravessar as membranas) e poucos são absorvidos no intestino grosso. Isto por que, no intestino delgado os enterócitos possuem uma grande absortiva devido às vilosidades e microvilosidade. As vias paraenterais não sofrem essa perda justamente por passarem paralelamente ao intestino. (Metabolismo de primeira passagem).
ABSORÇÃO
É a transferência do fármaco do local onde é administrado (trato GI, pele, pulmão, mucosas) para os fluidos circulantes, representados especialmente pela corrente sanguínea, ou seja, a passagem do ambiente externo para o ambiente interno. Uma vez no compartimento sanguíneo ele será distribuído para os tecidos, metabolizado e depois será eliminado. Duas propriedades físico-químicas são mais importantes : Coeficiente de partição e o pKa, que será tratado mais adiante.
FASES DA ABSORÇÃO
1ª Fase: (tecidos + perfundidos/minutos) No intestino delgado, as veias mesentéricas s e i fazem contato com a esplênica e formam a VEIA PORTA HEPÁTICA, seguem fígado, veia cava inferior, coração, pulmão e circulação, atingindo rim, cérebro... TUDO OQ SERÁ ABSORVIDO PELO INTESTINO VAI PARA VEIA P. H.
2ª Fase: (horas) músculo e vísceras
3ª Fase: acúmulo e redistribuição
A imagem mostra as formas de chegada de uma droga até o compartiamento central (compartimento sanguíneo):
DIRETAS: ENDOVENOSA (não tem absorção, é direta) Desvantagem: uma vez aplicada no compartimento central não tem volta.Vantagem : A velocidade. Por isso é atentar-se na dosagem.
INDIRETAS : É necessário passar pela fase absortiva para cair na fase central.
Saem do compartimento central, seguem p os tecidos e para os sítios de ação: Farmacológico, são sítios que levam os efeitos esperados e os não farmacológico, são sítios que vão propiciar os efeitos colaterais, graves ou não. As duas vias são paralelas, portanto TODOS OS FÁRMACOS terão os dois sítios. Ex: Quimioterápicos, usado no tratamento de câncer, o alvo farmacológico são células, impedem a ploriferação ou levam a morte celular, no entanto é dificil distinguir células doentes de sadias, e o tratamento causa efeitos deletérios em ambas. 
	CARACTERÍSTICAS DOS FÁRMACOS
	 CARACTERÍSTICAS DAS MEMBRANAS 
	Característica física:Sólidos p serem absorvidos precisam ser dissolvidos.
Tamanho: Quanto↑a molécula, +retida.De-
pende se no enterócito tem transporte.
Forma (tridimensional): Carbono se liga a 4 moléculas distintas, rota p esquerda e direta
Conformação estrutural
Ligação á proteinas séricas e teciduais
Forma Farmacêutica: Pasta, gel ... 
Ligação a proteínas plasmáticas: moléculas apolares que passaram as membranas ao chegar na corrente san- guínea precisam se ligar à carreadores, proteínas plasmáticas.A principal é a albumina que se liga mais à ácidos fracos, e carrega 2 moléculas de ácido por molécula de albumina. Como a albumina é sintetizada pelo fígado, temos uma série de patologias hepáticas que alteram a
biodisponibilidade de alguns fármacos. Se há quantidade muito baixa de albumina para os fármacos se ligarem,vai haver uma menor biodisponibilidade dos mesmos.
	Dupla camada fosfolipídica (Hidrofílica / Hidrofóbica)
Fluidez 
Flexibilidade 
Organização
Resistência elétrica 
Semipermeabilidade
Proteínas: Estruturais receptores canais iônicos e transportadores
AS ETAPAS DA FARMACOCINÉTICA DEPENDEM DA ENTRADA DO FÁRMACO NO AMBIENTE INTRACELULAR. E ISSO DEPENDE DO TRANSPORTE ATRAVÉS DAS MEMBRANAS.Algumas características devem ser levadas em consideração para a entrada do fármaco no ambiente intracelular: as características dos fármacos e das membranas:
PROPRIEDADES DE TRANSPORTE PELO EPITÉLIO
1º TRANSPORTE PASSIVO: A maioria das medicações usam essa via. Pois os fármacos passam pela membrana por um gradiente favorável, devido a solubilidade na camada lipídica. 1.1 Difusão Simples : A favor do gradiente, SEM GASTO DE ATP 1.2 Difusão Facilitada: Há uma proteina que auxilia a passagem dentro da célula. A velocidade de absorção vai ser em depender da capcidade de transporte dessa proteina, ↑ Qtd de proteina ↑ Velocidade em passar moléculas a favor do gradiente.
2º TRANSPORTE ATIVO:Gasto de energia, por que é contra o gradiente, ex: Bomba de sódio/potássio (Sódio para fora da célula e potássio para dentro, se não tiver ATP ela perde essa força ... Se o estado nutricional estiver decaido, haverá problemas nas células, principalmente nas excitáveis, como neuronais, cardíacas) 1.1Primário (dependente de ATP) 1.2 Secundário:simporteou antiporte: (Utiliza a energia do transporte ativo primário para fazer a troca de molécula a favor gradiente eletroquímico, joga uma para fora e outra p dentro), sem o 1ª o 2ª não funciona.
3º ENDOCITOSE/ PINOCITOSE A célula endocita, leva e cliva, normalmente são moléculas muito grande.
4ª TRANSCITOSE A célula engloba, a vesícula passa o ambiente e chega ao outro lado da célula.
AS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICA DOS FÁRMACOS DITAM SUA ABSORÇÃO. AS MAIS IMPORTANTES SÃO : COEFICIENTE DE PARTIÇÃO E PKA
Se uma molécula for muito lipofílica, ela vai ficar retida na membrana. No entanto, se ela for muito hidrofílica, ela não passa a membrana( A membrana é anfipática).Então ela tem que ter um:
COEFICIENTE DE PARTIÇÃO
É a razão entre a substância da fase orgânica e sua concentração na fase aquosa. Ou seja, uma propriedade do fármaco que se dissolve em ambiente oleico e em ambiente aquoso, isso dita se ele vai passar do ambiente externo para o interno. O que dita esse coeficiente é a quantidade de moléculas polares a apolares, + Polares ↑ Concentração aquosa de partição, se tiver ↑cadeia carbônica + lipofílico. 
Lipofilicidade (Log P): Fármacos com maior “ P “ tendem a passar a membrana com mais facilidade. Fármacos oleicos não são feitos por via endovenosa, pois propiciam gotas de gorduras que vão entupir artérias, será subcutânea ou intramuscular. A maioria dos fármacos são ácidos fracos ou bases fracas, são composto organicos, que são mais fracos que os ácidos inorgânicos. Leia o exemplo e revisão de conceitos químicos para entender melhor:
EX DE ACIDO FRACO:O ácido carboxílico (Compostos com grupamento carboxila (-CO-carbonila + hidroxila OH), é um ácido fraco pq é difícil liberar próton (partícula subatômica, de símbolo p ou p+, com carga elétrica positiva +1. EX DE BASES FRACAS: Aminas Composto químico orgânico nitrogenado derivados do amoníaco  (NH3) e resultam da substituição parcial ou total dos hidrogênios  por grupos hidrocarbônicos. O PH, é uma escala numérica utilizada para especificar a acidez ou basicidade de uma solução, que vai de 1 a 14, onde a média é 7 ( neutro, mesmo nº de prótons a hidroxilas) ↓7 ÁCIDOS , tem muito H+ ↑7 BÁSICO pouco H+ . PH é o que vale a concentração de prótons no meio.
REVISÃO DE CONCEITOS QUE SERÃO USADOS: Eletronegatividade: Capacidade que um átomo tem de atrair para si o par eletrônico que ele compartilha com outro átomo em ligação covalente. Todas as ligações orgânicas são covalentes, assim, se houver diferença de eletronegatividade na molécula, ocorrendo um deslocamento de carga, ela será polar; mas se não houver diferença de eletronegatividade entre os átomos, a molécula será apolar. A ionização é um processo químico onde se produzem íons, espécies químicas eletricamente carregadas, pela perda ou ganho de elétrons a partir de átomos ou moléculas neutras. A forma não ionizada do fármaco é mais apolar e mais fácil de ser difundida pela membrana plasmática, diferente da forma ionizada , que possui carga e uma polaridade elevada. 
 
PKA
 
É o pH em que a reação está em equilíbrio, ou seja, temos 50% ionizado e 50% não ionizado, então cada fármaco tem um pKa. De acordo com o pH, vai variar o grau de ionização do fármaco. As moléculas ionizadas possuem cargas, então são polares, portanto, é difícil atravessar a membrana (moléculas polares são dissolvidas em água). As moléculas não ionizadas, que não tem carga, são apolares (mais dissolvidas em lipídios), assim como a membrana, o que dá a elas uma maior afinidade, permitindo a absorção. Em pH ácido, um ácido fraco vai ser mais absorvido.
Ex: O aas como tem um pKa muito baixo, num pH ácido como o do estomago vai ter uma proporção muito grande da forma não ionizada, sendo mais absorvido no estomago. Contudo, drogas com maiores constantes de ionização, vão ser absorvidas no intestino. Em pH alcalino, uma base fraca vai ser mais absorvida.
A equação da imagem ao lado, leva ao resultado da proporção de moléculas não ionizadas com relação de moléculas ionizadas. No exemplo citado, mostra que o fármaco de pKa 4.4 é 1000 vezes mais não ionizado do que ionizado, e isso facilita sua absorção. Mas, pq um fármaco de pKa 4,4 (ácido) em PH ácido, está mais não ionizado do que ionizado? Por que o PH corresponde a concentração de protons e quanto maior a concentração de protons, menor o PH. Então em PH ácido, existem muitos protons e coloco esse fármaco de pKa 4,4, essa reação vai se transformar para entrar em equilibrio, então ela tendem a esquerda (que é não ionizado). Ou seja, o fármaco não ionizado entra facilmente pelas barreiras da membrana e chega no plasma em um PH 7.7 , então ele vai ionizar, e uma vez ionizado ele não passa pela membrana de ‘volta’, você tem um aprisionamento iônico no compartimento central, que só sai por metabolização hepática ou excreção renal, pulmonar, sudorese ...
Fármacos com esse nível de pKa, normalmente são absorvidos nas primeiras regiões do intestino: duodeno e jejuno.
ANÁLISE DO PODER DE IONIZAÇÃO DO FÁRMACO NOS DIFERENTES COMPARTIMENTOS
EXPLICAÇÃO SOBRE IONIZAÇÃO DOS ÁCIDOS:
Você tem estômago com PH 1.4, e a aspirina tem pKa 3.5 ( é um ácido fraco, que em PH 3.5 estaria 50% ionizado e 50% não ionizado), em PH mais ácido, a concentração de prótons vai ser aumentada, então favorece a forma NÃO IONIZADA. Já em PH maiores que 3.5 favorece a forma IONIZADA, pois a concentração de prótons será reduzida. No estômago, melhor a forma não ionizada, no plasma com PH 7.4, forma ionizada.
Baseado na explicação anterior e no gráfico abaixo: A aspirina que é um ácido fraco, tem pKa 3.5 , então o suco gástrico vai estar menos ionizado. E o plasma ? estará mais iozinado. E a urina ? Ainda mais ionizada esse ácido.
EXPLICAÇÃO SOBRE IONIZAÇÃO NAS BASES: 
Imagine um grupamento radical amina, radical carbonado e um grupamento amina. As aminas são bases, em presença de uma concentração de prótons elas são ionziadas, adquirem cargas. Cargas passam com facilidade pelas membranas, portanto a forma não ionizante deve prevalecer na absorção e isso depende do PH.
Ex: (uma medicaçã Base fraca), tem pKa 8.6 e o PH menor tem MAIOR concentração de protons, favorece a reação para a direita, favorecendo a IONIZAÇÃO. Já PH maior ou mais básicos, haverá MENOR concentração de protons e vai liberar os protons da base fraca, favorece a forma não ionizada. 
Baseado no gráfico ao lado. Nesse caso, uma base fraca tem pKa de 8.6, no suco gástrico ela será ionizada ? ou não ionizada ? Mais ionizada, pq o PH 3 é mais ácido, ela vai ganhar carga. Então, é mais fácil de absorver ? NÃO. E esse fármaco no plamas de PH 7.4 ? O PH é mais próximo da molécula do fármaco, então ela vai tender a não ionizada, e a na urina menos ionizada ainda, por que está quase com o mesmo pKa do fármaco.
ÁCIDOS DOAM PRÓTONS, JÁ BASES GANHAM PROTONS.
BASES EM PRESENÇA DE PROTONS ( ou seja, ambientes ácidos), SÃO PROTONADAS E ADQUIREM CARGAS, QUE PASSAM FACILMENTE PELA MEMBRANA. BASES EM AUSÊNCIA DE PRÓTONS (ou seja, em ambientes básicos), ELA LIBERA PROTÓNS. Ex: No estômago PH é acido, favorece a forma não ionizada no ácido, no entanto de forma inversa vai favorecer a forma ionizada da base.
 É COMPLEXO SABER QUAL FÁRMACO É ÁCIDO OU BÁSICO, ALGUNS VEM PELO NOME, POR EXEMPLO A ANFETAMINA (AMINA) INDICADOR DE UMA BASE, NO ENTANTO, EXISTE ESSA TABELA QUE NOS DIRECIONA. 
MAS, É PRECISO ENTENDER O QUE VAI ACONTECER COM O FARMACO A PARTIR DOS DADOS DO pKa DA TABELA.
FATORES QUEINTERFEREM NA VELOCIDADE DE ABSORÇÃO DOS FÁRMACOS
Via de administração; Área de absorção; Variabilidade individual; Propriedaes físicos-químicas do fármaco
Fluxo sanguíneo; Maior o fluxo sanguíneo, maior a distribuição e possibilidade do fármaco entrar no CC.
Forma farmacêutica; 1.Solução > 2.Suspensão > 3.Cápsula > 4.Comprimido > 5.Drageas
Transporte através de membranas biológicas ; 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DO FÁRMACO
Existe diferença de velocidade de absorção dependendo da via de administração do fármaco. Absorção é a passagem do ambiente externo para o compartimento central, então quanto mais perto desse esse ambiente central, mais rápido a absorção. ORAL = Via mais lenta se comparada as outras,e pq tem que passar pela epiderme e estratos até chegar ao ambiente vascular. SUBCUTÂNEA= Está mais próxima ao compartimento central do que a oral. INTRAMUSCULAR= Está ainda mais próxima do compartimento central se comparada a subcutânea. ENDOVENOSA= É direta, sem absorção. Então é a MAIS RÁPIDA.
EFEITO DE PRIMEIRA PASSAGEM (absorção GI > Circulação porta-hepática)
Esse efeito se refere à perda de uma fração do fármaco decorrente da metabolização hepática.Nunca poderá haver 100% de biodisponibilidade num fármaco ingerido via oral devido à essa perda.
É ele que vai definir a biodisponibilidade da droga.
Em algumas vezes um medicamento não faz efeito em uma pessoa, mas em outra faz e isso depende da taxa de metabolização.
BIODISPONIBILIDADE
É a fração do fármaco que consegue chegar a corrente sanguínea, mesmo após o efeito de primeira passagem. Vias enterais: a biodisponibilidade nunca poderá ser 100%. Via IV: a biodisponibilidade é de 100%. O que determina a queda da concentração são os processos de metabolização e eliminação. O pico da absorção do remédio é essencial para manter os esquemas posológicos, mantendo sempre uma concentração mínima efetiva, auxiliando na janela terapêutica.
Mostra o padrão de absorção do fármaco em detrerimento do tempo que o fármaco fica no organismo até absorver, referente a uma dose.
Então em tempo 0, uma dose, tem uma concentração plasmática que vai aumentar rapidamente até chegar a um pico, essa subida quer dizer que você absorve mais do que excreta e a decida refere-se à excreção padrão de metabolização.
DISTRIBUIÇÃO
É a retirada desse fármaco da corrente sanguínea para o tecido alvo.
Após a absorção ( passar do ambiente externo para o compartimento central) ou administração sistêmica do fármaco na corrente sanguínea, o fármaco distribui-se para os líquidos intersticiais e intracelulares e chegam a qualquer parte do corpo. Esse processo depende de alguns fatores fisiológicos e das propriedades físico-químicas de cada fármaco ( onde o principal é o coeficiente de partição e o pKa). Se o Coeficiente de Partição favorece a absorção (se for lipídico), quando ele chega na corrente sanguínea (que é um meio aquoso), ele vai depender de transportes feitos por proteínas( LEMBRANDO QUE A MAIORIA DOS FÁRMACOS SÃO DISTRIBUIDOS POR LIGAÇÃO A PROTEÍNAS PLASMÁTICAS), por exemplo a albumina que é a proteína mais importante do plasma ( ela tem até mesmo alguns sítios de ligações para determinados fármacos), então ela se liga a essa proteínas, mas será uma ligação reversível e dependente de uma concentração, esse fármaco terá uma fração livre ( que é variável de fármaco para fármaco) que é a fração ativa que vai se ligar á moléculas células dos nossos tecidos e obter uma resposta biológica.
Outra situação que pode interferir na distribuição é por exemplo, se dois medicamentos forem tomados juntos, eles vão competir entre si e alterar a fração livre disponível deles, já que a albumina tem sítio de ligação para vários medicamentos. Então quanto mais lipossolúvel mais ligado a proteína de transporte, quanto mais hidrossolúvel, menos eles vão precisar de proteínas carreadoras.
FATORES DETERMINANTES DE DISTRIBUIÇÃO PARA OS TECIDOS
Débito cardíaco: O fluxo sanguíneo regional vai determinar essa velocidade, vai aumentar a permeabilidade capilar e o volume tecidual; (ex: Se eu tomar um fármaco me exercitar ele vai ser distribuído mais rápido)
Ligação a proteínas plasmáticas (albumina- fármacos ácidos; α1glicoproteína- fármacos básicos), 
Fatores fisiológicos e patológicos que interferem na ligação fármaco- proteínas. EX: Interação medicamentosa ou alteração de PH (mecanismos de equilíbrio de PH: Bicarbonato do próprio plasma: e albuminas que se ligaram prótons quando o PH plasmático diminui. Respiração: Quanto mais CO2 exalado, mais o PH plasmático aumenta, se hipoventilar aumenta o PH do plasma. Renal: mais demorado)
LIGAÇÃO A PROTEINAS PLASMÁTICAS
A distribuição é determinada pelo fracionamento do fármaco entre o sangue e os tecidos. A fração livre de fármaco é a responsável pela ação. Sendo portanto, a porção ligada a proteínas plasmáticas isentas de atividade farmacológica. A amplitude de ligação dos fármacos a proteínas plasmáticas pode ser afetada por condições patológicas e interações medicamentosas. 
Ex1.: Síndrome nefrótica, hipoalbuminemia > ↓[albumina] sanguínea. Ex2.: Doença de Crohn . ↑[glicoproteína ácida α1]
O complexo fármaco-proteína age como um reservatório temporário na corrente sanguínea retardando a chegada de fármacos aos órgãos alvo e sítios de eliminação.
 A relação entre fração livre / fração ligada pode ser influenciada por situações onde ocorre variações nas concentrações das proteínas plasmáticas: hipoalbuminemia por cirrose, síndrome nefrótica, desnutrição grave e uremia; na gestação (hemodiluição), em idosos (menor capacidade de produção de proteínas, teor de ligação a fármacos é menor).Acúmulo anormal de fluidos (edemas) pode aumentar o VD de drogas hidrofílicas. Os fármacos se distribuem mais rapidamente em tecidos altamente perfundidos, como rim, fígado e pulmão (minutos) e mais lento nos tecidos de baixa perfusão, como o músculo em repouso, pele (horas). O acúmulo de um fármaco em determinado tecido pode atuar como um reservatório que prolonga sua ação nesse mesmo tecido. A velocidade de distribuição de um fármaco no organismo costuma ser menor que a de metabolização e excreção, a concentração plasmática continua a diminuir graças à eliminação.
EFEITO DA DROGA – JANELA TERAPÊUTICA
O efeito do fármaco, vai depender da concentração plasmática dele. 
 A janela terapêutica refere-se a fase onde encontramos o efeito terapêutico sem efeito tóxico, pois acima dela inicia-se o efeito tóxico.
	
 X 
O volume de distribuição é uma razão, que não precisa calcular.Então por exemplo, a varfarina tem VD de 8 litros e a clorofina tem de 15.000 L, quem distribui mais ? A varfarina tem capacidade MUITO maior de se ligar a proteinas plasmaticas do que a clorofina. Pois, se ↑ Concentração plasmática, ↓o volume de distribuição . Ou seja, quanto mais preso ao compartimento plasmático, menor será a distribuição: ↑VD =↑ Q 
 QUANTO ↑ LIGAÇÃO A PROTEINAS ↓ A AÇÃO ↓ C 
QUANTO ↓ LIGADA A PROTEINA ↑ PORÇÃO LIVRE E ENTÃO MAIS DISTRIBUIDO NOS TECIDOS.
Se a Varfarina se liga muito a proteinas e eu tomar algum medicamento que compete com o sítio da varfarina, eu desloco a varfarina e ela fica mais disponivel na fração livre, então maior será sua ação.
MODELOS FARMACOCINÉTICOS DE DISTRIBUIÇÃO
 Buscam simular e simplificar o sistema realde distribuição dos fármacos, tornando possível descrever a concentração do fármaco no corpo em função do tempo. Não será preciso calcular, somente entender.
Relacionam-se:
- Absorção IMPACTO SOBRE A CONCENTRAÇÃO DO 
- Distribuição X FÁRMACO NO SANGUE (PLASMA)
- Eliminação
MODELO UNICOMPARTIMENTAL
Descreve o organismo como único compartimentocentral. Assim, se toda a administração do fármaco ocorre diretamente sobre o compartimento central (sangue) e existe uma cinética absorção e e uma de distribuição, e elas serão por todo volume é instantânea.
MODELO BICOMPARTIMENTAL
Descreve o organismo com dois compartimentos: central e periféricos .
Assim, se toda a administração do fármaco ocorre diretamente sobre o compartimento central, sua absorção é rápida, mas distribuição lenta.
MODELO TRICOMPARTIMENTAL
Descreve o organismo com três compartimentos: central e dois periféricos,um mais vascularizado e outro menos vascularizado.
Assim, se toda a administração do fármaco ocorre diretamente sobre o compartimento central, sua distribuição é lenta para o compartimento mais vascularizado e mais lenta para o compartimento menos vascularizado.

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