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APS 5 semestre unip

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UNIVERSIDADE PAULISTA
BIANCA DE SANTA INÊS RA
CARLOS ALBERTO VANOLLI PROTTI
CAROLINE BONIOLLI VASCONCELOS
DIEGO LOPES DA SILVA CALLADO
ATIVIDADES PRÁTICA SUPERVISIONADA
SÃO PAULO
2016
BIANCA DE SANTA INÊS RA
CARLOS ALBERTO VANOLLI PROTTI
CAROLINE BONIOLLI VASCONCELOS
DIEGO LOPES DA SILVA CALLADO
ATIVIDADES PRÁTICA SUPERVISIONADAS
Trabalho solicitado pela disciplina Atividades Pratica
Supervisionadas, apresentada ao curso de Engenharia.
Sob a orientação dos professores:
 Rogerio Camillo 
 Airton David
SÃO PAULO
2016
RESUMO
O Sistema Construtivo de Alvenaria Estrutural é muito utilizado, atualmente, comparado ao de estrutura convencional de concreto armado com alvenaria de vedação como o sistema de vigas e pilares em concreto pré-fabricado e a estrutura de madeira, estrutura metálica etc. Este sistema é muito interessante quanto ao ponto de vista econômico quando bem projetado e bem executado. Para isso, deve-se dispor de um bom gerenciamento de obra a fim de conseguir bons resultados. Materiais, equipamentos e aplicativos devem ser usados para uma boa prática de execução do sistema construtivo por causa de todas suas particularidades e técnicas exigidas. Muitos empreendedores adotam o sistema, visando uma obra prática, rápida e principalmente econômica, com bom resultado final, custo baixo e boa qualidade do produto.
Palavras-chave: Sistema Construtivo, Alvenaria Estrutural, Economia.
ABSTRACT
The constructive system of structural bricklaying is nowadays much used compared to conventional structure of reinforced concrete with bricklaying of blocking such as beams and columns in prefabricated concrete and wooden structure, metal structure etc. This is a very interesting system due to an economical point of view when well planned and performed. For this, it needs a very good building management in order to get good results. Materials, equipments and appliances must be used to a good practice in the execution of this constructive system because of all the particularities and techniques required. Many entrepreneurs adopt the system aiming at a practical, fast and mainly economical building with good final result, low cost and a good quality related to the product.
Key-words: Constructive System, Structural Bricklaying, Economy.
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1...................................................................................................................12
FIGURA 2...................................................................................................................13
FIGURA 3...................................................................................................................15
FIGURA 4...................................................................................................................16
FIGURA 5...................................................................................................................17
FIGURA 6...................................................................................................................17
FIGURA 7...................................................................................................................19
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FIGURA 9...................................................................................................................29
FIGURA 10.................................................................................................................29
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FIGURA 12.................................................................................................................30
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FIGURA 14.................................................................................................................31
FIGURA 15.................................................................................................................31
FIGURA 16.................................................................................................................32
FIGURA 17.................................................................................................................32
FIGURA 18.................................................................................................................33
FIGURA 19.................................................................................................................33
FIGURA 20.................................................................................................................33
LISTA DE TABELAS
 Tabela 1.....................................................................................................................28
1. INTRODUÇÃO
A fim de se ter destaque no mercado relacionado à indústria da Construção Civil é necessário saber executar uma determinada obra em tempo reduzido, custo baixo e alta qualidade para satisfação de todos, construtores, empreendedores, proprietários, consumidor final, etc. Para que isto aconteça existe muito trabalho e não é um trabalho fácil, envolve muito estudo, projetos, pesquisas e orçamentos. Dentre estes estudos, um deles, é a escolha do sistema construtivo a ser adotado para tal obra. Existem diversos, cada um com suas vantagens e desvantagens, porém cada um específico para suprir as necessidades particulares de cada tipo de obra. Neste trabalho é mostrado o sistema de Alvenaria Estrutural, muito utilizado em prédios geralmente onde existem pavimentos tipo e repetições de layout. Este sistema, quando bem utilizado, pensado e gerenciado é ideal para reduzir tempo e custo da obra por ser um sistema de simples execução, porém com muitos cuidados a serem tomados no que se refere ao projeto e à execução da obra.
2. OBJETIVO
Como objetivo geral deste estudo, pretende-se realizar um levantamento de técnicas construtivas utilizadas em obras de alvenaria estrutural, visando os materiais utilizados, custos, e características.
3. BREVE HISTÓRICO DA ALVENARIA ESTRUTURAL
A alvenaria é um material de construção tradicional que tem sido usado há milhares de anos (DUARTE, 1999). Segundo o mesmo autor, as edificações em alvenaria estão entre as construções que têm maior aceitação pelo homem, não somente hoje, como também nas civilizações antigas.
Segundo Hendry (2002), a alvenaria estrutural passou a ser tratada como uma tecnologia de construção civil por volta do século XVII quando os princípios de estatística foram aplicados para a investigação da estabilidade de arcos e domos. Embora no período entre os séculos 19 e 20 tivessem sido realizados testes de resistência dos elementos da alvenaria estrutural em vários paises, ainda se elaborava o projeto de alvenaria estrutural de acordo com métodos empíricos de cálculo, apresentando, assim, grandes limitações (HENDRY, 2002).
Nesta época (entre os séculos 19 e 20), edifícios em alvenaria estrutural foram construídos com espessuras excessivas de paredes (HENDRY, 2002), como por exemplo, o edifício Monadnock em Chicago, que se tornou um símbolo da moderna alvenaria estrutural, mesmo com suas paredes da base de 1,80m (RAMALHO; CORRÊA, 2003). Este edifício foi considerado na época como limite dimensional máximo para estruturas de alvenaria calculadas pelos métodos empíricos (ABCI, 1990). Acredita-se que se este edifício fosse dimensionado pelos procedimentos utilizados atualmente, com os mesmos materiais, esta espessura seria inferior a 30 cm (RAMALHO e CORRÊA,
2003).
A perda de espaço e baixa velocidade de construção evidenciam a baixa aceitação de edifícios altos em alvenaria, portanto na época frente à emergente alternativa de estruturas de concreto armado (HENDRY, 2002). Assim, os edifícios em alvenaria estrutural tiveram pouca aplicação durante um período de 50 anos (HENDRY, 2002).
Somente na década de 50 houve novamente um aumento no interesse pela construção de edifícios em alvenaria estrutural (HENDRY, 2002), pois a segunda guerra mundial (1939 – 1945) causou uma escassez dos materiais de construção na Europa, principalmente do aço. Assim, nesta época foram construídos alguns edifícios em alvenarias estruturais, principalmente na Suíça, pela inexistência de indústrias de aço na região (HENDRY, 2002). Segundo Ramalho e Corrêa (2003), um edifício construído em 1950 na Basiléia, Suíça, com 13 pavimentos foi um marco importante na história da alvenaria estrutural, pois suas paredes internas foram reduzidas à espessura de 15 cm e as paredes externas a 37,5cm de espessura.
Nas décadas seguintes (60 e 70) o interesse pela alvenaria estrutural avançou para outros países da Europa, como, por exemplo, a Inglaterra, onde foram construídos diversos edifícios em alvenaria estrutural promovidos principalmente por programas públicos (HENDRY, 2002).
No Brasil, a alvenaria estrutural é utilizada desde o início do século XVII. Entretanto, a alvenaria estrutural com blocos estruturais, encarada como um processo construtivo voltado para a obtenção de edifícios mais econômicos e racionais demorou muito a encontrar seu espaço (RAMALHO; CORRÊA, 2003).
A partir da década de 70 no Brasil, a alvenaria estrutural passou a ser tratada como uma tecnologia de engenharia, através do projeto estrutural baseado em princípios validados cientificamente (RAMALHO; CORRÊA, 2003) e da execução com critérios mais bem definidos. Segundo os mesmos autores, apesar de sua chegada tardia, o processo construtivo de alvenaria estrutural acabou se firmando como uma alternativa eficiente e econômica para a execução de edifícios residenciais e também industriais.
Após anos de adaptação e desenvolvimento no país, esta tecnologia construtiva foi consolidada na década de 80, através da normalização oficial consistente e razoavelmente ampla (SABATTINI, 2003). Um exemplo da aplicação intensa da alvenaria estrutural no Brasil são os empreendimentos habitacionais de baixa renda, que vem sendo desenvolvidos no Brasil em grande escala. Somente no estado do Rio Grande do Sul, segundo um levantamento realizado em maio de 2006 pela CAIXA/RS, o processo construtivo de alvenaria estrutural foi utilizado em 76% destes empreendimentos concluídos no estado. Até a data deste levantamento, todos os empreendimentos em execução se utilizavam deste processo construtivo.
Observa-se que a tendência de utilização deste processo construtivo é crescente. Atualmente inúmeros empreendimentos são lançados com esta tecnologia como um meio de alcançar uma redução dos custos dos empreendimentos sem perder em qualidade.
4. TECNOLOGIA CONSTRUTIVA EM ALVENARIA ESTRUTURAL
De acordo com o engenheiro, essas são as etapas construtivas de alvenaria estrutural:
4.1 ETAPAS DA CONSTRUÇÃO
O eixo da edificação, que divide ao meio a laje sobre a qual a parede de alvenaria será executada, orienta a marcação da primeira fiada de blocos. As ferragens em espera também indicam onde os blocos serão posicionados.
 Os orifícios dos blocos atravessados por ferragens serão grauteados, formando pilaretes. O recorte na parte inferior funciona como janela de inspeção do grauteamento.
A marcação da primeira fiada, a partir dos cantos, é feita com linhas; a argamassa é aplicada diretamente na base.
O projeto indica por onde eletrodutos passarão. Basta encaixá-los aos orifícios dos blocos, assim como se fez com as barras de aço.
A execução começa pelos cantos, até a altura da sétima fiada. As juntas devem ter 1 cm de espessura.
O projeto indica o formato e a posição exata de cada bloco, inclusive dos compensadores, usados nos cantos para propiciar amarração à alvenaria. Assim como os demais blocos, cada peça recebe duas faixas paralelas de argamassa de assentamento, com 1 cm de espessura cada.
O alinhamento deve ser verificado continuamente com a régua. Também é importante checar o esquadro.
O projeto indica onde deverá ser feito o grauteamento e a posição dos blocos de intersecção e compensadores. A medida do eixo da edificação é verificada em relação à parede, com trena. Dessa medida depende a marcação da alvenaria.
	
Quando os cantos estão prontos, as linhas são esticadas e todo o perímetro é fechado até a sétima fiada, altura em que começam a ser feitos os grauteamentos verticais (pilaretes) e horizontais (contravergas). Daí para cima, os processos se repetem até chegar à altura final da parede.
Na região dos vãos onde serão instaladas as esquadrias, são assentados blocos tipo canaleta que, depois de receberem barras de aço e graute, farão as vezes de contravergas.
Acima de portas e janelas, elementos pré-moldados de concreto atuam como vergas.
Nos pontos de intersecção da alvenaria estrutural com paredes de vedação, é previsto o uso de ferros-cabelo, responsáveis por promover a amarração entre as paredes.
O uso de telas de amarração não é possível devido à necessidade de deixar a seção vertical dos blocos livre para a passagem do graute que formará os pilaretes.
Numa edificação multipavimentos, pode haver elementos pré-fabricados de concreto que apoiarão as escadas, por exemplo.
Pontos de elétrica são cortados diretamente nos blocos com serra copo. A caixa de elétrica é afixada e os eletrodutos cortados para passagem de cabos e fios elétricos.
A máquina perfuratriz faz o orifício na laje para passagem da tubulação hidráulica.
As instalações hidráulicas podem ser fornecidas em kits que, encaixados sob as lajes, são ocultos pelo forro.
5. MATERIAIS
A qualidade da obra é totalmente dependente da qualidade dos materiais empregados, sendo que os principais insumos constituintes da alvenaria estrutural são:
Blocos de concreto
Argamassa
Graute
Armaduras
5.1 BLOCOS DE CONCRETO:
Figura 1: Bloco de alvenaria estrutural
(Foto ilustrativa de uma obra mostrando o momento de utilizarem os blocos de Concreto de alvenaria estrutural)
O bloco de concreto é um componente industrializado, produzido em máquinas que vibram e prensam, podendo ser fabricados com uma vasta variedade de composições. Por serem moldados em fôrmas de aço, possuem precisão dimensional que confere facilidade na execução da alvenaria. Suas características e desempenho dependem do equipamento, da qualidade dos materiais empregados e da sua proporção adequada.
Os blocos de concreto normalizados possuem formato e dimensões padronizadas, que proporcionam um sistema construtivo limpo, prático, rápido, econômico e eficiente. Além disso, o material concreto possui um módulo de elasticidade similar ao da junta de argamassa, aproximando a resistência da alvenaria à do bloco.
Figura 2: Bloco de alvenaria estrutural.
(Foto ilustrativa do modelo do bloco de concreto da alvenaria estrutural)
Além dos aspectos técnicos, os blocos de concreto apresentam outras vantagens:
Podem ser produzidos em resistências características variadas, em função da necessidade estrutural das edificações.
Ser produzidos com diferentes formas, cores e texturas.
Possuem vazados de grandes dimensões que permitem a passagem de tubulações elétricas e, em alguns casos, sanitárias. Estes vazados também podem ser preenchidos com graute (micro concreto) para a execução de cintas de amarração, vergas ou quando se deseja aumentar a resistência da alvenaria à compressão.
Por serem produzidos a partir da mistura de cimento, agregados miúdos e graúdos, estão disponíveis em praticamente todas as cidades de médio e grande porte do País.
Apresentam baixíssima variação de dimensões, que são modulares, evitando desperdícios por quebras em obra e diminuindo substancialmente
as espessuras dos revestimentos aplicados.
5.2 PRODUÇÕES DE BLOCOS DE CONCRETO
Os blocos de concreto são componentes obtidos a partir de uma dosagem racional de cimento, areia, pedrisco, pó de pedra e água.
O equipamento básico necessário é uma prensa, facilmente encontrada no mercado. A partir da dosagem racional dos componentes e da disponibilidade do equipamento é possível se obter peças de grande regularidade dimensional e com faces e arestas de bom acabamento.
Atualmente, devido a grande demanda por blocos, a produção é industrializada e o processo utiliza diversos equipamentos básicos:
Silos alimentadores de materiais;
Dosadores;
Esteiras para alimentação dos misturadores;
Misturados;
Máquinas para a produção dos blocos, Esteira de transporte dos blocos; área para cura;
Sistema de embalagem e paletização.
Em geral, devido a automatização, as operações de pesagem e de mistura são garantidas.
Uma etapa muito importante é a de dosagem. A produção de blocos, seja ela manual ou industrializada requer um procedimento de dosagem que é o processo de estabelecimento do traço do concreto, com a especificação das quantidades de cimento, agregados, água, adições e eventualmente aditivos. Apesar de ser um concreto, a mistura para blocos tem exigências diferentes dos concretos tradicionais. A consistência, por exemplo, deve ser de terra úmida e não plástica como ocorre para os concretos tradicionais. Além disso, o concreto para bloco tem um teor bastante importante de ar por volume. Existem alguns métodos racionais de dosagem de concreto para blocos estruturais.
Outra etapa que requer atenção também é a cura que, normalmente deve ocorrer em ambiente coberto. Os blocos não devem perder a água por evaporação visto que afetara diretamente a qualidade final do produto.
5.3 ARGAMASSA:
Figura 3: Argamassa
(Foto ilustrativa no momento de uma obra mostrando o momento de utilizarem a argamassa no bloco de alvenaria estrutural)
A argamassa para assentamento de blocos de concreto deve sempre seguir a recomendação do projetista e tem como funções básicas solidarizar os blocos, transmitir e uniformizar as tensões entre as unidades de alvenaria, absorver pequenas deformações e prevenir a entrada de água e de vento nas edificações.
A aderência é a mais importante característica que uma boa argamassa deve ter, por evitar o escorregamento entre o bloco e a argamassa e fazer com que os três corpos(bloco + argamassa + bloco) deformem de forma igual.
Figura 4: Preparação da argamassa
(Preparação da argamassa)
Com relação à resistência à compressão, deve ser atendido o valor máximo limitado a 0,7 da resistência característica especificada para o bloco, referida à área líquida.
Graças a essa característica do uso da argamassa em conjunto com o bloco estrutural, podemos tirar algumas conclusões:
Quanto maior a altura da junta, menor é a resistência da alvenaria. Isto ocorre por causa da quebra do estado tríplice de tensões da argamassa, causada pelo excesso de distância entre os blocos e com isso o aumento das tensões transversais de tração na argamassa.
Quanto menor a altura do bloco, menor a resistência da parede: Isso ocorre porque blocos com menor altura possuem analogamente menor seção transversal, além do que, como tem altura menor, acabam por se deformar transversalmente menos, transferindo esta deformação não absorvida no bloco para a argamassa.
Quanto maior o módulo de deformação do bloco (bloco mais indeformável) menor a resistência da parede. Como o bloco está mais indeformável que a argamassa, as tensões de tração transversais na interface da argamassa e do bloco aumentam, baixando assim a resistência da parede.
5.5 GRAUTE
Figura 5: Utilização do graute. Figura 6 : secagem do graute.
  
(Fotos ilustrativas no momento de uma obra mostrando o momento de utilizarem o graute no bloco de alvenaria estrutural)
O graute é um tipo especial de concreto, definido pela NBR 8798 / 1985 como o elemento indicado ao preenchimento dos vazios dos blocos e canaletas para solidarização da armadura a estes componentes e para o aumento de capacidade portante. Compõe-se de cimento, agregados miúdo e graúdos, água e cal ou outra adição destinada a conferir trabalhabilidade e retenção de água de hidratação à mistura. O material é utilizado no preenchimento das canaletas ou blocos J de apoio das lajes e em vergas e contra-vergas de janelas. Nos furos verticais pode estar ou não acompanhado de armadura.
O graute pode ser considerado um micro concreto com as seguintes características:
Para elementos de alvenaria armada, a resistência à compressão característica deve ser especificada com valor mínimo de 15 MPa.
Seu agregado graúdo é o pedrisco, que deve passar na peneira de 12,5 mm (Brita 0).
Deve ter alta plasticidade para preencher totalmente os vazios dos blocos; seu fator água-cimento fica entre 0,8 e 1,1.
O seu slump deve ser de ± 25 cm, sendo que o seu adensamento deve ser feito manualmente com o auxílio de uma barra metálica, sem utilização, em qualquer circunstância, do vibrador, pois ele destrói as pontes de aderência dos blocos.
Contêm aditivos plastificantes e antirretração.
O grauteamento de paredes de alvenaria estrutural não armada tem se mostrado uma prática adotada por alguns calculistas com o objetivo de aumentar a capacidade de carga da alvenaria. A dosagem, a especificação das características do graute e sua localização devem ser de responsabilidade do calculista.
O graute deve envolver completamente as armaduras e aderir tanto a ela quanto ao bloco, de modo a formar realmente um conjunto único. O graute de preenchimento dos vazados verticais nas tipologias de alvenaria estrutural tem as funções de:
Permitir que a armadura trabalhe conjuntamente com a alvenaria, quando solicitada.
Aumentar a resistência à compressão localizada da parede.
Impedir a corrosão.
A resistência do graute deve estar relacionada com a resistência real do bloco. Como um bloco tem normalmente 50% de área líquida, o material de que é feito (concreto) terá o dobro da resistência nominal (Ex: bloco de 6 MPa , graute com 12 MPa).
O graute deve trabalhar com resistência próxima à do material constituinte para se aproximar do seu módulo de elasticidade. Assim, podemos adotar a resistência do graute como sendo o dobro da resistência nominal dos blocos.
O aumento da resistência da parede devido ao grauteamento do bloco é acrescida em 30% a 40%, pois o graute não consegue preencher totalmente todos os vazios dentro dos blocos.
 
5.6 ARMADURAS
Figura 7: Armaduras
(Foto ilustrativa no momento de uma obra mostrando o momento de utilizarem as armaduras no bloco de alvenaria estrutural)
As armaduras são utilizadas verticalmente nos pontos estabelecidos pelo projeto estrutural e horizontalmente nas canaletas, vergas e contra-vergas. A bitola mais utilizada é a de 10 mm para os casos de edifícios onde não ocorrem tensões de tração devido ao vento. As vergas de janelas até 1,5 m também são armadas com esta bitola.
As barras de aço empregadas nas construções em alvenaria são as mesmas utilizadas nas estruturas de concreto armado, tendo que ser envolvidas por graute para que o trabalho conjunto com o restante dos componentes da alvenaria seja alcançado. Exceção feita às armaduras colocadas nas juntas das argamassas de assentamento - neste caso, o diâmetro deve ser de no mínimo 3,8 mm ou metade da espessura da junta.
6. ORÇAMENTO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
6.1 CUSTOS DA CONSTRUÇÃO EM ALVENARIA ESTRUTURAL
O método diminui os custos, otimiza o tempo e é frequentemente encontrado em pequenos sobrados. Considerado um dos métodos construtivos mais antigos do mundo, a alvenaria estrutural  vem evoluindo e é capaz de sustentar projetos residenciais de 3 a 20 pavimentos, ambientes comerciais e prédios públicos.
As limitações se aplicam a prédios com muitas fachadas em vidro, portas e janelas
muito amplas ou divisórias internas móveis, já que o fator de carregar estrutura + vedação torna a alvenaria estrutural difícil de ser modificada, restringindo a liberdade de reformas e alterações no projeto.
Qualquer mudança deve ser prevista ainda na fase de projeto e bem coordenada na execução, principalmente as amarras com vergas e contravergas, que podem ser feitas com aço e concreto e podem causar rachaduras se não forem feitas nos pontos corretos.
6.2 CUSTOS DA CONSTRUÇÃO EM CONCRETO ARMADO
O custo dos materiais também depende da execução. De primeiro momento, um bloco de alvenaria estrutural custa mais do que um tijolo cerâmico de vedação (convencional). No entanto, a necessidade de quebrar blocos na construção convencional exige mais material, que pode tender a prejuízo quando comparada com a estrutural.
6.3 COMPARAÇÕES (ALVENARIA ESTRUTURAL X CONCRETO ARMADO)
. "A alvenaria estrutural pode representar uma redução de até 30% no custo final de uma obra em relação ao sistema convencional", diz o arquiteto João Luiz Rieth. Como não ocorre quebra de blocos, desperdiça-se pouco material. "No convencional, as paredes são erguidas e depois rasgadas para que as tubulações fiquem embutidas. Nesse método, canos e fios passam por dentro dos blocos ao mesmo tempo em que a parede sobe", explica o arquiteto paulista Maurício Tuckshneider. Também se reduz o volume de fôrmas de madeira, usadas para moldar vigas e pilares. O canteiro fica mais limpo e organizado, com menor risco de acidente. Além disso, como a casa será mais leve, você ainda economiza nas fundações.
7. RISCOS NA OBRA
Por ser um sistema construtivo racionalizado que subtrai algumas etapas se relacionado ao sistema construtivo convencional, é uma tendência normal que haja uma diminuição nos números de acidentes, mas pode ser um equívoco afirmar que simplesmente a aplicação deste processo construtivo seja a solução para eliminar os incontáveis acidentes registrados na construção civil, pois o que provavelmente garante a segurança dos operários, não só na construção civil, mas em todas as outras frentes de trabalho é o real valor à vida humana em desvantagem a outros fatores meramente econômicos. 
Constitua-se segurança do trabalho como o conjunto de medidas e ações aplicadas para prevenir acidentes e doenças ocupacionais nas atividades das empresas ou estabelecimentos. Tais medidas e ações são de caráter técnico, educacional, médico, psicológico e motivacional, com o indispensável embasamento de medidas e decisões administrativas favoráveis, NASCIMETO (2007, pg. 26). Também pode ser compreendida como o conjunto de medidas adotadas com o intuito de redução dos acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho dos operários (MARTINS 2004 p 29).
Devido à indispensabilidade de mão de obra preparado e especializada, equipamentos e materiais de qualidade, a organização no canteiro de obras e também a redução de etapas de construção, como por exemplo, montagem de formas, a alvenaria estrutural é um processo construtivo que contribui para uma execução de obra mais segura.
A alvenaria estrutural em sua real concepção se contrapõe a fatores característicos da construção civil e seus operários que levam a diversos problemas relacionados aos acidentes de trabalho, como a alta rotatividade da mão de obra, a baixa escolaridade de funcionários, a fadiga causada pelo trabalho pesado e excessivo, a falta de qualificação e educação, SILVA (fl. 01).
Os gestores da obra também devem ser reeducados e retreinados, pois elaboram planos de trabalho que submetem os operários a excessivas e penosas cargas para atender a cronogramas físico-financeiros e índices de produtividade que não condizem com um ritmo de trabalho saudável. Alimentam assim, a ilusão de maiores índices econômicos de seus patrocinadores, mas na verdade o que ocorre são autos custos devido à perda da força de trabalho para a fadiga dos operários, as licenças médicas e as demandas judiciais por acidentes no canteiro de obras, resumindo-se no final em custos mais elevados. 
Acidente de Trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados Previdenciários, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho, FIESP/CIESP (2003, pg. 12 a 13) também citado em Moraes (2008 p. 36), ambos em conformidade com Art. 2º da Lei 6.367/76.
Em situações de incidência elevada de acidentes do trabalho geralmente os problemas são identificados com relativa facilidade. Nesses casos, o desrespeito à legislação é flagrante e as ações de prevenção são óbvias. Em sistemas com baixa incidência de acidentes, sua ocorrência depende da combinação de múltiplos fatores que, por não se apresentarem de forma explícita na situação de trabalho habitual, dificilmente são identificados por meio das avaliações clássicas de segurança (MTE 2010 p.07).
A falta de planejamento adequado, desconhecimento e implantação das condições legais de gestão da segurança e saúde do trabalho refletem em altos índices de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, principalmente na fase de execução da obra, pois são inúmeros os fatores que colocam em risco a segurança e a saúde dos operários no canteiro, NASCIMENTO (2007, pg. 24 a 25). 
Conforme pesquisa de DALCUL (2001, pg. 103 a 112), as etapas das obras em que mais ocorrem acidentem são: concretagem dos elementos de supraestrutura, confecção e colocação de formas de supraestrutura e armaduras e construção de formas e concretagem de elementos da infraestrutura. Os acidentes mais graves acontecem na etapa de revestimento externo de argamassa e de confecção e colocação de formas de supraestrutura, onde é grande a participação de serventes e carpinteiros. Em sua pesquisa, o servente foi apontado como o trabalhador que mais sofre acidente, por ser menos preparado e por atuar como ajudante das demais categorias profissionais. O carpinteiro não fica atrás, por trabalhar praticamente do início ao fim da obra em situações de risco, em função do equipamento que utiliza e do trabalho próximo à beirada das edificações. Muitos dos aspectos que envolvem a ocorrência de acidentes de trabalho estão relacionados com ambiente inadequado e com atividades mal geridas, pois são propícias a situações de risco, levando o trabalhador a vivenciar, dia após dia, fortes tensões que podem gerar acidentes.
Embora ainda existam muitas falhas, os acidentes não podem ser vistos como culpa restrita a esta ou aquela empresa, os acidentados não devem ser considerados vítimas de um patrão inescrupuloso, ou de um supervisor autoritário, mas como vítimas do atual sistema econômico, pois se deve perceber que a sociedade capitalista permite que distinções se mantenham, uma desigualdade social que obriga os mais pobres a submeterem-se a condições de trabalho arriscadas. Este modelo econômico produz uma série de mazelas, onde o acidente de trabalho é apenas mais uma delas. A responsabilização do empresariado deve superar os julgamentos de valor, baseando-se no raciocínio de que se a ele pertence o bônus deste modo de produção, então, nada mais ético que o ônus seja dividido com ele, GOMES (2003, pg.81). 
No Brasil, o setor da construção civil em 2002 registrou 97 acidentes fatais, que correspondeu a 55% dos acidentes fatais em todos os setores de produção. As ocupações com maiores índices de acidentes fatais entre os operários da construção civil foram: pedreiros (37), serventes de obras (35) e eletricistas. O número de vítimas em acidentes não fatais relacionado à construção civil foi de mais de 40% de todos os ocorridos no setor industrial (MARTINS apud BRASIL, 2004 p.20). 
De acordo com o Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE) e a Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE, no ano de 2003 verificou-se que o setor da construção civil, sub setor edificações, apresentou 143 acidentes fatais no
trabalho Dados da Previdência Social mostraram que em cinco anos (2004 a 2008) ocorreram no Brasil 2.884.798 acidentes de trabalho. Estima-se que tais eventos possam custar mais de 4% do Produto Interno Bruto – PIB por ano.
7.1 O QUE FAZER PARA PREVENIR ACIDENTE NA OBRA:
As principais ações apontadas para a prevenção dos acidentes de trabalho são o treinamento dos operários e o comprometimento com as questões ligadas à segurança. É importante considerar tanto os aspectos técnicos e sociais quanto suas inter-relações na busca da prevenção dos acidentes de trabalho, DALCUL(2001, pg. 109).
Em sua pesquisa, MARTINS (2004 p.161), verificou a grande importância do treinamento de mão de obra, para difundir as técnicas de segurança e os riscos ocupacionais. Revelou também a necessidade de formação de profissionais voltados à elaboração de projetos de segurança e de contratação de ergonomistas para avaliar o trabalho em cada atividade laboral e a situação social e emocional do funcionário.
8. ALVENARIA ESTRUTURAL E MEIO AMBIENTE
A sustentabilidade nunca esteve tão em destaque como está hoje em dia e, em atributo disso, os projetistas da construção civil que ainda não se adaptaram a essa nova prática, teriam que buscar soluções mais sustentáveis para a evolução de seus projetos adepto a isso, um sistema construtivo que vem recebendo espaço no mundo é a alvenaria estrutural, onde se rejeita o uso de pilares e vigas, com a própria parede tendo função estrutural, podendo ser ela de blocos cerâmicos ou de concreto.
Os temas citados, apesar de aparentarem distintos, têm uma grande ligação. A troca do método tradicional de construção em concreto armado pela alvenaria estrutural, em vários casos, deve e pode ser pensada. O segundo possui alguns processos construtivos mais sustentáveis, os quais serão descritos abaixo. A economia de madeira, por exemplo, é um fator predominante na escolha do sistema construtivo, já que na alvenaria estrutural não se usa pilares nem vigas, recusando assim a confecção de fôrmas e, em consequência, reduzindo ou eliminando o uso de madeira na obra. A economia de aço, cimento, areia e pedra britada é outro ponto fundamental na escolha do sistema construtivo. 
No sistema tradicional, o uso dessas matérias-primas, é imenso, contraditório ao sistema aqui referido, pois, como dito anteriormente, a redução se dá devido a ausência de alguns elementos estruturais. Algumas outras vantagens do sistema são a racionalização e a limpeza do canteiro de obras, pois não há acúmulo de madeira, por exemplo, o que torna o ambiente mais desfavorável ao trabalho. Contribuindo com isso, a modulação das paredes portantes evita o desperdício dos blocos, auxiliando também na redução dos custos, os quais, aliás, podem chegar a até 15% em relação ao modelo tradicional. Além do mais, o tempo de execução é bem reduzido, pois grande parte da obra se destina a confecção de pilares e vigas. 
Outro fator determinante é o conforto térmico e acústico, válido para blocos estruturais de cerâmica, pois como esse bloco, além de ser vazado, é relativamente leve, o isolamento termo acústico é melhorado. Através da redução no uso de insumos extraídos da natureza e mão de obra, aumento do conformo termo acústico e da redução nos custos, verifica-se que o sistema construtivo em alvenaria estrutural mostrou-se um exime aliado do desenvolvimento sustentável, o que promete se refletir no aumento das obras em alvenaria estrutural, trazendo consequências benéficas à sociedade. 
A construção civil tem um papel importante quando o assunto é sustentabilidade. Um projeto de alvenaria estrutural sustentável, por exemplo, consiste em um projeto eficiente que promova à redução e otimização do consumo de materiais e energia, a redução dos resíduos gerados, a preservação ambiental e a melhoria da qualidade do ambiente construído.
É um processo que organiza desde a parte da estrutura até o acabamento, projetando também a segurança dos usuários que vão efetivamente viver no local, a origem dos materiais utilizados e a conscientização social.
Este tipo de projeto reflete nos impactos causados ao meio ambiente, dentro do conceito de sustentabilidade visa reaproveitar ao máximo os recursos naturais disponíveis. Na elaboração de um projeto estrutural sustentável deve-se considerar todo o ciclo de vida da edificação incluindo seu uso, manutenção a sua demolição ou reaproveitamento.
 As edificações atualmente empregam cada vez mais soluções que utilizem medidas naturais para aquecimento, ventilação, iluminação natural, sem comprometer o conforto e a qualidade do ambiente e de seus moradores. Há muitas variedades de materiais alternativos reaproveitáveis, dentre eles o concreto sustentável, que além de evitar o grande descarte de resíduos, não utiliza a areia retirada do meio ambiente.  O concreto sustentável substitui cerca de 70% da areia natural por areia de fundição, é um investimento eficiente, ecologicamente correto e econômico. Sistemas prediais ou residenciais com projetos sustentáveis, nem sempre apresentam elevados custos, se comparados aos convencionais.
 O resultado final de uma obra ecológica, sustentável, é de grandes vantagens aos seus consumidores, não só beneficiados com o baixo custo, mas também pelo bem-estar e qualidade de vida.
A indústria da construção civil tem uma participação de, aproximadamente, 40% na economia mundial, influenciando o meio ambiente e a sociedade. Como indústria abrangente e diversificada, tem o grande desafio de introduzir melhorias e quebrar paradigmas, pois qualquer modificação, por menor que seja, traz resultados muito significativos. A construção civil é uma atividade poluente e com um produto final que consome muitos recursos naturais. Seus maiores impactos abrangem a operação dos edifícios, que consome mais de 40% de toda energia produzida no mundo. 
No entanto, as fases de construção e reforma, produzem, anualmente, cerca de 400 kg de entulho por habitante, equivalente a 40% de todo resíduo criado por todas as atividades humanas. Os insumos usados na construção civil são, em grande parte, produzidos com alto consumo de energia e grande liberação de gases de efeito estufa, a exemplo da produção de cimento, que gera de 8% a 9% de todo o CO2 emitido no Brasil. O setor é responsável, ainda, pelo consumo de 66% de toda madeira extraída, gera 40% de todo o resíduo na zona urbana, além de ser uma atividade causadora de poeira, seja na extração de matéria prima, ou na obra. Os desperdícios no setor também são grandes, como o de cimento, cujas perdas médias são estimadas em 56%. Somente neste item, se essas perdas fossem reduzidas para 6%, seria possível aumentar em 50% a produção de edificações, mantendo-se constante o consumo desse insumo. 
Claro que, na prática, não é tão simples assim. Mas esta conta rápida serve para demonstrar o grande potencial que a indústria da construção tem para reduzir impactos ambientais. Para seguirmos no caminho que nos levará a soluções realmente eficazes, devemos contemplar três pontos: viabilidade econômica para os investidores, atendimento das necessidades dos usuários e produção com técnicas que reduzam os riscos de acidentes no canteiro e doenças do trabalho. 
As possibilidades de intervenção para a redução dos impactos são distintas em cada fase – desde a concepção, passando pelo projeto, até a construção, uso e manutenção. É de grande importância levar isso em consideração. Cerca de 80% do custo de uma edificação está na fase de uso e manutenção. Portanto, detalhes na concepção e projeto terão grandes impactos nos custos futuros de operação e manutenção de um prédio. Num primeiro momento, não é necessário investir em novas tecnologias, nem mudar as práticas atuais. Basta alterar a cultura organizacional, visando reduzir as perdas e a geração de entulho.
 Embora isso não dependa de grandes investimentos, as novas regras levam algum tempo para serem absorvida por todos envolvidos. Entre as soluções simples de serem adotadas estão a redução do
consumo de energia e água, aumento da absorção da água de chuva, redução do volume de lixo e/ou reciclagem, facilidade de limpeza e manutenção, utilização de materiais reciclados, aumento da durabilidade do edifício e a possibilidade de modernização ao término de sua vida útil. Para reduzir o consumo de energia, na fase de concepção e projeto, deve-se buscar o aproveitamento da luz solar. Porém, é importante prever o uso de brises ou outros elementos de sombreamento da fachada, para prevenir a incidência direta do sol. Outra providência é utilizar ventilação natural, a fim de reduzir o uso de ar condicionado. As luminárias e lâmpadas de alta eficiência também geram grande economia.
 E os sistemas de aquecimento solar para a água tornam-se cada vez mais acessíveis, resultando em grande economia na fase de uso das edificações. Além disso, o reaproveitamento de águas cinzas já é realidade, embora ainda haja grande resistência. O mercado dispõe de estações de tratamento de alta eficiência, possibilitando o reuso de águas servidas. A reutilização da água da chuva e da condensação de ar condicionado, além da irrigação automatizada, está entre as outras soluções que economizam. Metais, torneiras e bacias sanitárias, com dispositivos de redução de vazão, são utilizados, cada vez com mais frequência, em diversas obras. 
Outra recomendação é especificar materiais de acabamento, de pisos e paredes, de fácil manutenção e limpeza. Materiais muito porosos e com facilidade de manchar, necessitarão de mais água pra sua limpeza. Enfim, as possibilidades são inúmeras, basta fazer o básico bem feito, com controle e dedicação, que os bons resultados irão aparecer. Tem muito a fazer ainda, mas, se começar pelas soluções mais simples, alcançarão bons resultados, com retorno financeiro aos investidores e usuários, estimulando sempre o ciclo de melhoria.
9. CRONOGRAMA
Tabela 1: cronograma
	PERÍODO
	MARÇO
	ABRIL
	MAIO
	JUNHO
	REVISÃO BIBLIOGRAFICA 
	 
	 
	 
	 
	ELABORAÇÃO DO PROJETO
	 
	 
	 
	 
	VISITA TECNICA
	 
	
	 
	 
	ANÁLISE FINAL
	
	 
	 
	 
	ENTREGA DO TRABALHO
	 
	 
	 
	 
(Fonte: Elaborada pelo grupo.)
10. VISITA TÉCNICA 
 Figura 8: Visão do Residencial Impacto Figura 9: Projeto do Residencial Impacto
(Fonte: foto tirada pelo grupo) (Fonte: foto tirada pelo grupo)
Figura 10: Proteção de resíduos. 
(Fonte: Foto tirada pelo grupo.)
Figura 11: Blocos de alvenaria estrutural.
(Fonte: Foto tirada pelo grupo.)
Figura 12: Área da piscina.
(Fonte: Foto tirada pelo grupo.)
Figura 13: Elevador.
(Fonte: Foto tirada pelo grupo.)
Figura 14: Parte estrutural de concreto armado. Figura 15: Mezanino
 
(Fonte: Foto tirada pelo grupo.) (Fonte: Foto tirada pelo grupo.)
Figura 16: Parede de alvenaria estrutural com tubulação hidráulica.
(Fonte: Foto tirada pelo grupo.)
Figura 17: Acabamento.
 
Figura 18: Colocação da janela.
(Fonte: Foto tirada pelo grupo.)
Figura 19: Massa utilizada na obra. Figura 20: Foto de dois integrantes do grupo.
 
(Fonte: Foto tirada pelo grupo.) (Fonte: Foto tirada pelo grupo.)
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS
As conclusões e considerações finais constituem-se numa análise geral dos resultados e observações do trabalho, com comentários significativos sobre o estudo de caso, como a proposta da aplicação da alvenaria estrutural pode gerar ganhos a construção civil e as dificuldades encontradas para sua correta e efetiva adoção no quadro atual.
No meio técnico em que são executadas as edificações pelo sistema de alvenaria estrutural, as palavras mais pronunciadas pelos construtores são racionalização e industrialização, elas traduzem o espírito desse sistema construtivo que traz para a construção civil, o planejamento detalhado da construção, o não desperdício de tempo e material, o aumento na produção com redução de mão de obra, e a padronização do método construtivo.
Foi compreendida também que realmente a alvenaria estrutural é uma alternativa de grande interesse na busca pela competitividade do mercado, a busca pela racionalização deste serviço pode somar possíveis ganhos para o processo de edificação na construção civil. Mas é considerável destacar que esta metodologia realizada de forma individual, não agrega tantos ganhos no processo. É indispensável uma racionalização de todo o sistema, os serviços devem ser racionalizados conjuntamente, agregando assim em uma efetiva racionalização construtiva.
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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