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SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO Empregado: (art. 3º[G2] , da CLT) Empregador (art. 2º[G3] , da CLT) o Grupo econômico (art. 2º, § 2º) Caracterização: solidariedade ativa e passiva ( cada empresa componente do grupo econômico poderá exigir a prestação de serviços de empregado de outra empresa do grupo econômico, sem que isso caracterize um novo Contrato de Trabalho, salvo disposição em contrário. Princípios Específicos do Trabalho 1. Da Proteção: 2. Da Irrenunciabilidade de Direitos: 3. Da Continuidade da Relação de Emprego: 4. Da Primazia da Realidade: 5. Da Inalterabilidade Contratual Lesiva: 6. Da Intangibilidade Salarial: Desta maneira, passemos a analisar individualmente cada um dos princípios do direito do trabalho acima listados. 1. Da proteção: Consiste em conferir ao trabalhador e, também podemos dizer, ao pólo mais fraco da relação de trabalho, uma proteção jurídica pela sua posição de inferioridade econômica, pela sua categoria subordinada e dependente frente às ordens, pela obediência devida ao empregador e pelo contrato de trabalho. Esse princípio tem como escopo a tentativa de equilíbrio entre os sujeitos do contrato de trabalho, quais sejam, empregado/trabalhador e empregador, visto que há uma desigualdade no pacto laboral existente entre os dois sujeitos.Também tem como premissa a tutela de direitos que são assegurados por normas de cunho categórico e imperativo nos pactos laborais, na confecção e feitura do contrato de trabalho e emprego. Em contrapartida este princípio sofre e vem sofrendo os efeitos da chamada “flexibilização das normas/normatizada”, ou seja, submetido à pressão do argumento de “não onerar demais o empregador e impedir o progresso no campo das conquistas sociais”, como bem explica Alice Monteiro de Barros. Dessa forma, vale dizer, essa flexibilização seria um movimento no sentido de alterar a forma e os procedimentos de negociação das leis trabalhistas, com a finalidade de diminuir, reduzir ou decrescer encargos trabalhistas por parte do empregador frente ao contrato de trabalho do trabalhador. No nosso entendimento, devemos determinar um equilíbrio entre uma flexibilização atinente à questão trabalhista e uma legislação que de fato proteja o trabalhador, nos distanciando de um retrocesso legal, onde o trabalhador acorda prestações de serviço sem o arrimo mínimo legal e sem base em ideiais de justiça social. O princípio da proteção se subdivide em outros três princípios, como seguem: a. in dubio pro operario: b. Da aplicação da norma mais favorável: c. Da condição mais benéfica: a. In dubio pro operario: Este princípio enuncia que ao analisarmos e interpretarmos uma regra trabalhista e, entre duas ou mais possíveis interpretações, que nos tragam uma certa dúvida, incerteza e questionamento quanto a seu sentido e alcance, devemos optar pela regra mais favorável, benéfica ao empregado/trabalhador. Entretanto, no campo probatório, em se tratando de Direito Processual, esse princípio não é aplicado, visto que é imposto ao autor da demanda a prova do fato constitutivo de seu direito, e, ao réu, a prova do fato modificativo, extintivo e impeditivo do seu direito (conforme art.818 da CLT e art.333 do CPC). A - a aplicação da norma mais favorável: Dispõe esse princípio que em havendo duas ou mais nomas que se inclinam sobre o mesmo direito, a norma prioritária será aquela que favorecer o trabalhador. Desta feita, aplicamos a norma que, em seu conjunto, proporciona ou propicia mais vantagens ao trabalhador, independentemente da posição da norma na escala hierárquica das normas. Como exemplo desse princípio, podemos citar o art. 620 da CLT que menciona ”As condições estabelecidas em Convenção, quando mais favoráveis, prevalecerão sobre as estipuladas em Acordo”. Consideramos importante explicitar o conceito de Convenção Coletiva do Trabalho na esfera trabalhista. A Convenção é o acordo normativo que tem como objetivo estipular condições de trabalho mais favoráveis, aplicáveis às relações trabalhistas. Ela é realizada e levada a termo entre dois ou mais Sindicatos que representam as categorias econômicas dos empregadores e a categoria dos profissionais,sendo esta última referente à categoria dos trabalhadores. Com relação ao Acordo Coletivo de Trabalho, podemos sintetizar que é um acordo normativo entre Sindicatos de categorias profissionais e uma ou mais Empresas, com objetivo de estipular e estabelecer condições de trabalho mais benéficas às relações de trabalho. A questão que encontramos importante de ser ressalvada neste caso, diz respeito à qual instrumento normativo devemos nos ater quando, no bojo de uma Convenção Coletiva, há cláusulas mais benéficas ao trabalhador e, por sua vez, no âmbito do Acordo Coletivo, há outras cláusulas e/ou dispositivos que também são tão ou mais benéficos ao trabalhadores que as primeiras. Em consideração à questão acima explicitada e, em virtude da possível dificuldade e problema de ordem técnica quanto aos critérios de comparação de normas mais favoráveis, a legislação brasileira adotou, em entendimento doutrinário (que são estudos fundamentados por grandes pensadores, doutrinadores do Direito brasileiro, a fim de balizar, explicar um ponto de vista jurídico que se aplica a uma norma específica), consubstanciado por Alice Monteiro de Barros, a Teoria do conglobamento, parcial, orgânico, mitigado ou por instituto. Tal teoria tem comoobjetivo solucionar aproblemática de possíveis ambiguidades, defendendo que “a norma mais favorável deve ser buscada por meio da comparação das diversas regras sobre cada instituto ou matéria, respeitando-se o critério da especialização”, como bem destaca Renato Saraiva. Como exemplo temos o art.3º,II da Lei n. 7.064/1982, que seguiu o entendimento da teoria em questão, ao dispor a lei, acima exemplificada, sobre os trabalhadores brasileiros contratados ou transferidos de um local de trabalho para prestar seus serviços no exterior. Dessa forma, aplicaremos a lei brasileira (CLT) de proteção ao trabalhador, naquilo que não for incompatível com a Lei n. 7.064/1982 e, sendo a lei brasileira mais favorável que a legislação territorial, em seu conjunto de normas e em relação a cada matéria, aquela será aplicada. B- Da condição mais benéfica: Esse princípio indica que os benefícios e, vantagens legais constantes nos regulamentos das Empresas e que já se incorporaram ao contrato de trabalho do trabalhador, tem primazia sobre possíveis mudanças e transformações prejudiciais ao contrato de trabalho do mesmo, ou seja, as edições de normas supervenientes que dispõem sobre matéria de ordem trabalhista, mas estabelecem normas protetivas inferiores que diminuem direitos dos trabalhadores, não tem prevalência sobre o que foi acordado anteriormente no contrato de trabalho do trabalhador. As novas regras jurídicas, supervenientes somente produzirão seus efeitos a partir de novos contratos de trabalho e não quanto aos contratos firmados anteriormente às novas regras. Como exemplo temos o art.5º, XXXVI, da CF do Brasil ao tratar do direito adquirido (espécie de direito subjetivo que, de forma definitiva, se incorpora ao patrimônio jurídico de seu titular), que é princípio do direito comum e trabalhista. Após termos tratado de modo específico as três subdivisões do princípio protetor, continuamos a analisar os outros princípios do Direito do Trabalho. São eles: 2- Da Irrenunciabilidade de Direitos: Dispõe este princípio que os direitos trabalhistas dos trabalhadores são irrenunciáveis e indisponíveis, ou seja, não estão sujeitos à transação. Temos como exemplo: o trabalhador não pode renunciar ao 13º salário, férias, e outros. Podemos citar o art. 9º da CLT, como uma maneira de consolidar a ideia de que, se os direitos trabalhistasforem transacionados por ato de má-fé e com a finalidade de burlar a lei trabalhista, estes atos serão considerados como nulos. Assim sendo, temos: “Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação”. Os atos indicados no artigo em tela não serão apenas aqueles preceitos referidos na CLT; porém, outros dispositivos legais sobre regras trabalhistas serão tidos como nulos se houver fraude, má-fé, lesão e desvirtuamento das normas trabalhistas. 3. Da Continuidade da Relação de Emprego: Como regra geral, na esfera trabalhista, os contratos de trabalho são confeccionados e pactuados por prazo indeterminado e, dessa forma, o trabalhador passa a estar integrado à estrutura da empresa que o contratou de uma maneira permanente. Entretanto, nessa mesma esfera, também admitimos, como exceção, o contrato por prazo determinado, ou a termo, no qual sabemos quando se dará o término. 4. Da Primazia da Realidade: Este princípio visa uma priorização da verdade real em confronto com a verdade formal, ou seja, predomina na esfera trabalhista a realidade dos fatos em detrimento da forma. Como por exemplo: quando temos documentações e papéis versando sobre a relação contratual de um trabalhador e, o modo real, efetivo (de maneira concreta), de como os fatos da relação de trabalho/emprego ocorreram, devemos, portanto, nos basear e reconhecer os fatos concretos em detrimento dos papéis que foram apresentados, como meio de prova ao Judiciário em caso de processo trabalhista. 5. Da Inalterabilidade Contratual Lesiva: É a vedação de alteração contratual por parte de empregagor que seja lesiva ou prejudicial aos trabalhadores. Por outro lado, as alterações que impliquem maiores benefícios, são perfeitamente possíveis. Dessa maneira, o empregador, poderá realizar pequenas alterações, unilaterais (jus variandi) no contrato de trabalho do trabalhador, desde que, como foi dito acima, não cause desvantagem contratual ao trabalhador, sob pena desta situação ser levada ao Judiciário como forma de demanda trabalhista. 6. Da Intangibilidade Salarial: O salário do trabalhador tem natureza alimentar e, dessa maneira, provê os recursos necessários ao sustento do trabalhador e de sua família. Entretanto, a Carta Magna flexibilizou esse princípio, ou seja, por meio de convenção coletiva do trabalho e/ou acordo coletivo do trabalho, há a possibilidade de redução salarial, com o intuito de presevar o contrato de trabalho do trabalhador em caso de uma determinada Empresa estar passando por uma crise econômica, de gestão ou por política interna. Entendemos que dessa forma, a redução salarial valorizaria a continuidade da relação de emprego, a manutenção do trabalhador à Empresa e ao trabalho. Importante ressaltarmos que essa flexibilização trata-se de um procedimento de exceção. Fontes do Trabalho Fontes Materiais: seriam aquelas geradas por um conjunto de fenômenos sociais (revoluções, greves, manifestações, etc.) que dariam ensejo à formação da matéria do direito. Leva-se em consideração o conteúdo da norma. As Fontes Formais: são os meios (formas) onde se estabelece uma norma jurídica, nessa vertente, seria quando o direito toma forma. (CLT, Leis, Sentenças Normativas, Convenções Coletivas,etc.). A) autônomas individuais ou coletivas: são aquelas em que o Estado não interfere, B) heterônomas: estabelecendo regras de conduta (convenção e acordo coletivo). Fontes formais heterônomas São chamadas de imperativas ou estatais e são aquelas que em que o Estado participa ou interfere. São elas: a Constituição Federal, leis (em geral), decretos expedidos pelo Poder Executivo, sentença normativa, súmulas vinculantes. C) Fontes formais autônomas: Também são chamadas de diretas, não estatais ou primárias. Essas são elaboradas pela participação dos próprios destinatários, sem a intervenção do Estado. São elas: convenção coletiva do trabalho (CCT), acordo coletivo do trabalho (ACT), regulamentos de empresa e o costume. Estrutura do Judiciário Trabalhista Histórico: A Justiça do Trabalho, nos moldes que vigora por muito tempo, a junta de conciliação e julgamento, surgida no início da década de 30, que foi o marco da Justiça do Trabalho como nós a vemos hoje, o que durou até 1999, com a Emenda Constitucional 24, que extinguiu os classistas. Essa estrutura teve origem no modelo italiano fascista. Mas a própria Itália abandonou esse modelo logo após a segunda guerra mundial. O Brasil, contudo, o manteve até 1999, quando a representação classista desapareceu do nosso ordenamento jurídico, e a junta de conciliação e julgamento passou a ser uma vara do trabalho composta por um único juiz. Composição: A justiça do trabalho atualmente tem três esferas: 1° Grau Varas do trabalho (juiz de primeira instância): Temos aqui os juízes substitutos (assim chamados os que ingressam na carreira de juiz). Eles auxiliam o juiz titular, até mais ou menos uns 10 anos, quando eles se tornam titulares. 2° Grau Os Tribunais Regionais do Trabalho (que são vinte e quatro): O número dos juízes, aqui chamados desembargadores, vai depender do tamanho do tribunal. A constituição diz que para cada Estado deveria ter um tribunal, mas isso não é possível. Então a Emenda 45 modificou isso, deixando de ser obrigatório. Por isso, temos tribunais que agem em dois Estados (exemplos: Rondônia e Acre, com sede em Porto Velho; Amazonas e Roraima, com sede em Manaus; Pará e Amapá, com sede em Belém). Os juízes dos tribunais regionais são chamados de desembargadores. 3° Grau O tribunal Superior do Trabalho: O TST é composto por vinte e sete juízes, denominados Ministros. Até a emenda 24, eram também 27, mas 10 eram juízes sem formação jurídica, os classistas. Em 1999, com a Emenda Constitucional 24, esse número caiu para 17, pois acabaram os classistas. Aí, acentuou um problema que já era grave: a morosidade dos julgamentos do TST. Com a Emenda Constitucional 45, o número de Ministros voltou a ser 27. Atualmente, cada Ministro tem um juiz que o auxilia, e os processos começaram a andar mais rápido. O TST é dividido em sessões especializadas em dissídios individuais (SDI 1 e SDI 2 ); sessão especializada de dissídio coletivo (funciona com 11 ministros); sessão administrativa; tribunal pleno; oito turmas (composta por três Ministros); três ministros exercendo funções administrativas. Na justiça do trabalho, tanto nos TRT’s quanto no /TST, há também a previsão do quinto constitucional. Um quinto das vagas é destinado de forma alternativa, a membros indicados pelo ministério público do trabalho, ora pela OAB. Aparece uma vaga no quinto. Os advogados que tem dez anos de advocacia se inscrevem na OAB. Essa convoca o Conselho da OAB e vai analisar o currículo dos advogados, sabatinando os mesmos escolhendo seis (lista sêxtupla). Encaminha esses nomes para o TRT, que faz a mesma coisa, selecionando três, enviando os nomes para que o Presidente do TRT escolha um desses. Contrato Individual de Trabalho ( Art. 442/ 443 CLT ) *Tácito ou Verbal - É o tipo de acordo feito com base na confiança entre empregado e empregador e não há um documento para comprová-lo; ( Quem cala consente ) Escrito ou Expresso - É o acordo representado pelo contrato de trabalho que deverá conter todas as obrigações e deveres de empregado e empregador. As cláusulas do contrato não devem ser contrárias à Constituição, a CLT ou às regras coletivas. De acordo com o tempo de duração, os contratos de trabalho podem ser classificados: por tempo indeterminado e determinado. Há também o contrato de experiência que funciona como um teste e não pode ultrapassar o período de 90 dias. Ele é considerado um tipo de contrato por tempodeterminado. Contrato por Tempo Indeterminado Tipo de contrato sem prazo para finalizar. É necessário que haja anotação na Carteira de Trabalho no prazo de até 48 horas, até mesmo nos casos de experiência. Contrato por Tempo Determinado Tipo de contrato com prazo definido para ser encerrado. Geralmente, são utilizados nos casos de serviços que possuem características transitórias. Possui um prazo máximo de 2 anos e quando são prorrogados por mais de uma vez se transformam em contratos indeterminados. Contrato de Experiência Além dos contratos citados, há também o de experiência que tem a função de verificar como são as habilidades e qualidades profissionais do indivíduo e ainda mostrar a ele, as vantagens oferecidas pela empresa, caso fique por mais tempo. A duração é de até 90 dias e, se for excedido, passará a ser um contrato indeterminado. Obs.: É comum, as empresas definirem no contrato de trabalho, um período de 45 dias de experiência, que pode ser prorrogado por mais 45. Em caso de quebra de contrato, a regra é a mesma: a parte que descumpri-lo pagará indenização. REQUISITOS DE VALIDADE DO CONTRATO DE TRABALHO – agente capaz, objeto lícito, forma prescrita ou não defesa em lei. Quanto à capacidade do agente, tem-se que o menor entre 16 e 18 anos está autorizado a celebrar contrato de trabalho e assinar recibos de salário sem a assistência de seu representante legal, entretanto, se ainda relativamente incapaz, deverá ser assistido por seu representante legal quando da homologação da rescisão contratual. Em relação à licitude do objeto, a doutrina distingue o objeto ilícito, que torna o contrato de trabalho nulo, do objeto proibido, que não gera a nulidade do contrato de trabalho. O ilícito é o que afronta o ordenamento jurídico pátrio em todas as situações, como por exemplo a trafico ilícito de entorpecente. Já o proibido traz vedações específicas, como por exemplo o trabalho de menor em condições insalubres, ou o contrato de trabalho do Policial Militar que presta serviços de segurança privada. Como se percebe, a proibição é pontual, para determinadas situações, e a sua inobservância gera penalidade outra prevista na legislação especial, e não a nulidade do contrato de trabalho, e se o contrato é nulo, são devidos apenas os salários e o FGTS, mas se for válido, tudo é devido. Trabalho ilícito é aquele que compõe um tipo penal ou concorre diretamente para a realização da conduta definida como crime. Exemplo: um trabalhador é contratado para refinar cocaína para um conhecido traficante. => retira do obreiro qualquer proteção trabalhista, ou seja, não se aplicam ao trabalhador os direitos trabalhistas, tendo em vista que o direito não pode premiar o criminoso. Trabalho proibido: por sua vez, é o trabalho irregular, no sentido de que é vedado pela lei, mas que não constitui crime. Em outras palavras, o trabalho em si é lícito, mas na circunstância específica é vedado pela lei, a fim de proteger o trabalhador ou ainda o interesse público. Exemplo: trabalho do menor de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos. E qual é a importância da distinção? A importância está ligada aos efeitos decorrentes do contrato de trabalho nestas circunstâncias. A regra é a seguinte: => em regra assegura ao obreiro integral proteção trabalhista. Imagine-se o exemplo de um menor, com apenas 12 anos, contratado como empregado. O contrato é nulo, tendo em vista que falta ao trabalhador o requisito da capacidade. Além disso, há também vício quanto ao objeto, ao passo que o trabalho é irregular. Não obstante, o menor fará jus a todos os direitos trabalhistas, a uma porque o trabalho em si é lícito, e a duas porque não há como retornar as partes ao estado anterior (status quo ante). Requisitos de Validade do Contrato de Trabalho Agente Capaz (16 anos) e aprendiz dos 14 aos 24 anos Objeto lícito. o Ilícito: o contrato será nulo, sendo devido apenas o salário do período e o FGTS. Ex.: vinculação com a administração sem concurso público. o Proibido: não gera a nulidade do contrato, mas apenas penalidade administrativa. Ex.: trabalho do menor em condições perigosas e insalubres, policial militar contratado como vigia ou segurança particular. Forma: em regra não exige forma determinada, podendo ser escrita ou verbal, tácita ou expressa. Exceções: o Contrato de trabalho temporário (lei 9.019/74) o Contrato de trabalho de aprendiz (deve ser escrito) o Atleta profissional (escrito) o Estrangeiro (escrito) Contrato Individual do Trabalho Conceito: art. 442, CLT Núcleo do Contrato Individual do Trabalho – Relação de emprego – Requisitos da relação de emprego (contrato realidade) *subordinação * Econômica * Técnica * jurídica (adotado pelo nosso sistema) – caracteriza-se pelo dever do empregado de se submeter, dentro dos limites do contrato às ordens emanadas de seu empregador, para atingir a finalidade por ele pretendida. Na prática é o dever de cumprir horários, dever de observar determinado padrão de comportamento. * Pessoalidade: o Contrato de Trabalho é personalíssimo em relação ao empregado, de maneira que este só pode se fazer substituir mediante autorização prévia do empregador (intuito personae). * Onerosidade: O Contrato de Trabalho não será gratuito, exige-se contraprestação. * Não eventualidade: analisa-se com o confronto da necessidade versus o ciclo produtivo ordinário do empregador. Se a necessidade estiver inserida dentro deste ciclo ordinário o trabalhador será não evetual. * Alteralidade: é o trabalho por conta alheia, o risco é do empregador. REQUISITOS DE VALIDADE DO CONTRATO DE TRABALHO Contrato Individual do Trabalho
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