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SILVIO CÉSAR DE OLIVEIRA PINHEIRO TRATAMENTO CIRÚRGICO DA FÍSTULA INFRA- ORBITÁRIA, POR EXODONTIA, DO 3º PRÉ-MOLAR SUPERIOR DIREITO DE UM FELINO (Felis catus) RELATO DE CASO. RIO DE JANEIRO 2007 2 Trabalho Monográfico de Conclusão do curso de Especialização apresentado A UCB, como requisito parcial Para obtenção do Título de Especialista sob a Orientação da Profª. Drª. Flávia de Re sende Eugênio. SILVIO CÉSAR DE OLIVEIRA PINHEIRO TRATAMENTO CIRÚRGICO DA FÍSTULA INFRA- ORBITÁRIA, POR EXODONTIA, DO 3º PRÉ-MOLAR SUPERIOR DIREITO DE UM FELINO (Felis catus). RELATO DE CASO. RIO DE JANEIRO/2007 SUMÁRIO: LISTA DE FIGURAS.............................................................03 RESUMO................................................................................03 1- INTRODUÇÃO......................................................................04 2- REVISÃO DE LITERATURA...............................................05 2.1- ANATOMIA...........................................................................05 2.2- MOLÉSTIA DA POLPA........................................................05 2.3- FÍSTULA DO CARNICEIRO................................................06 2.4 - EXODONTIA.........................................................................06 3.0- MATERIAIS E MÉTODOS...................................................07 4.0- CONCLUSÃO........................................................................08 5.0- BIBLIOGRAFIA....................................................................08 3 RESUMO Uma das áreas mais freqüentes na Medicina Veterinária é a Odontologia Veterinária. Os animais domésticos estão suscetíveis a apresentar diversas moléstias dentárias que ocasionam vários transtornos como dor, halitose, anorexia, infecções sistêmicas, como pode ocorrer também lesão na face como a fístula infra-orbitária, conhecida como a fístula do carniceiro que é uma lesão peri-apical, principalmente do 4º pré-molar superior, podendo ocorrer em qualquer dente. No animal aparece um edema na região infra-orbitária que se fistula passando a eliminar uma secreção sero-sanguinolenta e às vezes purulento. Quando não há condições de fazer o tratamento endodôntico deve ser feita à extração dentária, sempre sob anestesia geral. Nas moléstias dentais nem sempre os sintomas se manifestam dentro da cavidade oral, sendo necessário um exame odontológico minucioso na rotina clínica. PALAVRAS-CHAVE: Odontologia, exodontia, fístula infra-orbitária FOTO 1 Lesão fistulada na região infra-orbitária com bastante secreção sanguinolenta Pg 10 FOTO 2 Lesão fistulada na região infra-orbitária com bastante secreção sanguinolenta Pg 10 FOTO 3 Comprometimento do dente afetado mostrando uma intensa hemorragia. Pg 10 FOTO 4 Comunicação da cavidade infra-orbitária com a cavidade oral Pg 11 FOTO 5 Comunicação da cavidade infra-orbitária com a cavidade oral Pg 11 FOTO 6 Cicatrização total da ferida na região infra- orbitária Pg 12 FOTO 7 Cicatrização total da ferida na região infra- orbitária Pg 12 FOTO 8 Cicatrização total da ferida na região infra- orbitária Pg 12 FOTO 9 Cicatrização da região do dente extraído, não havendo mais comunicação com a região infra- orbitária. Pg 13 FOTO 10 Cicatrização da região do dente extraído, não havendo mais comunicação com a região infra- orbitária. Pg 13 4 ABSTRACT SURGICAL EXODONTIC TREATMENT OF INFRAORBITAL FISTULA OF THE 3rd RIGHT UPPER PREMOLAR IN A FELINE (Felis catus) - A CASE REPORT One of the most recurrent areas in Veterinary Medicine is Veterinary Dentistry. Domestic animals are susceptible to several dental diseases that cause several ailments such as pain, halitosis, anorexia, or systemic infections. In addition, they are at risk of face injuries such as infraorbital fistula, known as the butcher’s fistula, a periapical injury mainly of the 4th upper premolar, which can occur in any tooth. An edema appears in the infraorbital region of the animal that develops into a fistula, secreting a cedar-colored and sometimes purulent blood stain. When endodontic treatment is impossible to be performed, the tooth must extracted, always under general anesthesia. In dental diseases the symptoms not always appear inside the oral cavity, it being required a thorough odontological examination in clinical routine. KEYWORDS Dentistry, exodontics, ifraorbital fistula 1- INTRODUÇÃO: O uso da odontologia veterinária é quase tão antigo como a própria medicina veterinária, as primeiras referências históricas aparecem sobre avaliação de tratamento e dentes de cavalos na China, no ano 600 a.C1, 4. Nos anos 30, o Médico veterinário Alemão Erwin Becker (1898 - 1978) revolucionou a correção dentária em eqüinos, trabalhando aproximadamente com 50.000 cavalos para emprego militar5. Hoje a odontologia veterinária é uma das áreas de atuação mais crescente na clínica médica veterinária. As lesões dentárias além de causar transtornos ao animal como dor, halitose, anorexia, infecções sistêmicas, podem ocorrer lesões na face, como a fístula infra-orbitária, conhecida como a “fístula do carniceiro” que é conseqüência do abscesso do 4º Pré-molar superior (no cão) ou 3º Pré-molar superior (no gato)1, 6, 8, 9, 10. Na fístula do carniceiro é observada uma pequena dilatação ao lado da face logo abaixo do canto do olho que quando fistulado deixa uma lesão na pele de 1 - 2 mm que fica secreta continuamente uma lesão sanguinolenta e/ou purulenta O aparecimento da fístula infra-órbitária é até comum na clínica médica dos caninos, mas é relativamente rara em felinos. Este trabalho relata o tratamento de exodontia do 3º pré - molar superior de um felino para o tratamento da fístula infra-orbitária. 5 2- REVISÃO DE LITERATURA: 2.1 - ANATOMIA: A fórmula dental definitiva do gato doméstico (Felis catus) é constituída por 30 dentes, sendo na seguinte fórmula: 2 ( 3/3I, 1/1C, 3/2PM, 1/1M)1 . Os dentes são formados pelos tecidos duros (esmalte, dentina e cemento), pelo endonto (polpa dentária) e periodonto com suas respectivas estruturas1, 10. O esmalte é o tecido mais duro e mineralizado do organismo, nos carnívoros cobre a coroa, medindo no gato aproximadamente 0,2 mm1. A dentina é um tecido duro recoberta pelo esmalte na sua porção coronária e pelo cemento na sua porção radicular. Há duas categorias de dentina, a chamada primária que se forma antes da erupção do dente e a secundária que se forma após a erupção, sendo esse processo importante, uma vez que essa deposição contínua faz com que a câmara pulpar vai diminuindo seu diâmetro ao longo da vida do animal3. O cemento é um tecido duro e avascular que recobre a superfície radicular dos dentes dos carnívoros, sua principal função é a ancoragem dos dentes ao osso alveolar1, 3, . A polpa dentária é o tecido interno do dente, constituída pelo conjuntivo, pequenos vasos sanguíneos, linfáticos, fibras nervosas, células variadas e substância intercelular. A polpa tem 04 funções: formadora, nutritiva, sensorial e defesa1, 3, ,9, 10. O periodonto é o conjunto de estruturas que constituem a articulação alvéolo-dentário, é o tecido de adesão do dente, sendo formado por gengiva, ligamento periodontal, osso alveolar e cemento1. O ligamento periodontal são fibrilas colágenas que são essenciais a motilidade do dente1, 3. O osso alveolar constituias cristas dos ossos mandibulares que suportam o dente, além de apresentar as 03 camadas de um osso normal (periósteo, osso denso e osso esponjoso), Também contém uma quarta camada, a placa cribriforme que contorna os contornos dos alvéolos1 3. 2.2 - MOLÉTIAS DA POLPA A lesão da polpa inicia-se com inflamação (pulpite), e a etiologia mais comum é o traumatismo, mesmo sem fratura com exposição, a polpa responderá com inflamação originando edema. Como a polpa está encarcerada pela parede dentinária ela é inelástica ao edema e a inflamação progride para necrose1, 3, 9, 10 . Os sinais clínicos são dores intensas, anorexia, sialorréia, esfregamento do focinho1, 9. O dente com necrose pulpar apresenta-se com coloração escurecida, decorrente da penetração de substâncias sanguíneas degradadas pelo túbulos dentinários8. Caso haja fratura coronal, o mesmo fenômeno pode ocorrer agravado pela introdução de microorganismos exógenos pela polpa exposta. Esses invadem os túbulos dentinários, proliferam-se e atingem o péri -ápice, promovendo lise do osso da região infra -orbitária, decorrente da lesão apical do pré- molar superior, sítio de grande incidência de lesão desse tipo que pode progredir para fístula. Embora mais freqüente para o dente carniceiro, o fenômeno pode ocorrer em qualquer dente, haja vistos vários de relatos de ocorrência da fistula infra-orbitária através da lesão do canino superior em carnívoros selvagens e primatas3, 6. 6 2.3 - FÍSTULA DO CARNICEIRO É uma lesão peri -apical do quarto pré- molar superior. Não obstante a lesão receber o nome de abscesso, nem sempre há infecção6. Há formação de fístula pelo osso maxilar e conseqüente inflamação do recesso maxilar (sinusite). Antes de drenar, ela pode provocar aumento de volume nessa região ou, em poucos casos, edema de todo lado do focinho (celulite). O líquido é sero-sanguinolentoe, às vezes, purulento. Há grande alívio para o animal, após a drenagem natural da fístula. A dor pode ser evidente somente nos estágios finais da doença6, 8. A progressão da moléstia é lenta, por vários meses ou anos. As causas são em maioria desconhecidas. Provavelmente, traumatismos intensos, mesmo durante a mastigação, lesam os vasos do ápice dentário, o que provoca uma reação inflamatória na região. As bactérias atingem esse sítio por via exógena (pelo periodonto ou por fratura coroanal) ou por via endógena (sanguínea)6. As fraturas de coroa ou periodontite grave são as causas mais conhecidas. Na maior parte das vezes o dente está totalmente fixo no alvéolo, desde que haja rigidez periodontal, o que dificulta sua extração sugerindo tratamento de canal radicular6,9,10. 2.4- EXODONTIA: A exodontia é a cirurgia mais realizada na cavidade oral dos animais domésticos. Uma extração de sucesso é aquela onde o dente é extraído com traumas mínimos as estruturas adjacentes1. O conhecimento anatômico é de fundamental importância, pois os dentes podem ser uni ou multi-radiculares com a conformação das raízes e inserção no osso alveolar variando com as espécies. Para fazer a extração de qualquer dente seguem alguns passos básicos: No casos de dentes multi- radiculares, devem ser separadas corretamente as raízes (odonto secção) e separar o dente da gengiva (sindesmotomia ). O passo seguinte é a luxação, em que o dente é separado do alvéolo dental, neste momento pode- se colocar alavancas entre as raízes para luxá-las. Se necessário pode-se rebater as gengivas para expor a furca. Depois remove-se o dente, podendo-se utilizar fórceps ou buticão. O alvéolo então é curetado elevado com solução de clorexidina a 0,12% ou água oxigenada a 3% Após a lavagem é feita a hemostasia podendo ser utilizada a compressão, adrenalina milesimal ou solução de fibrina. Se for necessário também é feita uma sutura com fio absorvível. O uso de agulhas atraumáticas é imprescindível para evitar que os tecidos se rasguem durante sua passagem, uma vez que os mesmos são bastante tênues1,3. 7 3.0 – MATERIAIS E MÉTODOS Um felino, de nome Bombom, do sexo feminino, raça siamês, 07 anos de idade, e Peso de 4,5 kg, foi atendido na Clínica Veterinária Rio das Ostras, em Rio das Ostras (RJ). A proprietária relatou que no animal havia aparecido um edema, há cerca de 10 dias na região infra-orbitária, e no período que foi levado a clinica havia fistulado. Pelo fato do animal ser uma gata muito agressiva, o exame clínico só pode ser feito com contenção química. Optamos pela anestesia dissociativa com cloridrato de cetamina 10%, xilazina 2% e sulfato de atropina 0,05% em dose de extrapolação alométrica. Ao exame clínico da cavidade oral, foi observada halitose, acúmulo de restos alimentares, cálculo subgengival e supragengival. A gengiva apresentava-se hiperêmica com hemorragia e retração gengival, principalmente no 3º pre-molar superior direito, que também apresentava exposição de furca e lesão endodôntica confirmando a fístula infra-orbitária. Foram feitos os seguintes procedimentos: curetagem do cálculo dentário e extração do dente afetado, curetagem do osso alveolar, lavagem com água oxigenada 3% , hemostasia por compressão e sutura com fio absorvível CatgutR 3.0 Simples, na região infra-orbitária foi prescrito pomada cicatrizante e antimicrobiana a base de alantoína, clorexidina, óxido de zinco e citronela (Alantol® ). A antibioticoterapia instituída foi apenas enrofloxacina injetável (10 mg/Kg/dia), o uso do metronidazol 4% suspensão (30 mg/kg BID),também foi prescrito, mas devido ao comportamento agressivo do animal, era impossível qualquer administração de medicação por via oral. Também foi utilizado um antiinflamatório não esteróide Ketoprofeno (1mg/kg/DIA), durante 03 dias. Após 10 dias da exodontia, havia cicatrização tanto da gengiva com absorção do fio de sutura, quanto da ferida da região infra-orbitária.Com 20 dias a gata retornou a clínica apresentando uma ferida na mesma região infraorbitária, sendo que desta vez bem menor. O animal então sofreu uma nova anestesia geral dissociativa, com os mesmos anestésicos utilizados no primeiro procedimento. No exame da cavidade oral não foi observado mais nenhuma lesão mesmo na região gengival onde foi extraído o dente. O local se apresentava cicatrizado, sem nenhuma comunicação com a região infra-orbitária, porém nessa região encontrava-se uma ferida aberta com exposição do osso alveolar, aonde foi realizada a curetagem do osso, com lavagem de água oxigenada 3%, reavivação das bordas e suturas das camadas internas com fio absorvível (Cat gut 3.0 simples) e suturas da pele com fio de nylon (MonoNylon 3.0). Passados os sete dias, os pontos externos foram retirados havendo uma rejeição à apenas um ponto interno que fora retirado também, e foi prescrito pomada de Alantol® uso tópico.. Passado mais cinco dias, houve cicatrização completa da ferida infra-orbitária. 8 4.0– CONCLUSÃO: A extração dental só deve ser realizada quando não há nenhum outro tratamento conservador para manter o dente na boca, porque após a extração ocorrem reabsorção e remodelação das estruturas de suporte fragilizando o crânio3. Em qualquer procedimento realizado na cavidade oral de animais, estes devem estar sob anestesia geral1 . O uso de anestesia inalatória, nem sempre é viável na rotina clínica, então o uso de anestesia dissociativa pode resultar numa alternativa mais viável 11, sendo também segura, a associação de Cloridrato de Cetamina 10%, Xilazina 2% e sulfato de atropina 0,05%, em dose alométricas já estudadas para os felinos7. O tratamento antibiótico mais apropriado seria a enrofloxacina com metronidazol (principalmente contra as bactérias anaeróbicas)2,, mas como o animal era muito agressivo , era impossível fazer medicamentospor via oral. Nem sempre nas enfermidades dentais, os sinais aparecem na cavidade oral dos animais , muitas vezes são lesões no focinho, até mesmo sistêmicas, mostrando o quanto é essencial um exame minucioso na cavidade oral dos animais na rotina da clínica. 5.0 – BIBLIOGRAFIA: 1- Roza, Marcello Rodrigues da.; Odontologia em Pequenos Animais – Rio de Janeiro: L.F. Livros de Veterinária, 2004 2 - Manual Saunders: Clínica de Pequenos Animais/ Stephen J. Birchard.; Robert G. Sherding; tradução Paulo Marcos Agria de Oliveira – São Paulo: Roca, 1998. 3 – Medicina Veterinária de Animais Selvagens/ Cubas, Z. S.; Catão Dias. J. L. & Silva, J. C. R.; Editora Roca, 2006, cap. 64. 4 – Considerações Históricas sobre a odontologia Veterinária/ Ciffoni, Elza Maria Galvão& Pachaly, José Ricardo; Revista do XV Congresso Pan Americano de Ciências Veterinárias, Campo Grande – MS- 1996 pg. 193. 5 – Considerações Históricas e Éticas Sobre a Odontologia em Animais Domésticos e Selvagens/ Ciffoni, Elza Galvão& Pachaly, José Ricardo; / Informativo da Associação Brasileira Veterinários de Animais Selvagens – ABRAVAS, ano 3, vol. 3, número 14, Julho 1995 Curitiba PR. 6 -Pachaly, J.R.; Ramos, J.K.M.; Ciffoni, E.M.; Tratamento Cirúrgico de Fístula Oro - Nasal ( pela técnica de retalho duplo), e da Fístula Infra-Orbitária (por exodontia do 4º PMS) em um cão Dackhund – Revista do XXVI Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária – Campo Grande- MS, 1999 (editado em CD ROM) 9 7 – Pachaly, J.R.; Lange, R.R.; Javorovski,M.L.; Ciffoni, E.M; Anestesia de uma Lontra (Lutra longicauds – Carnívora Mustelidae) pela Associação de Xilazina, Tiletamina, Zolazepam, Atropina – Doses calculadas por Meio de Extrapolação Alométrica Interespecífica. 8 – Endodontia Veterinária em Cães e Gatos (Revisão de Literatura) / Apollo, F.H.; Leon-Roman, M.A..; Gioso, M.A.;-Revista do CFMV – Brasília- DF , ano XII, Nº 38, maio/junho/julho/agosto/2006, pg. 38 -44. 9 – Tratamento de Canal Convencional: opção a extração do dentes afetados endodonticamente – revisão/ Leon-Roman, M.A. & Gioso, M.A- Clínica Veterinária nº 40 pg 32 -44, 2002. 10- Endondontia - Anatomia, fisiopatologia e terapia para afecções dos tecidos internos do dente/ Leon- Roman, M.A.; Gioso, M.A/Medvep – Revista Científica de Medicina Veterinária – Pequenos Animais e Animais de Estimação 2004 2(7) pg. 195-203. 11 – Fantoni, D.T.; Cortopassi, S.R.G.; Anestesia em Cães e Gatos, São Paulo, Roca, 2002. 10 FOTO 1 FOTO 2 Foto 1 -2 – Lesão fistulada na região infra-orbitária com bastante secreção sanguinolenta Foto 3: Foto 3: Comprometimento do dente afetado mostrando uma intensa hemorragia. 11 FOTO 4 FOTO 5 Foto 4 e 5: Comunicação da cavidade infra-orbitária com a cavidade oral. 12 FOTO 6 FOTO 7 FOTO 8 Fotos 6 , 7 e 8: Cicatrização total da ferida na região infra-orbitária 13 FOTO 9 FOTO 10 Foto 9 e 10 : Cicatrização da região do dente extraído, não havendo mais comunicação com a região infra-orbitária.
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