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SISTEMA RESPIRATÓRIO

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Beatriz Chaveiro do Carmo 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
Regiões torácicas: 
Anterior: supraclavicular, clavicular, infraclavicular, mamária (ou precordial), supraesternal, esternal 
superior, esternal inferior. 
Lateral: axilar, infra-axilar. 
Posterior: supraescapular, supraespinhosa, infraespinhosa, infraescapular (ou dorso), interescápulovertebral. 
 
Linhas torácicas: 
Anteriores: medioesternal, hemiclavicular, axilar anterior, paraesternais. 
Laterais: axilar anterior, axilar média, axilar posterior. 
Posteriores: medioespinhal, escapular 
Pontos de referência: 
Ângulo manúbrio-esternal ou ângulo de Louis: local de união entre o manúbrio e o corpo do esterno. Onde a 
2ª costela articula com o esterno. 
Ângulo de Charpey: ângulo formado pelas últimas costelas. Usado para identificar o biótipo (mediolíneo, 
brevilíneo, longilíneo) 
Processo espinhoso da 7ª vértebra cervical: abaixo desta, existe o 2º espaço intercostal 
Órgãos: 
Pulmão: espaço supraescapular até 11ª ou 12ª costelas 
Coração: 3º - 5º espaço intercostal 
Fígado: 5º ou 6º espaço intercostal até 6ª ou 7ª costela 
Fundo do estômago: espaço de Traube: 6ª cartilagem costal ate o encontro entre a linha axilar anterior com 
a 9/10ª costela 
Beatriz Chaveiro do Carmo 
Abaixo da linha mamária começa o abdome. 
INSPEÇÃO ESTÁTICA 
 TIPOS DE TÓRAX 
- Tórax Chato: diminuição do diâmetro anteroposterior, comum em longilíneos e sem significado patológico. 
- Tórax Enfisematoso ou em Barril ou em Tonel: ao contrário do plano, o diâmetro anteroposterior é maior que 
o normal. Ocorre em enfisema pulmonar ou em pessoas idosas, sem significado patológico. 
- Tórax de Sapateiro ou Peito Escavado ou Infudibuliforme: depressão no ângulo de Charpey. Pode ser 
congênito ou adquirido. Pode causar transtorno pulmonar restritivo. É importante para a identificação de 
deformidades da silhueta cardíaca. 
- Tórax em quilha ou Cariniforme ou Pectus Carinatum ou Peito de Pombo: saliência ao nível do esterno. 
Causado por raquitismo, presença de asma. Não compromete a ventilação 
- Tórax em Sino ou Cone ou Tórax Piriforme: decorre de alargamento abdominal, dando forma de sino ao 
tronco. Ocorre em ascite ou em hepatoesplenomegalias. 
- Tórax Escoliótico: desvio lateral da coluna, de modo que o tórax se torne assimétrico. 
- Tórax Cifótico: inclinação anterior do tórax 
- Tórax Cifoescoliótico: combinação de uma alteração cifótica com desvio lateral da coluna vertebral. Pode 
produzir restrição grave do crescimento torácico, causando insuficiência respiratória. 
- Tórax Lordósico: inclinação posterior do tórax 
 
 
 
 
 
Beatriz Chaveiro do Carmo 
INSPEÇÃO DINÂMICA 
 TIPO RESPIRATÓRIO 
É importante para a identificação de paralisia do diafragma, em que a parede abdominal tende a se contrair na 
inspiração. Nesses casos também é comum o uso da musculatura da caixa torácica para auxiliar na inspiração. 
- Respiração Torácica ou Costal: metade superior do tórax 
- Respiração abdominal ou diafragmática: metade inferior do tórax 
- Respiração Tóraco-abdominal: ambos 
 RITMO 
- Eupneico: 12 a 20 irpm 
- Bradipnéia: <12 irpm 
- Taquipneia: >24 irpm 
- Cheyne-Stokes: fase de apneia seguida de incursões 
inspiratórias cada vez mais profundas ate atingir um máximo 
para depois vir descendo ate nova pausa 
- Biot: arritmia respiratória. Verifica-se em meningite 
- Kussmaul: ocorre em pausas. Inspira, pausa, expira, pausa. 
Ocorre em cetoacidose diabética 
- Suspirosa: respiração com frequência normal 
apresentando momentos de inspiração mais duradoura 
- Tiragem: ocorre quando há obstrução das vias e o paciente 
começa a usar os músculos intercostais, acessórios ao 
diafragma, a fim de inspirar. 
- Platipnéina: dificuldade de respirar em posição ereta. 
- Ortopnéia: dificuldade de respirar em decúbito. 
- Trepopnéia: a dispneia é aliviada em decúbito lateral. 
 Expansibilidade 
Manobra de Ruault: pesquisa a expansibilidade do dorso. Os dois 
polegares na espinha e os outros dedos na região supraclavicular. As 
mãos acompanham a elevação do tórax. Quando há assimetria do 
movimento de elevação, detecta-se insuficiência de algum dos pulmões. 
 
Beatriz Chaveiro do Carmo 
 Vibração das cordas 
Frênico Tóraco-Vocal: vibração das cordas vocais transmitidas à parede torácica, melhor percebida com a mão 
espalmada. Pede-se que o paciente diga “33”, a fim de perceber a intensidade da vibração. 
 Percussão 
- Imediata ou Direta: percute-se diretamente o órgão. É usado o Sinal de Giordano. 
- Indireta: Usa-se a percussão dígito-digital. A fim de detectar alguma solidez, percute-se simétrica e 
comparativamente os hemitórax direito e hemotórax esquerdo. 
 Pulmão: som claro pulmonar ou atimpânico. Quando há formações líquidas, o som se torna submaciço. Caso 
haja solidificações, o som é maciço. 
 Ausculta 
 
Sons Normais: traqueal, brônquico, broncovesicular e MV (murmúrio vesicular) 
- Traqueal: região cervical anterior, origina-se da passagem de ar através da fenda glótica e na traqueia. O som 
inspiratório é um ruído soproso mais ou menos rude. O expiratório é mais forte e mais prolongado. 
- Brônquico: região adjacente ao terço médio do esterno. Corresponde à passagem de ar pelos brônquios de 
maior calibre, na face anterior do tórax. 
- Murmúrio Vesicular: região de quase todo o tórax, é mais forte na região axilar, e na infraescapular. É 
produzido pela turbulência do ar circulante ao chocar-se contra as saliências das bifurcações brônquicas. O 
som é suave, leve e fraco 
- Broncovesicular: auscultado nas regiões interescapulovertebral direita, nível da 3ª e 4ª vértebras dorsais e 
esternal superior. O som da inspiração e expiração está entre a intensidade baixa do murmúrio vesicular e a 
alta do brônquico. 
 
Beatriz Chaveiro do Carmo 
Sons anormais: 
 Descontínuos: 
- Estertores: ruídos audíveis na inspiração ou na expiração, sobrepondo-se aos sons respiratórios normais 
 -- Finos ou Crepitantes: ocorrem no final da inspiração e são agudos. Não se modificam com a tosse. 
São auscultados nas bases pulmonares e se parecem com o atrito de cabelos junto ao ouvido ou velcro. 
-- Grossos ou Subcrepitantes ou Bolhosos: ocorrem no início da inspiração e durante toda a expiração, 
em menor frequência e maior duração que os finos. Sofrem alteração com a tosse. São auscultados em todas 
as regiões do tórax e se parecem com a ruptura de plástico bolha. 
 Contínuos: 
- Roncos: originam-se da vibração das paredes brônquicas pelo estreitamento das vias aéreas, por espasmo ou 
edema, aparecem na inspiração e na expiração. São graves. 
-Sibilos: possuem mesma origem dos roncos. São disseminados por todo o tórax, mas, quando é localizado, 
podem indicar neoplasias ou obstrução local. São agudos. 
-Estridor: ruído inspiratório pela obstrução da traqueia ou da laringe. 
 De origem pleural: 
- Atrito Pleural: surge do aumento do atrito entre os folhetos parietal e visceral da pleura quando há acúmulo 
de exudato em infecções. É mais grave, com duração e frequência maiores. O som se assemelha ao atrito 
entre as mãos e pode ser auscultado nas regiões axilares inferiores. 
 
Descrição do Exame Físico: 
Tórax de aspecto usual, expansão simétrica e bilateral, frênico tóraco-vocal normal ou homogeneamente 
distribuído, ressonante à percussão. Murmúrio vesicular uniformemente distribuído (MVUD) sem ruídos 
adventícios (RA).

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