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Microeconomia II - 2015/2 Lista 2 23 de setembro de 2015 Questa˜o 1 UF = CF + x− 1 2 x2 UD = CD + 1 4 ln(1− x) m = 1 2 a) 1 b) Nesse caso, o custo de ouvir mu´sica e´ zero. Problema de Felipe: Max x,CF CF + x− 1 2 x2 s.a. CF = 1 2 L = CF + x− 1 2 x2 + λ ( 1 2 − x− CF ) C.P.O.: (x) 1− x = 0 (CF ) 1− λ = 0 } (x,CF ) = ( 1, 1 2 ) TMSF = UMgcF UMgx = 1− x TMSD = UMgcD UMgx = 1 4(1− x) Portanto, nesse caso, TMSF =∞ e TMSD = 0 c) Se Felipe na˜o pode ouvir mu´sica, x = 0 e TMSF = 1, TMSD = 1 4 . d) A alocac¸a˜o o´tima de Pareto e´ tal que TMSF = TMSD. Logo, 1− x = 1 4(1− x) 4(1− x)2 = 1 4(1− 2x+ x2) = 1 3− 8x+ 4x2 = 0 As ra´ızes sa˜o 1 2 e 3 2 . Mas 3 2 esta´ fora da caixa, logo a alocac¸a˜o o´tima deve ser x∗ = 1 2 . e) Sob essa nova configurac¸a˜o, o problema de Felipe e´: Max x,CF CF + x− 1 2 x2 s.a. CF + px = 1 2 + p L = CF + x− 1 2 x2 + λ ( 1 2 + p(1− x)− CF ) 2 C.P.O.: (x) 1− x− λp = 0 (CF ) 1− λ = 0 } x = 1− p Ja´ o problema de Danilo e´ Max x,CF CD + 1 4 lns s.a. CD + ps = 1 2 L = CD + 1 4 lns+ λ ( 1 2 − ps− CD ) C.P.O.: (s) 1 4s − λp = 0 (CD) 1− λ = 0 } xs = 1− 1 4p Em equil´ıbrio, s = 1− x, p = 1 2 e s = x = 1 2 . Ale´m disso, CD = 1 2 − 1 2 1 2 = 1 4 CF = 1 2 + 1 2 1 2 = 3 4 Logo, UD ( 1 4 , 1 2 ) = 0, 07 UF ( 3 4 , 1 2 ) = 9 8 Em (b) temos: UD ( 1 2 , 0 ) = −∞ UF ( 1 2 , 1 ) = 1 Portanto, ambos os consumidores esta˜o melhor agora. f) Sob essa nova configurac¸a˜o, o problema de Felipe e´: Max x,CF CF + x− 1 2 x2 s.a. CF + px = 1 2 3 L = CF + x− 1 2 x2 + λ ( 1 2 − px− CF ) C.P.O.: (x) 1− x− λp = 0 (CF ) 1− λ = 0 } x = 1− p Ja´ o problema de Danilo e´ Max x,CF CD + 1 4 lns s.a. CD + ps = 1 2 + p L = CD + 1 4 lns+ λ ( 1 2 + p(1− s)− CD ) C.P.O.: (s) 1 4s − λp = 0 (CD) 1− λ = 0 } s = 1 4p Em equil´ıbrio, s = 1− x, p = 1 2 e s = x = 1 2 . Ale´m disso, CD = 1 2 + 1 2 1 2 = 3 4 CF = 1 2 − 1 2 1 2 = 1 4 Novamente, a utilidade aumenta. Questa˜o 2 ui(t, T, x) = 100t− t2 − ( T 1000 )2 + x T = 1000∑ i=1 ti mi = 500 a) Note que na˜o ha´ custo moneta´rio de dirigir. Logo, os consumidores gastam toda sua renda com consumo de outros bens. Portanto, se px = 1 e mi = 500, x ∗ i = 500, 4 e o problema do consumidor e´ Max t 100t− t2 − ( T 1000 )2 + 500 C.P.O.: 100− 2t = 0⇒ t∗ = 50 b) Nesse caso, a func¸a˜o a ser maximizada e´ Max t=(t1,...,t1000) 1000∑ i=1 λiui(t, T (t)), (1) em que λi e´ o peso do i-e´simo indiv´ıduo na func¸a˜o de bem-estar. Note que, como o problema e´ sime´trico para todos os agentes, ti = tj = t, ∀t = (1, . . . , 1000), e (1) e´ equivalente a maximizar a utilidade de um u´nico indiv´ıduo, agora considerando T endo´geno: Max t 1000∑ i=1 λiui(t) = Max t ui 1000∑ i=1 λi = Max t ui = Max t 100t− t2 − ( 1 1000 1000∑ i=1 t )2 + 500 = Max t 100t− t2 − ( 1000t 1000 )2 + 500 = Max t 100t− t2 − t2 + 500 = Max t 100t− 2t2 + 500 C.P.O.: 100− 4t = 0⇒ t∗ = 25 c) Nesse caso, cada consumidor passaria a resolver o problema Max t,x 100t− t2 − ( T 1000 )2 + x s.a. x+ rt = 500 L = 100t− t2 − ( T 1000 )2 + x+ λ(500− x− rt) 5 C.P.O.: (x) 1− λ = 0 (t) 100− 2t− rλ = 0 } t∗ = 100− r 2 Logo, T ∗ = 500(100− r) d) A receita do peda´gio e´ rT . Logo, o problema e´ Max r r[500(100− r)] C.P.O.: 500(100− 2r) = 0 ⇒ r∗ = 50 e) Sabemos que a quantidade socialmente o´tima de t e´ t∗ = 25, e que t∗ = 100−r 2 . Logo, temos que 25 = 100− r∗ 2 ⇒ r∗ = 50 Questa˜o 3 u(x, g) = x+ α √ g m = 1000 CT (g) = g 100 agentes 10 com α = 5 30 com α = 3 60 com α = 1 a) A disposic¸a˜o marginal a pagar e´ DMP = UMgg UMgx = α 2 √ g b) A provisa˜o socialmente o´tima e´ dada por N∑ i=1 DMP = CMgg 6 CMgg = d dg CT (g) = 1 N∑ i=1 DMP = 10 5 2 √ g + 30 3 2 √ g + 60 1 2 √ g = 100√ g 100√ g∗ = 1 ⇒ g∗ = 10000 c) Com imposto, o problema individual passa a ser Max x,g x+ α √ g s.a. x+ g 100 = 1000 L = x+ α √ g + λ ( 1000− x− g 100 ) C.P.O.: (x) 1− λ = 0 (g) α 1 2 √ g − λ 100 = 0 g∗(α) = 2500α2 Portanto, g∗(5) = 62500, g∗(3) = 22500 e g∗(1) = 2500 d) Como os indiv´ıduos com α = 1 sa˜o maioria na populac¸a˜o, g∗(1) = 2500 venceria a eleic¸a˜o. Mas esse valor e´ inferior a` provisa˜o socialmente o´tima encontrada em (b). e) Se essa variac¸a˜o na populac¸a˜o ocorresse pelo desaparecimento de 36 indiv´ıduos com α = 1, nenhum dos grupos teria maioria (50%+1), e a eleic¸a˜o seria definida pelo eleitor mediano da economia. O eleitor mediano tem α = 3, logo o resultado seria g∗ = 22500. Questa˜o 4 a) UA=1000+50+10+60+20+50=1190 UB=100+10+20+20+5+10=165 UC=1500+50+30+60+20+30=1690 UD=2000+20+20+50+40+20=2150 UE=700+40+50+40+60+100=990 b) UA=1000+200+10+60+20+50=1340 UB=100+200+10+20+5+10=345 UC=1500+200+50+30+20+30=1830 UD=2000+200+20+20+50+20=2310 7 UE=700+200+40+50+40+60=1090 O bem-estar de todos os indiv´ıduos aumenta, logo ha´ uma melhora de Pareto. c) O valor sera´ a disposic¸a˜o a pagar do comprador (menos um valor ε ta˜o pequeno quanto se queira). O vendedor sera´ o indiv´ıduo com menor disposic¸a˜o a pagar no dia, e esse sera´ o indivd´ıduo que na˜o dirigira´ no dia. d) Ha´ uma melhora de Pareto com as transac¸o˜es, pois todos os indiv´ıduos ganham com a troca. Um esquema alternativo que geraria o mesmo resultado seria dar o direito de dirigir aos quatro motoristas que mais o valorizam a cada dia e ressarcir o que menos valoriza. Questa˜o 5 F (x) = 10Lx − 0, 5L2x G(y) = 5Ly a) Se os peixes pescados em cada um dos lagos e´ dividido por todos os pescadores, cada pescador recebe 10 − 0, 5Lx por pescar no lago X e 5 por pescar no lago Y. Um pescador decide ir pescar em X se 10−0, 5Lx ≥ 5, ou seja, se Lx ≤ 10. Quando ja´ ha´ 10 pescador em X, os pro´ximos preferem ir para Y. Logo, sob esse regime, L∗x = 10 e L ∗ y = 5. b) Vejamos primeiro quando a quantidade ma´xima de peixes e´ obtida: Max Lx 10Lx − 0, 5L2x + 5(20− Lx) C.P.O.: 10− Lx − 5 = 0 ⇒ L∗x = 5 Logo, a proposta tem embasamento, pois a quantidade o´tima de pescadores e´ menor do que a atingida sem a imposic¸a˜o de um restric¸a˜o. A quantidade ma´xima e´ 10.5− 0, 5.52 + 15.5 = 112, 5. c) A condic¸a˜o para que um pescador prefira pescar no lago Y em vez de pagar a licenc¸a e´ 10− pl − 0, 5Lx ≤ 5 Sabemos que a quantidade de pescadores no lago X que maximiza a produc¸a˜o e´ L∗x = 5. Logo, p∗l = 5− 0, 5.5 = 2, 5 8 Questa˜o 6 p1 = 125 c1(x) = x 5 3 c2(x) = 15 2 x1,25 + 5x a) O problema da firma 1 e´ Max x 125x− x 53 C.P.O.: 125− 5 3 x 2 3 = 0 ⇒ x1∗ = 75 32 ∼= 649, 5 b) O problema, nesse caso, passa a ser Max x 125x− x 53 − 15 2 x1,25 − 5x C.P.O.: 125− 5 3 x 2 3 − 15 2 5 4 x 1 4 − 5 = 0 ⇒ x∗ ∼= 332, 4 c) Utilizando a condic¸a˜o de primeira ordem obtida em (a), o prec¸o que faz com que a firma 1 produza a quantidade em (b) e´ P ∗ = 5 3 x∗ 2 3 ⇒ P ∗ = 80 d) Uma soluc¸a˜o poss´ıvel e´ regular o mercado, impondo um limite ma´ximo para a produc¸a˜o em x∗ ∼= 332, 4. Outra opc¸a˜o e´ impor um imposto pigouviano por unidade produzida no valor t = P − P ∗ = 45. Por fim, pode-seestabelecer direitos de produc¸a˜o de x transaciona´veis. Questa˜o 7 Qa = 100− Pa Qb = 200− Pb a) Quando ha´ bens pu´blicos, a disposic¸a˜o total a pagar e´ a soma vertical das demandas individuais: Pa + Pb = 100−Qa + 200−Qb 9 Como Qa = Qb = Q, Pa + Pb = 300− 2Q. Logo, o problema a ser resolvido e´ Pa + Pb = CMg 300− 2Q = 120 ⇒ Q∗ = 90 b) Num mercado competitivo, P=CMg=120. Logo, Qa = 100− 120 < 0 → Q∗a = 0 Qb = 200− 120 → Q∗b = Q = 80 A resposta depende do que cada pessoa imagina que a outra provera´: a quantidade de provisa˜o do outro indiv´ıduo desloca a curva de demanda do consumidor para a esquerda Qa +Q e b = 100− P → P = 100−Qa −Qb Qea +Qb = 200− P → P = 200−Qea −Qb c) O custo total e´ dado por CT (Q) = 120Q. O custo total de produzir a quantidade o´tima e´ CT (90) = 10800. O valor a ser pago por cada um dos agentes e´ obtido a partir de suas demandas individuais: Pa = 100−Q = 10 → Pa = 10 Pb = 200−Q = 110 → Pb = 110 Logo, o o´timo social e´ obtido com (ta, tb) = (900, 9900) Note que ta+ tb = CT (90). Note tambe´m que, com essas taxas, o excedente l´ıquido dos dois consumidores e´ igual: ECa = (100− 10)90 2 = 4050 ECb = (200− 110)90 2 = 4050 10 Questa˜o 8 C1(P ) = P 2 2 C2(P ) = 5P 2 2 C3(P ) = 25P 2 2 a) C1(P ) = 252 2 = 312, 5 C2(P ) = 5.252 2 = 1562, 5 C3(P ) = 25.252 2 = 7812, 5 CT = 9687, 5 b) O lucro que cada uma das firmas pode obter vendendo cotas e´ dado por: pi1 = (P1 − 25)Pc − P 2 1 2 pi2 = (P2 − 25)Pc − 5P 2 2 2 pi3 = (P1 − 25)Pc − 25P 2 3 2 As condic¸o˜es de primeira ordem para cada uma das firmas enta˜o implicam que P1 = Pc P2 = Pc 5 P3 = Pc 25 A oferta total de cotas e´ 75. Logo, P1 + P2 + P3 = 75 Pc + Pc 5 + Pc 25 = 75 31 25 Pc = 75 ⇒ P ∗c ∼= 60, 5 11 Com isso, (P1, P2, P3) = (60.5, 12.1, 2.4). Note, no entanto, que a empresa 1 na˜o pode reduzir sua poluic¸a˜o em 60.5, uma vez que so´ polu´ıa 50 antes. Logo, P1 = 50 e P2 + P3 = Pc 5 + Pc 25 = 25 Portanto Pc = 625 6 e (P1, C1(P1)) = (50, 1250) (P2, C2(P2)) = ( 125 6 , 1085 ) (P3, C3(P3)) = ( 25 6 , 217 ) CT ∼= 2552 c) O ganho das firmas com a reduc¸a˜o da poluic¸a˜o em func¸a˜o do imposto e´ dado por: pi1 = P1t︸︷︷︸ valor que a firma deixa de gastar com impostos −P 2 1 2 pi2 = P2t− 5P 2 2 2 pi3 = P1t− 25P 2 3 2 Logo, a resoluc¸a˜o e´ igual a` do exerc´ıcio (b) e t = 625 6 , o que gera uma receita total de T = 625 6 ∗ 75 ∼= 7818. Questa˜o 9 CTA = 1 2 Q2A, QA = F u(x, F ) = x− F m = 100 PA = 10 a) A produc¸a˜o que maximiza o lucro da usina e´ obtida resolvendo o problema Max QA PAQA − 1 2 Q2A C.P.O.: PA −QA = 0 ⇒ QA = 10 12 Note que a condic¸a˜o de primeira ordem acima iguala o prec¸o ao custo marginal privado. Para a quantidade socialmente o´tima, no entanto, o prec¸o deve ser igual ao custo marginal social. Ora, cada unidade de fuligem gera um preju´ızo equivalente ao consumo de uma unidade moneta´ria em bens para o cnosumidor. Logo, CMgS = QA + 1, e, na quantidade socialmente o´tima, PA = QA + 1 ⇒ Q∗A = 9 b) O imposto pigouviano busca internalizar as externalidades, de forma a alterar a decisa˜o da firma, pois a al´ıquota t passa a fazer parte do custo: CTA = 1 2 Q2A + tQA Com isso, o problema da firma agora e´ Max QA PAQA − 1 2 Q2A − tQA C.P.O.: PA − t−QA = 0 → QA = 10− t Logo, a al´ıquota deve ser t = 10−Q∗A = 10− 9 ⇒ t∗ = 1 c) Antes da introduc¸a˜o dessa tecnologia, t´ınhamos pi = 100− 50 = 50 u = 100− 10 = 90 Portanto, o excedente total e´ ET = 140. O problema da firma com a introduc¸a˜o da nova tecnologia e´ Max QA 10QA − α 2 Q2A C.P.O.: 10− αQA = 0 → QA = 10 α Com isso, pi = 50 α 13 u = 100 Portanto, o excedente total e´ ET = 100 + 50 α 100 + 50 α ≥ 140 ⇔ α = 5 4 Questa˜o 10 ui(xi, S) = xi + αilnS α1 = 1, α2 = 2, α3 = 5 wi = 10 (px, pS) = (1, 2) a) A provisa˜o o´tima e´ tal que a soma das TMS e´ igual ao prec¸o relativo: α1 S + α2 S + α3 S = 2 1 + 2 + 5 = 2S ⇒ S∗ = 4 b) Cada um dos indiv´ıduos resolve o seguinte problema: Max xi,si xi + αiln 3∑ j=1 sj s.a. xi + 2si = 10 L xi + αiln 3∑ j=1 sj + λ[10− xi − 2si] C.P.O.: (xi) 1− λ = 0 (si) αi s1+s2+s3 − 2λ = 0 } αi 2S = 1 (soluc¸a˜o interior) ou αi 2S < 1 (soluc¸a˜o de canto: s∗i = 0) Ora, S e´ igual para todos, mas αi e´ diferente para cada um dos indiv´ıduos. Com isso, apenas um agente tera´ soluc¸a˜o interior: aquele com maior αi. Logo, a soluc¸a˜o e´: 5 2s3 = 1 ⇒ s∗3 = 5 2 14 s∗2 = s ∗ 1 = 0 c) Se a tributac¸a˜o sobre a dotac¸a˜o inicial e´ igual para todos e o imposto e´ lump-sum, o problema de cada um dos indiv´ıduos e´ Max xi,si xi + αilnS s.a. xi = 10 + 2 S 3 C.P.O.: (xi) 1− λ = 0 (S) αi S − 2 3 λ = 0 } S∗ = αi 3 2 O eleitor mediano e´ 2. Logo, S = 3 . ui(xi, S) = xi + αiln(si + S) ps = 1 d) e) O problema de cada um dos indiv´ıduos e´ Max xi,si,Si xi + αiln(si + Si) s.a. xi + si + 2Si = 10 C.P.O.: (xi) 1− λ = 0 (si) αi si + S − λ = 0 (Si) αi si + S − 2λ = 0 Note que seguranc¸a pu´blica e seguranc¸a privada sa˜o substitutos perfeitos, mas ps < pS. Logo, S ∗ i = 0 e s ∗ i = αi . f) O problema de cada um dos indiv´ıduos e´ Max xi,si,Si xi + αiln(si + S) s.a. xi + si = 10− 2 3 S 15 C.P.O.: (xi) 1− λ = 0 (si) αi si + S − λ = 0 (Si) αi si + S − 2 3 λ = 0 Novamente, seguranc¸a pu´blica e seguranc¸a privada sa˜o substitutos perfeitos, mas agora ps > pS. Logo, S ∗ i = αi e s ∗ i = 0. Como 2 e´ o eleitor mediano, S = 3 . Dada a quantidade de seguranc¸a pu´blica oferecida, podemos voltar ao problema do indiv´ıduo, que agora passa a ser Max xi,si xi + αiln(si + 3) s.a. xi + si = 8 C.P.O.: (xi) 1− λ = 0 (si) αi si + 3 − λ = 0 Logo, s∗i = 0, se αi ≤ 3αi − 3, se αi > 3 Com isso, (s1, s2, s3) = (0, 0, 2) . Questa˜o 11 n = 1000 wi = 10 U(xi, bi, ci, c−i) = xi + 5(bi + ci)− (bi + ci)2 − (c−i)2 c−i = ∑ j 6=i ci 999 1000∑ i=1 xi + 1000∑ i=1 2bi + 1000∑ i=1 ci = 10000 16 a) Usando a simetria e supondo que o planejador central da´ o mesmo peso para todos os indiv´ıduos, seu problema e´ Max x,b,c x+ 5(b+ c)− (b+ c)2 − c2 s.a. x+ 2b+ c = 10 L = x+ 5(b+ c)− (b+ c)2 − c2 + λ[10− x− 2b− c] C.P.O.: (x) 1− λ = 0 (b) 5− 2(b+ c)− 2λ = 0 (c) 5− 2(b+ c)− 2c− λ = 0 2b+ 2c = 3 2b+ 4c = 4 2b+ c+ x = 10 (x∗, b∗, c∗) = ( 15 2 , 1, 1 2 ) b) Equil´ıbrio competitivo:Soluc¸a˜o interior: TMSb,c = TMTb,c = pb pc Soluc¸a˜o de canto: TMSb,c < TMTb,c = pb pc → b∗ = 0 Ora, TMTb,c = 2 e TMSbi,ci = 1. Logo, b ∗ i = 0. TMSc,x = TMTc,x 5− 2(b+ c) = 1 5− 2c = 1 (c∗, x∗) = (2, 8) c) Se pb = 0, 1 = TMSb,c < pb pc = 0 e c∗ = 0. Logo, o problema dos indiv´ıduos passa a ser Max x,b,c x+ 5b− b2 s.a. x = 10 17 (x∗, b∗) = ( 10, 5 2 ) Essa na˜o e´ a alocac¸a˜o eficiente. A alocac¸a˜o eficiente foi definida em (a). d) Refazendo o item (b), para haver soluc¸a˜o interior (e indiferenc¸a), e´ necessa´rio que TMSb,c = pb pc+τ . Como TMTb,c = 2 = pb pc , pb = 2pc pb = pc + τ } τ ∗ = pc = 1 Existem infinitos equil´ıbrios nesse caso, pois tratam-se de substitutos perfeitos com prec¸os (ao consumidor) iguais. Seja d = b+ c. O problema do consumidor e´ Max xi,d xi + 5d− d2 s.a. xi + 2d = 10 L = +xi + 5d− d2λ[10− xi − 2d] C.P.O.: (xi) λ1 − λ = 0 (d) 5− 2d− 2λ = 0 } d∗ = 3 2 Qualquer combinac¸a˜ode b e c tal que b+ c = 3 2 e´ uma soluc¸a˜o para o consumidor. Em particular, (b∗, c∗) = ( 1, 1 2 ) , o o´timo de Pareto, e´ um equil´ıbrio poss´ıvel. Questa˜o 12 Ui(xi,m) = xi + ln(m) wy1 = w y 2 = 10 m = y 1 2 a) Max x1,x2,m,y λ1[x1 + ln(m)] + λ2[x2 + ln(m)] s.a. x1 + x2 +m 2 = 20 L = λ1[x1 + ln(m)] + λ2[x2 + ln(m)] + λ[20− x1 − x2 −m2] 18 C.P.O.: (x1) λ1 − λ = 0 (x2) λ2 − λ = 0 (m) λ1 m + λ2 m − λ2m = 0 λ1 = λ2 = λ2 m = 2m ⇒ m∗ = 1 Como o problema e´ sime´trica, x1 = x2 = 9, 5. b) O problema da firma e´ Max m pm−m2 C.P.O.: p− 2m = 0 ⇒ ms = p 2 O problema do indiv´ıduo 1 (e, por simetria, do indiv´ıduo 2) e´: Max x1,m1 x1 + ln(m1 +m2) s.a. x1 + pm1 = 10 L = x1 + ln(m1 +m2) + λ1[10− x1 − pm1] C.P.O.: (x1) 1− λ1 = 0 → λ1 = 1 (m1) 1 m1 +m2 − λ1p = 0 ⇒ m1 = 1 p −m2 c) Como o problema e´ sime´trico, m1 = m2 = 1 2p e md = 1 p . Logo, em equil´ıbrio, 1 p = p 2 e (p,m) = (√ 2, √ 2 2 ) Note que a provisa˜o de m no equil´ıbrio descentralizado e´ subo´tima. d) Sabemos, de (a), que m∗ = 1. O que muda com a introduc¸a˜o do subs´ıdio e´ o 19 problema da firma, que passa a ser Max m (p+ s)m−m2 C.P.O.: p+ s− 2m = 0 ⇒ ms = p+ s 2 Sabemos de (c) que md = 1 p . Para que md = m∗, temos que p∗ = 1. Logo, s∗ = 1. Questa˜o 14 n = 200 y = 250− x py = 1 Cy = 100 a) O problema a ser resolvido e´ Max x x(250− 100− x) Max x 150x− x2 C.P.O.: 150− 2x = 0 ⇒ x∗ = 75 b) Novos moradores ira˜o pescar no lago enquanto a receita que eles obtiverem com a venda dos peixes for maior do que o custo de oportunidade. Logo, x sera´ determi- nado por 250− x = 100 ⇒ x = 150 c) Nesse caso, cada pescador passara´ a ganhar 1 − t por unidade vendida. Logo, x sera´ determinado por (250− x)(1− t) = 100 A tarifa o´tima e´ aquela que faz com que apenas 75 pescadores pesquem no lago: 1− t∗ = 100 250− 75 ⇒ t ∗ = 3 7 20 d) Nesse caso, o custo de pescar passa a ser Cy = 100 + r. Logo, novos pescadores entrara˜o no lago ate´ que 250− x = 100 + r O valor o´timo da licenc¸a e´ aquele que faz com que apenas 75 pescadores pesquem no lago: r∗ = 150− x∗ ⇒ r∗ = 75 Questa˜o 15 p = 100 c(x) = 5 2 x2 z = x E(z) = 10z2 a) O problema da firma e´ Max x 100x− 5 2 x2 C.P.O.: 100− 5x = 0 ⇒ x = 20 b) O problema do planejador central e´ Max x 100x− 5 2 x2 − 10x2 C.P.O.: 100− 5x− 20x = 0 ⇒ x∗ = 4 c) Com um imposto pigouviano, o problema da firma e´ Max x (100− t)x− 5 2 x2 C.P.O.: (100− t)− 5x = 0 ⇒ x = 20− t 5 A tarifa o´tima e´ aquela que faz com que x∗ = 4: t∗ = 80 z = x− a 21 c(a) = 30a2 d) O problema do planejador central e´ Max x,a 100x− 5 2 x2 − 10(x− a)2 − 30a2 C.P.O.: (x) 100− 5x− 20(x− a) = 0 (a) 20(x− a)− 60a = 0 → x = 4a } x∗ = 5, a∗ = 5 4 e) O problema da firma e´ Max x 100x− t(x− a)− 5 2 x2 − 30a2 C.P.O.: (x) 100− t− 5x = 0 → x∗ = 100− t 5 (a) t− 60a = 0 → a = t 60 x∗ = 5↔ t = 75 f) E´ imposs´ıvel chegar ao resultado do item anterior com taxac¸a˜o apenas sobre o produto, pois a firma na˜o obte´m nenhum benef´ıcio ao abater a poluic¸a˜o e portanto sempre escolhera´ a = 0. Questa˜o 16 w = 3m UT (w, yt) = lnw + 3yT UR(w, yR) = 4ln(1− w) + yR eRm = e T m = 10 a) Se Tom pode contratar a firma, w sera´ determinado por TMST = TMT = pw. Logo, 1 3w = 1 3 ⇒ w = 1 22 Uma alocac¸a˜o e´ Pareto-eficiente se TMSR = TMST , ou seja, se 1 3w = 4 1− w. Note que isso na˜o ocorre se w = 1. b) O problema do planejador central e´ Max w,yT ,yR λR[4ln(1− w) + yR] + λT [lnw + 3yT ] s.a. yR + yT + w 3 = 20 L = λR[4ln(1− w) + yR] + λT [lnw + 3yT ] + λ [ 20− yR − yT − w 3 ] C.P.O.: (yR) λR − λ = 0 (yT ) 3λT − λ = 0 (w) λR ( −4 1− w ) + λT w − λ 3 = 0 λ = λR = 3λT 1 w = 1 3 + 4 1−w } w2 − 14w + 1 = 0 O problema tem duas soluc¸o˜es reais, w1 ∼= 14 e w2 = 0, 075. Mas UR na˜o esta´ definida para w > 1. Logo, w∗ = 0, 075 UT (1, 9) = 27 UT (0, 075, yT ) = ln0, 075 + 3yT = 27↔ yT ∼= 9, 9 c) As condic¸o˜es de equil´ıbrio sa˜o pw = TMT ⇒ pw = 1 3 TMST = TMSR ⇒ w∗ = 0, 075 TMST = pw + τ ⇒ τ ∗ ∼= 4, 11 23
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