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Bacillus Universidade Federal do Piauí - UFPI Campus Ministro Reis Veloso Disciplina: Bacteriologia Bacillus Prof. Anna Carolina Toledo da Cunha Pereira Ø + 70 espécies; Gram-positivos ou Gram-variável • Grandes (0.5 x 1.2 a 2.5 x 10 um) • Muitos integrantes da microbiota Ø Esporulados Ø Aeróbios ou anaeróbios facultativos Características gerais do gênero Bacillus Ø Aeróbios ou anaeróbios facultativos Ø Catalase positivos na maioria • Ubíquos • Solo, água, transportado pelo vento • termófilos (< 75°C) e psicrófilos (>5-8°C) • Crescem em condições extremas (pH 2 to 10) Bacillus anthracis Gram-positivo Formador de esporos Anaeróbio facultativo Cápsula – ácido D-glutâmico Crescimento não-hemolítico em cultura Toxinas: Plasmídio pX01: -Antígeno protetor -Fator edemaciante – toxina edemaciante (EdTx) - metaloprotease -Fator letal – toxina letal (LeTx) – adenilato ciclase - Doença primariamente de herbívoros - Humanos hospedeiros acidentais Risco: -Pessoas áreas endêmicas contatos com animais contaminados ou sub- produtos -Pessoas de áreas não endêmicas que trabalham com material animal contaminado -Bioterrorismo-Bioterrorismo Vias de infecção: - Inoculação na pele – mais comum - Inalação – mais letal - Ingestão Manifestações clínicas: Cutâneo: 95% dos casos em humanos 1-5 dias de incubação Mortalidade 20% em não tratados pápula – úlcera - escara com necrose linfadenopatia e edemalinfadenopatia e edema Manifestações clínicas: Respiratório: Período de incubação latente assintomático (2 meses) Esporos pulmão mØ alveolares linfonodos Sintomas: Febre, tosse, cefaléia, dor torácica, dor abdominal, vômitos. Complicação: meningite ~ 100% mortalidade Manifestações clínicas: Gastrointestinal: - Úlceras no TGI - Linfadenopatia - Doença sistêmica - ~ 100% mortalidade Diagnóstico: Amostra clínica: - Ferida, linfonodo, sangue -Crescimento fácil Dificuldade: diferenciar das outras sp. do grupo -Não visualiza esporos em amostras clínicas - esporo em cultura - não hemolítico - esporo em cultura - não hemolítico - imóvel - PCR comercial Tratamento: - Penicilina - Cepas resistentes: ciprofloxacina - Doxicilina, eritromicina e cloranfenicol alternativos Controle: - Vacinação de animais - Incineração de animais mortos - Vacinação de pessoas em áreas endêmicas, pessoas que trabalham com animais, laboratoristas. Bacillus cereus Gram-positivo Móveis Formador de esporos Anaeróbio facultativo Ubiquo de solos Enterotoxina termolábil – doença diarréica Enterotoxina termoestável – doença emética Toxina necrótica Cereolisina Fosfolipase C Manifestações clínicas Intoxicação alimentar -Emética Consumo de arroz contaminado - Vômito e cólicas abdominais -Grandes doses da toxina: insuficiência hepática -Diarréica Consumo de vegetais e carnes contaminadas - Produção da enterotoxina no TGI - Diarréia e cólicas abdominais Infecções oculares Infecção de fômites Diagnóstico Cultura de alimentos Fezes - microbiota Testes para toxinas – lab de referência Tratamento Intoxicação – tratamento sintomáticoIntoxicação – tratamento sintomático Infecções: vancomicina, ciprofloxacina Prevenção: refrigeração imediata dos alimentos Corynebacterium Universidade Federal do Piauí - UFPI Campus Ministro Reis Veloso Disciplina: Bacteriologia Corynebacterium Prof. Anna Carolina Toledo da Cunha Pereira Bastonetes gram-positivos Não formam esporos Alto conteúdo G+C Parede celular com arabinose, galactose e ácido micólico Aeróbias ou anaeróbias facultativas Imóveis Catalase-negativas Cadeias curta em “letras chinesas” ou paliçada - Células contêm grânulos metacromáticos -Ubíquos de plantas, animais, microbiota Transmissão: contato cutâneo ou perdigotos C. Diphtheriae Toxina – gene tox – corinéfago beta FGE Manifestações clínicas Difteria respiratória -Multiplicação em células da faringe -Aparecimento de lesões - faringite exsudativa, mal-estar e febre - Formação da pseudomembrana -Obstrução respiratória-Obstrução respiratória Difteria cutânea -Microbiota -Acesso através de fissuras e lesões - pápula – úlcera sem cicatrização e membrana -Efeitos da toxina no organismo Diagnóstico -Diagnóstico clínico primordial - Cultura de swab de garganta e nasofaringe – ágar sangue -Ágar telurito – colônias negras - teste para toxinas – PCR para tox Tratamento - Penicilina e eritromicina - repouso - Vacina (toxóide) DPT (difteria, tétano, coqueluche)
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