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Separação do Ácido Acetilsalicílico da Cafeína a partir da CafiAspirina Niterói, 15 de dezembro de 2017 Aluno: Pedro Chediak de Paula Antunes Química Orgânica Experimental XI Sumário 1 Introdução................................................................................................................................ 1 1.1 O Medicamento ................................................................................................................ 1 1.2 Ácido acetilsalicílico ........................................................................................................ 1 1.3 Cafeína.............................................................................................................................. 2 1.4 Extração ácido-base .......................................................................................................... 3 1.5 Recristalização.................................................................................................................. 4 1.6 Sublimação ....................................................................................................................... 5 1.7 Separação líquido- líquido................................................................................................. 5 2 Objetivos ................................................................................................................................. 6 3 Procedimento Experimental .................................................................................................... 6 4 Resultados e Discussão ........................................................................................................... 7 5 Conclusão ................................................................................................................................ 9 6 Referências ............................................................................................................................ 10 1 Paracetamol Dipirona sódica 1 INTRODUÇÃO 1.1 O MEDICAMENTO A CafiAspirina é um medicamento produzido pela Bayer em forma de comprimido indicado para dores de cabeça moderadas a enxaquecas, uma vez que combina a ação analgés ica e anti-inflamatória do ácido acetilsalicílico com um agente potencializador, a cafeína. Cada comprimido contém 650 mg de ácido acetilsalicílico e 65 mg de cafeína. Outros medicamentos semelhantes são encontrados no mercado, com algumas diferenças na composição. Comumente, além do ácido acetilsalicílico, outros analgésicos e anti- inflamatórios encontrados são o paracetamol (para-hidroxifenil-etanamida) e dipirona sódica (metamizol sódico). 1.2 ÁCIDO ACETILSALICÍLICO O ácido acetilsalicílico (C9H8O4) é um fármaco do grupo dos anti-inflamatórios não esteroides, que atua também como antitérmico (combate febre), analgésico e antiplaquetá r io. Em estado puro, toma forma de um pó de cristalino branco ou cristais incolores, insolúveis em água, mas solúvel em solventes orgânicos. As propriedades do ácido 2-acetóxibenzoico (nome IUPAC do fármaco) foram descobertas por Hipócrates, médico grego, no século V a.C., quando este escreveu que o pó ácido da casca de salgueiro (que hoje em dia sabe-se que contém salicilatos) aliviava dores e diminuía a febre, apesar de apresentar certa toxicidade. O fármaco é mencionado também em textos das civilizações antigas egípcia, do Médio Oriente, Suméria e Assíria. Os nativos americanos já usavam o fármaco para tratar dores de cabeça, reumatismos e tremores. Foi apensas em 1763, em Oxford, que o reverendo Edmund Stone redescobriu as propriedades da casaca do salgueiro e as descreveu de forma científica. 2 Ácido acetilsalicílico Cafeína Em 1897, o laboratório alemão Bayer conjugou o ácido salicílico com o acetato proveniente do anidrido acético, criando o ácido acetilsalicílico (Aspirina), que descobriram ser menos tóxico que anteriormente. Em 1899, o medicamento começou a ser comercializado pela própria Bayer e hoje em dia está presente nos mais variados produtos farmacêuticos. 1.3 CAFEÍNA A cafeína (1,3,7-trimetilxatina ou 1,3,7-trimetil-1H-purino-2,6(3H,7H)-diona) é um alcaloide do grupo das xantinas trimetiladas e pode ser encontrada em aproximadamente 60 tipos de plantas, como a noz de cola, frutos do guaraná, erva-mate, grãos de café e no cacau. O composto apresenta-se sob a forma de um pó branco com pequenas agulhas, altamente solúvel em água a temperaturas quentes. Em doses terapêuticas, a cafeína estimula o coração e dilata os vasos periféricos, melhorando a circulação, pois atua sobre o metabolismo basal. O químico age também sobre o sistema nervoso central com ação estimulante, fazendo dela um bom antídoto para depressão respiratória. Entretanto, a ingestão excessiva provoca sintomas como irritabilidade, ansiedade, dor de cabeça e insônia, além de apresentar um risco para portadores de arritmia cardíaca. Muitas vezes a cafeína é responsável por eliminar a sensação de cansaço, pois bloqueia os receptores de adenosina do sistema nervoso. Por isso a droga muitas vezes causa dependência química, pois quanto mais cafeína é ingerida, mais receptores de adenosina são criados para compensar aqueles que foram inibidos, tornando o organismo mais dependente. 3 1.4 EXTRAÇÃO ÁCIDO-BASE A extração ácido-base é uma técnica de separação comumente utilizada nos laboratórios de química orgânica que consiste em extrações líquido- líquido por solvente reativo sequencia is para purificação de substâncias ácidas ou alcalinas a partir de suas características. Uma das principais vantagens desta técnica é o alto rendimento e grau de pureza na extração. Para realizar um extração ácido-base com aparelhagem laboratorial são necessários os seguintes equipamentos: • 1 agitador magnético com magneto (opcional); • 2 recipientes (bécher ou erlenmeyer, preferencialmente); • 1 funil de separação; • 1 suporte; • 1 argola com mufa. Para montar a aparelhagem, coloca-se o suporte na bancada, prende-se nele a mufa e coloca-se o funil de separação na altura adequada para despejar o líquido num dos recipientes escolhidos. Os recipientes serão usados para receber as fases orgânica e aquosas que serão apresentadas na explicação a seguir. Se a substância a ser removida é um ácido orgânico, dissolve-se a substância num solvente orgânico e despeja-se uma base inorgânico diluída em solução aquosa. Feito isto, a base inorgânica será responsável por ionizar o ácido orgânico, e seus íons ficaram solvatados na fase aquosa. Caso se disponha de um agitador magnético, utiliza-se essa agitação para extrair ao máximo o ácido da fase orgânica. Caso contrário, agita-se manualmente. Depois de feita a primeira extração, coloca-se a mistura no funil de separação para separar as duas fases, orgânica e aquosa. Se o solvente utilizado é mais denso que a água, ele ficará embaixo no funil, caso contrário, ele ficará por cima. Despeja-se o volume orgânico no recipiente já utilizado para a primeira extração e a fase aquosa num novo recipiente, na ordem definida pela diferença de densidade, como explicado acima. Repete-se o processo algumas vezes para garantir maior rendimento. Depois, com a fase aquosa, que contém o ânion do ácido, alcaliniza-se o meio com uma base inorgânica diluída em água, para que o ácido se recomponha novamente e forme uma pequena fase orgânica, que pode ser retirada com um solvente orgânico por extração líquido - 4 líquido comum. Então, destila-se ou evapora-se o solvente orgânico (deixando-o ao ar livre ou utilizando o rotaevaporador), obtendoo ácido na sua forma bruta. Caso seja de interesse extrair um composto alcalino, basta realizar o mesmo processo descrito acima, trocando os ácidos inorgânicos por bases inorgânicas e vice-versa. Vale notar que a técnica sozinha não garante a pureza da amostra, pois nos extratos orgânicos ácido ou básico pode conter traços de água e de solvente que não puderem ser removidos. 1.5 RECRISTALIZAÇÃO A recristalização é uma técnica de purificação de substâncias sólidas que consiste em ressolubilizar as amostras e num solvente adequados para depois reprecipitá-las lentamente sob a forma de cristais, de maior pureza, que são posteriormente filtrados e secos. A técnica se baseia na diferença de solubilidade do composto e das impurezas nos solventes utilizados dependendo da temperatura. É importante que os solventes utilizados sejam miscíveis, de outra forma, não haveria a transferência de fase que fará o composto de interesse reprecipitar. A aparelhagem para realizar a técnica é a seguinte: • 1 suporte; • 1 argola com mufa; • 1 filtro com papel de filtro pregueado; • 3 bécheres; • 1 placa de aquecimento. Para montar a aparelhagem, coloca-se o suporte na bancada, prende-se nele a mufa e apoia-se o funil com papel de filtro em cima. Coloca-se o sólido a ser purificado num bécher para ser solubilizado pelo solvente adequado. Essa dissolução deve ser feia com o mínimo de solvente necessário para não atrapalhar a recristalização quando houver a mistura de solventes. Feito isso, põe-se sob aquecimento o bécher com a amostras solubilizada e o bécher com o solvente no qual o composto é insolúvel. Tendo ambos os líquidos já aquecidos, filtra-se rapidamente a solução com a amostra, de modo a reter as impurezas no filtro e deixar passar o composto de interesse. Pode-se lavar o filtro com o mesmo solvente utilizado também quente para melhorar o rendimento. Enquanto o 5 a mistura está sendo filtrada para o bécher limpo, vai se despejando o outro solvente quente no bécher, para que os cristais possam lentamente começar a ser formados. Após esse trabalho, tem-se como resultado a mistura de dois solventes a quente com a amostra sendo recristalizada. Deixa-se então a mistura esfriando, para que o sólido termine de recristalizar lentamente, de modo a guardar o mínimo de impurezas possível. Por último, basta filtrar a mistura utilizada normalmente e secar os cristais para que a purificação esteja completa. 1.6 SUBLIMAÇÃO Sublimação é outra técnica de purificação de substâncias sólidas que depende da propriedade física dos compostos de sublimar, isto é, ir direto do estado sólido para o estado vapor, sem passar pelo líquido. A capacidade de sublimar depende de 2 características principais dos compostos: alta s pressões de vapor e altos pontos de fusão; tais propriedades são comumente encontradas em substâncias apolares com alta simetria, mas podem ser observadas em compostos diferentes também. Quando a pressão de vapor do sólido excede a pressão ambiente a qual ele está submetido, sendo que se chegue na temperatura de fusão, o composto pode sublimar. Aparelhagem para montar uma purificação por sublimação: • 1 placa de aquecimento; • 1 bécher; • 1 vidro de relógio. Para realizar uma sublimação, basta colocar o sólido de interesse num bécher sob aquecimento coberto com o vidro de relógio. É necessário que o recipiente usado esteja coberto, para que não se perca o vapor do sólido, e que esta superfície esteja fria, para que o vapor ressublime. Vale notar que o composto não pode sofrer decomposição térmica no processo de aquecimento, senão se perde o composto químico de interesse. 1.7 SEPARAÇÃO LÍQUIDO-LÍQUIDO Essa técnica é utilizada para separar um composto imiscível numa fase líquida utilizando outro líquido na qual a substância em questão seja mais solúvel. O procedimento é regido pela 6 diferença entre as interações intermoleculares, entre a fase líquida e o componente a ser separado. Aparelhagem para realizar o procedimento: • 1 suporte; • 1 argola com mufa; • 1 funil de separação; • 2 bécheres; • 1 agitador magnético (opcional) com magneto; O procedimento consiste em pegar a mistura heterogênea que se tem, despejar o solvente que solubilizará uma das fases e agitar a mistura promovendo a maior extração possível do composto de interesse. Passa-se, então, a mistura no funil de separação, no qual a fase mais densa fica no fundo, e despeja-se a mistura com o solvente e o composto de interesse num novo bécher limpo. Repete-se o procedimento quantas vezes forem necessárias até que se consiga fazer a extração. 2 OBJETIVOS Separar e purificar o ácido acetilsalicílico e a cafeína contidos na CafiAspirina. 3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL No início do procedimento foram pesados os dois recipientes que guardariam o ácido acetilsalicílico bruto e a cafeína bruta, de modo que se pudesse obter o rendimento em massa de cada etapa. Para iniciar a separação do ácido acetilsalicílico da cafeína da CafiAspirina, pesou-se e depois foram triturados 4 comprimidos do medicamento, para poder solubilizar a amostra de maneira mais fácil. O solvente utilizado para solubilizar a amostra foi o n-hexano e a amostra foi totalmente dissolvida em 30 ml deste. Para a separação, o método escolhido foi a extração ácido-base. Foi adicionada à mistura orgânica em hexano uma solução de HCl 10% do laboratório, para extrair a cafeína, já protonada, para a fase aquosa. A extração foi feita três vezes, despejando um volume de solução 7 ácida no bécher, com agitação magnética para favorecer o processo, depois separado no funil de separação para um bécher limpo. Foi gasto um total de 40 ml de solução de HCl para completar a extração. Depois de separado, o conteúdo da fase orgânica foi separado num pote para deixar evaporar o solvente orgânico. Já a cafeína precisava ser extraída novamente para sua forma molecular neutra, então, com a fase aquosa, contendo cafeína protonada e HCl, neutralizou-se o meio com NaOH 10% em excesso, para garantir que toda a cafeína voltasse para a forma neutra. Para separar a cafeína numa fase orgânica, foi feita uma extração líquido- líquido simples, utilizando novamente o n- hexano para trazer a cafeína já separada para a fase orgânica. O extrato foi guardado em outro pote e bastou deixar o solvente evaporar. Após evaporado o solvente, mediu-se a massa de ácido acetilsalicílico e, para purificá- lo, realizou-se uma recristalização. O sólido foi solubilizado em 25 ml etanol a quente, enquanto um bécher com 60 ml de água destilada foi deixado aquecendo. Quando o ponto de ebulição do etanol foi atingido, filtrou-se a mistura, no intuito de deixar as impurezas no filtro e apenas o ácido acetilsalicílico no filtrado. Enquanto o filtrado escorria, foi adicionado lentamente a água quente para deixar com que o meio torne insolúvel o ácido orgânico. Após esfriado a mistura, os cristais de ácido foram recolhidos para ser pesados e acompanhar o rendimento do procedimento. A cafeína depois de seco o solvente, foi pesada para acompanhar o rendimento da extração e todas as amostras das duplas do laboratório foram recolhidas num único pote. Como havia pouca cafeína nas amostras, tomou-se essa ação para garantir com que a purificação pudesse ser bem observada em laboratório. Para purificar a cafeína, o método escolhido foi a sublimação. Colocou-se a amostra de todos os extratos de cafeína num bécher sob aquecimento numa placa de aquecimento. Sobre o bécher posicionou-se um vidro de relógio grande com uma pedra de gelo em cima, para fornecer a superfície fria necessária para que o vapor esperadopudesse ressublimar. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO O primeiro ponto a ser mencionado é em relação à massa de amostra encontrada. Sabendo que a massa de ácido acetilsalicílico contido no comprimido, de acordo com a bula é de 650 mg e de cafeína, 65 mg, a massa esperada era de 2,860 g, entretanto, devido aos excipientes de 8 Cristais de ácido acetilsalicílico amido e celulose contidos no medicamento, a massa aferida foi de 3,410 g. Espera-se que nessa amostra haja o total de 2600 mg de ácido acetilsalicílico e 260 mg de cafeína. A técnica utilizada para separar os dois compostos foi a extração ácido base, uma vez que a cafeína, devido aos nitrogênios na sua estrutura (bases de Lewis pelos pares elétrons livres), apresenta caráter básico, enquanto o ácido acetilsalicílico é ácido devido ao grupamento carboxila na sua estrutura. Uma vez que a quantidade de cafeína é 10 vezes menos que a de ácido no comprimido, escolheu-se fazer a extração da mesma, pois seriam gastos menos reagentes. Na primeira etapa de separação, a extração ácido-base correu sem dificuldade e o ácido acetilsalicílico, após seco o hexano usado para dissolvê-lo, precipitou sob a forma de cristais transparentes esbranquiçados. Esses cristais foram pesados e obteve-se a massa de 1,420 g de ácido acetilsalicílico bruto, conferindo um rendimento de aproximadamente 55% (m/m) da primeira extração para esse composto. A cafeína foi levada novamente à forma desprotonada por adição de uma solução de NaOH 10%, processo que gerou uma emulsão de cafeína em solução aquosa. Por isso, utilizo u- se da extração líquido- líquido para extrair a cafeína e poder obtê-la bruta. Após evaporado o solvente, esta agregou-se na forma de um pó esbranquiçado preso às paredes do pote utilizado. Obteve-se a massa de 0,174 g da xantina bruta, o que indica um rendimento de 70% (m/m) em relação à cafeína. Para purificar o ácido acetilsalicílico, foi escolhida a recristalização como método mais adequado. Isso se deve ao fato de o composto ser solúvel em solventes orgânicos, mas insolúve l em água a frio. Após realizada essa etapa e coletados os cristais, obteve-se a massa de 1,340 g 9 Cafeína sublimando e ressublimando de ácido, conferindo o rendimento de 94% (m/m) de recristalização em relação ao extrato bruto obtido anteriormente e de 51,5% (m/m) do processo de separação ácido acetilsalicí lico como um todo. Para purificar a cafeína, escolheu-se a sublimação como técnica, pois seu ponto de fusão é de 238ºC, entretanto, sua sublimação ocorre, à pressão atmosférica, na temperatura de 80 ºC, tornando possível utilizar esta técnica. A cafeína pode ser vista sublimando e ressublimando nas paredes do bécher utilizado e no vidro de relógio resfriado com gelo. Como esta reuniu todas as amostras brutas das duplas do laboratório, foi impossível medir o rendimento final da purificação. 5 CONCLUSÃO Conclui-se que o objetivo deste experimento foi cumprido, uma vez que conseguiu-se obter ambos os extratos puros de ácido acetilsalicílico e cafeína. O rendimento da extração do ácido acetilsalicílico total foi de 51,5%, enquanto a da cafeína não foi medida, por motivos de amostra escassa. 10 6 REFERÊNCIAS Bayer Consumer Health Brasil. Disponível em: <http://consumerhealth.bayer.com.br/p t/ produtos/visualiza-produto.php?codigo=cafiaspirina>. Acesso em: 13 dez. 2017. Bayer. CafiAspirina. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisua li zarBula.asp?pNuTransacao=5477462014&pIdAnexo=2115816>. Acesso em: 14 dez. 2017. FRANÇA, F. F. C.; KOROLKOVAS, A. Dicionário Terapêutico Guanabara. Ed. 2000/2001. São Paulo. Guanabara Koogan S.A. 2000. Redação Galileu. Descubra o que a cafeína faz com seu corpo e seu cérebro. Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2017/07/descubra-o-que-cafeina-faz- com-seu-corpo-e-seu-cerebro.html>. Acesso em: 13 dez. 2017. MOREIRA, D. M. Cafeína. Disponível em: <https://www.infoescola.com/drogas/cafeina />. Acesso em: 13 dez. 2017. MARCONDES, R. Extração ácido-base. Disponível em: <https://www.infoescola.com/ quimica/extracao-acido-base/>. Acesso em: 14 dez. 2017. RODRIGUES, J. Purificação de uma substância por Recristalização – Laboratório Online. Disponível em: <http://www.fciencias.com/2013/10/10/purificacao-substancia-recristalizacao- laboratorio-online/>. Acesso em: 14 dez. 2017. Portal Educação. Sublimação. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/ artigos/direito/sublimacao/52117>. Acesso em: 14 dez. 2017.
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