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TREINAMENTO FÍSICO

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TRABALHO 
DE
ED.FÍSICA
Escola Estadual Marçal de Souza Tupã-y
Aluna: Kelly 2zNº 24 Série: 9ºA
Professora: Daniela Disciplina: Educação Física
TREINAMENTO FÍSICO
Trabalho apresentado pela disciplina de Educação física, solicitado pela professora Daniela, para fins de avaliação.
Campo Grande MS, 15 de Março de 2018
1 INTRODUÇÃO
    A prática de atividades físicas vem crescendo a cada dia e tornando-se parte do cotidiano de muitas pessoas. Além de melhorar o condicionamento físico e proporcionar uma boa estética para o corpo, também faz com que a taxa de riscos de algumas doenças como depressão, diabetes e colesterol diminuam. Porém para se atingir os objetivos almejados é importante seguir os Princípios do Treinamento Desportivo (PTD), que devem ser utilizados tanto nos praticantes corriqueiros de atividades físicas quanto nos atletas de alto rendimento, para que o treino seja elaborado de uma forma que reflita as necessidades do indivíduo e que evite ao máximo os efeitos indesejáveis como lesões musculares, overtraining, entre outros.
Segundo Dantas (2003) os PTD são os aspectos cuja observância irá diferenciar o trabalho feito à base de ensaios-e-erros, do científico. É um processo organizado de aperfeiçoamento, que é conduzido com base em princípios científicos, estimulando modificações funcionais e morfológicas no organismo (Barbanti, 1979). Deste modo o objetivo deste estudo foi investigar sobre a importância dos PPT para a correta prescrição dos exercícios físicos.
2 Princípios de treinamento físico:
2.1 PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA:
É o princípio que estabelece que não existem duas pessoas iguais. Em termos de condicionamento físico isso significa dizer que o mesmo exercício, na mesma intensidade, na mesma duração e na mesma frequência semanal proporcionará diferentes efeitos de treinamento a depender de fatores como sexo, idade, capacidade máxima, experiência prévia e técnica de execução.
2.2 - PRINCÍPIO DA SOBRECARGA CRESCENTE:
Para adquirir uma boa aptidão física, o organismo precisa ser submetido a esforços cada vez maiores (mais intensos ou por um tempo maior, ou ainda, em uma maior frequência) de maneira tal que possa  provocar no organismo reações de adaptação que levem à aquisição ou melhoria da aptidão.
A sobrecarga pode ser considerada a quantidade de trabalho que realizamos e a forma mais comum de se quantificar uma atividade física são em termos do total de quilocalorias que ela consome.
Compreendendo a sobrecarga, podemos pensar no seu complemento - crescente. Crescente significa que a atividade deve ser cada vez maior para que possa servir de estímulo ao organismo e provocar a melhoria da sua aptidão física. Em outras palavras, se fizermos sempre a mesma atividade, da mesma forma e em quantidade igual, a nossa condição física permanecerá sempre no mesmo patamar.
Para a melhoria da aptidão física é necessário trabalhar com sobrecargas sempre crescentes. Evidentemente, o aumento da sobrecarga de treinamento deve ser feito com bastante cuidado, pois se houver qualquer exagero, a atividade física pode ser bastante perigosa.
2.3 PRINCÍPIO DA ESPECIFICIDADE:
Do ponto de vista do gasto energético é possível estabelecer parâmetros de igualdade entre diferentes atividades físicas. Assim, andar 3 quilômetros em 30 minutos equivale a nadar 20 minutos ou andar de bicicleta 6 quilômetros em 15 minutos. Isto porque todas essas atividades provocam a queima de 150 quilocalorias.
Embora esta relação possa existir, o princípio da especificidade determina que os corredores devem correr, nadadores devem nadar, etc., devido às adaptações especificas que cada uma dessas atividades ocasiona, criando efeitos paralelos específicos. Outro aspecto a ser considerado neste princípio é o tipo de estímulo ao qual o organismo é submetido.
Embora possamos utilizar os mesmo grupos musculares, a forma como sera considerada a relação entre volume e a intensidade poderá resultar no desenvolvimento de diferentes capacidades. Por exemplo, o desenvolvimento da força dar-se á através de exercícios de alta intensidade e o desenvolvimento da resistência será obtido com estímulos de média intensidade e com durações maiores.
Para compreendermos bem este conceito podemos esclarecer o seguinte: nos exercícios de força a adaptação é um nível muscular, articular e ósseo e em corridas de longa duração a adaptação se dá nos sistemas respiratório e cardíaco.
2.4 PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE:
Este princípio rege que a atividade física deve ser realizada continuamente, sem interrupções. É a continuidade que desencadeará as adaptações do organismo aos esforços a que foi submetido pelo treinamento e que seja possível uma melhora na aptidão.
A interrupção de qualquer tipo de atividade física leva o organismo ao retorno à situação inicial (antes do início do programa), ou seja, será necessária uma retomada dos níveis iniciais de intensidade e volume. A retomada e o estabelecimento do novo programa dependerão do nível em que estávamos quando interrompemos e o tempo em que se ficou inativo. de forma geral, quanto maior for o período de interrupção, maiores serão os prejuízos a condição física.
2.4 PRINCÍPIO DA REVERSIBILIDADE:
Este princípio complementa o anterior e, provavelmente, possibilitará uma maior compreensão das consequências da ausência de regularidade em um programa de atividades físicas.
Todos os benefícios adquiridos em vários meses de treinamento podem ser perdidos em poucas semanas de inatividade. Para alguns especialistas, estes benefícios e perdem em três semanas e totalmente em dez.
O desconhecimento deste princípio faz com que, tantas vezes, ex-praticantes estabeleçam para si metas facilmente alcançáveis no passado mas impossíveis no presente. O fato de algumas pessoas considerarem-se melhores que outras (fisicamente falando) por terem participado há algum tempo, pode ser muito perigoso por ocasião de uma retomada na atividade.
3.Conceito de treinamento Físico
 	O treinamento físico é a base para o treinamento dos atletas, é através dele que os atletas condicionam seu corpo para a prática esportiva, aumentando força e massa muscular, diminuindo o percentual de gordura, aumentando a flexibilidade, melhorando as capacidades aeróbia e anaeróbia, enfim melhorando seu condicionamento físico geral. Nesta etapa do treinamento, geralmente percebo que os atletas ficam estimulados por menos tempo, isto é, no início do treinamento onde tudo é novo, os atletas se ativam melhor se empenhando mais com as atividades propostas, a partir de um período onde fatalmente o treinamento físico vem a se tornar um pouco monótono e repetitivo, os atletas começam a se cansar tendo maior dificuldade de ativação.
 	Quanto ao treinamento direcionado à criança e ao adolescente, deve ser diferente do treinamento realizado pelo adulto, pois segundo Weineck (1991) isso deve-se ao fato de crianças e adolescentes, estão em desenvolvimento contínuo, sofrendo inúmeras transformações físicas, psíquicas e sociais, tendo consequências que influenciam nas atividades corporais, bem como na capacidade de suportar carga. O treinamento, deve ser planejado considerando-se as etapas de desenvolvimento fisiológico natural do indivíduo, que são: idade pré escolar, primeira infância escolar, segunda fase adolescência.(Weineck,1991). Nestas fases, segundo Pini & Carazzatto (1983) ocorrem alterações significativas no organismo da criança, e o exercício físico assume papel importante no desenvolvimento morfofuncional. 
 	O treinamento específico das qualidades físicas, não deve ser oportunizado, através da redução de cargas prescritas para adultos, cada faixa etária tem suas tarefas conforme características peculiares ao seu desenvolvimento, como no caso da pubersência onde a ênfase qualitativa de movimentos e capacidades coordenativas deva serprivilegiada.(Weineck,1991).Durante o exercício algumas alterações ocorrem no organismo da criança e do adolescente, estas alterações são resposta ao esforço, pois o organismo tende a adaptar-se, ocorrendo diferenças na comparação com adultos.
4. Tipos de treinamento físico
   Qualidade ou Capacidade Física pode ser definida como todo atributo "treinável" de um organismo, ou seja, passível de adaptações. Toda adaptação envolve uma qualidade física.
     Podemos considerar as seguintes qualidades físicas:
QUALIDADES FÍSICAS PRIMÁRIAS
As qualidades físicas primárias dependem basicamente do sistema músculo-esquelético. Possuem um componente nato ou genético.
VELOCIDADE
Velocidade - É a qualidade física particular do músculo e das coordenadas neuromusculares que permite e execução de uma sucessão rápida de gestos que, em seu encadeamento, constituem numa só e mesma ação, de uma intensidade máxima e de duração breve ou muito breve. Pode ser de 3 tipos:
     1. Velocidade de reação
     2. Velocidade de deslocamento
     3. Velocidade dos membros
TIPOS DE FORÇA
Força - É a qualidade física que permite um músculo ou grupo de músculos produzir tensão e vencer uma resistência na ação de empurrar, tracionar ou elevar. Pode ser de três tipos:
1. Força Dinâmica;
2. Força Estática;
3. Força Explosiva.
RESISTÊNCIA
Resistência - É a qualidade física que permite um esforço proveniente de exercícios prolongados, durante um determinado tempo. Pode ser de três tipos : 
Resistência aeróbia - é definida como sendo uma qualidade física que permite a um atleta sustentar por um período longo de tempo uma atividade física relativamente generalizada em condições aeróbicas, isto é, nos limites do equilíbrio fisiológico denominado "steady-state". 
     "Steady-State" - Sustentar por um período longo uma atividade nos limites do equilíbrio de O2. O desenvolvimento da capacidade aeróbica de um indivíduo provoca desenvolvimento da capacidade funcional do coração; aumento da capacidade muscular de queimar açúcares e gorduras; melhoria no transporte de 02; aumento do coração; aumento dos glóbulos vermelhos (número); redução da massa corporal e redução da FC de repouso. 
     OBSERVAÇÃO: Consulte também a página de Avaliação Física. Nela estão descritos dois protocolos de avaliação da capacidade cardiorrespiratória.
Resistência anaeróbica - Permite ao atleta sustentar a atividade em débito de 02. A principal variável é o tempo. O objetivo é resistir a uma solicitação superior ao "Steady-State", mantendo a velocidade e o ritmo apesar do crescente débito de O2. Provoca fadiga bioquímica e neuromuscular. 
Resistência muscular localizada - Permite ao atleta realizar num tempo maior possível a repetição de um movimento com a mesma eficiência. Permite a continuação do esforço tanto em condições aeróbicas quanto anaeróbicas. Depende da duração do esforço para determinados grupos musculares. Provoca fadiga periférica (circulatória e motriz) e também fadiga nervosa.
FLEXIBILIDADE
Flexibilidade - É a qualidade física que condiciona a capacidade funcional das articulações a movimentarem-se dentro dos limites ideais de determinadas ações. É a amplitude de movimento. Depende da mobilidade articular e elasticidade muscular. O sexo feminino e as crianças são mais flexíveis. É uma característica corporal pessoal. Deve ser treinada em sessões freqüentes e com aquecimento prévio. 
AGILIDADE
Agilidade - É a qualidade física que permite mudar a direção do corpo no menor tempo possível. Conhecida como velocidade de "troca de direção". Para a agilidade, a flexibilidade é importante. 
QUALIDADES FÍSICAS CENTRAIS
As qualidades físicas centrais são aquelas que dependem da integração do sistema músculo-esquelético com o Sistema Nervoso Central (S.N.C.).
COORDENAÇÃO MOTORA
Coordenação motora - É a qualidade física que permite ao homem assumir a consciência e a execução, levando-o a integração progressiva de aquisições, favorecendo-o a uma ação ótima dos diversos grupos musculares na seqüência de movimentos com um máximo de eficiência e economia. 
RITMO
Ritmo - É a qualidade física explicada por um encadeamento de tempo, dinâmico-energético, uma mudança de tensão e repouso, enfim, uma variação regular de repetições periódicas. A sensibilidade ao ritmo é importante para novas performances. Lembrar que cada pessoa possui um ritmo diário próprio que deve ser levado em consideração na preparação do treinamento. 
DESCONTRAÇÃO
Descontração - É a qualidade física compreendida como um fenômeno neuromuscular resultante de uma redução de tensão na musculatura esquelética. Pode ser de dois tipos:
Descontração total - treinadas em processos psicológicos. 
Descontração diferencial - os grupos musculares não exigidos durante uma atividade devem relaxar (economia energética).
EQUILIBRIO
Equilíbrio - É a qualidade física conseguida por uma combinação de ações musculares com o propósito de assumir e sustentar o corpo sobre uma base, contra a lei da gravidade. Pode ser de três tipos:
Equilíbrio dinâmico
Equilíbrio estático
Equilíbrio recuperado