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FACULDADE DE ENFERMAGEM – UNIC Urgência e Emergência em Enfermagem URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM ENFERMAGEM GUIA DO ALUNO Cuiabá-MT 2017/2 1. PLANEJAMENTO DA DISCIPLINA Dados da disciplina: Nome da disciplina Urgência e Emergência Turma CH:80 horas Horário: 7:30h às 11:30h Sala: Diretora Profª Ms. Adrianne Santana Professores Prof. Mestre Hilton Giovani Neves Prof Mestrando Davi Lucio de Almeida Carga Horária Semanal: 4 Horas (sexta – feira) Carga Horária Total: 80 horas 1.2. Perfil Profissional Atuar no cuidado humano considerando as dimensões biopsicossociais em situações de saúde-doença, nos três níveis de atenção à saúde. 1.3. Ementa Rede de Atendimento às Urgências e Emergências (Morbimortalidade e suas repercussões sociais, Política de Nacional de Atenção às Urgências e Emergências, Estrutura Organizacional do Serviço de Emergência, Considerações ético-legais na atuação em Emergência; Assistência de Enfermagem em Urgência e Emergência/ABCDE Primário e Secundário; Assistência de Enfermagem em situação de Trauma (Trauma de Tórax, Trauma de Abdômen, Trauma de Músculo Esquelético, Trauma de Crânio, Trauma Raquimedular); Assistência de Enfermagem em emergência clinicas (Urgência e Emergência Hipertensivas, Diabetes, Infarto Agudo do Miocárdio, Insuficiência Cardíaca, Choque e Reposição Volêmica, Parada Cardio respiratória cerebral); Atendimento a Múltiplas Vitimas. 1.4. Competências e habilidades (por área) Competências: Conhecer e coordenar a assistência de enfermagem em clínicas e hospitais realizando cuidados de maior complexidade técnico-científica, considerando o processo de trabalho da Enfermagem. Conhecer e participar dos programas de formação e qualificação contínua da equipe de Enfermagem, bem como conhecer e implementar métodos de pesquisa que objetivem a qualificação da prática profissional. Habilidades: Planejar Analisar e Interpretar Tomar decisão Liderar Ser criativo Raciocinar de forma lógica Comunicar Raciocinar de forma crítica e analítica Relacionamento Interpessoal Trabalhar em Equipe Multiprofissional Negociar 1.5. Justificativa da disciplina Justifica-se por fazer parte da grade curricular do curso de graduação da faculdade de enfermagem da UNIC, tendo como eixo norteador as diretrizes curriculares para o curso de graduação em enfermagem, com finalidade de formar profissionais com competência para atuar na assistência integral as Urgências e Emergências. 1.6. Objetivos da disciplina Objetivo Geral Possibilitar ao graduando prestar assistência de enfermagem fundamentada no atendimento sistematizado para as prioridades do paciente adulto em situação de urgência/emergência. 1.7. Conteúdo Programático – Objetivos por unidade de ensino Apresentação da disciplina Redes de Atendimento às urgências e emergências. Morbimortalidade e suas repercussões sociais. Politíca Nacional de Atenção às Urgências e Emergências. Estrutura organizacional do Serviço de Emergência. OBJETIVO: Prestar assistência no desenvolvimento, na implementação e na avaliação de programas de prevenção de trauma da sua comunidade. Assistência de Enfermagem em Urgência e Emergência. Sistematização da assistência de Enfermagem. Considerações ético-legais na atuação em Emergência. Queimaduras e Trauma músculo esquelético OBJETIVO: Sistematizar as etapas distintas envolvidas no processo de avaliação e atendimento do paciente traumatizado em um processo organizado e racional. Identificar os três grupos em que podem ser classificados os pacientes com lesões de extremidades e as prioridades de atendimento. Listar os elementos chaves na avaliação e atendimento das queimaduras. Trauma de tórax TCE e TRM OBJETIVO: Integrar o relacionamento entre a anatomia e a biomecânica do trauma com os achados da avaliação, para desenvolver um índice de suspeita de lesões torácicas, cerebrais e raquimedulares especificas. Choque. Trauma de Abdome OBJETIVO: Relacionar os sinais externos de trauma com a possibilidade de lesões em órgãos abdominais específicos. Relacionar a gravidade do choque e a qualidade do atendimento inicial com o potencial de complicações Acidente ofídico e intoxicações exógenas Emergências clínicas: hipertensão, diabetes, IAM e ICC. OBJETIVO: Listar os principais achados nos acidentes ofídicos e intoxicação exógena. Identificar os principais sinais e sintomas das urgências e emergências clinica, relacionando com a sistematização na assistência de enfermagem. Parada cárdio-respiratória Atendimento a Multiplas Vitimas Laboratório. OBJETIVO: Identificar os principais sinais e sintomas premonitórios a parada cárdio-respiratória e desenvolver ações organizadas e sistematizadas de intervenção imediatas. Desenvolver habilidades práticas nas intervenções de enfermagem nas urgências e emergências a múltiplas vítimas. 1.8. Unidades de Ensino I- A rede de atendimento às urgências e emergências # A mobimortalidade brasileiras e suas repercussões sociais # Política de Nacional Atenção às Urgências # A estrutura organizacional do serviço de emergência II- Assistência de Enfermagem em Emergência # Sistematização da Assistência de Enfermagem no pronto socorro # Rotinas de enfermagem # Procedimentos mais comuns em emergência # Considerações ético-legais na atuação em emergência III- Atendimento ao paciente politraumatizado # Abordagem inicial # Assistindo o paciente com trauma: abdominal, crânio-encefálico, raquimedular e músculo-esquelético # Assistindo em parada cárdio-respiratória IV- Outras situações críticas # Assistindo vítimas de acidente ofídico # Assistindo vítimas de intoxicação exógena # Atendimento a múltiplas vitimas. 1.9. Proposta Metodológica Atividade de Aprendizagem Teórico/Práticas: 64 As aulas teóricas serão desenvolvidas de forma interativa, com projeção multimídia, programas de computador, exposição dialogada, discussão e problematização dos assuntos, trabalhos em grupos, utilização diversificada de recursos didáticos e audiovisuais, objetivando a construção de espaços potenciais de ensino-aprendizagem. As aulas práticas serão desenvolvidas em laboratório e/ou espaços específicos à disciplina em questão. 1.10. Proposta de Avaliação do processo ensino aprendizagem As avaliações oficiais e parciais serão cumulativas dos assuntos abordados na disciplina no decorrer do semestre. As avaliações poderão ser realizadas através de: prova escrita, prova prática, participação do aluno nas atividades práticas, estudos dirigidos, discussão de relatórios, seminários e outros. 1.11. Referência bibliográfica básica CALIL, A. M.; PARANHOS, W. Y.O enfermeiro e as situações de emergência. São Paulo: Atheneu, 2007. Comitê do PHTLS da National Association of Emergency Medical Technicians(NAEMT) em cooperação com o Comitê de Trauma do Colégio Americano de Cirurgiões. Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado: básico e avançado. Tradutores: Renato Sergio Poggetti et al. 8ªed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. .PIRES, M. T. B., STARLING, S. V. ERAZO, Manual de Urgências em Pronto-Socorro. 10ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 1.12. Bibliografia complementar Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº. 2048, de 5 de novembro de 2002. Aprova o regulamento técnico dos sistemas estaduais de urgência e emergência. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 12 nov.2002a. ______. Ministério da Saúde. Portaria nº. 1863, de 29 de setembro de 2003. Institui a política nacional de atenção às urgências, a ser implantada em todas as unidades federais, respeitadas as competências das três esferas da gestão. Diário Oficial da União,Brasília, DF, 6 out. 2003a. ______. Ministério da Saúde. Portaria nº. 1864, de 29 de setembro de 2003. Institui o componente pré-hospitalar móvel da políticanacional de atenção às urgências, por intermédio da implantação de serviços de atendimento móvel de urgências em municípios e regiões de todo o território brasileiro: SAMU – 192. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 01 out. 2003b.Seção 1. p. 74. SANTOS, Nívea Cristina Moreira. Urgência e Emergência para Enfermagem. São Paulo: Iátria, 2003. FIGUEIREDO, D.L.B. Os múltiplos custos, as redes sociais e o Itinerário Terapêutico de uma pessoa vítima de acidente motociclistico: o olhar de quem vivencia a condição crônica. Cuiabá. 2009. 108f. Dissertação (mestrado) Programa de Pós graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Bibliografia Suplementar FERRARI, Douglas. Parada cárdio-respiratória: os conceitos atuais reforçam a necessidade do atendimento imediato ou “hora dourada” in Revista Emergência. Barueri, ano 1, vol. 4, p. 122-125, 2006. MARTINS, P.P.S., PRADO, M.L. Enfermagem e serviço de atendimento pré-hospitalar: descaminhos e perspectivas in Rev Bras Enferm, Brasília, v. 53, n 1, p. 71-75, 2003 Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso. Assistência de Enfermagem no Atendimento das Urgências Clínicas e Traumáticas. SES/MT,2001. RAMOS, V.O., SANNA, M.C. A inserção da enfermeira no atendimento pré-hospitalar: histórico e perspectivas atuais in Rev Bras Enferm, Brasília, v. 58, n 3, p. 335-360. AEHLERT, B. Advanced Cardiac Life Support. Trad. Alexandre Maceri Midão et al. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. MANTOVANI, M. (ed. Chefe) Suporte Básico e Avançado de vida no trauma. São Paulo: Atheneu, 2005. CRUZ, I.C.F. ( rev. técnica) Interpretação de ECG: série incrivelmente fácil.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. COSTA, M.P.F.; GIMARÃES, H.P. Ressuscitação cardiopulmonar: Uma abordagem Multidisciplinar. São Paulo: Atheneu, 2006. SOUZA, R.M.C., et al. Atuação no trauma: uma abordagem para a enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2009. TIMERMAN, M.M.; GONZALEZ, M.M.C.; RAMIRES, J.A.F. Ressuscitação e emergências cardiovasculares: do básico ao avançado. Barueri: Manole, 2007. PIRES, M.T.B. Manual de urgências em pronto socorro. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2006. STEIN, E. Análise rápida dos eletrocardiogramas: Um guia de estudos. São Paulo: Manole, 2001. CINTRA, E.A. Assistência de enfermagem ao paciente gravemente enfermo. São Paulo: Atheneu, 2005. FIGUEIREDO, N.M.A.; VIEIRA, A.A.B.(orgs.) Emergência: atendimento e cuidados de enfermagem. São Caetano do Sul: Yendis, 2006. FIGUEIREDO, N.M.A (org.) Enfermagem: Cuidando em emergência. São Caetano do Sul: Yendis, 2005. VIANA, R.A.P.P. Sepse para enfermeiros - as horas de ouro: identificando e cuidando do paciente séptico. São Paulo: Atheneu, 2009. JUNIOR, E.M.L. et al. Tratado de queimaduras no paciente agudo. São Paulo: Atheneu, 2008. GRINBAUM,N.S. Cuidados Respiratórios: série incrivelmente fácil. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2006. QUILICI, A.P. et al. Enfermagem em Cardiologia. São Paulo: Atheneu, 2009. PALOMO, J.S.H.(editora) Enfermagem em Cardiologia: Cuidados Avançados. Barueri: Manole, 2007. WOODS,S.L; FROELICHER,E.S.S.; MOTZER,S.U. Enfermagem em Cardiologia. Barueri: Manole, 2005. CLAYTON, B.D. Farmacologia na prática de enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 13 ed. 2006. ARMELLE,G.J. Urgências e emergências em Saúde: perspectivas de profissionais e usuários. Rio de janeiro: Fiocruz, 2005. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº. 2923, de 9 de junho de 1998. Institui o programa de apoio à implantação dos sistemas estaduais de referência hospitalar para atendimento de urgência e emergência. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 jun. 1998b. _______. Portaria nº. 479, de 15 de abril de 1999. Cria mecanismos para a implantação dos sistemas estaduais de referência hospitalar de atendimento de urgências e emergências e estabelece critérios para classificação e inclusão dos hospitais no referido sistema. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 16 abr. 1999a. _______. Portaria nº. 824 de 24 de junho de 1999. Aprova o texto de normatização de atendimento pré-hospitalar. Diário Oficial da União,Brasília, DF, 25 jun. 1999b. ______. Ministério da Saúde. Portaria nº. 814,de 4 de junho de 2001. Diretrizes da regulação médica das urgências. Diário Oficial da União,Brasília, DF, 04 jun. 2001b. ______. Ministério da Saúde. Portaria SAS n. º 356, de 22 de setembro de 2000. Estabelece na forma do anexo I a essa portaria, os recursos financeiros, por Estado e Distrito Federal, destinados a implementação do componente II do Programa de humanização no prénatal e nascimento-organização, regulação e investimentos na assistência obstétrica e neonatal. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 25 set. 2000. Seção 1. p. 18. ______. Ministério da Saúde. Portaria SAS n. º 423, de 9 de Julho de 2002. Detalha as atribuições básicas inerentes a cada nível do governo no controle, regulação e avaliação da assistência à saúde no SUS. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 9 jul. 2002. ______. Ministério da Saúde. Portaria nº. 2657, de 16 de dezembro de 2004. Estabelece as atribuições das centrais de regulação médica e o dimensionamento técnico para a estruturação e operacionalização das centrais SAMU – 192. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 17 dez. 2004a. ______. Ministério da Saúde. Portaria nº. 2970, de 08 de dezembro de 2008. Institui diretrizes técnicas e financeiras de fomento à regionalização da Rede Nacional SAMU 192. Diário Oficial da União,Brasília, DF, 09 dez. 2008. p 68 ______. Ministério da Saúde. Portaria nº. 2971, de 08 de dezembro de 2008. Institui o veículo motocicleta – motolância como integrante da frota de intervenção do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência em toda a Rede SAMU 192 e define critérios técnicos para sua utilização. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 09 dez. 2008. p 68 ______. Ministério da Saúde. Portaria nº. 2972, de 09 de dezembro de 2008. Orienta a continuidade do Programa de Qualificação da Atenção Hospitalar de Urgência no Sistema Único de Saúde – Programa Quali SUS, priorizando a organização e a qualificação de redes locorregionais de atenção integral às urgências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 09 dez. 2008. p 70 ______. Ministério da Saúde. Portaria nº.1020 de 13 de maio de 2009. Estabelece diretrizes para a implantação do componente préhospitalar fixo para a organização de redes locorregionais de atenção integral às urgências em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 25 maio de 2009. p 28 1.15 Multimídias www.saúde.gov.br www.bvs.gov.br 1.16 Outras Fontes de Pesquisa http://www.bases.bireme.br http://www.periodicos.capes.gov.br http://www.ibct.br 2.0 Calendário de Avaliações AVALIAÇÃO DATA Valores Avaliação Oficial 1 06/10/2017 70% da nota do 1ª bimestre Avaliação Parcial 1 06/10/2017 30% da nota do 1ª bimestre PESO 4 Avaliação Oficial 2 01/12/2017 70% da nota do 2ª bimestre Avaliação Parcial 2 01/12/2017 30% da nota do 2ª bimestre PESO 6 2ª Chamada 13/12/2017 -x-x-x-x-x- Prova Final 21/12/2017 -x-x-x-x-x- 3. CRONOGRAMA DATA CONTEÚDO PROFESSOR 11/08/17 Apresentação da disciplina Hilton/David 18/08/17 Assistência de Enfermagem em Urgência e Emergência/ABCDE Primário e Secundário Procedimentos mais comuns em Emergência Rotinas de Enfermagem Hilton/David 25/08/17 Atendimento ao paciente politraumatizado (Paciente em situação de choque) Hilton/David 01/09/17 Trauma de Tórax Hilton/David 08/09/17 Trauma de Abdome Hilton/David 15/09/17 Acidentes com animais peçonhentos Intoxicação Exógena Hilton/David 22/09/17 Política de Nacional de Atenção às Urgências e Emergências Considerações ético-legais na atuação em Emergência Morbimortalidade e suas repercussões sociais Seminário(Avaliação Parcial I) Hilton/David 29/09/17 Trauma Térmico Hilton/David 06/10/17 Avaliação Oficial I Entrega Avaliação Parcial Hilton/David 13/10/17 Trauma Músculo Esquelético Vista Prova Hilton/David 20/10/17 Trauma de Crânio/Face Trauma Raquimedular Hilton/David 27/10/17 Emergências Cardiológicas Parada Cardiorrespiratória Cerebral Laboratório Hilton/David 03/11/17 Parada Cardiorrespiratória Cerebral Laboratório Hilton/David 10/11/17 Incidente com Múltiplas Vitimas Hilton/David 17/11/17 Emergências Clínicas Hilton/David 24/11/17 Avaliação Parcial II (Exercícios de IMV). Laboratório Hilton/David 01/12/17 Avaliação Oficial II Hilton/David 13/12/17 2 CHAMADA Vista Prova Hilton/David 21/12/17 PF Hilton/David 9