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Aula 2 Amebíase

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Protozoários de importância 
médica
Prof. Hemeson Lira
Parasitoses Intestinais
Constituem problema de saúde pública em países em
desenvolvimento e subdesenvolvimento pois está
associada a desnutrição e quadros crônicos de
diarreia, além de condições ambientais, higiênicas e
sanitárias.
Sociedade Brasileira de Infectologia
Amebíase
Infecção causada por um protozoário que pode
atuar como comensal ou provocar invasão de
tecidos, originando as formas intestinal e extra
intestinal da doença.
Classificação
Filo – Sarcomastigophora
Sub-filo - Sarcodina
Ordem – Amoebida
Família – Endamoebidae
Gênero – Entamoeba
Muitas espécies de gênero Entamoeba infectam o homem, porém
Entamoeba histolytica é a única espécie conhecida que causa
doença em humanos.
Formas evolutivas
CISTO
TROFOZOÍTO
Morfologia
Cistos:
• Cistos são esféricos;
• Medem 8 a 20 µm de diâmetro.
• Citoplasmas pode conter corpos com
coloração escura – cromatóide;
• Cromatina uniformemente distribuída.
Morfologia
Cistos:
Forma de resistência eliminada com as fezes;
Membrana Plasmática + parede cística (quitina);
1-4 núcleos (N) (divisão endomitose), Vacúolos de glicogênio (VG), 
corpos cromatóides (CC) – agregados de ribossomos.
Cisto jovem Cisto maduro
Morfologia
Trofozoítos:
Pleomórfico, alongado;
Medem 20 a 40µm, podem chegar a
60µm;
Citoplasma em ectoplasma e
endoplasma;
Um só núcleo;
Ingestão:
membrana/pinocitose/fagocitose:
bactérias/hemácias (forma invasiva)
Motilidade: Pseudópodes
Transmissão
 Ingestão de alimentos ou água contaminados por fezes contendo
cistos amebianos maduros;
 Raramente na transmissão sexual, devido ao contato oral-anal.
 A falta de higiene domiciliar pode facilitar a disseminação de
cistos nos componentes da família;
 O período de incubação ocorre entre 2 a 4 semanas, podendo
variar dias, meses ou anos.
 O período de transmissão da doença, quando não tratada, pode
durar anos.
 Os portadores assintomáticos, que manipulam alimentos, são
importantes disseminadores dessa protozoose;
Ciclo biológico
Ação patogênica
A amebíase como falado anteriormente é a infecção do
homem causada por Entamoeba histolytica que pode ter
ou não manifestação clínica;
Apresenta-se em 2 formas clínicas:
Amebíase intestinal:
 Forma assintomática: 80 a 90% das infecções por E. histolytica
 Forma sintomática – colite não-disentérica: mais comum, ocorre duas a quatro
evacuações, diarréicas ou não, por dia, com fezes moles ou pastosas, às
vezes contendo muco ou sangue. Pode apresentar desconforto abdominal ou
cólicas. A alternância de manifestações clínicas é um problema.
 Forma sintomática – colite disentérica: pode haver 8, 10 ou mais evacuações
por dia, muco sanguinolentas ou com predominância de muco ou de sangue,
em geral líquidas.
Forma extra-intestinal: mais rara. Acomete mais comumente o fígado
(abcesso), além dos pulmões, cérebro e pele.
Trofozoítos
Adesão (lectinas)
Destruição tecidual
Dispersão
Abcessos 
Pulmões, cérebro
História natural da amebíase
Diagnóstico
 Clínico:
 Difícil de ser feito, por apresentar sintomatologia comum a várias doenças intestinais. 
 No abcesso hepático, além da dor, febre e esplenomegalia, pode-se fazer o diagnóstico 
através de raios-x, cintilografia, ultrassonografia e tomografia computadorizada.
 Endoscopia com raspagem e biópsia
 Laboratorial:
 Exame de fezes, procurando por cistos (FS) ou trofozoítos (FL). 
 O exame do aspecto e da consistência das fezes é muito importante, principalmente se 
ela é disentérica e contém muco e sangue. 
 Como a emissão de cistos e trofozoítos não é constante, recomenda-se vários exames 
em dias alternados. 
 Imunonológico:
 ELISA para detecção de antígeno nas fezes;
 ELISA para detecção Acs IgG soro - amebíase invasiva;
 Molecular:
 Reação em Cadeia da Polimerase – PCR (distingue espécies);
Epidemiologia 
Estima-se que meio milhão de pessoas em todo o mundo estão
infectadas por E. histolytica.
Maior prevalência em regiões tropicais; talvez mais devido a
condições socioeconômicas que ao clima.
A prevalência também está associada a promiscuidade entre
homossexuais masculinos e às instituições de doentes mentais;
Transmissão oral através de cistos;
Os cistos permanecem viáveis por 20 dias;
Portadores assintomáticos; são os principais disseminadores da
doença.
Manipuladores de alimentos também são importantes elos,
principalmente na área urbana.
Moscas e baratas; (veiculação mecânica e regurgitação).
Profilaxia e controle
 Saneamento básico;
 Educação sanitária;
 Tratamento de água;
 Cuidados com higiene pessoal (lavar as mãos).
 Controle de alimentos (lavar frutas e verduras com substâncias amebicidas como 
permanganato de potássio, iodo);
 Combate aos insetos sinantrópicos; 
Tratamento
 Amebicidas luz intestinal
Ação direta Contato E. histolytica aderidas à parede 
ou na luz do intestino
 Derivados da quinoleína
 Antibióticos: paramomicina e eritromicina
 Amebicidas ação tissular
Atua na parede do intestino e do fígado (toxicidade)
 Cloridrato de emetina, cloridrato de diidroemetina;
 Cloroquina só atua no fígado.
Tratamento
Amebicidas que atuam tanto na luz intestinal 
como nos tecidos
Metronidazol é a principal droga utilizada pelos médicos 
como amebicida eficaz 
O tempo de tratamento pode variar conforme o 
comprometimento da pessoa. 
 LEITURA RECOMENDADA:
CORDEIRO, Thiago Guimarães Pires; MACEDO, Heloisa Werneck.
Amebíase. Revista de patologia tropical, v. 36, n. 2, p. 119-128, 2007.
Referências
 CIMERMAN, B. Parasitologia e seus fundamentos gerais. São Paulo: Atheneu,
2002.
 CORDEIRO, Thiago Guimarães Pires; MACEDO, Heloisa Werneck.
Amebíase. Revista de patologia tropical, v. 36, n. 2, p. 119-128, 2007.
 NEVES, D. P. Parasitologia Humana. 12 ed. São Paulo: Atheneu, 2011.
 Sociedade Brasileira de Parasitologia. Disponível em
http://www.infectologia.org.br/posts-215/ <Acessado em 26/02/2016>.
OBRIGADO!!!!

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