Prévia do material em texto
Sistema Arterial e Sistema Venoso E-mail: dila.ramos.ufrj@gmail.com Laboratório de Eletrofisiologia Cardíaca Antônio Paes de Carvalho Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho – IBCCF Bloco G- sala G2-45 Professor responsável: José Hamilton Matheus Nascimento Professora : Edila de Andrade Ramos Relembrando...; Circulação sistêmica: Sistema Arterial; Sistema Venoso; Regulação da Pressão Arterial; Cronograma da aula Relembrando Hemodinâmica Fluxo Velocidade Q=V.A Q α 1/L Q α r4 Q α 1/η Lei de Poiseuille: L rP Q ..8 .. 4 Fluxo Resistência 4. ..8 r L Rv L rP Q ..8 .. 4 Q P R .1 O Raio do vaso é o principal modulador da resistência e do fluxo sanguíneo Relembrando Maior organização em série Resistencia total ↓ Fatores de acoplamento Fatores cardíacos Débito cardíaco Frequência Cardíaca Contratilidade Pré-carga Pós-cargaDC= VS x FC Relembrando Desempenho aeróbico Insuficiência cardíaca Diástole Sístole Duração do ciclo cardíaco Relembrando Frequência Cardíaca Relembrando Microcirculação Sistema linfático Função - Troca de nutrientes e gases Composto – Arteríolas; esfingteres arteriolares; capilares; vênulas. Transporte transcapilar • Difusão: Moléculas pequenas e médias • Filtração: Líquido ( Filtração e absorção) • Pinocitose: Grandes moléculas. Função – Auxilia na drenagem do excedente de líquido intersticial e o redireciona à circulação venosa. Composto – Vasos e nódulos linfáticos DIFUSÃO FILTRAÇÃO PINOCITOSE Relembrando • Sistema arterial; • Microcirculação; • Sistema venoso. Visão geral do sistema cardiovascular • ARTÉRIAS: transportam o sangue em alta pressão para os tecidos; • ARTERÍOLAS: terminais de alta resistência das artérias; • CAPILARES: trocas entre sangue e tecidos; • VÊNULAS: coleta de sangue dos capilares; • VEIAS: reservatório de sangue e retorno sanguíneo ao coração; Sistema vascular Sistema vascular Artéria Veia • Sistema de alta pressão; • Sangue arterial. Exceto na circulação pulmonar. Artéria pulmonar Sangue venoso • Sistema de baixa pressão • Sangue venoso. Exceto na circulação pulmonar. Veias pulmonares Sangue arterial Distribuição de sangue aos leitos capilares. Condutos elásticos e terminais de resistência Filtração Hidráulica Conversão do débito intermitente do coração em fluxo estável nos capilares. Sistema arterial A capacidade elástica da artéria aorta, permite a minimização do trabalho cardíaco diante de um fluxo intermitente que sai do coração. Ao longo de toda árvore arterial, esse fluxo intermitente vai se tornando contínuo. Acoplamento coração-vaso Acoplamento coração-vaso Complacência - Capacidade de uma estrutura acomodar um certo volume no seu interior. C = ∆V/ ∆P Complacencia arterial ↑Rigidez das artérias ↓Complacência arteriolar ↑ Trabalho cardíaco ↓ Rigidez das artérias ↑ Complacência arteriolar ↓ Trabalho cardíaco Jovem Idoso Complacência arterial ↑Rigidez das artérias ↓Complacência arteriolar ↑ Trabalho cardíaco ↓ Rigidez das artérias ↑ Complacência arteriolar ↓ Trabalho cardíaco A Pressão Sanguínea Arterial é composta pela pressão de pulso e pela pressão arterial média. Pressão sanguínea arterial Pressão Arterial média ( PAM) Resistencia vascular periférica ( RVP)Débito Cardíaco ( DC) Determinantes da Pressão de pulso ( PP) Determinantes da Pressão Arterial Média ( PAM) Pressão arterial média (PAM) A Pressão Arterial Média é a média ponderada da pressão sistólica com a pressão diastólica sobre o tempo de duração do ciclo cardíaco, pois o tempo de duração da diástole corresponde a 2/3 do tempo de duração da sistóle. Pressão arterial média (PAM) A Pressão Arterial Média é a média ponderada da pressão sistólica e da pressão diastólica em função tempo de duração do ciclo cardíaco, pois o tempo de duração da diástole corresponde a 2/3 do tempo de duração da sístole. Pressão diastólica Pressão Sistólica Determinantes da Pressão Arterial Média ( PAM) Pressão Arterial Média ( PAM) Pressão Sistólica Pressão diastólica Medição da Pressão Sanguínea Sistema arterial Pressão de Pulso ( PP)=Pressão sistólica – Pressão diastólica. Pressão de pulso ( PP) Determinantes da Pressão de pulso ( PP) • Condução e capacitância; • Sistema de baixa pressão; • Baixa resistência vascular; • Sistema valvular; • Bombas auxiliares. Sistema venoso Fatores que influenciam a pressão venosa central (PVC) Forças gravitacionais; Contração de músculos esqueléticos ( músculos das pernas e abdominais); Atividade respiratória; Tônus simpático. • Pressão sanguínea no átrio direito ou nas grandes veias Pressão de preenchimento do ventrículo direito Volume sistólico ( Lei de Frank-Starling) Pressão venosa central (PVC) (De Stick C et al: J. Appl. Physiol. 72:2063, 1992.) PVC X válvulas venosas e as bombas musculares As bombas musculares e as válvulas venosa ajudam a conduzir o sangue venoso ao ventrículo direito, ou seja, o retorno venoso. ↑Retorno venoso – ↑Pressão Venosa Central PVC e Atividade respiratória ↑ Gradiente pressórico (∆ P) - ↑Retorno venoso – ↑Pressão Venosa Central O aumento da expansão da parede toráxica, promove um estiramento das paredes de todas as estruturas que estão localizadas nessa região, consequentemente, provoca uma redução da pressão intracavitária favorecendo o aumento do gradiente pressórico (∆ P), que resultará em uma maior fluxo sanguíneo a ser conduzido ao coração, ou seja, maior retorno venoso. • Sistema simpático – Noradremalina • Receptores alfa-adrenégicos • Fatores humorais – Catecolaminas: adrenalina ( supra renal) – Angiotensina II; – Vasopressina (efeito variável em diferentes tecidos) – Peptídeo Atrial Natriurético; – Bradicinina; Venoconstritor Venodilatador Retorno venoso Débito cardíaco PAM PVC • Células endoteliais ▫ Vasodilatadores: Óxido nítrico e prostaciclina. ▫ Vasocontritores: Endotelina e ânio superóxido. Controle neuro-humoral venomotor Pré-carga ( Lei de Frank Starling) Retorno venoso Débito cardíaco PAM PVC Pré-carga ( Lei de Frank Starling) Ponto de equilíbrio circulatório Curva de função vascularCurva de função cardíaca Retorno venoso e Débito cardíaco A Pressão atrial direita aumenta a medida que o débito cardíaco também for aumentado, pois o retorno venoso aumenta simultaneamente. O Retorno venoso é maior quanto mais reduzida for a pressão atrial direita, pois o gradiente pressórico é maior. Lembrando: Pressão atrial direita ou das veias cavas = Pressão venosa central. O platô demonstra as limitações física da câmara ao estiramento. Intersecção DC = RV (Margarida, Fisiologia, 4 Edição, 2012) Alterações no retorno venoso e débito cardíaco Alterações no retorno venoso e débito cardíaco Alterações na volemia e na resistência vascular periférica alteram o ponto de equilíbrio circulatório