Buscar

ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA DOENÇA DE ALZHEIMER

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Revista Hórus – Volume 4, número 2 – Out-Dez, 2010 
 
ARTIGO DE REVISÃO 
130 
 
ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA DOENÇA DE ALZHEIMER 
 
Maria Gabriela Santos Venezian1 
 
RESUMO 
Atualmente devido ao envelhecimento populacional existe um aumento do número de pessoas portadoras da 
Doença de Alzheimer, doença esta considerada como o tipo de demência mais comum na população idosa. A 
Doença de Alzheimer é dividida em três fases, que são classificadas de acordo com o grau de demência e de 
alterações que o indivíduo apresenta. O tratamento fisioterapêutico empregado a esses indivíduos é basicamente 
o mesmo aplicado a pessoas idosas não portadoras desse tipo de demência, diferenciando-se somente quanto a 
sua forma de execução. A fisioterapia atua tanto na prevenção quanto no tratamento de alterações motoras, e sua 
abordagem estende-se também aos cuidadores desse indivíduo, através de orientações que visam promover o 
aumento da qualidade de vida de ambos pelo máximo de tempo possível. Diante do exposto esse trabalho teve 
como objetivo a realização de uma revisão da literatura agrupando conhecimentos científicos sobre a patologia e 
também sobre o tratamento fisioterapêutico nela empregado. Desta forma concluiu-se que o tratamento 
fisioterapêutico colabora com ações para o retardo da progressão da doença e para o aumento da qualidade de 
vida do portador e do seu cuidador. 
Palavras-chave: Doença de Alzheimer. Fisioterapia. Cuidadores. 
 
ABSTRACT 
As population growing old, an increasing is noticed in number of people with Alzheimer's disease, which is 
considerade the most common dementia disease in elder population. Alzheimer's disease is divided in three 
phases that are classified according to the dementia grade and alteration showed by the individual. The 
physiotherapeutical treatment utilized to those individuals is the same to elders without this kind of dementia, 
being different only in its way of performance. Physiotherapy acts in preventing and in treatment of moving 
alterations, its approach goes through this individual keeper, by orientations that aim to promote an increasing in 
the life quality of both for as long as possible. The aim of this work was to accomplish a revision of the literature 
gathering cientific knowledge about the disease also about the physiotherapeutical treatment used in it. It was 
concluded that the physiotherapeutical treatment contribute to retard the evolution of this disease and that the 
literature is wide relating to Alzheimer's disease but concerned to physiotherapeutical treatment it is still quite 
small being necessary more studies in the area. 
Key-words: Alzheimer's disease. Physiotherapy. Keepers. 
 
 
INTRODUÇÃO 
O envelhecimento populacional mundial, incluindo o da população brasileira, aponta 
maior incidência de doenças crônicas degenerativas que causam demência e entre elas está à 
doença de Alzheimer que ganha destaque por ser a causa mais comum de demências em 
idosos (VILELA e CARAMELLI, 2006) 
É uma doença degenerativa caracterizada pela progressiva perda de memória e de 
algumas funções cognitivas, que acaba comprometendo as atividades de vida diária, 
desempenho social e ocupacional do portador. A doença de Alzheimer geralmente é dividida 
em três fases de acordo grau de dependência do indivíduo e nível de comprometimento 
cognitivo (BOTTINO et al, 2002) 
 
1
 Graduada em Fisioterapia – FAESO – Ourinhos-SP 
gabi-maria@hotmail.com 
Revista Hórus – Volume 4, número 2 – Out-Dez, 2010 
 
ARTIGO DE REVISÃO 
131 
 
Acomete cerca de 1 a pouco mais de 6% na população acima de 65 anos, e essa 
porcentagem ainda aumenta com avanço da idade passando a ser de 50% em idosos com 95 
anos ou mais (VILELA e CARAMELLI, 2006) 
A doença de Alzheimer apresenta um grande desafio para os profissionais da área da 
saúde, assim como para o próprio idoso e sua família, por ser uma doença que não tem cura e 
que causa alterações na funcionalidade e qualidade de vida do portador (MEDEIROS et al, 
2006). 
Diante desses dados, o estudo desse tipo de patologia torna-se extremamente 
importante, levando em conta que o fator de risco mais evidente é a idade (BASTOS et al, 
2003). Sabendo disso surgiu a necessidade de expor sobre a abordagem fisioterapêutica 
durante o curso da doença, mostrando ações que contribuem tanto para prevenção quanto para 
o tratamento de alterações motoras, melhorando a qualidade de vida do portador e do seu 
cuidador. 
Assim este estudo tem por objetivo levantar a partir de uma revisão da literatura maior 
conhecimento cientifico sobre a patologia, e sobre a abordagem fisioterapêutica nela 
empregada. 
Para isso foi utilizado o acervo da Faculdade Estácio de Sá de Ourinhos através de 
livros que apresentavam conteúdo sobre Doença de Alzheimer, avaliação fisioterapêutica 
geral e cuidados com idoso. Artigos científicos coletados em bases de dados virtuais como o 
Scielo, Bireme e Google acadêmico, falando sobre a Doença, diagnóstico, tratamento 
fisioterapêutico e cuidadores do doente. Sendo todas essas fontes datadas entre os anos de 
1994 a 2008. 
 
A Doença de Alzheimer 
Doença de Alzheimer é uma afecção neurodegenerativa, progressiva, irreversível, a 
qual apresenta perda de memória e variadas formas de distúrbios cognitivos, com início de 
forma insidiosa. Podendo se apresentar com a forma de acometimento tardio que ocorre de 
maneira esporádica e tem incidência maior ao redor dos 60 anos de idade ou a forma de 
acometimento precoce que tem sua incidência ao redor dos 40 anos e mostra recorrência 
familiar(SMITH, 1999). 
A patologia não possui causa conhecida pela ciência. E pode evoluir para demência 
profunda num período de cinco a dez anos e, por se tratar de uma doença progressiva caminha 
Revista Hórus – Volume 4, número 2 – Out-Dez, 2010 
 
ARTIGO DE REVISÃO 
132 
 
para incapacidade completa e morte do indivíduo, que na sua maioria morre de quatro a dez 
anos após diagnóstico. (BASTOS et al, 2003). 
Patogenia e evolução da doença 
Do ponto de vista neuropatológico no cérebro de um indivíduo com Alzheimer 
observa-se uma atrofia cortical difusa, com presença de grandes placas senis assim como de 
novelos neurofibrilares, perda neuronal e degenerações grânulos-vacuolares. Observa-se 
também acúmulo de proteína beta-amilóide nas placas senis e da microtubulina tau nos 
novelos neurofibrilares (SMITH, 1999) 
Acredita-se que o grau de demência esteja correlacionado à concentração de placas 
senis. (SMITH, 1999) 
Para Caldeira e Ribeiro (2004) existem alguns fatores de riscos para o 
desenvolvimento da Doença de Alzheimer, tais como: idade avançada, histórico familiar de 
Doença de Parkinson, Síndrome de Down, Doença da tiróide, Traumatismo craniano, 
heranças de algumas formas alélica de genotipagem para apoliproteina E. 
A doença afeta primeiramente a formação hipocampal, memória de curto prazo e, 
posteriormente comprometimento de áreas corticais associadas. Além da memória afeta 
também a atenção, orientação, linguagem, capacidades de resolver problemas e habilidades 
para realização de atividade de vida diária dentre outras (LUZARDO et al, 2006). E é 
dividida em três fases, sendo elas:fase inicial, fase intermediaria e fase avançada (MELO e 
DRIUSSO, 2006). 
 
Diagnóstico e tratamento medicamentoso 
O diagnóstico é feito por exclusão de outras doenças assim como pelo exame 
minucioso do estado físico e mental desse paciente. Inclui também exames de sangue, 
ressonância magnética, tomografia computadorizada, biópsia do tecido cerebral (BASTOS et 
al, 2003). Avaliação de memória, da linguagem, das funções executivas, avaliação das 
funções visuo-perceptivas avaliação da atenção, habilidades construtivas, conceituação e 
abstração, avaliação das praxias. (NITRINI et al, 2005).Apesar do diagnóstico ser realizado por exclusão de outras doenças; através de uma 
história clínica bem descrita confirmada por familiares próximos e avaliação do estado mental 
pode-se dizer que existe até 90% de precisão no diagnóstico da doença de Alzheimer 
(MACHADO et al, 2006). 
Revista Hórus – Volume 4, número 2 – Out-Dez, 2010 
 
ARTIGO DE REVISÃO 
133 
 
O Mini Exame do Estado Mental é considerado uns dos métodos de triagem mais 
utilizados para detecção de demência, por ser de fácil aplicação, ter baixa variação de um 
examinador para outro e pelo baixo tempo de aplicação (MACHADO et al, 2006). 
Ainda não existe tratamento que possa curar ou reverter à deterioração causada pela 
Doença de Alzheimer, as opções disponíveis visam aliviar as alterações de comportamento, 
déficits cognitivos por meio da utilização de medicação (BOTTINO et al, 2002). 
O tratamento farmacológico recebeu grande impulso, depois da introdução de 
anticolinesterásicos como o donepezil, rivastigmina, epstatigmina e galantamina (BOTTINO 
et al, 2002) que fazem parte da segunda geração desses medicamentos que tendem retardar a 
progressão da doença e melhorar as funções cognitivas (CALIMAN e OLIVEIRA, 2005). 
 
 
A Fisioterapia e a Doença de Alzheimer 
O paciente com Doença de Alzheimer sofre com uma série de efeitos decorrentes da 
mesma, efeitos estes que vão desde o psicológico até o nível motor. Mas para o fisioterapeuta 
o que mais interessa é o sistema motor, que quando estimulado apresenta melhoras na 
qualidade de vida (BASTOS et al, 2003). 
A fisioterapia se designa a habilitar o paciente comprometido funcionalmente, a 
desenvolver suas atividades de vida diária da melhor maneira possível visando aumentar o 
tempo de independência. Um dos principais aspectos da assistência fisioterapêutica é 
preventivo, elaborando estratégias a fim de deixar o indivíduo mais ativo. Toda atividade 
deve encorajar a manutenção da força muscular, da amplitude de movimento e promover 
somente a ajuda que é extremamente necessária, o paciente também precisa ser capaz de 
reconhecer objetos, realizar a ação motora e lembrar de comandos (OLIVEIRA et al, 2005). 
Antes de se iniciar o tratamento fisioterapêutico deve se realizar a avaliação do 
paciente. Sendo que no exame físico torna-se essencial que o fisioterapeuta tome 
conhecimento do grau de incapacidade imposto pelo quadro demencial (BASTOS et al, 
2003). 
 
Tratamento Fisioterapêutico 
A conduta fisioterapêutica é realizada de acordo com a fase da doença em que o 
paciente se encontra e as alterações que ele apresenta. Se o paciente apresenta problemas de 
postura o fisioterapeuta trabalhará com alongamentos de grupos musculares encurtados, agora 
Revista Hórus – Volume 4, número 2 – Out-Dez, 2010 
 
ARTIGO DE REVISÃO 
134 
 
se o problema for equilíbrio ele atuará com exercícios para devolver esta condição (BASTOS 
et al, 2003). 
Dentre os objetivos gerais da fisioterapia Oliveira et al (2005) destaca: a diminuição 
da progressão e dos efeitos dos sintomas da doença; manter as capacidades 
cardiorrespiratórias do paciente; diminuir ou evitar deformidades e complicações; devolver ou 
manter a amplitude de movimento; evitar fraqueza muscular e atrofias por desuso; orientação 
sobre postura; recuperar ou manter a independência funcional para as atividades diárias. 
As técnicas fisioterapêuticas serão basicamente as mesmas empregadas no tratamento 
de idosos que não apresentam demência, somente a forma de abordá-las exigirá habilidades 
especiais, pois o paciente pode parecer não interessado em saber como a fraqueza muscular a 
falta de flexibilidade das articulações ou o edema podem afetá-lo, ele pode não ter condições 
de entender a relação existente. O desenvolvimento de explicações claras e simples dará mais 
resultados, e as instruções devem ser repetidas sempre da mesma forma, pois o uso de 
palavras diferentes poderá confundir o paciente (OLIVEIRA et al, 2005). 
A fisioterapia é contínua e por tempo indeterminado já que se trata de uma demência 
onde há comprometimento de áreas cerebrais. Existem melhoras, mas não a recuperação total 
das suas funções (BASTOS et al, 2003). 
 
A Importância das orientações fisioterapêuticas aos cuidadores do doente 
O ato de cuidar é servir, oferecer ao outro nossas habilidades. Servir é ajudar o outro 
manifestando o que tem de melhor em si, é mostrar-se ao mundo com habilidades sempre na 
direção do outro que vão se transformando em ações que falam por nós (BINI et al, 2006). 
Diante da realidade que a Doença de Alzheimer diminui a capacidade que o indivíduo 
tem de cuidar de si mesmo, surge então uma outra vitíma dela, chamada de cuidador. Vitíma 
esta que precisa estar bem consigo mesma, aceitar a situação e o difícil trabalho que agora foi 
lhe imposto. Ele necessita estar bem informado e conhecendo os sintomas da doença 
(BASTOS et al, 2003). Pois este será o principal responsável por organizar os recursos 
necessários para o paciente (MELO e DRIUSSO, 2006). 
A doença por mudar o cotidiano da família ela pode ser considerada como uma doença 
familiar, pois o trabalho de cuidar torna esses familiares vitíma da doença também, ela acaba 
abalando a sua moral e crenças de que estão proporcionando um cuidado digno para seu 
familiar (CALDEIRA e RIBEIRO, 2004). 
Revista Hórus – Volume 4, número 2 – Out-Dez, 2010 
 
ARTIGO DE REVISÃO 
135 
 
Esse cuidador familiar necessita de informações para saber como agir em situações 
difíceis, receber a supervisão de profissionais capacitados como, médicos, fisioterapeutas e 
enfermeiros (CALDEIRA e RIBEIRO, 2004). 
Os profissionais da área da saúde podem passar orientações como, estimular as 
capacidades cognitivas, preservar as funções intelectuais o máximo de tempo possível 
(MEDEIROS et al, 2006). O fisioterapeuta poderá orientar o cuidador sobre qual a melhor 
conduta a ser utilizada diante de cada situação vivenciada, assegurando com isso o aumento 
da qualidade de vida de ambos (MELO e DRIUSSO, 2006). 
 
CONCLUSÕES 
Existe uma grande necessidade de desenvolver ações que contribuam positivamente 
para o tratamento da sintomatologia e das limitações ocasionadas pela Doença de Alzheimer. 
Já que se trata de uma doença degenerativa, progressiva do sistema nervoso central que causa 
declínio tanto psicológico quanto fisiológico, e que ainda não tem cura. 
Estudos nessa área são de grande importância, para que se trate a doença da melhor 
maneira possível diminuindo ao máximo sua sintomatologia e perdas funcionais. 
A fisioterapia torna-se importante no tratamento da Doença de Alzheimer já que 
colabora com ações que visam aumentar a qualidade de vida tanto do doente quanto do seu 
cuidador. 
Ela também atua na manutenção da capacidade funcional, evitando a inatividade do 
indivíduo, que acarreta efeitos deletérios quando associados ao processo de envelhecimento, e 
um dos principais aspectos do tratamento fisioterapêutico acaba sendo o preventivo já que 
elabora estratégias para deixar o individuo mais ativo pelo máximo de tempo possível. 
O tratamento empregado a esses pacientes será basicamente o mesmo aplicado a 
idosos não portadores de demência. Ele será realizado de acordo com as alterações e a fase da 
doença que o paciente se encontra. 
O tratamento estende-se até as orientações aos cuidadores, visando ajudá-los, já que 
estes precisam estar bem orientados sobre a melhor forma de proceder nas mais variadas 
situações. 
Assim sendo, a elaboração de um bom tratamento fisioterapêutico dependerá de uma 
boa avaliação sobre as limitações do paciente e também sobre as dificuldades encontradas 
pelo cuidador. 
Revista Hórus – Volume 4, número 2 – Out-Dez, 2010 
 
ARTIGO DE REVISÃO 
136 
 
Devido a esses fatores a literatura a respeito desse tipo de tratamento torna-seescassa. 
Sendo possível encontrar apenas trabalhos que contém uma abordagem geral sobre o 
tratamento, citando itens a serem tratados em cada estágio. 
Este estudo é mais uma contribuição para pesquisas relacionadas à Doença de 
Alzheimer, mostrando que o tratamento fisioterapêutico em conjunto com as orientações 
passadas aos cuidadores do doente contribui positivamente para o aumento da qualidade de 
vida de ambos, lhes proporcionando uma vida mais tranqüila. Assim conclui-se que o 
tratamento fisioterapêutico colabora para o retardo da progressão da doença com ações que 
visam manter pelo máximo de tempo possível as habilidades motoras ainda existentes. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BASTOS, C. C; GUIMARAES, L. S; SANTOS, M. Mal de Alzheimer: Uma Visão 
Fisioterapêutica. Revista Lato & Sensu, Belém, v. 4, p. 93-97, 2003. 
 
BOTTINO. C.M.C. et al. Reabilitação cognitiva em pacientes com Doença de Alzheimer: 
Relato de trabalho em equipe multidisciplinar. Arq Neuropsiquiatr, Rio de Janeiro, v. 60, n. 1, 
p. 70-79, 2002. 
 
CALDEIRA, A.P. S; H.M. RIBEIRO. R.C.H. M O enfrentamento do cuidador do idoso com 
Alzheimer. Arq Ciênc Saúde, v. 11, n.2 p. 100-104, abr-jun. 2004. 
 
 
CALIMAN, G.T ; OLIVEIRA, R. M. M. W. Novas perspectivas no tratamento da doença de 
Alzheimer. Iniciação científica - CESUMAR, Paraná, v. 07, n. 02, p. 141-146, 2005. 
 
LUZARDO, A. R; GORINI, M. I.l P.C ; SILVA, A. P. S. S. Características de idosos com 
doença de Alzheimer e seus cuidadores: uma série de casos em um serviço de neurogeriatria. 
Texto contexto - enferm. , Florianópolis, v. 15, n. 4, dez. 2006. 
 
MACHADO, J. C. B. Doença de Alzheimer. In: FREITAS, E. V.; PY, L.; CANÇADO, F. A. 
X.; DOLL, J.; GORZONI, M. L. (Org.). Tratado de geriatria e gerontologia. 2. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 
 
 
MEDEIROS. V.M.L. et al.Mal de Alzheimer: Abordagem Fisioterapêutica. Fisioterapia.com, 
Internet, 15 mar. 2006. Disponível 
em:<http://www.fisioterapia.com.br/destaquesler.asp?id=3877> Acesso em 16 mar 2008. 
 
MELO, M.A ;DRIUSSO.P. Proposta Fisioterapêutica para os cuidados 
de Portadores da Doença de Alzheimer.Rev. Envelhecimento e Saúde.São Paulo, v.12, n 4 , p. 
11-18, 2006. 
 
Revista Hórus – Volume 4, número 2 – Out-Dez, 2010 
 
ARTIGO DE REVISÃO 
137 
 
NITRINI, Ricardo. et al. Diagnóstico de doença de Alzheimer no Brasil: critérios 
diagnósticos e exames complementares. Recomendações do Departamento Científico de 
Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia. Arq. 
Neuro-Psiquiatr. , São Paulo, v. 63, n. 3a, set. 2005. 
 
OLIVEIRA, S. G. WIBELINGER, Lia Mara. Doença de Alzheimer e Tratamento 
Fisioterapico. Revista eletrônica-fisioweb-, 2005. Disponível em :< 
http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/neuro/doenca_ 
Alzheimer.htm > acesso em 16 mar 2008. 
 
SMITH, Marília de Arruda Cardoso. Doença de Alzheimer. Rev. Bras. Psiquiatr, São Paulo, 
v. 21, n. 2, out. 1999. 
 
VILELA, L.P ; CARAMELLI, P. A doença de Alzheimer na visão de familiares de pacientes. 
Rev. Assoc. Med. Bras. , São Paulo, v. 52, n. 3, jun. 2006. 
geriatria e gerontologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Outros materiais