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EXAMES LABORATORIAIS NAS COAGULOPATIAS

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EXAMES LABORATORIAIS 
NAS COAGULOPATIAS
HEMOSTASIA
(1)
Fatores pró-coagulantes e anticoagulantes 
produzidos pelas células endoteliais dos 
vasos sangüíneos
(2) Plaquetas
(3)
Fatores da coagulação
(proteínas do plasma)
 Resposta fisiológica normal
HEMOSTASIA
 Prevenção da perda significativa de sangue
http://www.tecnopoint-rj.com.br/produtos/hemostasia/
FASES DA HEMOSTASIA
1) Hemostasia primária
2) Cascata de coagulação
3) Sistema fibrinolítico
Lesão vascular
Vasoconstricção
Aumento da adesão 
plaquetária pela 
ativação do Fator de 
von Willebrand
Formação do tampão 
primário e ativação 
plaquetária pelo colágeno
Ativação do GPIa, IIIa e Ib
Formação do trombo plaquetário
FIaFI
CAPM: Cininogênio de alto peso molecular
FIII 
+ Ca+2
FVIIaFVII
+
FVIII FVIIIa
Ca+2
FIII (plaqueta)
(Fibrina)
+
FX
FXa
FIIaFII
FXII FXIIa
(CAPM) FXI FXIa
FIX FIXa
FVa FV
Ca+2
FIII (plaqueta)
A VIA EXTRÍNSECA 
inicia pela liberação do 
FIII (tromboplastina) 
pelo tecido lesado.
A VIA INTRÍNSECA 
inicia pelo contato do 
FXII com: colágeno, 
CAPM, Precalicreína e 
fosfolípide plaquetário 
(fosfatidilserina).
Colágeno +
Precalicreína
TROMBINA
FIBRINOGÊNIO
Protrombina Fatores V e X Fator II ativado
Junto ao fator XII 
inicia fibrinólise
Ativa o fator V 
(proacelerina) o que 
aumenta a produção de 
protrombina
VIII (uma glicoproteína 
produzida no fígado), 
aumentando o fluxo 
dentre os caminhos 
intrínsecos da coagulação 
Fatores XI
Ativa o fator XIII que liga moléculas de fibrina, 
estabilizando o coágulo 
Formação da rede de fibrina
Plasminogênio
PLASMINA
Rede de fibrina
Células 
endoteliais
regeneradas
FXII
Processo de fibrinólise 
Após 48 a 72 horas da formação do coágulo, as células endoteliais se regeneram da lesão, e secretam o
plasminogênio que são enzimas que ativam a plasmina e tem a função de destruir coágulo no processo
conhecido por fibrinólise, e assim evitando a trombose.
COAGULOPATIAS
Distúrbios da coagulação sanguínea
 Adquiridas
 Hepatopatias
 Uremia (produtos nitrogenados)
 SMD
 Medicações
 Vitamina K (Fatores II, VII e X)
 Hereditárias
 Glanzmann (GP IIb\IIIa)
 Hemofilias A, B e C ( Fatores VIII, IX e XI)
 Bernard Soulier (GP Ib)
 von Willebrand
COAGULOPATIAS
Distúrbios da coagulação sanguínea
 Adquiridas
 Hepatopatias
 Uremia (produtos nitrogenados)
 SMD
 Medicações
 Vitamina K (Fatores II, VII e X)
 Hereditárias
 Glanzmann
 Bernard Soulier
 von Willebrand
 Hemofilias A, B e C
AVALIAÇÃO LABORATORIAL
DAS COAGULOPATIAS
 Cuidados na coleta e realização dos exames:
 Anamnese
 Informação sobre medicamentos
 Coleta de sangue com citrato
 Realização das provas em até 2 horas após a coleta
 Calibração de equipamentos
 Utilização de controles
COAGULOGRAMA
 Tempo de sangramento (TS)
 Tempo de coagulação (TC)
 Contagem de plaquetas (CP)
 Retração do coágulo (RC)
 Tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa)
 Tempo de protrombina (TP)
 Tempo de trombina (TT)
 Dosagem de fibrinogênio
TEMPO DE SANGRAMENTO (TS)
Método: Duke
Valor de referencia: 1 a 3 min
Técnica:
1. Realizar a assepsia no lóbulo da orelha ou polpa digital
2. Com uma lanceta fazer uma incisão de 2mm 
3. Disparar o cronômetro
4. A cada 30seg. recolher a gota com papel filtro
5. Anotar o tempo decorrido entre a primeira e última gota recolhidas
TS DIMINUÍDO:
1) Não apresenta importância diagnóstica.
2) Não houve lesão vascular suficiente.
TS AUMENTADO 
1) Trombocitopenias
2) Defeitos Vasculares
3) Uremia 
4) Ácido Acetil-Salicílico (AAS)
TEMPO DE COAGULAÇÃO (TC)
AVALIAÇÃO DO MECANISMO INTRÍNSECO
TÉCNICA: 
1. O sangue deve ser retirado com seringa plástica (disparar o cronômetro)
2. Separar 3 tubos (10x120mm), colocar 1 mL de sangue em cada um e levá-los rapidamente 
ao B.M. 37°C
3. Três minutos após a coleta, iniciar a observação do tubo 1, inclinando-o suavemente; repetir 
essa observação a cada 30seg. até a formação do coágulo 
4. Proceder do mesmo modo com os outros três tubos
5. O TC será obtido pela média dos tempos encontrados nos 3 tubos
Método: LEE-WHITE
Valor de referencia: 4 a 12 min
TEMPO DE COAGULAÇÃO (TC)
AVALIAÇÃO DO MECANISMO INTRÍNSECO
TC DIMINUÍDO:
1) Hipercoagulação
2) Viscosidade sangüínea
3) Agregação plaquetária
4) Adesividade plaquetária
5) Velocidade do fluxo sangue 
6) Lesões do endotélio
7) Dislipidemia
TC AUMENTADO:
1) Hipocoagulação
2) Hemofilias
3) Uso de heparina
4) Doença hepática
5) Acidente ofídico
CONTAGEM DE PLAQUETAS
(CP)
 Manual: contagem realizada no esfregaço sanguíneo 
(número de plaquetas contadas na lâmina x número de 
hemácias)
 Automatizado: Contagem realizada em contadores 
automáticos
 Valores de referência: 150000 a 400000/mm3.
RETRAÇÃO DO COÁGULO (RC)
 É a percentagem do volume de soro obtido, após a 
coagulação e retração do coágulo, de uma quantidade 
determinada de sangue.
AVALIA:
A atividade funcional e o número de plaquetas.
Método de Mac Farlane
Valores de Referência: 40 A 60 %
RETRAÇÃO DO COÁGULO (RC)
TÉCNICA:
 Colocar cerca de 5 ml de sangue, sem anticoagulante,
em um tubo cônico graduado.
 Colocar o fio de cobre espiralado em um das
extremidades, fixo pela rolha de borralha.
 Colocar então o tubo em banho-maria a 37O C durante
pelo menos uma hora.
 Retirar cuidadosamente o coágulo aderido ao fio de
cobre.
 Deixar escorrer o líquido existente no coágulo por um a
dois minutos.
 A retração do coágulo é diretamente proporcional ao
volume de soro formado.
RETRAÇÃO DO COÁGULO (RC)
CÁLCULO:
Volume de sangue do tubo cônico= 5 ml.
Volume de soro formado= 2,5 ml
5 ml --- 100 % 5 X = 2500 
2,5 ml --- X X= 50% 
RETRAÇÃO DO COÁGULO (RC)
RC - DIMINUIDA 
1) Trombocitopenia
2) Poliglobulias
3) Neoplasias
4) Hiperfibrinogenemia
5) Uso de drogas: 
fenilbutazona,fenobarbital, etc
PROVA DO LAÇO
 É um método grosseiro para avaliar a fragilidade vascular
e a função plaquetária.
PRINCÍPIO: Consiste em determinar a resistência capilar sob
condições de anóxia e pressão aumentada
artificialmente por meio do manguito de um
esfignomanômetro.
Método de Rumpel-Leed
Valores de Referência: NEGATIVA
PROVA DO LAÇO
 TÉCNICA:
1) Verificar na região da dobra do cotovelo e no braço do paciente a presença de petéquias.
2) Avaliar a pressão arterial do paciente.
3) Fazer média aritmética entre os valores das pressões diastólica e sistólica. (pSis + pDias/2)
4) Manter o manguito insuflado na pressão média por cinco minutos.
5) Após este tempo, desinsuflar o manguito. Verificar o aparecimento e contar o número de petéquias
formadas durante o teste.
 RESULTADO
Negativa: Até 6 petéquias de 1 mm
Positiva +: 10 a 50 petéquias de 1 a 2 mm
Positiva ++: mais de 50 petéquias de 2 mm
Positiva +++: mas de 70 petéquias de 2 a 4 mm
Positiva ++++: petéquias maiores que as anteriores localizadas em toda área de estase, confluentes em alguns
pontos, dando ao membro aspecto cianótico.
TEMPO DE PROTROMBINA
AVALIAÇÃO DA VIA EXTRÍNSECA
FXa
FVa
Plaquetas
Complexo
protrombinase
Protrombina trombina
Fibrinogênio Fibrina estável
trombina
FXIIIFXIIIa
Ca2+
TEMPO DE PROTROMBINA
AVALIAÇÃO DA VIA EXTRÍNSECA
TÉCNICA
1. Pipetar 0,1mL de tromboplastina e 0,1mL de plasma em um tubo de 12 x 75 mm,
previamente mantido a 37ºC, (a tromboplastina é ativada, mantendo-se à 37ºC por
5 minutos);
2. Homogeneizar delicadamente,deixando por cerca de 20 segundos no banho a 37ºC;
3. Adicionar 0,1 ml de CaCl2 M/40, disparando simultaneamente o cronômetro;
4. Deixar em repouso cerca de 8 segundos e iniciar a observação do desenvolvimento da
rede de fibrina (indica o ponto final da retração).
Valor de Referência: de 10 a 14 segundos ( 70 a 100% de atividade).
TEMPO DE PROTROMBINA
Princípio do teste:
O reagente tromboplástico tissular utilizado no teste não contém os
fatores V, VII e X, que devem ser fornecidos pelo plasma do paciente,
juntamente com a protrombina e o fibrinogênio. Assim, a deficiência
ou ausência de qualquer um desses fatores, resulta em um
prolongamento do Tempo de Protrombina. Admitindo-se que o
fibrinogênio esteja em concentração normal, o prolongamento do
Tempo de Protrombina deve-se à deficiência de alguns dos fatores do
complexo da Protrombina, O Tempo de Protrombina pode encontrar-
se alongado nos seguintes casos: presença de anticoagulantes
circulantes, na deficiência de vitamina K e nas hepatopatias de um
modo geral.
TEMPO DE PROTROMBINA
RNI =
TP paciente
TP controle
RNI: Relação normatizada internacional
ISI
ISI: Índice de sensibilidade internacional
TEMPO DE PROTROMBINA
 Causas de TP prolongado
1. Adquirida 2. Hereditária
- uso de cumarínico - deficiência de FVII
- deficiência de vitamina K
- doença hepática
- inibidor de FVII
TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADO
AVALIAÇÃO DA VIA INTRÍNSECA
FXIII
Hmk
FXI FXIa
Fibrinogênio Fibrina estável
trombina
FXIIIFXIIIa
Ca2+
Fase de contato
PK
FIXa
FVIIIa
Plaqueta
FXa
FVa
Plaqueta
TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADO
AVALIAÇÃO DA VIA EXTRÍNSECA
 Técnica
1. Pré-aquecer o cloreto de cálcio (100µL), antes de realizar a prova, em banho-
maria a 37ºC. 
2. Em um tubo de hemólise, colocar 100µL da amostra (plasma desconhecido ou 
controle) e 100µL do reagente. Misturar e incubar de 3 a 5 minutos a 
37ºC. Depois, adicionar cloreto de cálcio a 37ºC. Disparar simultaneamente 
o cronômetro, agitar brevemente para homogeneização;
3. Manter no banho-maria por cerca de 25 segundos. Retirar o tubo do banho, 
inclinar suavemente uma vez por segundo e deter o cronômetro no 
momento da formação do coágulo. 
Valor de Referência: 25 a 35 segundos
TEMPO DE TROMBOPLASTINA
PARCIAL ATIVADO
 Causas de TTPa prolongado
1. Adquirida
- uso de heparina
- inibidor dos fatores: VIII, IX, XI ou XII
- anticoagulante lúpico
TEMPO DE TROMBOPLASTINA
PARCIAL ATIVADO
 Causas de TTPa prolongado
2. Hereditária
- deficiência dos fatores: VIII, IX, XI, XII e pré-calicreína
- Doença de von Willebrand
TEMPO DE TROMBINA
Protrombina Trombina
Fibrinogênio Fibrina instável
Fibrina estável
TEMPO DE TROMBINA
 Causas de TT prolongado
- Deficiência de fibrinogênio
- Desfibrinogenia
- Uso de heparina
- Presença de produtos de degradação de fibrina
- Altas concentrações de imunoglobulina
CIVD(COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR
DISSEMINADA)
 Fisiopatologia: 
Fenômenos hemorrágicos e trombóticos simultâneos e ativação
simultanea de coagulação, fibrinólise e plaquetopenia
 Resultados de Exames
- TTPa prolongado
- TP prolongado
- TT prolongado
- CP diminuída
HEMOFILIAS
 Fisiopatologia: 
Deficiência VIII, IX, XII
 Resultados de exames
TC prolongado
TTPa prolongado
TT normal
TP normal
PTT(PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA
TROMBÓTICA)
 Fisiopatologia: 
Oclusão causada por microtrombos compostos basicamente por
plaquetas após a agregação plaquetária intravascular
 Resultados de exames
- CP diminuida
PTI (PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA 
IMUNOLÓGICA)
 Fisiopatologia: 
Auto imunidade
 Resultados de exames
- CP diminuida
BIBLIOGRAFIA
CARVALHO, W. F. Técnica Hematologia e Imunohematologia.
Belo Horizonte: Coopmed, 2002.
DACIE, J. V. & LEWIS, S. M. Practical Haematology. 8ª Edition.
Churchill Livingstone, 1995.
LORENZI, T. F. Atlas de Hematologia. Clínica Hematológica
Ilustrada. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
LORENZI, T. F. Manual de Hematologia. Rio de Janeiro: Medsi,
2002.
www.ciencianews.com.br

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