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Aditivos para ruminantes

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1 
 
 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 
UNIDADE ACADÊMICA ESPECIALIZADA EM CIÊCNIAS AGRÁRIAS 
CURSO DE ZOOTECNIA 
DISCIPLINA: NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO DE RUIMANTES 
DOCENTE: MARCONE GERALDO COSTA 
DISCENTE: MARIA DE LOURDES TAVARES NETA 
ADITIVOS PARA RUMINATES 
1. Aditivos 
 
O melhor desempenho animal em crescimento e terminação pode está associado à 
utilização de vários suplementos alimentares. Os aditivos são capazes de melhorar a 
conversão alimentar e/ou produção (ganho de peso/leite) e/ou sanidade. Eles agem por 
diferentes mecanismos, tais como a alteração da fermentação ruminal (decorrente da maior 
formação de ácido propiônico, decréscimo na formação de metano e redução da proteólise e 
desaminação da proteína dietética no rúmen), estabilização do ambiente ruminal e proteção do 
trato gastrointestinal dos agentes patogênicos (NICODEMO, 2001). 
 
De acordo com Souza e Silva (2008), os aditivos podem ser classificados de diversas 
formas, conforme os critérios determinados por órgãos reguladores de cada país. O Food and 
Drug Administration (FDA), órgão regulatório dos EUA, por exemplo, conceitua aditivo 
como “substância adicionada ao alimento dos animais com a finalidade de melhorar seu 
desempenho, passível de ser utilizada sob determinadas normas e desde que não deixem 
resíduo no produto de consumo humano”. 
 
Por outro lado, a European Food Safety Autorithy (EFSA), órgão de regulação de 
alimentos da Comissão Europeia, define: “aditivos são substancias ou preparados dessas 
substâncias que, incorporados nos alimentos dos animais, são suscetíveis de influenciar as 
características desses alimentos ou a produção animal”. Enquanto a Organização Mundial do 
Comércio (OMC), em texto aprovado pela Receita Federal do Brasil, expõe: “aditivos são 
elementos nutritivos funcionais, que incluem vitaminas ou provitaminas, amino- ácidos, 
antibióticos, anticoccidianos, oligoelementos, emulsificantes, aromatizantes, palatabilizantes 
etc.” 
 
2 
 
Finalmente, a Instrução Normativa 13/04 do Ministério de Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento (MAPA) considera: 
aditivo para produtos destinados à alimentação animal: substância, 
microorganismo ou produto formulado, adicionado intencionalmente aos 
produtos, que não é utilizado normalmente como ingrediente, tenha ou não 
valor nutritivo e que melhore as características dos produtos destinados à 
alimentação animal dos produtos animais, melhore o desempenho dos 
animais sadios ou atenda às necessidades nutricionais. 
 
Os aditivos são classificados em os tecnológicos, sensoriais, nutricionais e zootécnicos. 
Com o intuito de prevenir possíveis efeitos adversos aos animais, às pessoas e ao meio 
ambiente, apenas os aditivos permitidos e registrados no MAPA devem ser utilizados na 
alimentação animal, dentre estes, tem-se os comumente usados para ruminantes como: a) 
Tampões; b) Ionóforos; c) Antibióticos não ionóforos; d) Enzimas fibrolíticas; e) Leveduras; 
f) Própolis; h) Entre outros. Nessa perspectiva serão abordados tampões, ionóforos e 
antibióticos não ionóforos. 
 
1.1 Ionóforos 
 
Os ionóforos ou antibióticos carboxílicos poliésteres foram originalmente desenvolvidos 
como coccidiostáticos usados na alimentação de aves, e são produtos da fermentação de 
várias espécies de Streptomyces. No Brasil, para a nutrição de ruiminates, especialmente 
bovinos de corte e leite, os principais ionóforos utilizados são a Monensina, a Salinomicina e 
a Lasalocida. 
 
Os ionóforos têm sido compreendidos como substâncias capazes de interagir 
passivamente com íons e cátions, servindo assim como veículo de transporte para estes íons, 
através da membrana celular (RUSSEL E STROBEL, 1989). Tais antibióticos constituem 
complexos com cátions monovalentes e bivalentes, como K+, Na+, Ca2+e Mg2+que são 
biologicamente significantes, contudo, possuem afinidade diferenciada por estes íons. A 
monensina sódica intervém primariamente no Na+, pois sua afinidade a este íon é dez vezes 
maior do que ao K+, e não tem afinidade por íons bivalentes. Por outro lado, a lasalocida tem 
uma maior afinidade para o K+e uma menor atração pelo Ca2+ e Na + (PRESSMAN, 1976). 
 
3 
 
O mecanismo de ação dos ionóforos sobre as bactérias ruminais está ligado a fatores de 
resistência presentes na estrutura da parede celular, a qual é responsável por ponderar o 
balanço químico entre o meio interno e externo da célula. A manutenção deste equilíbrio é 
dado pelo mecanismo denomina bomba iônica. Ao se ligar ao cátion de maior afinidade, o 
ionóforo transporta-o através da membrana celular para dentro da bactéria. E esta, por meio 
do mecanismo da bomba iônica, na tentativa de manter sua osmolalidade, consome sua 
energia, de forma excessiva, até deprimir as suas reservas, o que afeta o crescimento das 
bactérias gram- positivas e favorece o das bactérias gram- negativas (RANGEL et. al. 2008). 
 
O resultado desses eventos dentro do rumem através da ação dos ionóforos é a 
modificação na produção de ácidos graxos voláteis (AGV), mediante da diminuição da 
proporção molar de acetato:butirato, da produção de gás metano e do aumento na formação de 
propionato. Ionóforos diminuem a geração de metano no rúmen de forma indireta, por 
inibirem o crescimento de bactérias gram-positivas, que têm como produtos finais hidrogênio 
e formato, intermediários na formação do metano no ambiente ruminal (RANGEL et. al. 
2008). 
Os efeitos provocados pelo uso de ionóforo são: � 
 Aumento da produção de propionato; 
 Redução da produção de acetato; 
 Aumento da relação propionato/acetato; 
 Redução da produção de metano; 
 Redução da degradação protéica no rúmen; 
 Melhor aproveitamento da proteína no intestino; 
 Redução do “turnover” ruminal; 
 Redução da produção de lactato; 
 pH ruminal mais elevado; � 
 Em dietas de alto grão, redução de consumo; 
 Em dietas de baixo grão, aumento de consumo ou não alteração; 
 Diminuição da concentração ruminal de amônia; 
 Em dietas de alto grão, manutenção do ganho de peso e melhoria da conversão 
alimentar; 
 Em dietas de baixo grão, aumento do ganho de peso; � Estabilização de consumo 
ao longo do dia. 
4 
 
1.2 Probiótico 
 
Probiótico modificam a população presente no trato gastrointestinal, resultando em 
maior digestão e proteção quanto a disfunções fisiológicas e doenças. São produtos oriundos 
de culturas de organismos vivos não patogênicos. 
 
Em outras palavras, probióticos são suplementos alimentares constituídos de micro-
organismos vivos capazes de beneficiar o hospedeiro através do equilíbrio da microbiota. Tais 
microrganismos devem aumentar o crescimento do hospedeiro ou sua resistência frente às 
doenças, além de estar presentes como células viáveis, capazes de sobreviver, serem estáveis 
e capazes de permanecer viável por longos períodos sob condições de armazenamento a 
campo e por fim não devem ser patógenos ou tóxicos (FULLER, 1989). 
 
Os probióticos tem como modo de ação o aumento do número de bactérias no rúmen, 
com aumento nas atividades destas e consequentemente maior síntese proteica e de vitaminas; 
aumento da digestão ruminal da celulose devido a maior disponibilidade de nutrientes para o 
processo de produção, resultando em melhor eficiência na utilização de alimentos volumosos 
e maior ganho de peso dos animais; finalmente, alteração das atividades metabólicas no 
rúmen compreendido pela maior estabilidade do processo digestivo ruminal. 
 
A ação dos microrganismos contidos nos probióticos parece se concentrar na elevação do 
consumo, motivada pela elevação na taxa de degradação da fibra, especialmenteem dietas 
ricas em concentrado, e no fluxo de nitrogênio absorvível. Há aumento expressivo no número 
de bactérias anaeróbicas, dado que aumentam os números de bactérias celulolíticas e as que 
utilizam lactato. Observa-se também maior estabilidade do ambiente ruminal, sendo faror de 
redução das variações diurnas de pH, amônia e ácidos graxos voláteis (Huber, 1994; 
Wallace,1994). 
 
1.3 Tamponantes 
 
Tamponantes são substâncias usadas com intuito de diminuir as variações no pH do trato 
digestivo, em especial o rúmen. Dietas ricas em concentrado resultam em maior fermentação 
de carboidratos não estruturais (CNE), e consequentemente, uma menor capacidade 
5 
 
tamponante do rúmen, em função de um menor estimulo a salivação, todo isso levando a uma 
redução no pH ruminal, podendo chegar a um quadro de acidose. 
A faixa ideal do pH para degradabilidade da fibra fica entre 6.2 e 6.8, ocorrendo qualquer 
alteração na degradabilidade ruminal quando os valores de pH se apresentem inferiores a 
normalidade. É dispensado a utilização de tamponantes na dieta de animais em pastejo, uma 
vez que a pastagem é rica em fibra e esta estimula a produção de saliva, conteúdo rico em 
agentes tamponantes. 
 
Todos esses agentes tem por característica ser um sal (oriundo de um ácido fraco ou de 
um oxido ou hidróxido), o qual neutraliza ácidos presentes nos alimentos ou ácidos 
produzidos durante a digestão e metabolismo dos nutrientes (STAPLES & LOUGH, 1989). 
 
Conforme alguns autores, os principais tampões utilizados são: bicarbonato de sódio, 
bicarbonato de potássio, óxido de magnésio e carbonato de cálcio. Espera-se com a 
administração desse aditivo reduzir variações de pH do trato digestivo, especialmente o 
rúmen, mantendo-o em níveis normais (GOES et al., 2004; ROCHA JÚNIOR et al., 2010). O 
bicarbonato de sódio é frequentemente adicionado na proporção de 1 a 2% do concentrado. Já 
o óxido de magnésio a proporção está em torno de 0,2 a 0,3% da ração seca total (MACEDO 
et al., 2010). 
 
2. Resultados experimentais com o uso de aditivos 
 
Um dos maiores propósitos da pecuária seria a busca pelo aumento da eficiência 
alimentar, a qual contribui para a diminuição dos custos com alimentação. Uma das maneiras 
de redução dos custos de produção é o uso de aditivos na dieta animal. Nesse caso, os animais 
ruminantes serão o destaque para o desenvolvimento do raciocínio. Objetiva-se, com o uso de 
aditivos, aumentar a eficiência alimentar com resultante aumento nos ganhos diários e 
redução do consumo. 
 
Estudando a produção de metano, Johnson e Johnson (1995), observaram influência sobre 
a produção do gás de acordo com o nível de ingestão da ração, o tipo de carboidrato da dieta e 
a alteração da microflora ruminal. Nesse sentido, pesquisas foram realizadas com a finalidade 
de buscar alternativas para reduzir essa produção de metano pelos ruminantes e dentre estas 
está à utilização de aditivos como os ionóforos; lipídeos; os receptores de elétrons, por 
6 
 
exemplo, o nitrato; componentes secundários de plantas, como taninos condensados, 
saponinas e óleos essenciais (ODONGO et al., 2007; GRAINGER et al., 2010; TAN et al., 
2011; MOHAMMED et al., 2011; JORDAN et al., 2006; VAN ZIJDERVELD et al., 2011; 
EL-ZAIAT et al., 2014; NEWBOLD et al., 2014). 
 
Em trabalho realizado por Zawadzki (2013), observou-se que a substituição de 20% de 
milho grão por glicerina na MS da dieta de bovinos não acarretou prejuízos no desempenho 
animal. Foi observado, também, melhores resultados para peso de carcaça e digestibilidade 
aparente dos nutrientes da dieta. 
 
HEINRICHS et al. (2003), estudando aditivos na alimentação de bezerras, certificaram 
que a adição de extrato de levedura no leite de bezerras favoreceu os escores fecais assim 
como os antibióticos quando comparados ao grupo controle, alimentados apenas com 
sucedâneo do leite, beneficiando a saúde das bezerras além de reduzir a diarréia, indicando 
que a levedura poderia eficazmente substituir antibióticos em leite sucedâneo. 
 
Trabalhos avaliando o efeito da monensina e do óleo de soja sobre parâmetros ruminais e 
sobre a população de protozoários, Martinele et al. (2008) observaram os gêneros Entodinium, 
Dasytricha, Eremoplastron e Isotricha foram reduzidos nas dietas com óleo, enquanto a 
monensina diminuiu a contagem de Dasytricha, Eremoplastron e Epidinium. No presente 
trabalho, o número total de protozoários e de ciliados celulolíticos foi reduzido pelos efeitos 
de óleo de soja e monensina, apontando efeito aditivo defaunatório quando combinados o óleo 
e a monensina. A defaunação viabiliza o aumento das proporções de propionato nos ácidos 
graxos voláteis, mostrando que a redução no número total de protozoários pelos tratamentos 
pode reduzir a emissão de metano por ruminantes. Dessa forma, nota-se um efeito de 
“seleção” da monensina sobre a população de protozoários ruminais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
REFERÊNCIAS 
EFSA. European Food Safety Autorithy. Disponível em: <www.efsa.europa.eu>. Acesso em: 
set. 2017. 
 
FDA. Food and Drug Administration. Disponível em: <www.fda.gov>. Acesso em: set. 2017. 
FULLER, R. Probiotics in man and animals: a review. Journal Applied Bacteriology, v. 66, 
n. 3, p. 365-378, 1989. 
 
GOES, R. H. T. B. Aditivos de alimento para bovinos suplementados no pasto. Caderno 
Técnico de Veterinária e Zootecia, n. 43, p. 34-45, 2004. 
 
HEINRICHS, A. J.; JONES, C. M.; HEINRICHS, B. S. Effects of Mannan Oligosaccharide 
or Antibiotics in Neonatal Diets on Health and Growth of Dairy Calves. Journal of Dairy 
Science. Champaign. v.86, n.12, p.4064-4069, 2003. 
 
MACEDO, B. S.; RABASSA, V. R.; BIANCHI, I.; CORRÊA, M. N. Acidose ruminal em 
bovinos de corte. Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária, p. 1-4, 2010. 
 
MARTINELE, I.; EIFERT, E. C.; LANA, R. P.; ARCURI, P. B.; D’AGOSTO, M. Efeito da 
monensina e do óleo de soja sobre os protozoários ciliados do rúmen e correlação dos 
protozoários com parâmetros da fermentação ruminal e digestivos. Revista Brasileira de 
Zootecnia, v. 37, n. 6, p. 1129-1136, 2008. 
 
NICODEMO; M. L. F. Uso de aditivos na dieta de bovinos de corte. / Maria Luiza 
Franceschi Nicodemo. Campo Grande: Embrapa Gado de Corte, 2001. 54 p. (Documentos / 
Embrapa Gado de Corte, ISSN 1517- 3747 ; 106) 
 
PRESSMAN, B.C. Ionophorus antibiotics as model for biological transport. Fedding 
Process. , v. 27, p. 1283-1288, 1976. 
 
RANGEL, Adriano Henrique do Nascimento et al. Utilização de ionóforos na produção de 
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Disponível em: <http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=50080129>. Acesso em: 10 set. 2017. 
 
ROCHA JÚNIOR, V. R.; MAIA, T. L.; CALDEIRA, L. A. Maximização do sistema ruminal. 
In: 6° Encontro de Zootecnistas no Norte de Minas. Montes Claros. Anais... p. 109- 134, 
2010. 
 
RUSSEL, J. B. and STROBEL, H. J. Minireview. Effect of ionóforos on ruminal fermentation 
. Applied and Environmental Microbiology, p. 1-6, 1989. 
 
SOUZA, R.V. ;SILVA, V.A. Implicações do uso de aditivos na alimentação animal: resíduos 
e barreiras aa exportação. In: CONGRESSO NORDESTINO DE PRODUÇÃO ANIMAL, 5; 
Anais... Aracaju, 2008 10 p. 
 
STAPLES, C.R., LOUGH, D.S. Efficacy of supplemental dietary neutralizing agents for 
lactanting dairy cows. A Review. Animal of Feed Science. Technology,v.23, p.227. 1989. 
 
WALLACE, R.J. Ruminal microbiology, biotechnology, and ruminant nutrition: progress and 
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