Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 LICENCIATURA EM FÍSICA LABORATÓRIO DE FÍSICA I RELATÓRIO DE PRÁTICA 8: PÊDULO SIMPLES TUTOR: GILNEY FERNANDES DE QUEIROZ ALUNA: ANA CAROLINE OLIVEIRA NOBRE QUIXERAMOBIM-CE 2017 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Instituto UFC virtual Licenciatura em Física PRÁTICA 8: PÊNDULO SIMPLES 8.1 OBJETIVOS - Verificar as leis do pêndulo. - Determinar a aceleração da gravidade local. 8.2 MATERIAL - Massas aferidas; - Cronômetro; - Cordão; - Transferidor; - Base com haste; - Trena. 8.3 FUNDAMENTOS Pêndulo simples é um sistema composto por uma massa acoplada, a um pivô que permite sua movimentação, sem atrito, num plano vertical, em torno de um eixo situado em sua outra extremidade. Pela própria definição, vemos que o pêndulo simples é uma concepção ideal. Este pêndulo consiste em uma massa presa a um fio flexível e inextensível por uma de suas extremidades e livre por outra, representado da seguinte forma: Figura.1. Pêndulo simples. 3 Quando afastamos a massa da posição de repouso e a soltamos, o pêndulo realiza oscilações. Ao desconsiderarmos a resistência do ar, as únicas forças que atuam sobre o pêndulo são a tensão com o fio e o peso da massa m. Desta forma: Figura.2. Decompondo o peso conforme indica a Figura 2, obtemos as componentes mgcos e mgsen. A resultante da tração e mgcos produz a aceleração centrípeta. A outra componente, mgsen, é a força restauradora que age sobre m . Ela não é proporcional à alongação e sim a sen, F = - mgsen Para que o movimento seja harmônico simples é necessário que a força restauradora seja proporcional ao deslocamento e dirigida no sentido oposto. Podemos substituir sen por , caso seja pequeno. Esta aproximação é válida para < 12 rad ( < 150 ). Da Figura 8.1 podemos ver que: AB = L , ou = AB / L , logo, F = - mg ( AB / L ) Assim, no caso de pequenas oscilações, a força restauradora é proporcional e de sentido oposto à elongação medida sobre o arco considerado retilíneo. Note que esta é, exatamente, a característica do movimento harmônico simples. Como m, g , e L são constantes, podemos expressá-las por k = mg / L Temos então: F = - k x Sabemos que o período T, de um movimento harmônico simples é dado por: 4 T = 2 km / Substituindo o valor de k, Equação 8.3, na equação acima, temos: T = 2 L g/ que é a equação do período do pêndulo simples, para pequenas amplitudes. Vemos daí que o período de um pêndulo simples depende apenas do comprimento do pêndulo e do valor da aceleração da gravidade. DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE, g: Elevando-se ao quadrado a Equação 8.6, vem: g L T 22 4 (8.7) ou seja, L g T 2 2 4 (8.8) A equação acima é do tipo y = kx, então, fazendo-se o gráfico de T2 versus L, deveremos obter uma reta cujo coeficiente angular é dado por: gL T 22 4 (8.9) ou L T g 2 24 (8.10) Do gráfico de T2 versus L poderemos obter L T 2 e assim determinar a aceleração da gravidade g. Relembrando : PERÍODO de um pêndulo é o intervalo de tempo gasto pelo pêndulo para realizar uma oscilação completa. Representá-lo-emos pela letra T . ELONGAÇÃO de um pêndulo, em um instante, é o ângulo que, no instante considerado, o pêndulo forma com a vertical (posição de equilíbrio). AMPLITUDE de um pêndulo é sua elongação máxima. 8.4 PRÉ-LABORATÓRIO O período de um pêndulo simples de 0,25 m de comprimento próximo da superfície da terra onde g = 9,8 m/s2 é de 1,0 s. determine o período deste mesmo pêndulo na superfície 5 da lua onde a aceleração da gravidade é de 1,6 m/s2. Determine também o comprimento para que o período na lua seja de 1,0 s. Sugestão: Use T = 2 L g/ 8.5 PROCEDIMENTOS 1-Anotar a massa dos corpos (m1 e m2) 2 - o pêndulo foi ajustado de modo que tenha 20 cm do ponto de suspensão até o centro de gravidade do corpo. OBS: O TEMPO DE REAÇÃO HUMANO É DE ALGUNS DÉCIMOS DE SEGUNDO; EMBORA O CRONÔMETRO REGISTRE ATÉ OS CENTÉSIMOS DE SEGUNDO, SÓ FAZ SENTIDO VOCÊ ANOTAR O TEMPO OBTIDO MANUALMENTE, ATÉ OS DÉCIMOS DE SEGUNDO. O experimento foi repetido 3 vezes, para os comprimentos 40 cm, 60 cm, 80 cm, 100 cm, 120 cm e 140 cm e e anotado os valores na tabela. Tabela 8.1 Resultados experimentais para o pêndulo simples. L (cm) (graus) m (gramas) 10 T (s) T(s) T2 (s2) L1 = 23 1 = 15 m1 = 14 10T1 = 0,841 10T1 = 0,825 10T1 = 0,828 T1 = 0,831 T12 = 0,690 L2 = 43 1 = 15 m1 = 14 10T2 = 0,1275 10T2 = 0,1275 10T2 = 0,1259 T2 = 0,1869 T22 = 0,034 L3 = 63 1 = 15 m1 = 14 10T3 = 0,1506 10T3 = 0,1485 10T3 = 0,1506 T3 = 0,1499 T32 = 0,022 L4 = 83 1 = 15 m1 = 14 10T4 = 0,1663 10T4 = 0,1665 10T4 = 0,1647 T4 = 0,1658 T42 = 0,027 L5 = 103 1 = 15 m1 = 14 10T5 = 0,1928 10T5 = 0,1825 10T5 = 0,1840 T5 = 0,1831 T52 = 0,033 L6 = 123 1 = 15 m1 = 14 10T6 = 0,1997 10T6 = 0,1997 10T6 = 0,2007 T6 = 0,2021 T62 = 0,040 L7 = 143 1 = 15 m1 = 14 10T7 = 0,2160 10T7 = 0,2160 10T7 = 0,2156 T7 = 0,2158 T72 = 0,046 Tabela 8.2 Resultados experimentais para o estudo da influencia da massa sobre o período do pêndulo simples. L (cm) (graus) m (gramas) 10 T (s) T(s) L = 103 1 = 15 m1 = 14 10T6 =0,216 10T6 = 0,216 10T6 = 0,2156 T6 = 0,215 L = 103 2 = 15 m2 = 28 10T8 = 0,1900 10T8 = 0,1680 10T8 = 0,1885 T8 = 0,182 6 8.6 QUESTIONÁRIO 1- Dos resultados experimentais é possível concluir-se que os períodos independem das massas? Justifique. Sim. Os períodos não dependem da sua massa porque para o pêndulo do mesmo L, mesmo ângulo e massas diferentes os períodos são iguais. 2- Determine o valor de “g” a partir do gráfico T2 x L . 0,8 = 2π. G/20 G= 16/6,28 = 2,54 3- Qual o peso de um estudante de massa 59,00 kg no local onde foi realizada a experiência? Utilize o “g” obtido na questão 2. 62,00 X 2,54 = 157,48KG 4- Compare o valor médio de T obtido experimentalmente para L = 100 cm com o seu valor calculado pela fórmula T = 2 L g/ (use g = 9,81 m/s2) . Comente. T = 6,28 81,9/120 T = 6,28 X 3,49 T = 21,91 5- Discuta as transformações de energia que ocorrem durante o período do pêndulo. Quando se agarra o pêndulo com um certo ângulo ѳ e a solta o pêndulo vai ganhando velocidade e a energia potencial inicial vai se transformando em energia cinética. Quando a energia cinética e máxima a energia potencial se anula. Quando o pêndulo atinge o equilíbrio a velocidade se diminui e a energia cinética vai se tornando em energia potencial. Quando o pêndulo atinge o ângulo –ѳ a energia potencial é máxima e a energia cinética é zero. Assim a operação se repete até o pêndulo parar. 5- Trace o gráfico de T em função de L (para os dados experimentais da Tabela 8.1). 7 6- Trace o gráfico T2 em função de L (para os dados experimentais da Tabela 8.1). 8 CONCLUSÃO Essa pratica ficou um pouco a desejar, porém foi possível ainda observar que o período do pêndulo independe das massas, do ângulo ou do tamanho do fio, ou seja, é constante. O período só depende do comprimento do pêndulo. BIBLIOGRAFIA http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/MHS/pendulo.php http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/pendulo-simples.htm http://www.cepa.if.usp.br/e-fisica/mecanica/universitario/cap13/cap13_35.htm https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%AAndulo
Compartilhar