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Aula Semana 1 Homicídio

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CLASSIFICAÇÃO DOS CRIMES
QUANTO A QUALIDADE DO SUJEITO
. Comum / Próprio
QUANTO A RELAÇÃO ENTRE A CONDUTA E O RESULTADO NATURALÍSTICO
. Material / Formal
QUANTO AO MOMENTO EM QUE SE CONSUMA O CRIME
. Instantâneo / Permanente
QUANTO AO GRAU DE INTENSIDADE DO RESULTADO
. De Dano / De Perigo
QUANTO AO NÚMERO DE ATOS EXECUTÓRIOS QUE INTEGRAM A CONDUTA
. Unissubisistente / Plurissubsistente
COM RELAÇÃO À FORMA COMO É PRATICADO O CRIME
. Comissivo / omissivo 
QUANTO AO MODO DE EXECUÇÃO
. De forma livre / De forma vinculada (Art. 284 do CP)
1. CARACTERIZADORES DO DELITO
1.1. Sujeitos do Delito: 
Sujeito Ativo 
	. Crime Comum / Crime próprio
Sujeito Passivo 
	. Quem sofre a ação?
1.2. Elementos:
1.2.1 – 	Objetivo: É o núcleo dos tipos:
Subjetivo: Dolo / Dolo Eventual / Culpa
1.3. Admite a forma Culposa?
1.4. Qualificação Doutrinária:
. Comum / Próprio
. Material / Formal
. Instantâneo / Permanente
. De dano / De perigo
. Unissubisistente / Plurissubsistente
. Comissivo / omissivo 
. De forma livre / De forma vinculada
1.5. Quando se dá a Consumação?
1.6. Admite Tentativa?
PARTE ESPECIAL
TÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A PESSOA
CAPITULO I
DOS CRIMES CONTRA A VIDA
Art. 5º da CF
. Princ. Fundamental / Supra princípio. 
HOMICÍDIO
. Art. 121. Matar alguém:
Pena – reclusão, de seis a vinte anos.
	TIPOS PENAIS DO CRIME DE HOMICÍDIO
	HOMICÍDIO SIMPLES
	Art. 121, caput
	HOMICÍDIO PRIVILEGIADO
	Art. 121, Par. 1º
	HOMICÍDIO QUALIFICADO
	Art. 121, Par. 2º
	HOMICÍDIO CULPOSO SIMPLES
	Art. 121, Par. 3º
	HOMICÍDIO CULPOSO QUALIFICADO
	Art. 121, Par. 4º
	PERDÃO JUDICIAL
	Art. 121, Par. 5º
. Conceito de Genocídio
	. Eliminar, ainda que parcialmente, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso;
. Crime hediondo contra a humanidade, previsto no art. 1º da Lei 2.889/56;
. Conceito de Morte
	. De acordo com a lei 9.434/97, a morte se da com a cessação das funções vitais do ser humano (coração, pulmão e cérebro), sendo a morte encefálica o momento mais importante.
	
. Conceito de Vida
. Vida Extrauterina
	. Infanticídio;
	. Respira;
	. Docimasia Pulmonar de Galeno;
. AIDS x Homicídio
	. Doença fatal (para a medicina) – Homicídio – Tentativa de Homicídio;
1. CARACTERIZADORES DO DELITO
1.1. Sujeitos do Delito: 
Sujeito Ativo:	 Crime Comum, qualquer pessoa;
Obs.: Irmãos Siameses;
Sujeito Passivo:	A vítima
Obs.: Irmãos Siameses; (duplo homicídio e concurso de crimes).
	. Duplo homicídio / concurso de crimes (homicídio e tentativa)
Obs.: Art. 29 da Lei 7.170/83 – Crime contra a Segurança Nacional, reclusão de 15 a 30 anos;
1.2. Meios de Execução:
	Comissivos / Omissivos (posição de garantidor)
1.3. Elementos:
1.3.1 – 	Objetivo: É o núcleo do tipo, MATAR
Subjetivo: DOLO, DOLO EVENTUAL ou CULPA
1.4. Qualificação Doutrinária:
. Comum / Material / De forma livre / Comissivo, Omissivo / Instantâneo / De Dano / Plurissubsistente
1.5. Consumação: Se consuma com a morte da vítima
 1.6. Admite Tentativa
HOMICÍDIO PRIVILEGIADO, Art. 121 Par. 1º
A pena é diminuída de 1/6 a 1/3;
1. Matar alguém impelido por motivo de relevante valor social
2. Matar alguém impelido por motivo de relevante valor moral
3. Matar alguém sob o domínio de violenta emoção, logo após injusta provocação da vítima.
	a) Emoção Violenta;
	b) Injusta provocação da vítima; e
	c) Sucessão imediata entre a provocação e a reação.
HOMICÍDIO QUALIFICADO, Art. 121 Par. 2º
1. Quanto aos motivos determinantes:
	. Mediante paga ou promessa de recompensa ou OUTRO MOTIVO TORPE ou FÚTIL
		. Torpe, moralmente reprovável;
. Concurso necessário (quem paga ou promete e quem executa);
2. Quanto aos meios:
	. Veneno, explosivo, fogo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou que possa resultar perigo comum.
Ex.: Tício mata Mévio com um disparo em ponto letal e, após sua morte, divide o corpo em 30 pedaços. Neste caso, podemos dizer que incidiu a qualificadora “meio cruel”?
Obs: a qualificadora do “emprego de veneno” só incide...
Obs: Homicídio qualificado pela tortura x Tortura qualificada pelo resultado morte.
3. Quanto à forma de execução:
. Traição, 
. Emboscada, 
. Dissimulação, 
4. Quanto à conexão com outro delito:
Fato praticado para garantir a execução, ocultação, impunidade ou vantagem de outro crime.
Obs: Homicídio Qualificado-Privilegiado
QUALIFICADORA FEMINICÍDIO, incluído pela Lei n° 13.104/2015
. É uma decorrência a mais da Lei de Violência Doméstica (lei 11.340/06); 
. É matar uma mulher em razão de seu sexo frágil.
	. Matar uma mulher aumenta a pena;
	. Hediondo 
5. CAUSA DE AUMENTO DE PENA EM 1/3
Art. 121, Par. 4º
. No homicídio Culposo:
Resulta de inobservância de regra técnica ou profissão, arte ou ofício;
		. Imprudência, Negligência e Imperícia;
Se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima;
Obs.:		. Morte instantânea da vítima 
	. se a morte é clara 
. se a morte é duvidosa;
	
Não procura diminuir as consequências de seu ato;
Foge para evitar prisão em flagrante
Obs.: Linchamento;
. No homicídio doloso:
	. Se o crime for cometido contra pessoa menor de 14 anos ou maior de 60 anos.
6. HOMICÍDIO CULPOSO – PERDÃO JUDICIAL
Art. 121, Par. 5º
	. O juiz pode deixar de aplicar a pena;
7. HOMICÍDIO CULPOSO NO TRÂNSITO
	. Não se aplica o Par. 3º do art. 121 e sim o art. 302 do Código de Trânsito Brasileiro (lei 9.503/97);
8. COMPETÊNCIA PARA JULGAR
	. Tribunal do Júri
.......................................................................
INSTIGAÇÃO OU AUXÍLIO AO SUICÍDIO
. Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça:
Pena – reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.
Obs. O suicídio não é crime (ou a sua tentativa)
Obs. Pessoa com Discernimento X Pessoa sem Discernimento
1. CARACTERIZADORES DO DELITO
1.1. Sujeitos do Delito: 
Sujeito Ativo:	Crime comum, qualquer pessoa 
Sujeito Passivo: 	Pessoa induzida, instigada ou auxiliada
Obs. Exige-se que a conduta seja direcionada a uma determinada pessoa. Assim, não há o crime se um sujeito escreve um livro que induza seus leitores ao suicídio (pois aqui os destinatários são gerais, e não específicos).
1.2. Elementos:
1.3.1 – Objetivo:		- Induzimento;
				- Instigação;
				- Auxílio;
Subjetivo: DOLO
1.4. Qualificação Doutrinária:
. Material / De dano / Instantâneo / Comissivo / De ação livre / Comum / Plurissubsistente:
1.5. Consumação: Se dá com a morte ou lesão corporal grave
a) a vítima falece – pena de 2 a 6 anos
b) a vítima sofre lesões corporais graves – pena de 1 a 3 anos
c) a vítima sofre lesões corporais leves – O fato não é punível
d) a vítima não sofre lesões – O fato não é punível
2. TIPO QUALIFICADO, Par. Único do art. 122, pena duplicada
1. O crime é praticado por motivo egoístico
2. A vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência
Obs. Roleta Russa e Emprego de Veneno
	. Homicídio, participação em suicídio;
EXERCÍCIO
1. PACTO DE MORTE – Imagine a seguinte situação: Tício e Mévio, visando ao suicídio, trancam-se em um quarto no qual há uma torneira que, quando aberta, libera gás tóxico. Agora vamos analisar algumas possibilidades:
a. Tício abre a torneira, libera o gás e vem a falecer. Mévio sobrevive. Nesse caso responderá Mévio por? E Tício por?
b. Mévio abre a torneira, Tício falece e Mévio sobrevive. Neste caso, responderá Mévio por?
c. Tício e Mévio abrem a torneira e os dois sobrevivem. Neste caso, os dois responderão por?
d. Por fim, Tício abre a torneira, os dois sobrevivem e sofrem lesões corporais graves. Neste caso, Mévio responderá por?
E Tício, que abriu a torneira, responderá por?
Entregar na próxima aula, atividade individual a ser avaliada.
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1) QUESTÃO OBJETIVA da AULA 1 DO PLANO DE AULA 
É incorreto capitular: 
 a) como homicídio consumado, a hipótese em que “A” e “B”, independentemente um do outro, injetassem cada um uma dose mortal de veneno da mesma espécie na bebida de “C”, que em consequência morresse ao tomá-la por inteiro.
b) como tentativa de homicídio, para os dois, à luz da teoria da equivalência dos antecedentes causais (conditio sine qua non), se “A” e “B” atirassem quase ao mesmo tempo, mas sem saber um do outro, contra a vítima, atingida por um dos tiros na cabeça e o outro no coração, cada qual com aptidão para ser imediatamente mortal, mas sem que tivesse sido esclarecido, no inquérito, quem deu qual dos tiros e quem atirou primeiro, inexistindo coautoria.
c) como meio cruel qualificante, o propósito do agente em aumentar, desnecessária e sadicamente, o sofrimento da vítima; e por homicídio qualificado, pelo uso de meio insidioso, quando o agente oculta a boca de um poço para que a vítima não o perceba, nele se precipite e morra.
 d) como homicídio doloso, sem o concurso do crime de ocultação de cadáver, a ação do agente que, com dolo geral, depois de esfaquear a vítima e supor que ela tivesse morrido, viesse somente a matá-la, não pelas facadas, mas por asfixia, ao enterrá-la numa cova com a finalidade de ocultar o suposto cadáver, quando, na verdade, a vítima ainda estava viva.
e) em concurso formal homogêneo, os homicídios culposos decorrentes do desabamento de prédio construído de forma imperita pelo engenheiro.
2) ENTREGAR RESUMO OU RESENHA DE 1 LAUDA ACERCA DO “HOMICÍDIO FUNCIONAL”
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INFANTICÍDIO
. Art. 123. Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:
Pena – detenção, de dois a seis anos
Obs.: Estado Puerperal, é o período compreendido entre o pré e pós parto ocorrido entre a expulsão da placenta e a volta do organismo da mãe para o estado anterior à gravidez. Deve ser atestado por perícia.
Obs.: Infanticídio x Aborto
		. Feto x nascente (ruptura da bolsa / trabalho de parto)
Obs.: Infanticídio x Homicídio
		. Durante o Parto ou logo após;
		. Influência do Estado Puerperal;
Obs. Abandono de recém-nascido 
		. Art. 134, Par. 2º x Art. 123 do CP
Obs. Sujeito passivo que já se encontrava morto.
		. Crime Impossível
Obs. Infanticídio Putativo
		. Erro quanto a pessoa.
1. CARACTERIZADORES DO DELITO
1.1. Sujeitos do Delito: 
Sujeito Ativo:	Crime próprio
Sujeito Passivo:	Ser nascente ou recém-nascido (neonato)
1.2. Elementos:
1.3.1 – 	Objetivo	: Núcleo do tipo MATAR
Subjetivo	: DOLO
Obs.: Não existe na forma Culposa
1.4. Qualificação Doutrinária:
. Próprio / Material / De dano / Instantâneo / Comissivo ou Omissiva / De forma livre / Plurissubsistente
1.5. Consumação	: com a morte do nascente ou recém nascido
1.6. Admite tentativa
	. Ex. Genitora tenta sufocar.... – Travesseiro.
1.7. Admite Concurso de Pessoas
	1ª) Mãe que mata o próprio filho, contando com o auxílio de terceiro; (art. 123 CP)
	2º) O terceiro mata o recém-nascido, contando com a participação da mãe; (art. 121 x art. 123 CP)
	3º) Mãe e terceiro executam em co-autoria a conduta principal, matando a vítima; (art. 123 CP)
1.8. Admite Concurso de Crimes 
	. Art. 123 combinado com o Art. 211 do CP;
	. Mãe mata e oculta o cadáver....
1.9. Ação Penal e Procedimento
	. Ação é Pública Incondicionada;
	. Competência do Tribunal do Juri;
....................................................................................
ABORTO
	. Eliminação da vida Intrauterina;
	. Período: Entre a concepção e o início do parto;
	. Precedentes Históricos:
		. Roma (produto da concepção como parte do corpo da gestante) ...... direito do marido à prole.... cristianismo;
		. No Brasil: 	- Código Criminal do Império de 1830;
					- Código Penal de 1890;
	TIPOS PENAIS DO CRIME DE ABORTO
	
	AUTO-ABORTO
	Art. 124
	1 a 3 anos
	Mãe
	FATO DE PROVOCAR ABORTO SEM O CONSENTIMENTO DA GESTANTE
	Art. 125
*
	3 a 10 anos
	Qualquer pessoa
	FATO DE PROVOCAR ABORTO COM O CONSENTIMENTO DA GESTANTE
	Art. 126
*
	1 a 4 anos
	Qualquer pessoa
	ABORTO QUALIFICADO *
 . lesão corporal grave 1/3
 . Duplicada se ocasiona a morte
	Art. 127
	1/3 e duplicadas
	terceiro por esse crime
	ABORTO PRATICADO POR MÉDICO
	Art. 128
	
	
1.1. Aborto não criminoso:	
a) Aborto Natural
- Quando o próprio organismo se encarrega de expulsar o produto da concepção; - Não há crime.
b) Aborto Acidental
- Decorrente de traumatismo ou outro acidente; - Não há crime.
c) Aborto Culposo
- Resulta de culpa (imprudência, negligência e imperícia)
1.2. Aborto criminoso (ou provocado)
	a) Autoaborto (CP, art. 124) 
b) Aborto Provocado por terceiro sem o consentimento da gestante (CP, art. 125) 
c) Aborto provocado por terceiro com o consentimento da gestante (CP, art. 126) 
d) Aborto qualificado;
e) Aborto Social;
- No caso de famílias muito numerosas, em que o nascimento agravaria a crise financeira e social.
- Ex. China
- Nosso ordenamento jurídico não admite; - Há crime.
f) Aborto honoris causa;
- Provocado para resguardar a honra da mulher que engravidou. Ex. Esconder a gravidez; - Há crime.
g) Aborto Eugenésico, Eugênico ou Piedoso
- Realizado para impedir que a criança nasça com deformidade ou enfermidade incurável;
- Não é permitido por nossa legislação;
- Exceção, Aborto de Anencéfalo;
- Eugenia, significa purificação das raças;
- Só é autorizado mediante laudo irrefutável de que o feto não possui qualquer condição de sobrevida;
1.3. Aborto Legal
	a) Aborto necessário ou terapêutico (CP, art. 128, I) 
	– Se não há outro meio de salvar a vida da gestante;
	b) Aborto Sentimental, humanitário ou ético (CP, art. 128, II) 
	- Se a gravidez resulta de estupro;
	c) Aborto de Anencéfalo;
	- Anomalia no cérebro incurável, sendo a vida por um período prolongado inviável;
	- Já foi criminalizado, mas hoje não é mais;
	- Não há necessidade de autorização judicial, e sim de um laudo simples;
1. CARACTERIZADORES DO DELITO
1.1. Sujeitos do Delito: 
Sujeito Ativo:	. No auto aborto ou aborto consentido (art. 124) é a gestante (crime de mão própria)
. No aborto provocado por 3º com ou sem consentimento da gestante (art. 125 e 126), qualquer pessoa;
Sujeito Passivo:	. No auto aborto ou aborto consentido (art. 124) é o feto (a gestante não pode ser sujeito ativo e passivo de um crime);
	. No aborto provocado por 3º sem consentimento da gestante, os sujeitos passivos são a gestante e o feto;
1.2. Elementos:
1.3.1 – 	Objetivo:	. Provocar
Subjetivo: 	. Dolo
. Admite Dolo eventual
Obs. Não se Admite a modalidade Culposa.
1.4. Qualificação Doutrinária:
. Próprio / Plurissubsistente / Comissivo ou Omissivo / Material / Instantâneo / De dano / De forma livre;
1.5. Consumação: Se dá com a interrupção da gravidez.
1.6. Admite-se a 	Tentativa
	. Ex. Apesar de a mãe ter se utilizado de medicação para abortar, a criança nasce.
Obs. O dissentimento (não consentimento) da ofendida é presumido quando ela é menor de 14 anos, alienada ou débil mental (art. 126, parágrafo único).
Obs. Admite Omissão (posição de garantidor)
	. Ex. médico, parteira, enfermeira, percebendo do iminente aborto espontâneo ou acidental, nada fazem. 
Obs. Dispositivo Intrauterino (DIU) / Pílula do Dia Seguinte x Aborto
	. Interrupção da vida / permitido por lei
	. O fato não é sequer típico – O Estado não pode permitir que a pessoa use DIU e ao mesmo tempo definir tal fato como crime.
Obs. A comprovação do crime se dá através de Exame de Corpo de Delito, ou prova testemunhal.
Obs. Crime Impossível
Emprego de meio absolutamente inidôneo (art. 17 do CP);
. Ex. Ingerir medicamento que não provoca aborto;
Emprego de meio relativamente inidôneo; (Forma Tentada)
. Ex. Ingerir substância química em quantidade inidônea à provocação do aborto;
Absoluta impropriedade do objeto;
. Ex. Agente realiza manobra abortiva, mas o feto já estava morto;
. Ex. Agente realiza manobra abortiva, mas não estava grávida;
Obs.: Aborto x Homicídio
	. 2 Crimes em concurso Formal de Crimes (Homicídio e Aborto)
	. Exasperação da Pena (aplica-se a pena + grave acrescida de 1/6 à ½).
	. Ex. Tício mata Joana sabedor que ela estava grávida.
Obs.: Aborto x Constrangimento (violência ou ameaça)
	. 2 Crimes em concurso Formal (Aborto sem consentimento + constrangimento ilegal, art. 146 CP)
	. Ex. Marido que mediante força física ministra substância abortiva em sua esposa.
	. Exasperação da Pena
Obs.: Crime de aborto x Gêmeos
	. Se o autor sabia que eram Gêmeos, responde por concurso formal (2 crimes de aborto, penas serão somadas).
	. Se não tinha conhecimento de que eram Gêmeos, responde por crime único.
Obs.: Crime de Aborto e comunicação falsa de crime. (Concurso material)
	. Aborto sentimental, humanitário ou ético, se a gestante fornece ao médico comunicação falsa de crime (estupro) – Art. 124 c/c Art. 340 do CP (falsa comunicação de crime).
	. O Médico não responde por crime algum.
Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento
. Art. 124. Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque.
Pena – detenção, de um a três anos.
1ª Figura – Aborto provocado pela própria gestante (auto-aborto)
	. Crime de mão-própria;
	. Admite participação de 3ºs (induz, instiga, auxilia) de forma secundária; Ex. 3º da Citotec a mãe.
	. Mãe x 3º que auxilia (art. 126 CP)
2ª Figura – Aborto consentido
	. A Mãe consenti, mas a prática do aborto é feita por 3ª pessoa;
	. O ato permissivo é personalíssimo e só cabe à mulher;
	. Mãe x 3º que auxilia (art. 126 CP)
Qualificação Doutrinária:
. Próprio / Plurissubsistente / Comissivo ou Omissivo / Material / Instantâneo / De dano / De forma livre;
Obs. Admite Tentativa
Aborto provocado por terceiro
. Art. 125. Provocar aborto sem o consentimento da gestante.
Pena – reclusão, de três a dez anos.
	. Forma mais gravosa do delito de aborto;
	. Não há consentimento da gestante;
	. Não é preciso dissenso expresso, somente emprego de meios abortivos por 3º sem o seu conhecimento; Ex. Ministrar doses de substância abortiva em sua sopa.
	Dissentimento real: 2ª parte do § único do art. 126
		a) Fraude: induzir a gestante ao erro; Ex. Médico que, ao realizar exames de rotina, realiza manobras abortivas.
		b) Grave ameaça contra a gestante: Ex. Pai ameaça expulsar a filha de casa se ela não abortar; Marido desempregado ameaça se matar se ela não abortar.
		c) Violência: Ex. Homicídio de mulher grávida com conhecimento da gravidez pelo homicida.
	Dissentimento presumido: 1ª parte do § único do art. 126
		. É invalido o consentimento de gestante menor que 14 anos, alienada ou débil mental.
Obs. Pode ocorrer erro por parte do 3º quanto ao imaginado consentimento da vítima, o que acarreta ERRO DE TIPO, respondendo pelo art. 126 do CP.
Qualificação Doutrinária:
. Comum / Plurissubsistente / Comissivo ou Omissivo / Material / Instantâneo / De dano / De forma livre;
Obs. Admite Tentativa
. Art. 126. Provocar aborto com o consentimento da gestante.
Pena – reclusão, de um a quatro anos.
§ único – Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é maior de quatorze anos, ou é alienada ou débil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência.
	. Gestante (Art. 124, 2ª parte) x 3º Provocador (Art. 126 CP);
	. Admite concurso de pessoas, Ex. Enfermeira que auxilia médico em clínica de aborto.
	Consentimento
		. Consentimento válido: o 3º que praticar manobras abortivas na gestante, nesta hipótese responderá pelo Art. 126 do CP;
		. Consentimento inválido: § único do Art. 126, 3º responde pelo Art. 125 do CP.
Obs. Gravidez da vítima menor que 14 anos, da alienada ou débil mental, é Estupro com violência presumida (Art. 224, “a” e “b”, do CP);
	. Nesse caso se o aborto é precedido de consentimento de seu representante legal, configura-se ABORTO LEGAL (art. 128, II) – Excludente de Ilicitude.
Obs. O consentimento da gestante tem que perdurar durante toda a execução do aborto, caso haja revogação em momento PRÉVIO ou INTERMEDIÁRIO, e o 3º prosseguir com a manobra, o 3º responde pelo Art. 125 e a gestante, não responde por delito algum.
Qualificação Doutrinária:
. Comum / Plurissubsistente / Comissivo / Material / Instantâneo / De dano / De forma livre;
Obs. Admite Tentativa
Forma Qualificada / Majorada
. Art. 127. As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de 1/3, se, em consequência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte.
	. Só se aplica aos arts. 125 e 126 CP;
Obs. Crime Preterdoloso – Aborto + (lesão corporal grave ou morte); - Dolo no antecedente (conduta) e culpa no consequente (resultado).
	. Se o agente queria provocar ambos os resultados, responde por concurso de crimes: aborto + lesão corporal grave / aborto + homicídio.
Obs. Lesão corporal leve ou grave como meio necessário à prática do aborto.
	. Lesão corporal leve, já está excluída;
	. Lesão corporal grave, “inerentes” ou “necessárias” para o aborto, não incide esse artigo. Ex. Lesão do útero.
	. As lesões graves que incidem, são as EXTRAORDINÁRIAS. Ex. Infecções; pois do contrário o crime de aborto seria sempre qualificado.
Aborto Legal
. Art. 128. Não se pune aborto praticado por médico:
Aborto necessário
I – se não há outro meio de salvar a vida da gestante;
Aborto no caso de gravidez resultante de estupro
II – se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.
Obs. Trata-se de causas excludentes de ilicitude, sendo lícita a conduta daquele que pratica o aborto nas duas circunstâncias elencadas no texto legal.
	Aborto necessário ou terapêutico (CP, art. 128, I)
	. Aborto realizado por médico se a gestante estiver correndo perigo de vida e inexistir outro meio de salvá-la;
	. Não necessita do consentimento da gestante;
	. Estado de necessidade (perigo de vida)
	. Vida do Feto x Vida da Genitora – Bem maior vida da mãe;
		- Não é necessário que o risco seja atual, e sim que ele exista;
	. Ex. Câncer uterino; tuberculose; anemia profunda; leucemia; diabetes;
Obs. Sujeito ativo. Enfermeira ou parteira.
	- A excludente de ilicitude só se aplica se o perigo for atual;
Obs. Descriminante putativa (CP, art. 20, §1º)
- Se há erro de diagnostico, e o aborto era desnecessário, ocorre erro (culpa) – exclui o dolo, e portanto o crime em questão.
	Aborto sentimental, humanitário ou ético (CP, art. 128, II)
	. Aborto realizado por médico se a gravidez decorreu de estupro;
	. Violência Real x Presumida (menor de quatorze anos, alienada ou débil mental)
	. Necessita do consentimento da gestante ou do representante legal;
	. Não necessita de autorização judicial, basta prova idônea do atentado sexual (boletim de ocorrência, testemunhos colhidos perante autoridade policial, atestado médico relativo às lesões defensivas sofridas pela mulher e às lesões próprias da submissão forçada à conjunção carnal).
	. No caso da Gravidez decorrente da violência presumida / ficta, basta a prova dessa conjunção carnal.
Ação Penal e Procedimento
	. Ação é Pública Incondicionada;
	. Competência do Tribunal do Juri;
EXERCÍCIOS
3. (CESPE/Administração – PM-DF/2010) Um médico praticou aborto de gravidez decorrente de estupro, sem autorização
judicial, mas com consentimento da gestante. Nessa situação, o médico deverá responder por crime, já que provocar aborto sem autorização judicial é sempre punível, segundo o CP.
4. (CESPE/Promotor – MPE-SE/2010) Acerca do homicídio privilegiado, estando o agente em uma das situações que ensejem o seu reconhecimento, o juiz é obrigado a reduzir a pena, mas a lei não determina o patamar de redução.
5. (CESPE/Promotor – MPE-SE/2010) Getúlio, a fim de auferir o seguro de vida do qual era beneficiário, induziu Maria a cometer suicídio, e, ainda, emprestou-lhe um revólver para que consumasse o crime. Maria efetuou um disparo, com a arma de fogo emprestada, na região abdominal, mas não faleceu, tendo sofrido lesão corporal de natureza grave. Em relação a essa situação hipotética, apesar de a conduta praticada por Getúlio ser típica, pois configura induzimento instigação ou auxílio ao suicídio, ele é isento de pena, porque Maria não faleceu. 
6. (CESPE/Promotor – MPE-SE/2010) Acerca do homicídio privilegiado, a violenta emoção, para ensejar o privilégio, deve ser dominante da conduta do agente e ocorrer logo após injusta provocação da vítima.
7. (CESPE/Defensor Público – DPE-PI/2009) É inadmissível a ocorrência de homicídio privilegiado-qualificado, ainda que a qualificadora seja de natureza objetiva. 
8. (CESPE/Delegado de Polícia RN/2009) Na legislação brasileira, não se mostra possível a existência de um homicídio qualificado - privilegiado, uma vez que as causas qualificadoras, por serem de caráter subjetivo, tornam-se incompatíveis com o privilégio. Além disso, a própria posição topográfica da circunstância privilegiadora parece indicar que ela não se aplicaria aos homicídios qualificados.
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EXERCICIO
1) QUESTÃO SUBJETIVA da AULA 1 DO PLANO DE AULA
CAPITULO II
DAS LESÕES CORPORAIS
LESÕES CORPORAIS
Conceito
	. Qualquer dano ocasionado à integridade física e à saúde fisiológica ou mental do homem.
	. Não é preciso o derramamento de sangue, ou que haja qualquer tipo de dor.
. Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:
Pena – detenção, de três meses a um ano
Obs. AUTOLESAO
	. Não é punido no direito brasileiro, a não ser que o agente pretendendo obter indenização ou valor de seguro, fere o próprio corpo, mutilando-se. Art. 171 Par. 2º, V, do CP.
Obs. Aplicação do Princípio da Insignificância ou bagatela
	. É aplicável a lesão ínfima causada à vítima. Ex. Pequenas lesões causadas culposamente em acidentes de trânsito. Fato atípico.
Obs. Lesões leves provocadas por cônjuge
	. Hipótese de violência doméstica, art. 129 Par. 9º;
	. Ação é pública incondicionada.
Obs. Consentimento do Ofendido
	. O consentimento da vítima é causa supralegal de exclusão da ilicitude.
	. Ex. Lesão corporal consentida cometida durante a prática sexual entre adultos (Filme: Cinquenta Tons de Cinza);
Obs. Comprovação por perícia
	. É indispensável a realização de laudo pericial;
Obs. Cirurgia de mudança de sexo
	. Lesão Corporal Grave x Busca pela Felicidade
	. Consentimento do Ofendido, exclui a ilicitude pelo exercício regular do direito.
Obs. Lesões Esportivas
	. Fato atípico. Ex. Boxe, Futebol.
	. A não ser que ocorram excessos por parte do agente. Ex. Mordida na orelha do adversário feita por Mike Tyson.
	TIPOS PENAIS DO CRIME DE LESÃO CORPORAL
	LESÃO CORPORAL SIMPLES
	Art. 129, caput
	LESÃO CORPORAL PRIVILEGIADA
	Art. 129, Par. 4º e 5º
	LESÃO CORPORAL QUALIFICADA
	Art.129, Par. 1º, 2º, 3º e 9º
	LESÃO CORPORAL CULPOSA 
	Art. 129, Par. 6º e 7º
	PERDÃO JUDICIAL
	Art. 129, Par. 8º
	CAUSA DE AUMENTO DE PENA
	Art. 129, Par. 10º
	LESÃO CORPORAL GRAVE
Reclusão de 01 a 05 anos
	1. Incapacidade para as ocupações habituais por mais de trinta dias;
2. Perigo de vida;
3. Debilidade permanente de membro, sentido ou função;
4. Aceleração de parto;
	
	
	LESÃO GRAVISSIMA
Reclusão de 02 a 08 anos
	5. Incapacidade permanente para o trabalho;
6. Enfermidade incurável;
7. Perda ou inutilização do membro, sentido ou função;
8. Deformidade permanente;
9. Aborto
Obs. Lesão Corporal seguida de morte, art. 129 Par. 3º, 
. Crime PRETERDOLOSO (dolo na conduta inicial e culpa na ocorrência do resultado)
. Não admite tentativa na forma culposa do crime e na forma preterdolosa.
Obs. Lesão Culposa no Trânsito
. Não se aplica o art. 129, Par. 6º, mas sim o Art. 303 do CTB (Lei 9.503/97)
Obs. Lesão corporal leve. Vias de Fato x Injúria Real
	. Cometimento de violência com a intenção de humilhar, envergonhar, ofender a dignidade da vítima. Ex. leve bofetada no rosto – teremos Injúria Real.
	. Se a violência não for ultrajante. Ex. Empurrar a vítima – teremos Vias de Fato.
 Obs. Corte de cabelo ou da barba à revelia da vítima.
	. Será Injúria Real – se o corte for feito com o intuito de envergonhar, humilhar.
	. Vias de Fato – Se a violência praticada não deixar vestígios sensíveis.
	. Lesão Corporal leve – Se a violência deixar vestígios leves.
Obs. Homicídio x Lesão Corporal seguida de morte
	. O crime de Homicídio é julgado pelo tribunal do júri;
	. O crime de Lesão Corporal seguida de morte, não é julgado pelo Tribunal do Júri, pois não se trata de crime doloso contra a vida. O agente assume o risco de causar lesão corporal, a morte advém a título de culpa.
Obs. Lesão Corporal x Crime de Disparo de Arma de Fogo (Art. 15 da Lei 10.826/2003)
	. Se o agente efetua disparo de arma de fogo em direção a vítima com o dolo de lhe causar lesões corporais de natureza leve, ele responde por lesão corporal e não pelo disparo.
	. Principio da especialidade. 
Obs. Lesão Corporal x Crime Continuado
	. Art. 71, Par. Único do CP, desde que as lesões corporais sejam praticas uma seguida à outra, em diversas vítimas.
Obs. Lesão Corporal x Concurso Formal de Crimes
	. É admissível, desde que o agente com uma só ação atinja a integridade física e a saúde de várias pessoas. Ex. Tício em um só ato despeja, sobre um grupo de pessoas, um recipiente contendo ávido sulfúrico.
Obs. Multiplicidade de lesões contra a mesma pessoa. Crime único x Concurso de Crimes
	. O delito de lesões corporais é Plurissubsistente (admite a prática de vários atos executivos)
	. Multiplicidade de lesões, contra a mesma pessoa, em um só processo, constitui crime único. Ex. Tício primeiramente chicoteia Mévio; logo em seguida desfere-lhe pauladas nas costas; e, finalmente, desfere-lhe uma facada no braço.
	
1. CARACTERIZADORES DO DELITO
1.1. Sujeitos do Delito: 
Sujeito Ativo:	 Crime Comum, qualquer pessoa
Sujeito Passivo:	A vítima
1.2. Elementos:
1.2.1 – 	Objetivo: OFENDER (a integridade corporal ou a saúde de outrem)
Subjetivo: DOLO, CULPA ou PRETERDOLO
1.3. Qualificação Doutrinária:
. Material / De Dano / Plurissubsistente / De forma livre
1.4. Consumação: Se consuma com a efetiva ofensa à integridade corporal ou saúde física ou mental da vítima.
 1.5. Admite-se Tentativa – Na forma Grave e Gravíssima
LESÕES CORPORAIS PRIVILEGIADAS, Art. 129 Par. 4º
A pena é diminuída de 1/6 a 1/3;
1. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem por motivo de relevante valor social
2. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem impelido por motivo de relevante valor moral
3. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem sob o domínio de violenta emoção, logo após injusta provocação da vítima
	a) Emoção Violenta;
	b) Injusta provocação da vítima; e
	c) Sucessão imediata entre a provocação e a reação.
SUBSTITUIÇÃO DE PENA POR MULTA, Art. 129 Par. 5º
Não sendo graves as lesões:
Ocorrer à situação anterior, ou seja a lesão corporal for privilegiada. Em se tratando de lesões corporais leves, o legislador concedeu ao juiz duas alternativas: - reduzir a pena de 1/6 a 1/3 (Par. 4º) ou substituí-la por multa (Par. 5º);
Se tratar de lesões recíprocas entre
infrator e ofendido, hipóteses:
1 – Ambos se feriram, e um deles agiu em legítima defesa: um é condenado com o privilégio da substituição por multa; o outro é absolvido;
2 – Ambos se feriram e dizem estar em legítima defesa: ambos são absolvidos;
3 – Ambos se feriram, nenhum em legítima defesa: condena-se os dois com a aplicação da multa.
LESÃO CORPORAL CULPOSA, Art. 129 Par. 6º, 7º - AUMENTO EM 1/3 
. Resulta de inobservância de regra técnica ou profissão, arte ou ofício;
		. Imprudência, Negligência e Imperícia
	. Se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima;
	. Não procura diminuir as consequências de seu ato;
	. Foge para evitar prisão em flagrante
LESÃO CORPORAL CULPOSA – PERDÃO JUDICIAL
Art. 129, Par. 8º
	. O juiz pode deixar de aplicar a pena;
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, art. 129 Par. 9º
	. Se o crime for qualificado (lesões graves, gravíssimas ou morte) – a pena é aumentada de 1/3;
	. Se a vítima de violência doméstica, no caso do Par. 9º, é portadora de deficiência (física ou mental) – a pena é aumentada em 1/3.
Obs.: É possível o enquadramento no crime de violência doméstica de Babá, que se prevalece da convivência com a criança para agredi-la.
Obs.: Nos crimes de lesão corporal, a AÇÃO PENAL É PUBLICA INCONDICIONADA. 
Ação Penal e Procedimento
	. Ação é Pública Incondicionada, se a lesão for Grave (Par. 1º), Gravíssima (Par. 2º), ou seguida de morte (Par. 3º).
	. Será Pública condicionada a representação do ofendido se for leve (caput), ou culposa (Par. 6º)
	. Competência do Tribunal do Juri;

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