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1 RESUMO N1 DOENÇAS TROPICAIS MEDICINA - 5º PERÍODO - TURMA XIX GRUPO: KELL, THAY, CÉSAR, COLLINS, RIAD AUTORA: THAY TERAPIA ANTI-RETROVIRAL • ↓ da mortalidade; • ↓ da morbidade; • ↓ das internações; • Melhora da qualidade de vida • Efeitos adversos a longo prazo. Alvos atuais dos anti-retrovirais (ARVs) • Enzimas do HIV; • Transcriptase reversa; • Protease; • Integrase; • Inibidores de fusão. 2 MECANISMO DE AÇÃO ANÁLOGOS DE NUCLEOSÍDEOS - MECANISMO DE AÇÃO • Atuam na enzima transcriptase reversa, incorporando-se à cadeia de DNA que o vírus cria. Tornam essa cadeia defeituosa, impedindo que o vírus se reproduza à Inibição COMPETITIVA da extensão da cadeia de nucleotídeos • Tenofovir (TDF) • Lamivudina (3TC) • Zidovudina (AZT) • Abacavir (ABC) • Didanosina (ddI) • Estavudina (d4T) NÃO –ANÁLOGOS DE NUCLEOSÍDEOS – MECANISMO DE AÇÃO • Bloqueiam diretamente a ação da enzima e a multiplicação do vírus. • Inibição não competitiva: alteração estrutural da enzima • Efavirenz (EFZ) • Nevirapina (NVP) • Delavirdina 3 INIBIDORES DA PROTEASE– MECANISMO DE AÇÃO • Atuam na enzima protease, bloqueando sua ação e impedindo a produção de novas cópias de células infectadas com HIV à Inibição competitiva • Ritonavir • Atazanavir • Darunavir • Fosamprenavir • Lopinavir/r • Saquinavir • Tipranav NOVAS DROGAS ARVS INIBIDORES DE ENTRADA • Impedem a entrada do vírus na célula e, por isso, ele não pode se reproduzir à inibição competitiva à mimetiza a região HR2 da gp41 do HIV • Enfuvirtida. INIBIDORES DA INTEGRASE • Bloqueiam a atividade da enzima integrase, responsável pela inserção do DNA do HIV ao DNA humano (código genético da célula) → Inibe a replicação do vírus e sua capacidade de infectar novas células. o Raltegravir. ESQUEMAS DE TARV v PRIMEIRA OPÇÃO TRÍPLICE • TDF → Tenofovir • 3TC → Lamivudina • EFV → Efavirenz v Em casos em que o esquema acima esteja contra-indicado, proceder assim: • 1 Opção → Contra-indicação ao TDF → Substituir TDF por AZT • 2 Opção → Contra-indicação ao TDF e AZT → Utilizar ABC (Abacavir) 4 • 3ª Opção →Contra-indicação ao TDF, AZT e ABC → Substituir TDF por ddl (Didanosina) ESQUEMAS TRÍPLICES (Segundo Harrison) • O esquema inicial é o mais eficaz → Vírus não desenvolveu resistência significativa • Vírus possui muitas mutações que conferem resistência aos fármacos → Recomenda-se a determinação do genótipo viral antes de iniciar o tratamento → Facilitar a escolha dos antirretrovirais. v PRIMEIRO ESQUEMA TRÍPLICE • Análogo de nucleotídio + • Análogo de nucleosídio → Tenofovir ou Entricitabina + • Inibidor não nucleosídio da transcriptase reversa→ Atazanavir ou Darunavir v SEGUNDO ESQUEMA TRÍPLICE • Análogo de nucleotídio + • Análogo de nucleosídio → Tenofovir ou Entricitabina + • Inibidor de protease reforçado pelo Ritonavir v TERCEIRO ESQUEMA TRÍPLICE • Análogo de nucleotídio + • Análogo de nucleosídio → Tenofovir ou Entricitabina + • Inibidor de integrase → Raltegravir 5 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS • Medicamentos para o tratamento de infecções oportunistas e de coinfecções (como tuberculose e hepatite C) • Hipolipemiantes • Fitototerápicos, entre outros. • A maioria das interações entre os antirretrovirais são mediadas pela inibição ou indução do sistema enzimático citocromo P450. • Os Inibidores de protease e os ITRNN são metabolizados por essa via, particularmente pela isoenzima CYP3. • Ritonavir: o O ritonavir em baixas doses é um potente inibidor da isoenzima CYP3A4 e tem sido utilizado como coadjuvante farmacológico de IP. o A associação de IP com ritonavir (IP/r) proporciona níveis séricos mais elevados, estáveis e duradouros do IP, aumentando a potência de inibição viral e reduzindo a ocorrência de mutações de resistência. o Essas evidências têm determinado que os IP sempre sejam utilizados em associação com baixas doses de ritonavir (100 a 200 mg) para aumentar a eficácia e favorecer a supressão da replicação viral máxima e sustentada. • Rifampicina → Antibiótico →Reduz níveis do Efavirenz. EFEITOS ADVERSOS DA TARV TOXICIDADE • ddC >ddI >d4T > 3TC > ZDV >ABC • Hematológica • Gastrointestinal • Hepática • Metabólica • Inibição da DNA polimerase mitocondrial • Hematológica 6 o Anemia o Neutropenia o Plaquetopenia o Alteração do TP e TTPA • Gastrointetinal o Náuseas o Vômitos o Diarréia/Obstipação • Hepática o Bilirrubina o TGO(AST)/ TGP (ALT) o Gama GT o Amilase pancreática o Amilase total + lipase o Triglicérides o Glicemia de jejum EFEITOS ADVERSOS DA TARV A MÉDIO/ LONGO PRAZO • Lipodistrofia • Acidemia lática • Alterações no metabolismo ósseo SÍNDROME LIPODISTRÓFICA • Modificações na distribuição da gordura corporal • Hiperglicemia • Dislipidemia • Resistência insulínica TERAPIA ANTI-RETROVIRAL • Não é uma emergência médica e não deve ser iniciada antes que as avaliações clinicas e laboratoriais sejam realizadas, para determinar grau de imunossupressão e o risco de progressão da doença. OBJETIVOS DA TARV • Suprimir replicação viral • Retardar a progressão da doença • Reverter ou diminuir o dano imunológico • Aumentar o tempo e a qualidade de vida do indivíduo com HIV AVALIAÇÃO RESPOSTA À TERAPÊUTICA • Carga viral indetectável dentro período de 6 meses • Resultado positivo uma grande redução nos seus valores 7 • >1log ou 90% da CV inicial em 4-6sem • >2 log ou 99% após 12 a 16 sem FALHA TERAPÊUTICA • Ocorrência de deterioração clínica e/ou piora dos parâmetros imunológicos e/ou virológicos. • Falha virológica: CV detectável após 48 sem de tratamento para pacientes em terapia inicial, ou retorno de carga viral detectável, nos que atingiram supressão viral ciompleta • Falha imunológica: Redução significativa da contagem de linfócitos T-CD4+> 25% • Não se deve mudar conduta terapêutica com base em um único exame, seja de CV , ou linfócitos T- CD4 • Falha clinica : reaparecimento IO.Porém, deve-se lembrar da SIRI, quando CV indetectável e paciente apresenta IO • Síndrome Inflamatória da Reconstiruição Imune: intensa e exacerbada resposta inflamatória associada à reconstituição imune ocasionada pelo TARV AGENTES RELACIONADOS À SIRI • MAC • Mycobacterium tuberculosis • CMV • Criptococcus neoformans • Herpes Zoster
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